Questões de Concurso Público Câmara de Guaratuba - PR 2024 para Analista de Licitações

Foram encontradas 40 questões

Q2397163 Português
Jogar bonito


A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol

Antonio Prata | 24.fev.2024


          "Uma hora a gente tem que parar de querer jogar bonito e pensar em ganhar". A fala passou na corredeira do Instagram, não vi quem era, depois fui atrás e já tava perdida na foz em que os posts se diluem. Achei que pudesse ser o Dunga. Passei a semana ouvindo entrevistas dele, mas não encontrei a declaração.

           Tanto faz. O sentido é o que importa. Sou um ignorante sobre futebol, mas sei, por outros caminhos, que quem opõe eficiência à beleza não entende picas sobre a eficiência e necas sobre a beleza. Nenhum jogador de frente pro gol recebe uma bola alta, vira de costas e dá uma bicicleta. A bicicleta é o único recurso que o cara tem de chutar pro gol, de costas pra ele. Quem dá uma bicicleta não quer jogar bonito, quer ganhar o jogo. Isso vale pro futebol e pra tudo.

        Peguemos o símbolo mais clichê da beleza: a flor. Ela não foi criada pelo Clovis Bornay ou por um figurinista de Hollywood pro Met Gala. A flor é a obra de milhões de anos de evolução com a finalidade única de atrair insetos para polinizá-la. Flor não é "de humanas", ela é "de biológicas" com grande base "de exatas". Beleza não é enfeite.

      "A forma segue a função", afirma a máxima da escola de arquitetura e design Bauhaus. O vão livre do MASP é lindo, acima de tudo, porque para em pé. Quatro pilastras a dezenas de metros de distância equilibram aquele mastodôntico paralelepípedo. A ponte estaiada da Berrini é a mesma coisa. Toneladas penduradas em fios. Já prédios neoclássicos da Cyrela com colunas jônicas nas varandas são ridículos não só porque Roma está a 9742 km de São Paulo, mas porque as colunas na varanda não sustentam nada, além do nosso caipiríssimo subdesenvolvimento estético.

       Essa incompreensão entre eficiência e beleza é responsável por grande parte da nossa pífia produção audiovisual. Nelson Rodrigues dizia que o problema do teatro nacional (podemos estender ao audiovisual) era que todo mundo queria ser gênio. O autor. O ator. O iluminador. O diretor. Ninguém tava nem aí pra história. Sidney Lumet, em seu livro "Making movies", diz que tem um único elogio a qualquer pessoa da equipe, numa filmagem: "estamos fazendo o mesmo filme". A história que manda. O nome disso é "as instituições estão funcionando".

       Graciliano Ramos, que, se escrevesse em russo ou inglês, teria um Nobel, disse "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada. Batem o pano na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.".

        Na minha busca pelo YouTube, não achei a fala supostamente do Dunga sobre jogar bonito, mas acabei vendo uns jogos com ele na Copa de 94. Dunga dá passes precisos, do campo de defesa aos pés do Romário, do Bebeto, linhas retas de 20, 30 metros, perfeitas, que levam ao gol. A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol. Bonito.


PRATA, Antonio. Jogar bonito. Folha de São Paulo, 24 de fevereiro de 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antoni oprata/2024/02/jogar-bonito.shtml. Acesso em: 02 mar. 2024.
Com base nas informações desse texto, percebe-se que o autor: 
Alternativas
Q2397164 Português
Jogar bonito


A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol

Antonio Prata | 24.fev.2024


          "Uma hora a gente tem que parar de querer jogar bonito e pensar em ganhar". A fala passou na corredeira do Instagram, não vi quem era, depois fui atrás e já tava perdida na foz em que os posts se diluem. Achei que pudesse ser o Dunga. Passei a semana ouvindo entrevistas dele, mas não encontrei a declaração.

