Questões de Concurso Público UFSC 2023 para Engenheiro Eletricista
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I. A resistência elétrica (R) de um determinado material condutor pode ser determinada por meio da relação R= l/(pA), em que l é o comprimento do condutor, p é a resistividade elétrica do material do condutor e A é a área da seção transversal reta do condutor.
II. A resistividade elétrica é uma característica específica de cada material que define o quanto ele se opõe à passagem de uma corrente elétrica. Na temperatura de 20 ºC, a resistividade elétrica do alumínio é maior que a do cobre; consequentemente, para valores próximos dessa temperatura, um condutor de alumínio apresenta menor resistência elétrica que um condutor de cobre com as mesmas dimensões.
III. A condutividade elétrica é uma propriedade dos materiais que corresponde ao inverso da resistividade elétrica.
IV. A resistência de um elemento condutor varia com a temperatura. Para valores entre -200 ºC e +1084,62 ºC, que é o ponto de fusão de cobre, a resistência elétrica de um elemento condutor de cobre decresce linearmente com o aumento da sua temperatura.
V. A relação entre a temperatura de um condutor de cobre e sua resistência elétrica é linear para valores entre -200 ºC e +1084,62 ºC; logo, é possível obter o valor da resistência elétrica do condutor (R) para qualquer valor de temperatura (T) dessa ampla faixa de valores por meio da relação R = R0 (1 + α(T − T0)), em que R0 é a resistência elétrica obtida em uma temperatura T0, e α é o coeficiente de temperatura da resistividade do cobre.
( ) Aplica-se exclusivamente às instalações novas.
( ) Aplica-se às instalações elétricas de canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias.
( ) Aplica-se aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 V em corrente contínua.
( ) Não se aplica às instalações de iluminação pública.
( ) Não se aplica às instalações elétricas em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações.
( ) Não se aplica a instalações em minas.
I. Um dos requisitos para a utilização de condutores de alumínio em instalações de estabelecimentos industriais é que a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas, ou seja, pessoas com conhecimento técnico ou experiência tal que lhes permite evitar os perigos da eletricidade (engenheiros e técnicos). II. Um dos requisitos para a utilização de condutores de alumínio em instalações de estabelecimentos industriais é que a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 16 mm².
III. Um dos requisitos para a utilização de condutores de alumínio em instalações de estabelecimentos comerciais é que a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm².
IV. Em instalações de estabelecimentos comerciais não é permitido, em nenhuma circunstância, o emprego de condutores de alumínio.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 5410: instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2008. [Adaptado].
Em um motor de indução monofásico de capacitor de partida, alimentado na frequência de 60 Hz, em que a impedância do enrolamento principal é = (5 + j5) Ω e a impedância do enrolamento auxiliar é = (8 + j3) Ω, o valor da capacitância de um capacitor a ser colocado em série com o enrolamento auxiliar para alcançar uma diferença de fase de exatamente 90º elétricos entre as correntes dos dois enrolamentos durante a partida é:
Sobre os motores de indução monofásicos de polo ranhurado, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. As correntes induzidas na bobina de arraste fazem com que o fluxo presente na porção sombreada do polo atrase-se em relação ao fluxo da porção não sombreada. O resultado dessa interação é similar a um campo girante que se move da porção não sombreada para a porção sombreada; correntes são induzidas no rotor e um alto conjugado de partida é produzido.
II. A simplicidade construtiva, o baixo custo, o alto fator de potência e o alto conjugado de partida são as principais vantagens dos motores de indução monofásicos de polo ranhurado.
III. O rotor gaiola de esquilo, que é amplamente empregado em outros tipos de motores de indução monofásicos, também é utilizado em motores de indução monofásicos de polo ranhurado.
IV. Ainda que seja considerada uma máquina rotativa de potência fracionária, os motores de indução
monofásicos de polo ranhurado não são produzidos com potência nominal inferior a 100 W, o que
se deve a sua alta eficiência. A faixa de potência de até 100 W é atendida exclusivamente por
motores universais.
I. Quanto maior a capacidade da subestação, maior o custo por kVA.
II. Quanto maior o número de subestações unitárias, maior será o emprego de cabos de tensão primária.
III. Desde que convenientemente localizadas, quanto maior for o número de subestações unitárias, menor será o emprego de cabos de baixa tensão.
IV. Quanto menor for o número de subestações unitárias de capacidade elevada, menor será o emprego de cabos de tensão primária e maior o uso de cabos de baixa tensão.
I. Cada motor deve estar provido de proteção individual contra sobrecargas.
II. A proteção não deve atuar para qualquer condição de carga normal do circuito.
III. A corrente nominal do fusível do agrupamento de motores deve suportar o somatório da maior corrente de partida entre os motores e das correntes nominais dos demais motores.
IV. Motores abaixo de 30 cv não precisam de proteção individual contra sobrecargas.
I. Quadros de distribuição com até 6 circuitos: espaço para, no mínimo, dois circuitos de reserva. II. Quadros de distribuição contendo de 7 a 12 circuitos: espaço para, no mínimo, três circuitos. III. Quadros de distribuição contendo de 13 a 30 circuitos: espaço para, no mínimo, seis circuitos. IV. Quadros de distribuição contendo acima de 30 circuitos: espaço reserva para uso de, no mínimo, 15% dos circuitos existentes.
