Questões de Concurso Público Prefeitura de Guaratuba - PR 2022 para Veterinário, Edital nº 001
Foram encontradas 5 questões
Considere o fragmento de texto a seguir para a questão:
Fragmento do texto “O conceito de letramento e suas implicações para a alfabetização”, de autoria de Angela B. Kleiman, publicado em 2007
[...]
O letramento tem como objeto de reflexão, de ensino ou de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita.
Assumir como objetivo o letramento no contexto do ciclo escolar implica adotar na alfabetização uma
concepção social da escrita, em contraste com uma concepção tradicional, que considera a aprendizagem de
leitura e produção textual como a aprendizagem de habilidades individuais. Essa escolha implica, ainda, que a
pergunta estruturadora/estruturante do planejamento das aulas seja: “quais os textos significativos para o aluno
e para sua comunidade”, em vez de: “qual a sequência mais adequada de apresentação dos conteúdos
(geralmente, as letras para formarem sílabas, as sílabas para formarem palavras e das palavras para formarem
frases)”. [...]
Disponível em: https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=http%3A%2F%2Fwww.conhecer.org.br%2Fdownload%
2FALFABETIZACAO%2FAnexo3.doc&wdOrigin=BROWSELINK
Considere o fragmento de texto a seguir para a questão:
Fragmento do texto “O conceito de letramento e suas implicações para a alfabetização”, de autoria de Angela B. Kleiman, publicado em 2007
[...]
O letramento tem como objeto de reflexão, de ensino ou de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita.
Assumir como objetivo o letramento no contexto do ciclo escolar implica adotar na alfabetização uma
concepção social da escrita, em contraste com uma concepção tradicional, que considera a aprendizagem de
leitura e produção textual como a aprendizagem de habilidades individuais. Essa escolha implica, ainda, que a
pergunta estruturadora/estruturante do planejamento das aulas seja: “quais os textos significativos para o aluno
e para sua comunidade”, em vez de: “qual a sequência mais adequada de apresentação dos conteúdos
(geralmente, as letras para formarem sílabas, as sílabas para formarem palavras e das palavras para formarem
frases)”. [...]
Disponível em: https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=http%3A%2F%2Fwww.conhecer.org.br%2Fdownload%
2FALFABETIZACAO%2FAnexo3.doc&wdOrigin=BROWSELINK
Considere o fragmento de texto a seguir para a questão:
Fragmento do texto “O conceito de letramento e suas implicações para a alfabetização”, de autoria de Angela B. Kleiman, publicado em 2007
[...]
O letramento tem como objeto de reflexão, de ensino ou de aprendizagem os aspectos sociais da língua escrita.
Assumir como objetivo o letramento no contexto do ciclo escolar implica adotar na alfabetização uma
concepção social da escrita, em contraste com uma concepção tradicional, que considera a aprendizagem de
leitura e produção textual como a aprendizagem de habilidades individuais. Essa escolha implica, ainda, que a
pergunta estruturadora/estruturante do planejamento das aulas seja: “quais os textos significativos para o aluno
e para sua comunidade”, em vez de: “qual a sequência mais adequada de apresentação dos conteúdos
(geralmente, as letras para formarem sílabas, as sílabas para formarem palavras e das palavras para formarem
frases)”. [...]
Disponível em: https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=http%3A%2F%2Fwww.conhecer.org.br%2Fdownload%
2FALFABETIZACAO%2FAnexo3.doc&wdOrigin=BROWSELINK
Considere o fragmento de texto a seguir para a questão:
Fragmento do texto “O conceito de letramento e suas implicações para a alfabetização”, de autoria de Angela B. Kleiman, publicado em 2007
[...]
Um outro aspecto, talvez ainda mais importante, da transformação na concepção do objeto a ser ensinado
envolve um paulatino processo de desnaturalização (desideologização) da leitura e da escrita, em consequência
da renovação contínua da prática pedagógica e dos novos papéis assumidos pelo professor, particularmente, o
de aprendiz potencial de uma nova prática social. Isso introduz o estranhamento/distanciamento necessário
para perceber a dificuldade da atividade e para evitar solicitações que podem não fazer sentido para o aluno.
Por exemplo, nos últimos anos, a receita, o bilhete, o rótulo passaram a frequentar o livro didático e a sala de
aula, sendo frequentemente utilizados para alfabetizar. Entretanto, ensinar a um grupo de crianças a ler ou
escrever uma receita ou um rótulo sem ter construído um contexto que justifique sua leitura ou escrita, em
atividades que poderiam perfeitamente ser feitas com outros textos (não precisamos de um rótulo para procurar
o N de Neston, por exemplo) produz o efeito de uma tarefa desnecessária, sem sentido e, portanto, muito mais
difícil do que aprender a letra N na cartilha, no contexto de muitas sílabas e palavras com essa letra. Efeito
semelhante pode ser produzido quando se solicita ler ou escrever uma receita ou uma instrução quando
poderíamos perfeitamente mostrar como fazer o prato ou como montar um brinquedo. A escritura de textos
como receitas e instruções pode parecer natural para os grupos altamente letrados, mas não são ações que
pertencem à ordem natural das coisas: trata-se de convenções não universais para se registrar uma ação.
[...]
Disponível em: https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=http%3A%2F%2Fwww.conhecer.org.br%2Fdownload%
2FALFABETIZACAO%2FAnexo3.doc&wdOrigin=BROWSELINK
Considere o fragmento de texto a seguir para a questão:
Fragmento do texto “O conceito de letramento e suas implicações para a alfabetização”, de autoria de Angela B. Kleiman, publicado em 2007
[...]
Um outro aspecto, talvez ainda mais importante, da transformação na concepção do objeto a ser ensinado
envolve um paulatino processo de desnaturalização (desideologização) da leitura e da escrita, em consequência
da renovação contínua da prática pedagógica e dos novos papéis assumidos pelo professor, particularmente, o
de aprendiz potencial de uma nova prática social. Isso introduz o estranhamento/distanciamento necessário
para perceber a dificuldade da atividade e para evitar solicitações que podem não fazer sentido para o aluno.
Por exemplo, nos últimos anos, a receita, o bilhete, o rótulo passaram a frequentar o livro didático e a sala de
aula, sendo frequentemente utilizados para alfabetizar. Entretanto, ensinar a um grupo de crianças a ler ou
escrever uma receita ou um rótulo sem ter construído um contexto que justifique sua leitura ou escrita, em
atividades que poderiam perfeitamente ser feitas com outros textos (não precisamos de um rótulo para procurar
o N de Neston, por exemplo) produz o efeito de uma tarefa desnecessária, sem sentido e, portanto, muito mais
difícil do que aprender a letra N na cartilha, no contexto de muitas sílabas e palavras com essa letra. Efeito
semelhante pode ser produzido quando se solicita ler ou escrever uma receita ou uma instrução quando
poderíamos perfeitamente mostrar como fazer o prato ou como montar um brinquedo. A escritura de textos
como receitas e instruções pode parecer natural para os grupos altamente letrados, mas não são ações que
pertencem à ordem natural das coisas: trata-se de convenções não universais para se registrar uma ação.
[...]
Disponível em: https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=http%3A%2F%2Fwww.conhecer.org.br%2Fdownload%
2FALFABETIZACAO%2FAnexo3.doc&wdOrigin=BROWSELINK