Questões de Concurso Público UNIOESTE 2015 para Técnico em Anatomia e Necropsia

a descrição anatômica do corpo humano é baseada no indivíduo disposto em posição anatômica, ou seja, em pé, ereto e estático, com a cabeça e olhos dirigidos anteriormente, os membros superiores pendentes ao lado do tronco, com as palmas das mãos dirigidas para frente e os membros inferiores justapostos, com pés e dedos voltados anteriormente.

os termos interno e externo são utilizados como termos de posição, indicando a situação da parte voltada para o interior ou exterior de uma cavidade. Por exemplo, a face interna de uma costela volta-se para dentro da cavidade torácica.

no corpo humano, a estrutura que se situa mais próxima do plano ventral ou anterior em relação a outra é denominada ventral ou anterior. Por exemplo, os dedos do pé são anteriores em relação ao tornozelo.

o corpo humano pode ser dividido pelo plano mediano em metades direita e esquerda. Estas metades são idênticas morfológica e funcionalmente, existindo correspondência exata de todos os órgãos.

o corpo humano é constituído por camadas, estratos, telas ou túnicas que se superpõem, reconhecendo-se uma estratificação. Esta construção é observada nos segmentos corpóreos e também em órgãos internos.

Clavícula, escápula, úmero, rádio, ulna e os ossos da mão constituem os ossos do membro superior.

O osso do quadril, fêmur, patela, tíbia, fíbula e os ossos do pé formam os ossos do membro inferior.

O esqueleto do tórax constitui-se do osso esterno, vértebras torácicas, costelas e cartilagens costais.

Na coluna vertebral identificam-se sete vértebras cervicais, cinco torácicas e 12 lombares, e os ossos sacro e cóccix.

O crânio forma uma caixa óssea que abriga o encéfalo e os órgãos da visão, audição, equilíbrio, olfato e gustação, e também apresenta aberturas para a passagem do ar e do alimento, e dentes, que são necessários para a mastigação.

a lei federal n° 8.501, de 30 de novembro de 1992, dispõe sobre a utilização de cadáver não reclamado, para fins de estudo ou pesquisa científica.

cadáveres cuja morte tenha resultado de ação criminosa podem ser destinados para utilização para fins de estudo ou pesquisa científica, segundo a lei federal de regulamentação vigente.

o comportamento adequado e respeitoso e a manutenção do material cadavérico são de máxima importância durante sua manipulação e estudo.

ao término do estudo ou de cada período de dissecação, deve-se recolocar os órgãos, os músculos e/ou retalhos de pele em suas posições originais.

durante a manipulação e estudo de cadáveres e peças anatômicas fixadas em solução de formaldeído, é necessário umedecê-los ligeiramente com água e/ou outro tipo de hidratante preservativo, e mantê-los cobertos sempre que possível.

o formaldeído lesa a pele, razão pela qual aconselha-se o uso de luvas de borracha para manipulação.

o fenol líquido ou em forma de cristais não endurece os tecidos e torna o meio estéril, protegendo os materiais da ação de fungos. Deve ser usado com muito cuidado, pois é tóxico.

o descarte de restos cadavéricos pode ser realizado em recipientes de lixo comum.

materiais perfurocortantes deverão ser desprezados em recipiente de paredes rígidas, com o símbolo internacional de risco biológico.

durante a manipulação do material anatômico

As técnicas para fixação e preservação de cadáveres melhoram quando são injetadas substâncias intravascularmente, pois realizam fixação dos tecidos mediante a coagulação de proteínas.

A fixação de cadáveres inteiros, partes (membros) ou vísceras isoladas é realizada para evitar a deterioração dos tecidos e preservar os elementos úteis ao estudo.

O formaldeído é comumente utilizado para fixação de material cadavérico e apresenta penetração lenta nos tecidos.

Os fixadores mais comumente empregados no Brasil incluem o formaldeído, álcool etílico e glicerina.

O preparo de solução de formaldeído a 10% para fixação de peças consiste em juntar, por exemplo, 100 ml de formaldeído a 900 ml de água.