Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Verde - GO 2023 para Professor de Educação Básica II (PEB II) – Língua Portuguesa
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“Quando usamos linguagem, estamos realizando ações individuais e sociais que são manifestações socioculturais, materializadas em gêneros textuais. Seguindo Bazerman (1997, 2004), estamos tomando gêneros como tipos de enunciado que estão associados a um tipo de situação retórica e que ‘estão associados com os tipos de atividades que as pessoas dizem, fazem e pensam como partes dos enunciados. [...] Desta forma, em algum momento, em uma interação, em um enunciado, muitas coisas são delimitadas em pacotes tipicamente reconhecíveis’ (1997, p. 14). Como gêneros ‘não são apenas formas’, mas ‘quadros de ações sociais’ (BAZERMAN, 1997, p. 9), investigar gêneros associados às formas visuais dessas ações sociais, resultantes das infinitas possibilidades de orquestração entre imagem e palavra, significa também recorrer à apresentação visual do gênero como recurso de identificação, ou seja, de reconhecimento psicossocial. ” Os gêneros textuais têm sido amplamente discutidos e compreendidos como fundamentais no ensino de Língua Portuguesa. A esse respeito, nota-se que nas situações comunicativas utilizamos nossos sistemas de conhecimentos para dialogar com recursos verbais (escritos ou orais) e visuais (estáticos ou dinâmicos). Assim, constitui-se traço de todos os gêneros textuais escritos e orais:
Compreende-se por intertextualidade a inter-relação existente entre as produções humanas, cujo intuito é
estabelecer diálogos entre as diversas vozes discursivas a partir de um texto com outro preexistente,
sugerindo novos sentidos. Esse recurso linguístico trabalha e existe dentro de uma produção cultural,
literária, pictórica, musical ou cinematográfica. A partir da análise comparativa entre essas duas obras,
buscando a relação intertextual pautada na linguagem não verbal, a releitura de Mona Lisa, de Leonardo
da Vinci, numa perspectiva contemporânea, representa:
I. Há, no trecho “Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.”, uma atribuição de humanização ao cortiço que, após uma noite de sono, desperta, evidenciando o uso da prosopopeia ou personificação. II. A verossimilhança como possibilidade de verdade no universo da narrativa azevediana determina o teor expressivo e realista do romance, numa emblemática composição arcadista. III. A linguagem metafórica, muito presente na construção de textos literários, atribui um sentido conotativo à seguinte passagem: “Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo.”.
Está correto, em relação ao texto, o que se afirma em: