No Brasil, o retorno ao Estado de Direito, em 1985, traz
um novo alento à profissão, principalmente com a Constituição,
em 1988, que incorpora o ideário dos direitos
sociais, definindo, no plano constitucional, uma perspectiva
de valores éticos, caros aos assistentes sociais.
Nesse contexto, a intervenção profissional volta-se para
a implementação das políticas nacionais. O trabalho
desenvolvido pelos assistentes sociais nas esferas de
formulação, gestão e execução da política social é peça
importante para o processo de institucionalização das
políticas públicas, tanto para a afirmação da lógica da
garantia dos direitos sociais, como para a consolidação
do projeto ético-político da profissão. Portanto, para a
profissão, o enfrentamento dos desafios nessa área torna-se
uma questão fundamental para sua legitimidade
ética, teórica e