           Tanto faz. O sentido é o que importa. Sou um ignorante sobre futebol, mas sei, por outros caminhos, que quem opõe eficiência à beleza não entende picas sobre a eficiência e necas sobre a beleza. Nenhum jogador de frente pro gol recebe uma bola alta, vira de costas e dá uma bicicleta. A bicicleta é o único recurso que o cara tem de chutar pro gol, de costas pra ele. Quem dá uma bicicleta não quer jogar bonito, quer ganhar o jogo. Isso vale pro futebol e pra tudo.

        Peguemos o símbolo mais clichê da beleza: a flor. Ela não foi criada pelo Clovis Bornay ou por um figurinista de Hollywood pro Met Gala. A flor é a obra de milhões de anos de evolução com a finalidade única de atrair insetos para polinizá-la. Flor não é "de humanas", ela é "de biológicas" com grande base "de exatas". Beleza não é enfeite.

      "A forma segue a função", afirma a máxima da escola de arquitetura e design Bauhaus. O vão livre do MASP é lindo, acima de tudo, porque para em pé. Quatro pilastras a dezenas de metros de distância equilibram aquele mastodôntico paralelepípedo. A ponte estaiada da Berrini é a mesma coisa. Toneladas penduradas em fios. Já prédios neoclássicos da Cyrela com colunas jônicas nas varandas são ridículos não só porque Roma está a 9742 km de São Paulo, mas porque as colunas na varanda não sustentam nada, além do nosso caipiríssimo subdesenvolvimento estético.

       Essa incompreensão entre eficiência e beleza é responsável por grande parte da nossa pífia produção audiovisual. Nelson Rodrigues dizia que o problema do teatro nacional (podemos estender ao audiovisual) era que todo mundo queria ser gênio. O autor. O ator. O iluminador. O diretor. Ninguém tava nem aí pra história. Sidney Lumet, em seu livro "Making movies", diz que tem um único elogio a qualquer pessoa da equipe, numa filmagem: "estamos fazendo o mesmo filme". A história que manda. O nome disso é "as instituições estão funcionando".

       Graciliano Ramos, que, se escrevesse em russo ou inglês, teria um Nobel, disse "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada. Batem o pano na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.".

        Na minha busca pelo YouTube, não achei a fala supostamente do Dunga sobre jogar bonito, mas acabei vendo uns jogos com ele na Copa de 94. Dunga dá passes precisos, do campo de defesa aos pés do Romário, do Bebeto, linhas retas de 20, 30 metros, perfeitas, que levam ao gol. A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol. Bonito.


PRATA, Antonio. Jogar bonito. Folha de São Paulo, 24 de fevereiro de 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antoni oprata/2024/02/jogar-bonito.shtml. Acesso em: 02 mar. 2024.
No trecho “Peguemos o símbolo mais clichê da beleza: a flor.” (3º parágrafo), a palavra grifada veicula um sentido de algo:
Alternativas
Q2397165 Português
Jogar bonito


A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol

Antonio Prata | 24.fev.2024


          "Uma hora a gente tem que parar de querer jogar bonito e pensar em ganhar". A fala passou na corredeira do Instagram, não vi quem era, depois fui atrás e já tava perdida na foz em que os posts se diluem. Achei que pudesse ser o Dunga. Passei a semana ouvindo entrevistas dele, mas não encontrei a declaração.

           Tanto faz. O sentido é o que importa. Sou um ignorante sobre futebol, mas sei, por outros caminhos, que quem opõe eficiência à beleza não entende picas sobre a eficiência e necas sobre a beleza. Nenhum jogador de frente pro gol recebe uma bola alta, vira de costas e dá uma bicicleta. A bicicleta é o único recurso que o cara tem de chutar pro gol, de costas pra ele. Quem dá uma bicicleta não quer jogar bonito, quer ganhar o jogo. Isso vale pro futebol e pra tudo.

        Peguemos o símbolo mais clichê da beleza: a flor. Ela não foi criada pelo Clovis Bornay ou por um figurinista de Hollywood pro Met Gala. A flor é a obra de milhões de anos de evolução com a finalidade única de atrair insetos para polinizá-la. Flor não é "de humanas", ela é "de biológicas" com grande base "de exatas". Beleza não é enfeite.

