TEXTO para a questão.
[...] Recobraria pelo sentido também o estudo detalhado das estruturas de composição dos textos ou a sua forma
composicional; quer dizer, conheceríamos que blocos compõem determinado gênero; que formas assumem e em que
sequência esses blocos são distribuídos. Todo texto se concretiza numa determinada forma de construção, que engloba
certa sequência de elementos, mais ou menos estipulados. Se somos capazes de, empiricamente, reconhecermos a que
gênero pertence determinado texto, é porque identificamos as formas prototípicas de eles se concretizarem numa
determinada sequência. Uma exposição oral, por exemplo, obedece a certas restrições – que precisam ser previstas –
embora, em toda circunstância, haja abertura para as necessárias adaptações.
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009, p. 58