Questões de Concurso Público TJ-PA 2014 para Analista Judiciário - Engenharia Elétrica

Foram encontradas 70 questões

Q417074 Engenharia Elétrica
O engenheiro de proteção de uma indústria ficou responsável pela escolha do dispositivo de proteção mais adequado para a instalação elétrica da indústria em questão. Esse engenheiro optou por escolher o dispositivo de proteção de sobrecorrente, dentre as opções disponíveis na tabela, que respeita a equação

                              t = 13.5 / I - 1 . k [ segundos]

Onde:

t é o tempo de atuação do dispositivo de proteção;
I é a corrente de sobrecarga ou de curto-circuito; e
k é o fator de ajuste do dispositivo.

E:

            Dispositivo de proteção       Fator k
                              p1                             7
                              p2                             9
                              p3                            11
                              p4                            13

Esse dispositivo será empregado na proteção do circuito de alimentação de um motor de indução monofásico, cuja corrente nominal é 136 [A]. Durante a partida do motor, a corrente pode assumir o valor de 1351 [A] durante o período de 100 [ms]. Assinale a alternativa que apresenta o(s) dispositivo(s) de proteção mais adequado(s) para essa instalação, considerando que não deve ocorrer atuação do dispositivo durante a partida do motor em questão.
Alternativas
Q417075 Engenharia Elétrica
Uma indústria possui um conjunto de cargas trifásicas equilibradas, que totalizam 80 [kW], com fator de potência 0,8 (indutivo). Assinale a alternativa que apresenta aproximadamente o valor da capacitância, por fase, de um banco de capacitores conectados na ligação estrela aterrada, para que o fator de potência possa ser corrigido para 0,92 (indutivo). Para tanto, considere que a tensão de fase da indústria é 400 [V], que a frequência angular do sistema é 320 [rad/s] e que  tan(arccos(0,92))=0,43.
Alternativas
Q417076 Engenharia Elétrica
Uma edificação de uso comercial deve possuir o nível de iluminamento de 400 [lux]. O local possui comprimento de 40 [m], largura de 10 [m] e altura útil de 4 [m]. Considerando que o fator de depreciação é unitário e que o fator de utilização pode ser obtido por meio da tabela, assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor do fluxo luminoso total, que deve ser utilizado na determinação do número de lâmpdadas.

            Fator do local       Fator de utilização
                      1                               0,95
                      2                               0,80
                      3                               0,75
                      4                               0,70
                      5                               0,65
Alternativas
Q417077 Engenharia Elétrica
O processo de manutenção de um sistema de iluminação de grande porte consiste na montagem do andaime que viabiliza o acesso das equipes de manutenção ao aparelho de iluminação; limpeza desse aparelho e/ou troca em caso de defeito; e movimentação do andaime para o aparelho seguinte. Devido ao porte do sistema de iluminação, esse processo é executado continuamente e o custo operacional é de R$ 4.000,00 por mês. O engenheiro de manutenção elaborou um plano para alteração nesse procedimento, com a substituição do andaime por um veículo elétrico com cesto aéreo, que é capaz de reduzir o custo operacional de R$ 4.000,00 por mês para R$ 3.000,00 por mês. Dado que o custo desse veículo é R$ 30.000,00, assinale a alternativa que apresenta o tempo de retorno do investimento no veículo elétrico, em meses, considerando que não há inflação nesse período, que não há custo de depreciação no veículo e que não há custo de capital.
Alternativas
Q417078 Engenharia Elétrica
Acerca da resolução de número 114, de 20 de abril de 2010, do Conselho Nacional de Justiça, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q417079 Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Acerca da recomendação de número 27, de 16 de dezembro de 2009, do Conselho Nacional de Justiça, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q417196 Português
Nossas palavras

Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”. Não sei se no universo das pipas, lá fora, ocorrem os mesmos e magníficos embates que se verificam aqui, “cortando e aparando” os adversários.

Outra situação: personagens estão jogando uma “pelada” enquanto outros estão “na grade”. Quem está na grade aguarda o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente porque espera fora do campo, demarcado por uma grade. Vai explicar…

E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa” até altas horas? Por aqui, beber de testa é quase um embate para saber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja ao lado da mesa.

