Questões de Concurso Público Prefeitura de Flores da Cunha - RS 2015 para Professor Ensino Fundamental - Artes

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Q617586 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


De acordo com o texto, marque as alternativas abaixo como (V) verdadeira ou (F) falsa:


( ) Para o autor, é necessário reconhecer a existência de um problema para depois corrigi-lo.

( ) O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes apresentou que estudantes japoneses ficaram em 4º lugar nas três disciplinas citadas.

( ) O autor menciona a comparação feita entre a Copa do Mundo e um casamento, feita pelo ministro dos Esportes.

( ) O autor compara as reações das autoridades do Japão e do Brasil, frente aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q617587 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


No texto, o segmento que NÃO expressa uma opinião/avaliação do autor é:

Alternativas
Q617588 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Leia os trechos a seguir:


I – Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais.”

II – Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las,...”

III – Mas, se não aprendermos com os nossos erros...”

IV – A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas.”


Marque a alternativa que contém as ideias que as conjunções sublinhadas acima estabelecem entre os segmentos do texto no qual estão inseridas, respectivamente:

Alternativas
Q617589 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Leia as assertivas a seguir, a respeito do texto e assinale a INCORRETA:

Alternativas
Q617590 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Considere os enunciados abaixo, atentando para as palavras sublinhadas:


I – “Os japoneses entendem essa lição de forma clara.”

II – “Os resultados foram recebidos com sobriedade.”

III – “nos casamentos, a festa é paga com recursos privados.”

IV – “Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada,...”


As palavras sublinhadas têm valor de adjetivo

Alternativas
Q617591 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Quanto à estrutura do texto, assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO foi identificado corretamente:

Alternativas
Q617592 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


“Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado.”


Sobre o período acima é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Q617593 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Assinale a opção em que o termo destacado NÃO pertence à mesma classe de palavras dos destacados nas demais opções:

Alternativas
Q617594 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Leia as afirmativas a seguir, a respeito do texto:


I – Em “No entanto, não se viu discurso triunfalista; ...” a próclise é obrigatória por causa da palavra “não”, que atrai o pronome.

II – No trecho “Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece...” o verbo “dizia” é classificado como REGULAR.

III – Em “estudantes japoneses” (3º parágrafo) a palavra “japoneses” é um adjetivo pátrio que qualifica o substantivo ao qual se refere.

IV – No período “Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados.” a conjunção “no entanto” é coordenativa adversativa.


Estão corretas:

Alternativas
Q617595 Português
                                        As sandálias da humildade

Ignorar a existência de um problema equivale a eternizá-lo. Albert Einstein já dizia que só quando a gente reconhece uma limitação é que se torna capaz de superá-la.
Os japoneses entendem essa lição de forma clara. Dei-me conta disso com a reação das autoridades aos resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, da OCDE, que compara o rendimento de secundaristas em diferentes países. Os estudantes do Japão alcançaram o quarto lugar em leitura e em ciências e o sétimo em matemática. Tais resultados representaram uma melhora da posição do Japão nas três matérias em relação ao exame anterior.
No entanto, não se viu discurso triunfalista; os resultados foram recebidos com sobriedade. A maioria dos comentários chamava a atenção para a importância de que se fizessem esforços ainda maiores para aprimorar a qualidade acadêmica e a competitividade internacional dos estudantes japoneses.
Na mesma avaliação, o Brasil também melhorou em leitura, matemática e ciências. As autoridades brasileiras saudaram os resultados como "grande avanço".
Talvez seja a influência da cultura japonesa em mim, mas acho muito cedo para nos vangloriarmos. Nesse campo, vejo mais batalha que vitória. Fizemos progressos, mas poderíamos ter feito muito mais. Entre 65 países avaliados, o Brasil ficou em 58º. Nossa posição é, em si, vergonhosa. Acabamos bem abaixo da média. Saímos reprovados.
Somos um país em desenvolvimento. Temos nossas limitações. No entanto, para superá-las, primeiro temos de reconhecê-las, como sugeriu Albert Einstein. Recentemente, o ministro dos Esportes anunciou que alguns dos estádios prometidos para a Copa não serão entregues no prazo contratado. Algo no planejamento ou na execução dos projetos falhou. Essas coisas acontecem. Todo mundo está sujeito a atrasos involuntários. Mas a primeira coisa que a gente faz quando se atrasa é desculpar-se. A segunda é explicar o atraso a quem teve de aguentá-lo.
O ministro não fez nem uma coisa nem outra. Comparou a Copa do Mundo a um casamento e os estádios a noivas, que sempre se atrasam. Esqueceu-se, no entanto, de considerar que, nos casamentos, a festa é paga com recursos privados. A construção dos estádios, porém, é financiada com verbas públicas. No caso da noiva, o atraso pode ser charme. No caso de obras públicas, atrasos nada mais são do que falhas, involuntárias ou não, de quem é responsável por construí-las.
Para corrigir esse tipo de problema, precisamos admitir sua existência. Somos um país em desenvolvimento. Temos o direito de errar. Mas, se não aprendermos com os nossos erros, ficaremos em desenvolvimento para sempre - ou, pelo menos, por mais tempo do que seria necessário. Uma vez mais, chegaremos atrasados.
Para acelerar o passo, talvez devêssemos calçar mais frequentemente as sandálias da humildade. Quem sabe elas tornem mais rápida a longa caminhada que, como país, ainda temos diante de nós.

(Alexandre Vidal Porto – Folha de São Paulo – adaptado)

A questão a seguir refere-se ao texto acima:


Leia a oração a seguir:

“Para corrigir esse tipo de problema,...”


Em termos sintáticos, o mesmo tipo de complemento grifado acima NÃO está na frase:

Alternativas
Respostas
1: A
2: B
3: D
4: C
5: C
6: D
7: D
8: B
9: C
10: A