Questões de Concurso Público Prefeitura de Coronel Vivida - PR 2022 para Médico da Família
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I - Verdade imediata.
II - Gestão individual.
III - Moralização.
IV - Verdade absoluta.
V - Desmoralização.
VI - Universidade adscrita.
VII - Des-hierarquização.
I - Da universalidade.
II - Da acessibilidade.
III - Da continuidade do cuidado.
IV - Da integralidade da atenção.
V - Da responsabilização.
VI - Da humanização.
VII - Da equidade.
I - Sangramento irregular (anovulatório) - Definição: ciclos menstruais regulares, volume do sangramento interfere nas atividades; Causas mais relevantes: primeiros anos após menarca, climatério, síndrome dos ovários policísticos, hipotireoidismo e hiperprolactinemia; Considerar também as causas do sangramento intermenstrual.
II - Sangramento uterino aumentado (ovulatório) - Definição: ciclos irregulares, volume de sangramento variável; Causas mais relevantes: funcional (causa endometrial), miomatose, adenomiose, DIU de cobre, coagulopatias; Outras causas, mas que geralmente provocam sangramento intermenstrual: pólipos endometriais, hiperplasia ou carcinoma de endométrio, doença inflamatória pélvica e endometrite.
III - Sangramento intermenstrual - Definição: sangramento não relacionado ao ciclo menstrual Padrões: escape ou spotting: ocorre em qualquer momento do ciclo menstrual e, geralmente, em pequena quantidade, sangramento pós-coito: é desencadeado pelo ato sexual e, geralmente, decorre de patologias da vagina ou do colo uterino - Etiologias: associado a ACO ou AMP, patologias cervicais (cervicite, câncer de colo uterino, pólipo cervical, condiloma, trauma) ou ectopia, câncer de endométrio (especialmente se > 45 anos), endometrite ou DIP e pólipos de endométrio.
I - Agente: Anti-inflamatório não esteroide (p. ex., ibuprofeno ou diclofenaco); Posologia: 600 mg de ibuprofeno ou 50 mg de diclofenaco, de 8/8 horas, por 4 dias, a partir do primeiro dia da menstruação. Redução esperada do sangramento: 49%; Contraindicações: História de úlcera péptica ativa, uso concomitante de anticoagulantes, distúrbios da coagulação, doença renal.
II - Agente: Ácido tranexâmico; Posologia: • 250 mg a 1 g, de 6/6 a 12/12 horas, por 4 dias, a partir do primeiro dia da menstruação. Redução esperada do sangramento: 58%; Contraindicações: Coagulação intravascular ativa, vasculopatia oclusiva aguda e em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
III - Agente: Acetato de medroxiprogesterona ora; Posologia: 10 mg/dia do 5º ao 26 dia. Redução esperada do sangramento: 83%; Contraindicações: Presença ou histórico de tromboflebite, distúrbios tromboembólicos e cerebrovasculares. Insuficiência hepática grave. Presença ou suspeita de neoplasia mamária ou de órgãos genitais.
Assinale a alternativa correta:
I - ESPESSAMENTO ENDOMETRIAL NA PÓSMENOPAUSA • Na pós-menopausa, consideram-se espessuras endometriais ≥ 5 mm aumentadas e devem ser encaminhadas à GINECOLOGIA para investigação de patologias endometriais, como câncer de endométrio e hiperplasia endometrial. Avaliado pelo Enfermeiro(a)/médico(a).
II - CISTO DE NABOTH • Imagem cística adjacente ao canal endometrial. Representa o bloqueio da drenagem de uma glândula endocervical e o consequente acúmulo de secreção mucoide. Não tem significado clínico. • Tranquilizar a paciente. Avaliado pelo Enfermeiro(a)/médico(a).
III - LÍQUIDO LIVRE EM FUNDO DE SACO POSTERIOR • Este achado é normal em mulheres assintomáticas e pode ser observado em todas as fases do ciclo menstrual, ocorrendo mais frequentemente no período perimenstrual e periovulatório • Sua ocorrência de forma isolada não apresenta significado clínico. Avaliado pelo Enfermeiro(a)/médico(a).
I - Idade de 35 anos ou mais.
II - Crescimento fetal excessivo, polidrâmnio, hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual.
III - Antecedentes obstétricos de abortamentos de repetição, malformações, morte fetal ou neonatal, macrossomia (peso ≥ 4,5 kg) ou DMG.
I - Prolapso de cordão – com dilatação não completa.
II - Descolamento da placenta fora do período expulsivo (DPP).
III - Placenta prévia parcial ou total.
IV - Apresentação córmica (situação transversa).
V - Herpes genital com lesão ativa no momento em que se inicia o trabalho de parto.
I - Garantir, de forma tripartite, dispositivos para transporte em saúde, compreendendo as equipes, pessoas para realização de procedimentos eletivos, exames, dentre outros, buscando assegurar a resolutividade e a integralidade do cuidado na RAS, conforme necessidade do território e planejamento de saúde.
II - Estabelecer mecanismos de autoavaliação, controle, regulação e acompanhamento sistemático dos resultados alcançados pelas ações da Atenção Básica, como parte do processo de planejamento e programação.
III - Desenvolver as ações de assistência farmacêutica e do uso racional de medicamentos, garantindo a disponibilidade e acesso a medicamentos e insumos em conformidade com a RENAME, os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, e com a relação específica complementar estadual, municipal, da união, ou do distrito federal de medicamentos nos pontos de atenção, visando a integralidade do cuidado.
