Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Verde - GO 2023 para Cuidador Social

Foram encontradas 9 questões

Q2176160 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão.

    As geleiras são formadas de neve que, ao longo de muitos anos, se compacta em grandes massas de gelo espessas. As geleiras são formadas quando a neve permanece em um local por tempo suficiente para se transformar em gelo.
    O que torna as geleiras únicas é sua capacidade de fluir. Devido à sua massa, as geleiras fluem como rios muito lentos. Existem geleiras de diversos tamanhos, bem pequenas e outras gigantescas.
    […] A maioria das geleiras fica dentro de cadeias de montanhas que mostram evidências de uma extensão muito maior durante as eras glaciais dos últimos dois milhões de anos e indicações mais recentes de recuo nos últimos séculos.
    As geleiras começam a se formar quando a neve permanece na mesma área o ano todo, onde neve suficiente se acumula para se transformar em gelo. A cada ano, novas camadas de neve enterram e comprimem as camadas anteriores. Essa compressão força a recristalização da neve, formando grãos semelhantes em tamanho e forma aos grãos de açúcar. Gradualmente, os grãos ficam maiores e as bolsas de ar entre os grãos ficam menores, fazendo com que a neve lentamente se compacte e aumente em densidade. Após cerca de um ano, a neve torna-se firme—um estado intermediário entre neve e gelo glaciar.
[...]

    Um grande pedaço de gelo comprimido, ou uma geleira, parece azul, assim como grandes quantidades de água aparecem em azul. Isso ocorre porque as moléculas de água absorvem outras cores com mais eficiência do que o azul. A outra razão para a cor azul das geleiras é a falta de bolhas de ar. As bolhas de ar, que dão uma cor branca ao gelo, são espremidas pela pressão, aumentando a densidade do gelo criado.

(Disponível em: www.portalsaofrancisco.com.br/geografia/geleiras).
Marque a alternativa correta sobre o texto:
Alternativas
Q2176162 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão:


    É curioso como certas coisas vão acontecendo em volta da gente sem a gente perceber, e quando vê já estão aí firmes e antigas. Depois mudam, do mesmo jeito manso. Não me passava pela cabeça que alguém pudesse não gostar de tio Baltazar. Se aparecesse uma pessoa dizendo isso, para mim seria a maior surpresa do mundo. Pois eu tive essa surpresa, e aqui em casa mesmo.

    Primeiro eu pensava que meu pai fosse muito amigo de tio Baltazar, não notava que quando mamãe falava do irmão com entusiasmo meu pai ficava calado ou saía de perto. A bomba estourou na minha cara um dia quando mamãe falava em tio Baltazar na mesa e meu pai tomava café calado. De repente meu pai empurra a xícara e diz:

    - Chega, Vi. Já sei que ele é a Oitava Maravilha.

    Dizendo isso meu pai se levanta e sai da sala.

   - Não sei por que seu pai implica tanto com Baltazar – diz mamãe desapontada. Depois se arrepende e conserta: - Ah, bobagem minha. Seu pai deve estar nervoso por outro motivo.            Passei a observar, e notei que não havia só implicância da parte de meu pai, mas uma birra mal disfarçada. Agora de sobreaviso, fui notando outras coisas mais: mamãe não se abria muito em agrados com tia Dulce; tio Baltazar fingia que não notava nem a má vontade de meu pai com ele nem a antipatia de mamãe com tia Dulce.

    Eu já tinha me acostumado com as antipatias de meus pais, e adotado umas regras para não agraválas, quando de repente a situação muda de água para vinho. Como foi, eu não sei direito. Só sei que houve uma briga no cartório, tio Baltazar discutiu com o escrivão e só não bateu nele porque correu gente para separar. Depois dessa briga tio Baltazar e meu pai ficaram muito amigos, formavam uma espécie de cordae-caçamba, até pescaria faziam juntos, meu pai preparando os anzóis.

  Mamãe ficou feliz com a amizade, elogiava tio Baltazar sem constrangimento, meu pai apoiava e completava. Um dia ele disse na minha frente que tio Baltazar era homem de muita fibra e muita visão, esquecido de quando torcia o nariz a tudo quanto mamãe dizia. Depois fiquei sabendo que a briga no cartório tinha sido em defesa de meu pai. Mas a mudança não beneficiou tia Dulce; ela continuou discretamente vetada por mamãe.

(VEIGA, José J. Sombras de reis barbudos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.) 

Assinale a alternativa correta sobre o texto:
Alternativas
Q2176164 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão:


    É curioso como certas coisas vão acontecendo em volta da gente sem a gente perceber, e quando vê já estão aí firmes e antigas. Depois mudam, do mesmo jeito manso. Não me passava pela cabeça que alguém pudesse não gostar de tio Baltazar. Se aparecesse uma pessoa dizendo isso, para mim seria a maior surpresa do mundo. Pois eu tive essa surpresa, e aqui em casa mesmo.

