Questões de Concurso Público UFU-MG 2019 para Técnico em Nutrição Dietética
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A revista Seleções - Reader’s Digest de fevereiro de 2019 publicou uma matéria assinada por Sorrel Downer e intitulada “O salva-vidas”. A matéria é sobre Oscar Camps, que recebeu da Reader’s Digest o Prêmio Europeu do Ano de 2019, em reconhecimento a seu trabalho humanitário, que resgatou do mar milhares de migrantes que tentavam chegar à Europa em busca de uma vida melhor.
Cai o crepúsculo e, no mediterrâneo profundo, um barco está afundando. O bote de borracha foi projetado para suportar trinta pessoas, mas há mais de cem a bordo, entre elas muitas mulheres e crianças. Várias estão mortas; outras, moribundas, envenenadas pelos gases da exaustão. No apinhado de corpos, jovens e velhos escorregam debaixo da água que já enche metade da embarcação.
Cada um deles apostou tudo para realizar o sonho de chegar à Europa e construir uma vida nova e melhor. Não há comandante a bordo; não há abrigo, comida, água nem, muito menos, reserva de combustível. Agora, com nuvens de tempestade se juntando e as ondas ficando mais fortes, a situação é desesperadora. Mas, quando o barco está quase submerso, vem o som de um motor. Um barco se aproxima. Vozes gritam instruções: fiquem sentados, mantenham a calma.
“A primeira sensação que temos ao avistar um barco à deriva ou receber um alerta”, diz Oscar Camps, “é alegria, porque sabemos que podemos ajudar. Os problemas começam depois que todo mundo já está a salvo a bordo. Há feridos, bebês, problemas com o barco, nenhum espaço e nenhum lugar aonde ir. Cada missão de resgate é um drama humano. Nunca se sabe o que vai acontecer”.
Camps se envolveu em dezenas desses dramas humanos. Ele sabe muito bem o preço que migrantes e refugiados pagam pelo desespero de fugir de guerras, perseguição e pobreza rumo a uma vida melhor na Europa. Como fundador da Proactiva Open Arms, entidade sem fins lucrativos dedicada a resgatar quem corre risco no mar, ele passou os últimos três anos salvando homens, mulheres e crianças no Mar Egeu e no Mediterrâneo. Na última contagem, o número de vidas salvas pela Proactiva foi de 59.395.
DOWNER, Sorrel. O salva-vidas. Seleções - Reader’s Digest, fev. 2019, p. 50-57. (Fragmento)
“Agora, com nuvens de tempestade se juntando e as ondas ficando mais fortes, a situação é desesperadora. Mas, quando o barco está quase submerso, vem o som de um motor. Um barco se aproxima. Vozes gritam instruções: fiquem sentados, mantenham a calma.”
No trecho acima, os termos negritados no tempo em que se encontram têm por função
A revista Seleções - Reader’s Digest de fevereiro de 2019 publicou uma matéria assinada por Sorrel Downer e intitulada “O salva-vidas”. A matéria é sobre Oscar Camps, que recebeu da Reader’s Digest o Prêmio Europeu do Ano de 2019, em reconhecimento a seu trabalho humanitário, que resgatou do mar milhares de migrantes que tentavam chegar à Europa em busca de uma vida melhor.
Cai o crepúsculo e, no mediterrâneo profundo, um barco está afundando. O bote de borracha foi projetado para suportar trinta pessoas, mas há mais de cem a bordo, entre elas muitas mulheres e crianças. Várias estão mortas; outras, moribundas, envenenadas pelos gases da exaustão. No apinhado de corpos, jovens e velhos escorregam debaixo da água que já enche metade da embarcação.
Cada um deles apostou tudo para realizar o sonho de chegar à Europa e construir uma vida nova e melhor. Não há comandante a bordo; não há abrigo, comida, água nem, muito menos, reserva de combustível. Agora, com nuvens de tempestade se juntando e as ondas ficando mais fortes, a situação é desesperadora. Mas, quando o barco está quase submerso, vem o som de um motor. Um barco se aproxima. Vozes gritam instruções: fiquem sentados, mantenham a calma.