      "A forma segue a função", afirma a máxima da escola de arquitetura e design Bauhaus. O vão livre do MASP é lindo, acima de tudo, porque para em pé. Quatro pilastras a dezenas de metros de distância equilibram aquele mastodôntico paralelepípedo. A ponte estaiada da Berrini é a mesma coisa. Toneladas penduradas em fios. Já prédios neoclássicos da Cyrela com colunas jônicas nas varandas são ridículos não só porque Roma está a 9742 km de São Paulo, mas porque as colunas na varanda não sustentam nada, além do nosso caipiríssimo subdesenvolvimento estético.

       Essa incompreensão entre eficiência e beleza é responsável por grande parte da nossa pífia produção audiovisual. Nelson Rodrigues dizia que o problema do teatro nacional (podemos estender ao audiovisual) era que todo mundo queria ser gênio. O autor. O ator. O iluminador. O diretor. Ninguém tava nem aí pra história. Sidney Lumet, em seu livro "Making movies", diz que tem um único elogio a qualquer pessoa da equipe, numa filmagem: "estamos fazendo o mesmo filme". A história que manda. O nome disso é "as instituições estão funcionando".

       Graciliano Ramos, que, se escrevesse em russo ou inglês, teria um Nobel, disse "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada. Batem o pano na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.".

        Na minha busca pelo YouTube, não achei a fala supostamente do Dunga sobre jogar bonito, mas acabei vendo uns jogos com ele na Copa de 94. Dunga dá passes precisos, do campo de defesa aos pés do Romário, do Bebeto, linhas retas de 20, 30 metros, perfeitas, que levam ao gol. A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol. Bonito.


PRATA, Antonio. Jogar bonito. Folha de São Paulo, 24 de fevereiro de 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antoni oprata/2024/02/jogar-bonito.shtml. Acesso em: 02 mar. 2024.
Observando-se os contextos em que se encontram, em qual dos excertos a seguir o emprego das aspas duplas se deve a uma regra diferente da dos demais trechos?
Alternativas
Q2397166 Português
Jogar bonito


A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol

Antonio Prata | 24.fev.2024


          "Uma hora a gente tem que parar de querer jogar bonito e pensar em ganhar". A fala passou na corredeira do Instagram, não vi quem era, depois fui atrás e já tava perdida na foz em que os posts se diluem. Achei que pudesse ser o Dunga. Passei a semana ouvindo entrevistas dele, mas não encontrei a declaração.

           Tanto faz. O sentido é o que importa. Sou um ignorante sobre futebol, mas sei, por outros caminhos, que quem opõe eficiência à beleza não entende picas sobre a eficiência e necas sobre a beleza. Nenhum jogador de frente pro gol recebe uma bola alta, vira de costas e dá uma bicicleta. A bicicleta é o único recurso que o cara tem de chutar pro gol, de costas pra ele. Quem dá uma bicicleta não quer jogar bonito, quer ganhar o jogo. Isso vale pro futebol e pra tudo.

        Peguemos o símbolo mais clichê da beleza: a flor. Ela não foi criada pelo Clovis Bornay ou por um figurinista de Hollywood pro Met Gala. A flor é a obra de milhões de anos de evolução com a finalidade única de atrair insetos para polinizá-la. Flor não é "de humanas", ela é "de biológicas" com grande base "de exatas". Beleza não é enfeite.

      "A forma segue a função", afirma a máxima da escola de arquitetura e design Bauhaus. O vão livre do MASP é lindo, acima de tudo, porque para em pé. Quatro pilastras a dezenas de metros de distância equilibram aquele mastodôntico paralelepípedo. A ponte estaiada da Berrini é a mesma coisa. Toneladas penduradas em fios. Já prédios neoclássicos da Cyrela com colunas jônicas nas varandas são ridículos não só porque Roma está a 9742 km de São Paulo, mas porque as colunas na varanda não sustentam nada, além do nosso caipiríssimo subdesenvolvimento estético.

