Questões de Concurso Público Prefeitura de Poá - SP 2013 para Assistente Social
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Somos muitos ou somos poucos?
Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual tinha adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já me aconteceu de pensar que somos muito poucos.
No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”. O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se tornará impossível. Todas as inquietações ecológicas (a perspectiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento global etc.) seriam, segundo ele, consequências do crescimento enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu próprio sucesso.
Quantos humanos nasceram na Terra desde a aparição do homem? Há estimativas para todos os gostos. Segundo uma delas, mencionada no livro, foram 9 bilhões desde o começo, e 7 desses 9 estão vivos hoje.
É certo que o crescimento populacional se acelerou de uma maneira bizarra. Éramos 1 bilhão em 1804, levamos 150 anos para chegarmos a 3 bilhões (nos anos 60), e passamos dos 7 bilhões em 2011. Em 2050 poderíamos ser 10 bilhões.
Enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos, a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capa sobre as mulheres que decidem não ter filhos. A revista anunciava: “o número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais do que o daquelas com crianças”.
Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece com o Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor é o número médio de filhos por família. Para que a espécie não encolha, é preciso que, em média, haja 2,1 filhos para cada dois adultos – ou seja, se todos casarem, nove em dez casais devem ter dois filhos e um deve ter três. Uma boa metade da população da Terra (incluindo o Brasil) não está fazendo o necessário para repor seus mortos.
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown? Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram de se reproduzir como deveriam? Não sei.
(Folha de S.Paulo, 30.05.2013. Adaptado)
Somos muitos ou somos poucos?
Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual tinha adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já me aconteceu de pensar que somos muito poucos.
No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”. O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se tornará impossível. Todas as inquietações ecológicas (a perspectiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento global etc.) seriam, segundo ele, consequências do crescimento enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu próprio sucesso.
Quantos humanos nasceram na Terra desde a aparição do homem? Há estimativas para todos os gostos. Segundo uma delas, mencionada no livro, foram 9 bilhões desde o começo, e 7 desses 9 estão vivos hoje.
É certo que o crescimento populacional se acelerou de uma maneira bizarra. Éramos 1 bilhão em 1804, levamos 150 anos para chegarmos a 3 bilhões (nos anos 60), e passamos dos 7 bilhões em 2011. Em 2050 poderíamos ser 10 bilhões.
Enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos, a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capa sobre as mulheres que decidem não ter filhos. A revista anunciava: “o número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais do que o daquelas com crianças”.
Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece com o Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor é o número médio de filhos por família. Para que a espécie não encolha, é preciso que, em média, haja 2,1 filhos para cada dois adultos – ou seja, se todos casarem, nove em dez casais devem ter dois filhos e um deve ter três. Uma boa metade da população da Terra (incluindo o Brasil) não está fazendo o necessário para repor seus mortos.
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown? Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram de se reproduzir como deveriam? Não sei.
(Folha de S.Paulo, 30.05.2013. Adaptado)
Somos muitos ou somos poucos?
Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual tinha adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já me aconteceu de pensar que somos muito poucos.
No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”. O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se tornará impossível. Todas as inquietações ecológicas (a perspectiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento global etc.) seriam, segundo ele, consequências do crescimento enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu próprio sucesso.
Quantos humanos nasceram na Terra desde a aparição do homem? Há estimativas para todos os gostos. Segundo uma delas, mencionada no livro, foram 9 bilhões desde o começo, e 7 desses 9 estão vivos hoje.
É certo que o crescimento populacional se acelerou de uma maneira bizarra. Éramos 1 bilhão em 1804, levamos 150 anos para chegarmos a 3 bilhões (nos anos 60), e passamos dos 7 bilhões em 2011. Em 2050 poderíamos ser 10 bilhões.
Enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos, a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capa sobre as mulheres que decidem não ter filhos. A revista anunciava: “o número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais do que o daquelas com crianças”.
Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece com o Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor é o número médio de filhos por família. Para que a espécie não encolha, é preciso que, em média, haja 2,1 filhos para cada dois adultos – ou seja, se todos casarem, nove em dez casais devem ter dois filhos e um deve ter três. Uma boa metade da população da Terra (incluindo o Brasil) não está fazendo o necessário para repor seus mortos.
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown? Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram de se reproduzir como deveriam? Não sei.
(Folha de S.Paulo, 30.05.2013. Adaptado)
Somos muitos ou somos poucos?
Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual tinha adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já me aconteceu de pensar que somos muito poucos.
No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”. O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se tornará impossível. Todas as inquietações ecológicas (a perspectiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento global etc.) seriam, segundo ele, consequências do crescimento enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu próprio sucesso.
Quantos humanos nasceram na Terra desde a aparição do homem? Há estimativas para todos os gostos. Segundo uma delas, mencionada no livro, foram 9 bilhões desde o começo, e 7 desses 9 estão vivos hoje.
É certo que o crescimento populacional se acelerou de uma maneira bizarra. Éramos 1 bilhão em 1804, levamos 150 anos para chegarmos a 3 bilhões (nos anos 60), e passamos dos 7 bilhões em 2011. Em 2050 poderíamos ser 10 bilhões.
Enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos, a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capa sobre as mulheres que decidem não ter filhos. A revista anunciava: “o número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais do que o daquelas com crianças”.
Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece com o Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor é o número médio de filhos por família. Para que a espécie não encolha, é preciso que, em média, haja 2,1 filhos para cada dois adultos – ou seja, se todos casarem, nove em dez casais devem ter dois filhos e um deve ter três. Uma boa metade da população da Terra (incluindo o Brasil) não está fazendo o necessário para repor seus mortos.
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown? Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram de se reproduzir como deveriam? Não sei.
(Folha de S.Paulo, 30.05.2013. Adaptado)
Somos muitos ou somos poucos?
Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual tinha adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já me aconteceu de pensar que somos muito poucos.
No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”. O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se tornará impossível. Todas as inquietações ecológicas (a perspectiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento global etc.) seriam, segundo ele, consequências do crescimento enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu próprio sucesso.
Quantos humanos nasceram na Terra desde a aparição do homem? Há estimativas para todos os gostos. Segundo uma delas, mencionada no livro, foram 9 bilhões desde o começo, e 7 desses 9 estão vivos hoje.
É certo que o crescimento populacional se acelerou de uma maneira bizarra. Éramos 1 bilhão em 1804, levamos 150 anos para chegarmos a 3 bilhões (nos anos 60), e passamos dos 7 bilhões em 2011. Em 2050 poderíamos ser 10 bilhões.
Enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos, a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capa sobre as mulheres que decidem não ter filhos. A revista anunciava: “o número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais do que o daquelas com crianças”.
Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece com o Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor é o número médio de filhos por família. Para que a espécie não encolha, é preciso que, em média, haja 2,1 filhos para cada dois adultos – ou seja, se todos casarem, nove em dez casais devem ter dois filhos e um deve ter três. Uma boa metade da população da Terra (incluindo o Brasil) não está fazendo o necessário para repor seus mortos.
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown? Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram de se reproduzir como deveriam? Não sei.
(Folha de S.Paulo, 30.05.2013. Adaptado)
Releia o penúltimo parágrafo:
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
Ao empregar a expressão “modernizarem” – entre aspas –, o autor relaciona o sentido de modernizar à ideia de
Somos muitos ou somos poucos?
Na sexta passada, imobilizado na av. Nove de Julho enquanto se aproximava a hora da sessão de cinema para a qual tinha adquirido meu ingresso, eu pensava que, decididamente, somos muitos. Em compensação, sozinho, à noite, numa fazenda na região do Urucuia, em Minas Gerais, ou numa ilha de Angra, já me aconteceu de pensar que somos muito poucos.
No fim de semana, li o novo livro de Dan Brown, “Inferno”. O tema da vez é o crescimento demográfico. O vilão da história acha que o mundo tem um único problema sério: a humanidade está crescendo de tal forma que, em breve, sua subsistência se tornará impossível. Todas as inquietações ecológicas (a perspectiva da falta de água potável ou de alimentos, o aquecimento global etc.) seriam, segundo ele, consequências do crescimento enlouquecido de nossa espécie – fadada a desaparecer por seu próprio sucesso.
Quantos humanos nasceram na Terra desde a aparição do homem? Há estimativas para todos os gostos. Segundo uma delas, mencionada no livro, foram 9 bilhões desde o começo, e 7 desses 9 estão vivos hoje.
É certo que o crescimento populacional se acelerou de uma maneira bizarra. Éramos 1 bilhão em 1804, levamos 150 anos para chegarmos a 3 bilhões (nos anos 60), e passamos dos 7 bilhões em 2011. Em 2050 poderíamos ser 10 bilhões.
Enquanto Dan Brown me convencia de que somos muitos, a “Veja” de sábado passado publicou uma matéria de capa sobre as mulheres que decidem não ter filhos. A revista anunciava: “o número de famílias brasileiras sem filhos cresce três vezes mais do que o daquelas com crianças”.
Em geral, quanto mais um povo se desenvolve cultural e economicamente (ou seja, quanto mais um povo se parece com o Ocidente moderno e desenvolvido), tanto menor é o número médio de filhos por família. Para que a espécie não encolha, é preciso que, em média, haja 2,1 filhos para cada dois adultos – ou seja, se todos casarem, nove em dez casais devem ter dois filhos e um deve ter três. Uma boa metade da população da Terra (incluindo o Brasil) não está fazendo o necessário para repor seus mortos.
Temporariamente, haverá (já está havendo) deslocamento de populações dos lugares menos modernizados e mais pobres (onde a população ainda cresce) para os lugares mais ricos, onde ela diminui. Mas, e depois disso, se todos se “modernizarem”?
Em conclusão, quem tem razão, “Veja” ou Dan Brown? Vamos desaparecer porque estamos crescendo demais? Ou vamos desaparecer por extinção, como os pandas, que deixaram de se reproduzir como deveriam? Não sei.
(Folha de S.Paulo, 30.05.2013. Adaptado)