( ) Aquecedores resistivos ( ) Motores superdimensionados em relação às cargas a eles acopladas ( ) Transformadores em operação a vazio ou em carga leve ( ) Grande número de lâmpadas de descarga, como lâmpadas de vapor de mercúrio e lâmpadas fluorescentes ( ) Fornos a arco
I. A potência elétrica ativa dissipada no circuito é igual a 100 W. II. O valor eficaz da tensão elétrica no indutor é igual 4 V. III. O fator de potência do circuito é 0,6 indutivo. IV. A corrente elétrica está atrasada em relação à tensão elétrica.
I. Nas soluções iônicas, uma corrente elétrica pode se estabelecer a partir do movimento de impurezas denominadas “lacunas”.
II. O grande número de elétrons livres nos materiais metálicos, não ligados a um átomo específico, é uma explicação para a boa condutividade elétrica desses materiais.
III. Os materiais cerâmicos são tipicamente empregados como isolantes elétricos, porém são menos resistentes a temperaturas elevadas e ambiente severos que os metais e os polímeros.
IV. Os semicondutores apresentam condutividade elétrica intermediária entre os condutores e os isolantes, podendo ter seu comportamento elétrico alterado pela introdução de átomos de impurezas.
I. A permeabilidade magnética dos materiais ferromagnéticos não é constante, sendo dependente da intensidade do campo magnético ao qual os materiais estão submetidos.
II. Na construção de máquinas elétricas rotativas, são desejados aços de alta permeabilidade magnética, além de baixas perdas por histerese e por correntes induzidas.
III. Dispositivos eletromagnéticos construídos com ligas de aço-silício apresentam melhor eficiência do que aqueles produzidos por aços puros devido ao aumento da condutividade elétrica da liga resultante, o que diminui as perdas por histerese.
IV. Aços elétricos a grãos orientados apresentam anisotropia magnética mais pronunciada do que os aços a grãos não orientados, sendo os aços a grãos orientados mais indicados para construção de transformadores elétricos de potência.
O ensaio de circuito aberto foi realizado pelo lado de baixa tensão e o ensaio de curto-circuito foi realizado pelo lado de alta tensão. Foi realizado um ensaio adicional com carga, sendo as potências medidas no primário e secundário do transformador, respectivamente, 300 W e 240 W. Levando em conta as grandezas medidas, visando à obtenção do circuito equivalente do transformador, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. A resistência que representa as perdas no núcleo, referida ao lado de baixa tensão, é igual a 220 Ω.
II. A resistência equivalente dos enrolamentos do primário e do secundário, referida ao lado de alta tensão, é igual a 4 Ω.
III. A reatância de dispersão equivalente dos enrolamentos do primário e do secundário, referida ao lado de baixa tensão, é igual a 0,75 Ω.
IV. O rendimento do transformador no ensaio com carga foi de 80%.
Carga P [kW] Q [kVAr] 1 40 30 2 28 22 3 12 8
Considere o transformador ideal e analise as seguintes afirmativas. Em seguida, assinale a alternativa correta.
I. A potência aparente total transferida pelo transformador é igual a 80 kVA.
II. O fator de potência das cargas combinadas é igual a 0,8 indutivo.
III. O transformador está sendo subutilizado, podendo alimentar uma carga adicional de 20 kVA sem ultrapassar o seu valor de potência nominal.
IV. A inserção de uma carga capacitiva de 21 kVA no sistema original levaria o transformador a operar com 89 kVA.
( ) A potência ativa entregue pelo gerador à carga é proveniente da conversão eletromecânica da potência mecânica fornecida por uma máquina primária.
( ) Nos enrolamentos do estator, a frequência das tensões induzidas é inversamente proporcional ao número de polos da máquina e diretamente proporcional à velocidade mecânica da máquina primária.
( ) A magnitude da tensão elétrica que pode ser induzida nos enrolamentos do estator de um gerador síncrono é limitada somente pela permeabilidade magnética do núcleo.
( ) O fato de existir um limite para a corrente de campo implica um fator de potência indutivo mínimo com o qual o gerador pode operar com carga nominal.
( ) Um gerador síncrono projetado para operar a 60 Hz pode operar em 50 Hz, porém as tensões induzidas deverão ser reduzidas para 83,3% das tensões nominais a 60 Hz dadas as limitações de fluxo magnético.
I. Em regime permanente, a velocidade do rotor dependerá da carga conectada ao eixo, diminuindo a velocidade com o aumento da carga.
II. As velocidades do campo girante e do rotor podem ser alteradas modificando-se a frequência das tensões aplicadas ao estator.
III. Quando utilizado, o enrolamento amortecedor diminui as oscilações transitórias de velocidade no rotor, além de atuar como gaiola de esquilo, possibilitando a partida do motor.
IV. Motores subexcitados são utilizados como compensadores síncronos, fornecendo reativo à planta onde estão conectados enquanto realizam trabalho.