       Essa incompreensão entre eficiência e beleza é responsável por grande parte da nossa pífia produção audiovisual. Nelson Rodrigues dizia que o problema do teatro nacional (podemos estender ao audiovisual) era que todo mundo queria ser gênio. O autor. O ator. O iluminador. O diretor. Ninguém tava nem aí pra história. Sidney Lumet, em seu livro "Making movies", diz que tem um único elogio a qualquer pessoa da equipe, numa filmagem: "estamos fazendo o mesmo filme". A história que manda. O nome disso é "as instituições estão funcionando".

       Graciliano Ramos, que, se escrevesse em russo ou inglês, teria um Nobel, disse "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada. Batem o pano na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.".

        Na minha busca pelo YouTube, não achei a fala supostamente do Dunga sobre jogar bonito, mas acabei vendo uns jogos com ele na Copa de 94. Dunga dá passes precisos, do campo de defesa aos pés do Romário, do Bebeto, linhas retas de 20, 30 metros, perfeitas, que levam ao gol. A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol. Bonito.


PRATA, Antonio. Jogar bonito. Folha de São Paulo, 24 de fevereiro de 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antoni oprata/2024/02/jogar-bonito.shtml. Acesso em: 02 mar. 2024.
Em qual dos excertos abaixo a palavra sublinhada apresenta a mesma regra de acentuação gráfica do vocábulo PAJÉ?
Alternativas
Q2397167 Português
Jogar bonito


A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol

Antonio Prata | 24.fev.2024


          "Uma hora a gente tem que parar de querer jogar bonito e pensar em ganhar". A fala passou na corredeira do Instagram, não vi quem era, depois fui atrás e já tava perdida na foz em que os posts se diluem. Achei que pudesse ser o Dunga. Passei a semana ouvindo entrevistas dele, mas não encontrei a declaração.

           Tanto faz. O sentido é o que importa. Sou um ignorante sobre futebol, mas sei, por outros caminhos, que quem opõe eficiência à beleza não entende picas sobre a eficiência e necas sobre a beleza. Nenhum jogador de frente pro gol recebe uma bola alta, vira de costas e dá uma bicicleta. A bicicleta é o único recurso que o cara tem de chutar pro gol, de costas pra ele. Quem dá uma bicicleta não quer jogar bonito, quer ganhar o jogo. Isso vale pro futebol e pra tudo.

        Peguemos o símbolo mais clichê da beleza: a flor. Ela não foi criada pelo Clovis Bornay ou por um figurinista de Hollywood pro Met Gala. A flor é a obra de milhões de anos de evolução com a finalidade única de atrair insetos para polinizá-la. Flor não é "de humanas", ela é "de biológicas" com grande base "de exatas". Beleza não é enfeite.

      "A forma segue a função", afirma a máxima da escola de arquitetura e design Bauhaus. O vão livre do MASP é lindo, acima de tudo, porque para em pé. Quatro pilastras a dezenas de metros de distância equilibram aquele mastodôntico paralelepípedo. A ponte estaiada da Berrini é a mesma coisa. Toneladas penduradas em fios. Já prédios neoclássicos da Cyrela com colunas jônicas nas varandas são ridículos não só porque Roma está a 9742 km de São Paulo, mas porque as colunas na varanda não sustentam nada, além do nosso caipiríssimo subdesenvolvimento estético.

       Essa incompreensão entre eficiência e beleza é responsável por grande parte da nossa pífia produção audiovisual. Nelson Rodrigues dizia que o problema do teatro nacional (podemos estender ao audiovisual) era que todo mundo queria ser gênio. O autor. O ator. O iluminador. O diretor. Ninguém tava nem aí pra história. Sidney Lumet, em seu livro "Making movies", diz que tem um único elogio a qualquer pessoa da equipe, numa filmagem: "estamos fazendo o mesmo filme". A história que manda. O nome disso é "as instituições estão funcionando".

