Questões de Concurso Público Prefeitura de Abreu e Lima - PE 2023 para Médico Infectologista

O paciente pode ficar tranquilo e deve ser liberada a procriação por já estar estabelecida a ausência de infecção pelo HTLV com um PCR para o HTLV negativo e por sua esposa ser negativa.

O paciente pode ser portador de uma carga proviral baixa (nível abaixo da detecção do método) e ter o resultado do PCR falso negativo. Deve ser orientado sobre formas de infecção, prevenção e da necessidade de realizar outro exame confirmatório, como o western blot ou Imunoensaio de linha (LIA).

Por ter sensibilidade e especificidade elevada para o HTLV, um exame de PCR negativo descarta o diagnóstico de infecção pelo vírus. O paciente pode ser liberado para a procriação e orientado sobre as formas de infecção e prevenção.

Por ser jovem e saudável, provavelmente se trata de um resultado de exame falso positivo. Deve ser realizado novo exame sorológico de Elisa para confirmação do diagnóstico ou exclusão da infecção.

O paciente pode ser portador de mutação viral e necessitaria realizar exame de genotipagem específico para o HTLV. Por não possuirmos esta metodologia disponível no Brasil, recomendamos realizar o exame em laboratório específico na rede privada para melhor elucidação diagnóstica.

Inibir o trabalho de parto, iniciar administração de penicilina cristalina venosa e fazer parto cesáreo após 4h. Repetir sorologias para HIV e hepatites antes do parto.

Realizar os testes rápidos para HIV, hepatites e sífilis. Se exames negativos, conduzir o parto vaginal normalmente e realizar biópsia da lesão após o parto.

Indicar parto cesáreo, fazer PCR para hepatite B, HIV e teste treponêmico para a sífilis, tendo em vista a infecção deve ter ocorrido nas últimas 2 semanas e paciente ainda está em janela imunológica.

Indicar, preferencialmente, parto cesáreo, realizar os testes rápidos para hepatites, HIV e sífilis para avaliar possibilidade de infecção recente e necessidade de profilaxias na criança. Mesmo com teste rápido negativo para sífilis, pelo histórico da paciente, faz-se necessário indicar tratamento para sífilis recente na mãe e na criança logo após o parto até uma melhor definição diagnóstica da mãe. 

Fazer parto vaginal normal, orientar a mãe para fazer seguimento no pós-parto e rastrear a criança ainda na maternidade. Positivando o exame da mãe, deve-se realizar investigação clínica e laboratorial na criança e definir o tratamento se positivar VDRL ou apresentar clínica de sífilis congênita.