“A primeira sensação que temos ao avistar um barco à deriva ou receber um alerta”, diz Oscar Camps, “é alegria, porque sabemos que podemos ajudar. Os problemas começam depois que todo mundo já está a salvo a bordo. Há feridos, bebês, problemas com o barco, nenhum espaço e nenhum lugar aonde ir. Cada missão de resgate é um drama humano. Nunca se sabe o que vai acontecer”.
Camps se envolveu em dezenas desses dramas humanos. Ele sabe muito bem o preço que migrantes e refugiados pagam pelo desespero de fugir de guerras, perseguição e pobreza rumo a uma vida melhor na Europa. Como fundador da Proactiva Open Arms, entidade sem fins lucrativos dedicada a resgatar quem corre risco no mar, ele passou os últimos três anos salvando homens, mulheres e crianças no Mar Egeu e no Mediterrâneo. Na última contagem, o número de vidas salvas pela Proactiva foi de 59.395.
DOWNER, Sorrel. O salva-vidas. Seleções - Reader’s Digest, fev. 2019, p. 50-57. (Fragmento)
“Como fundador da Proactiva Open Arms, entidade sem fins lucrativos dedicada a resgatar quem corre risco no mar, ele passou os últimos três anos salvando homens, mulheres e crianças no Mar Egeu e no Mediterrâneo. Na última contagem, o número de vidas salvas pela Proactiva foi de 59.395.”
O trecho acima tem por função prioritária de
Bactéria transgênica impede a obesidade
Micro-organismo criado por cientistas dos EUA envia sinais
para o cérebro, freando o apetite – e evitando o ganho de peso.
Trinta por cento da população mundial - 2,1 bilhões de pessoas - está acima do peso. A humanidade está perdendo a guerra contra a gordura. Mas e se existisse uma solução quase milagrosa para conter a onda de obesidade? Talvez exista. É o que indica o resultado de uma experiência feita por cientistas americanos, que criaram uma bactéria capaz de impedir o ganho de peso. É uma versão mutante da Escherichia coli, bactéria que faz parte da nossa flora intestinal e costuma ser inofensiva. Os pesquisadores colocaram uma gene a mais na E.coli. Graças a isso, ela ganhou um poder: fabricar N-acilfosfatidiletanolamina. Esse hormônio de nome comprido normalmente é produzido pelo corpo humano e tem função simples: indicar ao cérebro que a pessoa comeu o suficiente. Ele freia o apetite.
NOGUEIRA, Salvador. Bactéria transgênica impede a obesidade. Superinteressante. Ed. 339, ano 27, n. 12. São Paulo: Editora Abril, nov. 2014. p.10. (Fragmento)
Bactéria transgênica impede a obesidade
Micro-organismo criado por cientistas dos EUA envia sinais
para o cérebro, freando o apetite – e evitando o ganho de peso.
Trinta por cento da população mundial - 2,1 bilhões de pessoas - está acima do peso. A humanidade está perdendo a guerra contra a gordura. Mas e se existisse uma solução quase milagrosa para conter a onda de obesidade? Talvez exista. É o que indica o resultado de uma experiência feita por cientistas americanos, que criaram uma bactéria capaz de impedir o ganho de peso. É uma versão mutante da Escherichia coli, bactéria que faz parte da nossa flora intestinal e costuma ser inofensiva. Os pesquisadores colocaram uma gene a mais na E.coli. Graças a isso, ela ganhou um poder: fabricar N-acilfosfatidiletanolamina. Esse hormônio de nome comprido normalmente é produzido pelo corpo humano e tem função simples: indicar ao cérebro que a pessoa comeu o suficiente. Ele freia o apetite.
NOGUEIRA, Salvador. Bactéria transgênica impede a obesidade. Superinteressante. Ed. 339, ano 27, n. 12. São Paulo: Editora Abril, nov. 2014. p.10. (Fragmento)
Mais do que um espaço geográfico, o Nordeste brasileiro é o palco de representações ‘idealizadas’ nas mais variadas áreas. Essa invenção do Nordeste, se não tem origem identificável, desenvolve-se com mais ímpeto a partir do século XIX e coincide com a introdução do Romantismo no Brasil. Mas sua consolidação dá-se no século XX, período em que urgiam as tentativas de afirmação de uma identidade nacional. Iniciada pelos escritores e poetas românticos, esse movimento ganha impulso com o advento das ideias positivistas, adaptadas aos trópicos e que contaram, entre os principais divulgadores, com Silvio Romero, Nina Rodrigues, José Veríssimo e Euclides da Cunha. A representação do Nordeste brasileiro ampara-se em signos como seca, flagelo, indolência, misticismo, mestiçagem, etc., impregnada do pensamento positivista, destinada às elites cultas do Nordeste e Centro-Sul, resultando em um retrato estereotipado do sujeito nordestino.