       Graciliano Ramos, que, se escrevesse em russo ou inglês, teria um Nobel, disse "Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada. Batem o pano na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.".

        Na minha busca pelo YouTube, não achei a fala supostamente do Dunga sobre jogar bonito, mas acabei vendo uns jogos com ele na Copa de 94. Dunga dá passes precisos, do campo de defesa aos pés do Romário, do Bebeto, linhas retas de 20, 30 metros, perfeitas, que levam ao gol. A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol. Bonito.


PRATA, Antonio. Jogar bonito. Folha de São Paulo, 24 de fevereiro de 2024. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/antoni oprata/2024/02/jogar-bonito.shtml. Acesso em: 02 mar. 2024.
Leia os trechos abaixo, observando as palavras em destaque:

“Dunga dá passes precisos, do campo de defesa aos pés do Romário, do Bebeto, linhas retas de 20, 30 metros, perfeitas, que levam ao gol. A bola não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a bola foi feita para entrar no gol. Bonito”.

Caso essas palavras sejam substituídas por outras de gênero masculino, quantos casos de crase ocorrerão no trecho?
Alternativas
Q2397168 Matemática
Uma receita de bolo para oito pessoas utiliza 3 1/2 xícaras de farinha. Para uma feira escolar, você precisa ajustar a receita para 120 pessoas. Quantas xícaras de farinha são necessárias, mantendo as proporções da receita original?
Alternativas
Q2397169 Matemática
Joana fez um financiamento de R$3.800,00 para comprar uma geladeira no prazo de dois semestres no regime de juros simples. Qual é o valor total que ela pagará pela geladeira se a taxa foi de 2,6% ao mês?
Alternativas
Q2397170 Matemática
Considerando que a/b é a fração irredutível do valor da expressão numérica Imagem associada para resolução da questão podemos afirmar que:
Alternativas
Q2397171 Matemática
Quanto é 30% do valor de k, se k é 70% de 50% do maior número par de dois algarismos? 
Alternativas
Q2397172 Matemática
Se 40% do perímetro de um quadrado é 16 cm, qual é a área dessa figura?
Alternativas
Q2397173 História e Geografia de Estados e Municípios
Segundo registros históricos, no período colonial, o primeiro governador da província do Paraná era natural do estado do/da:
Alternativas
Q2397174 História e Geografia de Estados e Municípios
No ano de 1771, a povoação de Guaratuba foi elevada à categoria de vila com o nome: 
Alternativas
Q2397175 Conhecimentos Gerais
Após registrar um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, o Brasil volta a fazer parte do grupo formado pelas dez maiores economias mundiais. Neste sentido, juntamente com o Brasil, são países que fazem parte desse grupo:
Alternativas
Q2397176 Conhecimentos Gerais
O acordo final da 28ª conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), foi considerado um avanço ao prever o/a:
Alternativas
Q2397177 História e Geografia de Estados e Municípios
O Município de Guaratuba localiza-se na microrregião: 
Alternativas
Q2397178 Noções de Informática
É correto afirmar que a Função DIAS do MS-Excel é responsável por:
Alternativas
Q2397179 Noções de Informática
Analise e assinale a alternativa que corresponda a guia do MS-Word 2021 em que se encontra o grupo Estilos:
Alternativas
Q2397180 Noções de Informática
Qual comando do terminal Linux deve ser utilizado para exibir quem está logado no sistema?
Alternativas
Q2397181 Direito Digital
Como é chamado o princípio da Segurança da Informação que garante que a informação estará disponível sempre que for preciso?
Alternativas
Q2397182 Noções de Informática
No Windows 11, qual atalho deve ser utilizado para selecionar todos os itens em um documento ou em uma janela?
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: C
4: D
5: A
6: B
7: D
8: B
9: A
10: B
11: A
12: D
13: D
14: B
15: C
16: D
17: A
18: C
19: B
20: A