I - Inserir a Estratégia de Saúde da Família em sua rede de serviços como a estratégia, porém não é prioritário de organização da Atenção Básica.
II - Alimentar, analisar e verificar a qualidade e a consistência dos dados inseridos nos sistemas nacionais de informação a serem enviados às outras esferas de gestão, utilizá-los no planejamento das ações e divulgar os resultados obtidos, a fim de assegurar o direito fundamental de acesso à informação.
III - Assegurar o cumprimento da carga horária integral de todos os profissionais que compõem as equipes que atuam na Atenção Básica, de acordo com as jornadas de trabalho especificadas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde vigente e a modalidade de atenção.
I - Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
II - Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas (eSFR): desempenham a maior parte de suas funções em Unidades Básicas de Saúde (UBS) construídas/localizadas nas comunidades pertencentes a regiões à beira de rios e lagos cujo acesso se dá por meio fluvial.
III - Equipes de Saúde da Família Fluviais (eSFF): desempenham suas funções em Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSF).
I - Incentivo à gestão democrática, participativa e transparente, para fortalecer a participação, o controle social e a corresponsabilidade de sujeitos, coletividades, instituições e esferas governamentais e sociedade civil; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 5º, III).
II - Estímulo à pesquisa, à produção e à difusão de experiências, conhecimentos e evidências que apoiem a tomada de decisão, a autonomia, o empoderamento coletivo e a construção compartilhada de ações de promoção da saúde; (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 5º, V).
III - Organização dos processos de gestão e planejamento das variadas ações intersetoriais, como forma de fortalecer e promover a implantação da PNPS na RAS, de modo transversal e integrado, compondo compromissos e corresponsabilidades para aumentar a vulnerabilidade e os riscos à saúde vinculados aos determinantes sociais. (Origem: PRT MS/GM 2.446/2014, Art. 5º, VIII)
I - Todos os quatro sorotipos podem levar ao dengue grave na primeira infecção, porém com maior frequência após a segunda ou terceira, sem haver diferença estatística comprovada se após a segunda ou a terceira infecção.
II - A segunda infecção por qualquer sorotipo do dengue é predominantemente mais grave que a primeira, independentemente dos sorotipos e de sua sequência. No entanto, os sorotipos 1 e 4 são considerados mais virulentos.
III - Existe uma proporção de casos que têm a infecção subclínica, ou seja, são expostos à picada infectante do mosquito Aedes aegypti mas não apresentam a doença clinicamente, embora fiquem imunes ao sorotipo com o qual se infectaram; isso ocorre com 20 a 50% das pessoas infectadas.
I - Sinais e sintomas.
II - Diagnóstico.
III - Tratamento.
IV - Prevenção.
A - Na fase aguda, o tratamento é apenas dos sintomas. Medicamentos para dor e para febre são indicados para aliviar os sintomas. Manter o doente bem hidratado e em repouso são medidas essenciais para a sua recuperação. Os sintomas, em geral, desaparecem dez dias após seu aparecimento. No entanto, as dores nas articulações podem persistir por meses. Nesses casos, o paciente deve voltar à unidade de saúde para avaliação médica.
B - O diagnóstico depende de uma avaliação clínica cuidadosa e do resultado de alguns exames laboratoriais.
C - Febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer. É o chamado período de incubação. A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.
D - Como a doença é transmitida por mosquitos, é fundamental reforçar as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas casas e vizinhança. As recomendações são as mesmas aplicadas à prevenção da dengue.
I - Linfogranuloma venéreo: manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após um certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias.
II - Sífilis: caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Após a cura da lesão primária surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de feridas que drenam pus.
III -Tricomoníase: os sintomas são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.
I - Na anatomia clínica a metameria é responsável por interpretar fatos clínicos, devido aos nervos espinhais que emergem da junção de duas vértebras (forame intervertebral), inervarem regiões específicas do corpo (dermátomos) podendo o clínico associar sinais e sintomas à emergência destes nervos.
II - Músculo Zigomático Menor. Origem: origina -se na parte anterior da face lateral do osso zigomático. Inserção: insere -se no lábio superior, imediatamente medial ao ângulo da boca. Inervação: nervo facial (VII). Função: tem como função tracionar (repuxar, puxar, mover) o lábio superior para cima.
III - Articulações Fibrosas (sinartroses): também chamada de articulações sólidas. Nestas articulações o elemento que se interpõe aos ossos que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso. Encontramos este tipo de articulação na sua maioria no crânio, exceto a ATM (Articulação Temporomandibular). Os estudos nos mostram que a mobilidade nestas articulações é significativamente reduzida, embora o tecido conjuntivo interposto confira uma discreta flexibilidade ao crânio.
I - Músculo Obturado Interno Origem: origina - se na parede ântero -lateral da pelve verdadeira (superfície profunda da membrana do obturador e osso em torno). Inserção: insere -se na superfície medial do trocanter maior fêmur. Inervação: inervado pelo nervo para o músculo obturatório interno. Função: tem como função a rotação lateral da articulação do quadril estendida e a abdução do quadril flexionado.
II - As sinapses químicas, mais simples e evolutivamente antigas, permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para outra. Ocorrem em sítios especializados denominados junções gap ou junções comunicantes.
III - As sinapses elétricas também ocorrem nas junções entre as terminações dos axônios e os músculos; essas junções são chamadas placas motoras ou junções neuro -musculares.