    Primeiro eu pensava que meu pai fosse muito amigo de tio Baltazar, não notava que quando mamãe falava do irmão com entusiasmo meu pai ficava calado ou saía de perto. A bomba estourou na minha cara um dia quando mamãe falava em tio Baltazar na mesa e meu pai tomava café calado. De repente meu pai empurra a xícara e diz:

    - Chega, Vi. Já sei que ele é a Oitava Maravilha.

    Dizendo isso meu pai se levanta e sai da sala.

   - Não sei por que seu pai implica tanto com Baltazar – diz mamãe desapontada. Depois se arrepende e conserta: - Ah, bobagem minha. Seu pai deve estar nervoso por outro motivo.            Passei a observar, e notei que não havia só implicância da parte de meu pai, mas uma birra mal disfarçada. Agora de sobreaviso, fui notando outras coisas mais: mamãe não se abria muito em agrados com tia Dulce; tio Baltazar fingia que não notava nem a má vontade de meu pai com ele nem a antipatia de mamãe com tia Dulce.

    Eu já tinha me acostumado com as antipatias de meus pais, e adotado umas regras para não agraválas, quando de repente a situação muda de água para vinho. Como foi, eu não sei direito. Só sei que houve uma briga no cartório, tio Baltazar discutiu com o escrivão e só não bateu nele porque correu gente para separar. Depois dessa briga tio Baltazar e meu pai ficaram muito amigos, formavam uma espécie de cordae-caçamba, até pescaria faziam juntos, meu pai preparando os anzóis.

  Mamãe ficou feliz com a amizade, elogiava tio Baltazar sem constrangimento, meu pai apoiava e completava. Um dia ele disse na minha frente que tio Baltazar era homem de muita fibra e muita visão, esquecido de quando torcia o nariz a tudo quanto mamãe dizia. Depois fiquei sabendo que a briga no cartório tinha sido em defesa de meu pai. Mas a mudança não beneficiou tia Dulce; ela continuou discretamente vetada por mamãe.

(VEIGA, José J. Sombras de reis barbudos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.) 

Assinale a alternativa correta sobre o texto:
Alternativas
Q2176283 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão:

    É curioso como certas coisas vão acontecendo em volta da gente sem a gente perceber, e quando vê já estão aí firmes e antigas. Depois mudam, do mesmo jeito manso. Não me passava pela cabeça que alguém pudesse não gostar de tio Baltazar. Se aparecesse uma pessoa dizendo isso, para mim seria a maior surpresa do mundo. Pois eu tive essa surpresa, e aqui em casa mesmo.
    Primeiro eu pensava que meu pai fosse muito amigo de tio Baltazar, não notava que quando mamãe falava do irmão com entusiasmo meu pai ficava calado ou saía de perto. A bomba estourou na minha cara um dia quando mamãe falava em tio Baltazar na mesa e meu pai tomava café calado. De repente meu pai empurra a xícara e diz:
    - Chega, Vi. Já sei que ele é a Oitava Maravilha.
    Dizendo isso meu pai se levanta e sai da sala.
    - Não sei por que seu pai implica tanto com Baltazar – diz mamãe desapontada. Depois se arrepende e conserta: - Ah, bobagem minha. Seu pai deve estar nervoso por outro motivo.            Passei a observar, e notei que não havia só implicância da parte de meu pai, mas uma birra mal disfarçada. Agora de sobreaviso, fui notando outras coisas mais: mamãe não se abria muito em agrados com tia Dulce; tio Baltazar fingia que não notava nem a má vontade de meu pai com ele nem a antipatia de mamãe com tia Dulce.
    Eu já tinha me acostumado com as antipatias de meus pais, e adotado umas regras para não agraválas, quando de repente a situação muda de água para vinho. Como foi, eu não sei direito. Só sei que houve uma briga no cartório, tio Baltazar discutiu com o escrivão e só não bateu nele porque correu gente para separar. Depois dessa briga tio Baltazar e meu pai ficaram muito amigos, formavam uma espécie de cordae-caçamba, até pescaria faziam juntos, meu pai preparando os anzóis.
   Mamãe ficou feliz com a amizade, elogiava tio Baltazar sem constrangimento, meu pai apoiava e completava. Um dia ele disse na minha frente que tio Baltazar era homem de muita fibra e muita visão, esquecido de quando torcia o nariz a tudo quanto mamãe dizia. Depois fiquei sabendo que a briga no cartório tinha sido em defesa de meu pai. Mas a mudança não beneficiou tia Dulce; ela continuou discretamente vetada por mamãe.

(VEIGA, José J. Sombras de reis barbudos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.)

Observe as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
I – No trecho “Já sei que ele é a Oitava Maravilha”, os termos destacados significam “excelente, algo muito bom, de qualidade superior”, porém o personagem diz isso com certa dose de ironia. II – No trecho “de repente a situação muda de água para vinho”, a expressão destacada teria como sinônimo, por exemplo, “completamente, totalmente”. III – No trecho “formavam uma espécie de corda-e-caçamba”, a expressão destacada tem o sentido de “inimigos, desafetos”.
Alternativas
Respostas
5: B
6: C
7: A
8: C