BORGES, Lucélia. Ariano Suassuna e o Brasil real. Literatura. Ed. 77. São Paulo: Editora Escala, s/d, p. 27-33. (Fragmento)
A leitura do trecho permite inferir que a autora do texto defende a ideia de que
Drummond nasceu num sobrado amplo em 1902, em Itabira do Mato Dentro, uma cidade do interior mineiro rica em minério de ferro. Era o nono filho (quatro de seus irmãos já estavam mortos) de seu Carlos de Paula Andrade e de dona Julieta Augusta Drummond de Andrade. Para os de casa, era simplesmente Carlito.
E Carlito seria poeta, se não o maior de todos em nosso país, um dos mais importantes.
OLIVEIRA, Clenir Bellezi. Drummond: o poeta que não suspirava. Discutindo Literatura. Ano 1, n. 2. São Paulo: Escala Educacional, s/d. p, 27-35. (Fragmento)
No trecho acima, o termo em negrito indica
Considere o título e a chamada de uma reportagem assinada por Alexandre Versignassi e publicada pela revista Superinteressante (Ed. 339, ano 27, n. 12, p. 26-27), em novembro de 2014.
Estamos amarrando cachorro com linguiça
Deixar que o Poder Executivo tenha total controle sobre a emissão de moeda é arriscado: os governos sempre tendem a imprimir mais dinheiro do que deveriam, criando inflação.
Apesar de a chamada da reportagem se referir ao risco de o Poder Executivo controlar totalmente a emissão de moeda, considerando o título (construído a partir de uma variação do provérbio “Amarrar cachorro com linguiça”), é correto inferir que o autor da reportagem pretende argumentar fortemente em defesa da ideia de que deixar o Poder Executivo controlar totalmente a emissão de moeda é uma decisão
Contribuição bem-vinda
“É difícil parar e refletir filosoficamente nos dias de hoje. As pessoas estão sempre apressadas, atrasadas para compromissos profissionais e esquecem de desenvolver o lado intelectual”, opina o filósofo Luiz Meirelles. Nesse tumultuado cenário ganham destaque os cafés filosóficos, que em uma noite, uma vez por mês, abrem as portas para a Filosofia.
O movimento ainda engatinha no país, mas mantém uma postura firme diante dos desafios da falta de espaço. Aos poucos, o público frequentador vai aumentando e a Filosofia ganha novos adeptos, ou pelo menos, simpatizantes. O importante é que o café filosófico vai alcançando seu principal objetivo, que é promover o debate de temas filosóficos, ou seja, de temas humanos.
Platão já dizia que geralmente as pessoas vão se interessar por Filosofia quando ganham mais maturidade. Muitas vezes o despertar acontece quando a pessoa já se formou em outra faculdade e acaba se interessando por temas filosóficos.
Por melhor que seja o café filosófico, ele não garante que o participante sairá do local comprometido com o tema. Depende de cada pessoa. “Às vezes, certas leituras têm o papel de instigar a pessoa a procurar por algo mais”, acredita a filósofa Mônica Hummel.
O café filosófico apresenta modificações desde sua criação no início da década de 1990. O compromisso com o filosofar permanece presente, mas outros artefatos, como música e teatro, são usados como chamariz para o público. Apesar das alterações, a iniciativa é digna e positiva na sociedade. “Se há um espaço público no qual as pessoas buscam o conhecimento, qualquer filósofo vai festejar a iniciativa, pois é importante não somente para a Filosofia, mas, sim, para a vida”, conclui Mônica.
CÍCERO, Talita. Das ruas gregas para os cafés. Filosofia. Ano 1, n. 6. São Paulo: Editora Escala, 2007, p. 70-77. (Fragmento)
A autora do texto se vale recorrentemente de aspas para introduzir, no texto, citações que apresentam o ponto de vista de outros locutores. As citações negritadas no texto cumprem, respectivamente, a função de apresentar
Trata-se de uma Carta ao Leitor, que abre uma Edição Especial “Organize suas contas” da revista Você S/A, publicada em 2015. A Carta é assinada pelo Editor Sênior Murilo Ohl.
Temos uma estratégia para você
Aqui na VOCÊ S/A, nossa missão é dar a orientação necessária para você construir um
caminho profissional feito de escolhas conscientes e voltado para a realização. Cumprimos nosso
dever quando entregamos informações úteis e práticas de carreira e dinheiro, os dois pilares da
construção de um projeto de vida. Quando essas duas frentes andam juntas, você pode tomar
decisões profissionais corajosas, consegue enfrentar os momentos difíceis e ainda pode desfrutar
dos prazeres que vão motivá-lo a evoluir mais.
Essa estratégia deve valer para os períodos em que os rumos da economia estão claros e para outros em que a incerteza é maior, como este atual. E, aqui, na VOCÊ S/A, não temos tempo para cair num pessimismo improdutivo. Se o cenário está nebuloso, vamos enfrentá-lo. Enquanto estiver lendo este especial, convém fazer esta distinção: a dificuldade de prever o cenário econômico não significa que só coisas ruins vão acontecer. Estamos falando de incerteza e do remédio para ela: a cautela. Este guia tem este propósito: ajudá-lo a atravessar 2015 no azul, traduzindo para a linguagem do seu bolso as ameaças e as oportunidades do momento. O time de especialistas em finanças e carreira reunidos na reportagem inicial deste guia, por exemplo, dá um panorama de como agir diante das dívidas, de investimentos, da inflação e da carreira no ano que começa.
Uma última recomendação: planejar as finanças é ótimo. Não encare essa tarefa como aquela lição de casa chata da 4ª série. Sim, há muitas contas para fazer. Mas na hora de olhar para seus números, mantenha à vista seus projetos pessoais de curto e longo prazo. É em nome das coisas boas da vida que você topará fazer sacrifícios. Encontre um tempo, leia o especial e bom 2015.
OHL, Murilo. Temos uma estratégia para você. Você/S/A - Edição Especial Organize suas contas. n. 24. São Paulo: Abril Editora, 2015, p. 7.
Trata-se de uma Carta ao Leitor, que abre uma Edição Especial “Organize suas contas” da revista Você S/A, publicada em 2015. A Carta é assinada pelo Editor Sênior Murilo Ohl.
Temos uma estratégia para você
Aqui na VOCÊ S/A, nossa missão é dar a orientação necessária para você construir um
caminho profissional feito de escolhas conscientes e voltado para a realização. Cumprimos nosso
dever quando entregamos informações úteis e práticas de carreira e dinheiro, os dois pilares da
construção de um projeto de vida. Quando essas duas frentes andam juntas, você pode tomar
decisões profissionais corajosas, consegue enfrentar os momentos difíceis e ainda pode desfrutar
dos prazeres que vão motivá-lo a evoluir mais.
Essa estratégia deve valer para os períodos em que os rumos da economia estão claros e para outros em que a incerteza é maior, como este atual. E, aqui, na VOCÊ S/A, não temos tempo para cair num pessimismo improdutivo. Se o cenário está nebuloso, vamos enfrentá-lo. Enquanto estiver lendo este especial, convém fazer esta distinção: a dificuldade de prever o cenário econômico não significa que só coisas ruins vão acontecer. Estamos falando de incerteza e do remédio para ela: a cautela. Este guia tem este propósito: ajudá-lo a atravessar 2015 no azul, traduzindo para a linguagem do seu bolso as ameaças e as oportunidades do momento. O time de especialistas em finanças e carreira reunidos na reportagem inicial deste guia, por exemplo, dá um panorama de como agir diante das dívidas, de investimentos, da inflação e da carreira no ano que começa.
Uma última recomendação: planejar as finanças é ótimo. Não encare essa tarefa como aquela lição de casa chata da 4ª série. Sim, há muitas contas para fazer. Mas na hora de olhar para seus números, mantenha à vista seus projetos pessoais de curto e longo prazo. É em nome das coisas boas da vida que você topará fazer sacrifícios. Encontre um tempo, leia o especial e bom 2015.
OHL, Murilo. Temos uma estratégia para você. Você/S/A - Edição Especial Organize suas contas. n. 24. São Paulo: Abril Editora, 2015, p. 7.