Questões de Concurso Público Prefeitura de Itápolis - SP 2016 para Agente Educacional

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Q1192428 Português

(Bill Watterson. http://zip.net/bmsZNl)

O aluno, Calvin,
Alternativas
Q1192429 Português

(Bill Watterson. http://zip.net/bmsZNl)

O termo Mas, no segundo quadrinho, tem valor
Alternativas
Q1192430 Português

Mal-educados ou educados mal?


      O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar. Numa tarde da semana passada, éramos dois nadando na piscina. De repente, apesar dos ouvidos tapados pela touca de borracha e da cabeça na água, ouvi um estardalhaço de gritos insensatos. Parecia que a piscina estava sendo invadida pela excursão não monitorada de uma classe de estudantes do Fundamental.

      De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira. Não dava para entender nada de seus gritos, e não estou certo de que ele estivesse querendo se comunicar: gritava, mas sem angústia, pelo prazer de fazer barulho.

      Ele era acompanhado por três mulheres – suponho que uma fosse a mãe e as duas outras, uma babá e uma empregada. (Babá aos 8 anos? Pois é.) O menino não tinha dificuldade motora alguma, mas as três o preparavam para entrar na água. Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.

      Logo chegou outro menino, acompanhado por mais uma babá. Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada – ótima brincadeira, mas por que sempre gritando? Por que manifestar sua excitação parecia mais importante do que brincar?

      Os meninos não eram mal-educados. Eles eram educados mal, que é pior. Digo isso porque eles gritavam? Não, claro. Eles eram educados mal porque eram privados da autonomia de tirar chinelos e camiseta. E, sobretudo, eram educados mal porque nada lhes sugeria que eles pudessem ser apenas uns entre outros. Para os cuidados e os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e barulhenta encenação de sua unicidade*. Nada demais naquela ocasião (só uns gritos), mas a crença na unicidade privilegiada da gente se transforma, ao longo da vida, na cansativa obrigação de ser sempre “diferente” e extraordinário.

*unicidade: qualidade ou estado de ser único; singularidade.

(Contardo Calligaris. www.folha.uol.com.br/colunas/ contardocalligaris/2016/01/1731576-mal-educados-ou-educados-mal.shtml, 21.01.2016. Adaptado)

Na opinião do autor, os garotos gritavam de maneira excessiva
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Q1192431 Português

Mal-educados ou educados mal?


      O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar. Numa tarde da semana passada, éramos dois nadando na piscina. De repente, apesar dos ouvidos tapados pela touca de borracha e da cabeça na água, ouvi um estardalhaço de gritos insensatos. Parecia que a piscina estava sendo invadida pela excursão não monitorada de uma classe de estudantes do Fundamental.

      De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira. Não dava para entender nada de seus gritos, e não estou certo de que ele estivesse querendo se comunicar: gritava, mas sem angústia, pelo prazer de fazer barulho.

      Ele era acompanhado por três mulheres – suponho que uma fosse a mãe e as duas outras, uma babá e uma empregada. (Babá aos 8 anos? Pois é.) O menino não tinha dificuldade motora alguma, mas as três o preparavam para entrar na água. Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.

      Logo chegou outro menino, acompanhado por mais uma babá. Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada – ótima brincadeira, mas por que sempre gritando? Por que manifestar sua excitação parecia mais importante do que brincar?

      Os meninos não eram mal-educados. Eles eram educados mal, que é pior. Digo isso porque eles gritavam? Não, claro. Eles eram educados mal porque eram privados da autonomia de tirar chinelos e camiseta. E, sobretudo, eram educados mal porque nada lhes sugeria que eles pudessem ser apenas uns entre outros. Para os cuidados e os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e barulhenta encenação de sua unicidade*. Nada demais naquela ocasião (só uns gritos), mas a crença na unicidade privilegiada da gente se transforma, ao longo da vida, na cansativa obrigação de ser sempre “diferente” e extraordinário.

*unicidade: qualidade ou estado de ser único; singularidade.

(Contardo Calligaris. www.folha.uol.com.br/colunas/ contardocalligaris/2016/01/1731576-mal-educados-ou-educados-mal.shtml, 21.01.2016. Adaptado)

Segundo o autor, os meninos eram “educados mal”, principalmente, porque
Alternativas
Q1192432 Português

Mal-educados ou educados mal?


      O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar. Numa tarde da semana passada, éramos dois nadando na piscina. De repente, apesar dos ouvidos tapados pela touca de borracha e da cabeça na água, ouvi um estardalhaço de gritos insensatos. Parecia que a piscina estava sendo invadida pela excursão não monitorada de uma classe de estudantes do Fundamental.

      De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira. Não dava para entender nada de seus gritos, e não estou certo de que ele estivesse querendo se comunicar: gritava, mas sem angústia, pelo prazer de fazer barulho.

      Ele era acompanhado por três mulheres – suponho que uma fosse a mãe e as duas outras, uma babá e uma empregada. (Babá aos 8 anos? Pois é.) O menino não tinha dificuldade motora alguma, mas as três o preparavam para entrar na água. Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.

      Logo chegou outro menino, acompanhado por mais uma babá. Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada – ótima brincadeira, mas por que sempre gritando? Por que manifestar sua excitação parecia mais importante do que brincar?

      Os meninos não eram mal-educados. Eles eram educados mal, que é pior. Digo isso porque eles gritavam? Não, claro. Eles eram educados mal porque eram privados da autonomia de tirar chinelos e camiseta. E, sobretudo, eram educados mal porque nada lhes sugeria que eles pudessem ser apenas uns entre outros. Para os cuidados e os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e barulhenta encenação de sua unicidade*. Nada demais naquela ocasião (só uns gritos), mas a crença na unicidade privilegiada da gente se transforma, ao longo da vida, na cansativa obrigação de ser sempre “diferente” e extraordinário.

