A fluoretação da água de abastecimento é uma intervenção típica de saúde pública. Como toda intervenção nesse campo, busca-se operar em torno da qualidade de gestão, de sustentabilidade econômica e de aceitabilidade social. Do ponto de vista da vigilância em saúde bucal, é importante assegurar máximo benefício para prevenir cárie e risco mínimo para produzir fluorose dentária. O Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL) propôs um critério para a classificação das águas segundo o teor de fluoretos e de acordo com a variação da temperatura da região. Para localidades onde as médias das temperaturas máximas anuais se situam entre 26,3ºC e 32,5ºC, a melhor combinação, levandose em consideração, simultaneamente, o benefício e o risco, ocorre na faixa de concentração em ppm: