Questões de Concurso Público UFSC 2023 para Médico/Psiquiatria
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( ) Os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como fluoxetina, sertralina, paroxetina, citalopram e escitalopram, causam efeitos colaterais anticolinérgicos, sedativos e cardiovasculares com menor frequência, porém, possivelmente, apresentam maior incidência de queixas gastrintestinais, prejuízo do sono e disfunção sexual do que os antidepressivos tricíclicos (ADTs).
( ) No uso dos ISRS, a acatisia envolve sensação interna de inquietude e ansiedade, além do aumento da atividade motora, e é mais comum, em particular, durante a primeira semana de tratamento.
( ) No uso dos ISRS, uma preocupação é o risco de “síndrome serotoninérgica”, que se acredita ser resultado da hiperestimulação dos receptores 5-HT1A no tronco encefálico e que é caracterizada por mioclonia, agitação, cólicas abdominais, hipertermia, hipertensão arterial e, potencialmente, morte. Por esse motivo, os pacientes utilizando agonistas serotoninérgicos em combinação devem ser monitorados de perto.
( ) A fluoxetina e seu principal metabólito ativo, a norfluoxetina, têm uma meia-vida combinada de quase sete dias, resultando em uma demora de cinco semanas para que sejam alcançados os níveis em estado de equilíbrio e um período semelhante de demora para a excreção completa do fármaco após a sua interrupção.
I. De modo geral, a anorexia nervosa pode estar associada com outros transtornos comórbidos tais como depressão, fobia social e transtorno obsessivo-compulsivo.
II. Em mulheres jovens, a participação em escolas rigorosas de balé aumenta a possibilidade de desenvolvimento de anorexia nervosa em pelo menos sete vezes.
III. O transtorno de compulsão alimentar e a bulimia nervosa compartilham a mesma característica central de compulsão alimentar recorrente.
IV. Em pacientes que induzem vômito ou abusam de purgativos e diuréticos, a alcalose hipocalêmica é motivo de preocupação.
V. As concentrações séricas de amilase salivar costumam ser elevadas em pacientes que estejam vomitando.
I. Em pacientes com doença de Parkinson, os agentes antiparkinsonianos frequentemente estão implicados nas causas de delirium.
II. Esquizofrenia, transtorno depressivo e quadros demenciais são diagnósticos diferenciais do delirium.
III. Um paciente com delirium costuma estar alerta; um paciente com demência apresenta episódios de redução da consciência.
IV. No delirium não há perturbação da atenção.