“Olhando para a história social do Recife na primeira metade do século passado, três aspectos
chamam a atenção: o primeiro é o ciclo das insurreições liberais, que se inicia com a Insurreição de
1817, passa pela Confederação do Equador em 1824 e termina com a Praieira, em 1848; o segundo é a
virtual ausência de rebeliões escravas, mesmo tendo havido até mais confusão no Recife do que na
maioria das capitais provinciais nesse período; o terceiro é que a literatura sobre esses assuntos
encontra-se dispersa em monografias, faltando portanto, tentativas mais concisas de análise dos
possíveis nexos entre a resistência escrava e o contexto político mais amplo daquele período.”
(CARVALHO , Marcus. Rumores e rebeliões: estratégias de resistência escrava no Recife, 1817-1848.
Revista Tempo, vol.3, nº6, Niterói: UFF, 1998. In: ttp://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/artg6 -
5.pdf. (22/11/06). Em relação aos eventos ocorridos em 1817, 1824 e 1848, é CORRETO afirmar que