Penso que o uso das gírias - palavras bem locais, quase dialeto, que funcionam na melodia do nosso texto - é parte da nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto a mim, uso pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser econômico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-mails. Ele me diz que, enfim, está tudo pronto.

(Edyr Augusto Proença, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado)

Leia o trecho do primeiro parágrafo para responder às questões de números 11 a 13.

Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”.

A expressão por conta de, em destaque, tem sentido equi- valente ao de:
Alternativas
Q492523 Português
Assinale a alternativa que apresenta a frase cuja redação está condizente com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Q492525 Português
Leia o texto para responder à questão

                                                      Nossas palavras

   Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo". Não sei se no universo das pipas, lá fora, ocorrem os mesmos e magníficos embates que se verificam aqui, “cortando e aparando" os adversários.
   Outra situação: personagens estão jogando uma “pelada" enquanto outros estão “na grade". Quem está na grade aguarda o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente porque espera fora do campo, demarcado por uma grade. Vai explicar…
   E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa" até altas horas? Por aqui, beber de testa é quase um embate para saber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja ao lado da mesa.E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa" até altas horas? Por aqui, beber de testa é quase um embate para saber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja ao lado da mesa.
   Penso que o uso das gírias – palavras bem locais, quase dialeto, que funcionam na melodia do nosso texto – é parte da nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto a mim, uso pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser econômico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-mails. Ele me diz que, enfim, está tudo pronto.

                                      (Edyr Augusto Proença, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado)

De acordo com o autor, o uso de gírias é
Alternativas
Q492532 Português
Leia o texto para responder à questão

                                                                                               Palavras voam no vento

   A pequena Dora adorava dizer coisas feias. Sim, ela tinha aquele terrível hábito de falar bobagens, xingamentos. Certa manhã, antes de sair para o trabalho, sua mãe disse: “Tu sabias que as palavras voam no vento? Se dizes coisas ruins, o mal sai por aí e se multiplica. Mas se dizes coisas belas... o vento faz com que
a bondade se espalhe pelo mundo”. A jovenzinha ficou intrigada. Assim que a mãe se foi, decidiu testar a teoria. Encheu o peito e gritou com toda a força: AMOR!!!!...
   Uma enorme e fortíssima rajada de vento se fez. Uma borboleta começou a brincar no ar. Dora seguiu o bichinho. Viu quando ele se pôs a dançar ao redor de uma moça. Viu a moça sorrir com a borboleta e começar a dançar como uma bailarina. Seguiu a moça. Viu quando ela, cheia de alegria, mandou beijos para uma andorinha que sobrevoava um jardim. A andorinha, de repente, deu um rasante sobre um canteiro e pegou com seu bico uma delicada flor vermelha. Dora seguiu a andorinha. Viu quando o pássaro deixou a flor cair nas mãos de um rapaz que estava sentando num banco de praça.
   O moço, capturado por um imenso contentamento, tomou para si uma folha em branco e escreveu um poema. Dora viu quando o rapaz leu para o vento o poema. E os versos diziam: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”. Nossa amiga viu
quando uma súbita ventania arrancou o papel da mão do jovem. Dora tentou correr para não perder de vista o escrito. Mas o vento foi mais ágil e o papel se perdeu.
   Cansada com toda aquela andança, a menina voltou para casa. Caía a tarde quando sua mãe retornou do trabalho e entregou à filha um presente: um pedaço de papel dobrado em quatro. Disse ela: “Tome, minha filha. É para ti. Eu estava na janela do escritório e o vento me trouxe esse pedaço de papel. Leia... É para ti”. Dora abriu o papel e chorou ao ler o poema que nele estava escrito. Diziam os versos: “Ame, porque o amor significa cantar. Cante, cante, cante. Porque quem canta encanta e sabe melhor amar”.

(Carlos Correia Santos, http://www.amapadigital.net. Adaptado)
É correto afirmar que o segundo parágrafo apresenta ações que se sucedem em uma relação de
Alternativas
Respostas
31: E
32: D
33: A
34: B
35: D
36: A
37: E
38: D
39: A
40: C