*unicidade: qualidade ou estado de ser único; singularidade.

(Contardo Calligaris. www.folha.uol.com.br/colunas/ contardocalligaris/2016/01/1731576-mal-educados-ou-educados-mal.shtml, 21.01.2016. Adaptado)

Um antônimo para insensatos, destacado no primeiro parágrafo, é:
Alternativas
Q1192433 Português

Mal-educados ou educados mal?


      O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar. Numa tarde da semana passada, éramos dois nadando na piscina. De repente, apesar dos ouvidos tapados pela touca de borracha e da cabeça na água, ouvi um estardalhaço de gritos insensatos. Parecia que a piscina estava sendo invadida pela excursão não monitorada de uma classe de estudantes do Fundamental.

      De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira. Não dava para entender nada de seus gritos, e não estou certo de que ele estivesse querendo se comunicar: gritava, mas sem angústia, pelo prazer de fazer barulho.

      Ele era acompanhado por três mulheres – suponho que uma fosse a mãe e as duas outras, uma babá e uma empregada. (Babá aos 8 anos? Pois é.) O menino não tinha dificuldade motora alguma, mas as três o preparavam para entrar na água. Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.

      Logo chegou outro menino, acompanhado por mais uma babá. Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada – ótima brincadeira, mas por que sempre gritando? Por que manifestar sua excitação parecia mais importante do que brincar?

      Os meninos não eram mal-educados. Eles eram educados mal, que é pior. Digo isso porque eles gritavam? Não, claro. Eles eram educados mal porque eram privados da autonomia de tirar chinelos e camiseta. E, sobretudo, eram educados mal porque nada lhes sugeria que eles pudessem ser apenas uns entre outros. Para os cuidados e os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e barulhenta encenação de sua unicidade*. Nada demais naquela ocasião (só uns gritos), mas a crença na unicidade privilegiada da gente se transforma, ao longo da vida, na cansativa obrigação de ser sempre “diferente” e extraordinário.

*unicidade: qualidade ou estado de ser único; singularidade.

(Contardo Calligaris. www.folha.uol.com.br/colunas/ contardocalligaris/2016/01/1731576-mal-educados-ou-educados-mal.shtml, 21.01.2016. Adaptado)

Considere o trecho do quarto parágrafo:


Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada – ótima brincadeira, mas por que sempre gritando?


O texto permanecerá correto com o acréscimo de uma vírgula após o termo:

Alternativas
Q1192434 Português

Mal-educados ou educados mal?


      O prédio em que estou, em Nova York, tem uma piscina coberta no último andar. Numa tarde da semana passada, éramos dois nadando na piscina. De repente, apesar dos ouvidos tapados pela touca de borracha e da cabeça na água, ouvi um estardalhaço de gritos insensatos. Parecia que a piscina estava sendo invadida pela excursão não monitorada de uma classe de estudantes do Fundamental.

      De fato, era só um menino, 7 ou 8 anos, mas que gritava como uma turma inteira. Não dava para entender nada de seus gritos, e não estou certo de que ele estivesse querendo se comunicar: gritava, mas sem angústia, pelo prazer de fazer barulho.

      Ele era acompanhado por três mulheres – suponho que uma fosse a mãe e as duas outras, uma babá e uma empregada. (Babá aos 8 anos? Pois é.) O menino não tinha dificuldade motora alguma, mas as três o preparavam para entrar na água. Duas retiravam a camiseta, enquanto outra, ajoelhada, tirava os chinelos.

      Logo chegou outro menino, acompanhado por mais uma babá. Os gritos incompreensíveis não duplicaram porque não havia como eles aumentarem mais. Os dois meninos ficaram então pulando na água e subindo pela escada – ótima brincadeira, mas por que sempre gritando? Por que manifestar sua excitação parecia mais importante do que brincar?

      Os meninos não eram mal-educados. Eles eram educados mal, que é pior. Digo isso porque eles gritavam? Não, claro. Eles eram educados mal porque eram privados da autonomia de tirar chinelos e camiseta. E, sobretudo, eram educados mal porque nada lhes sugeria que eles pudessem ser apenas uns entre outros. Para os cuidados e os olhares extasiados das quatro mulheres, eles precisavam manter uma cansativa e barulhenta encenação de sua unicidade*. Nada demais naquela ocasião (só uns gritos), mas a crença na unicidade privilegiada da gente se transforma, ao longo da vida, na cansativa obrigação de ser sempre “diferente” e extraordinário.

*unicidade: qualidade ou estado de ser único; singularidade.

(Contardo Calligaris. www.folha.uol.com.br/colunas/ contardocalligaris/2016/01/1731576-mal-educados-ou-educados-mal.shtml, 21.01.2016. Adaptado)

Uma relação de comparação pode ser constatada no seguinte fragmento do texto:
Alternativas
Q1192435 Português
Assinale a alternativa correta quanto à concordância padrão.
Alternativas
Q1192436 Português

Leia o texto para responder à questão.

Comunhão

Os verdadeiros poetas não leem os outros poetas. O verdadeiros poetas leem os pequenos anúncios dos jornais.

(Mario Quintana. Sapato florido. São Paulo, Globo, 2005, p. 64)

De acordo com o autor,
Alternativas
Q1192437 Português

Leia o texto para responder à questão.

Comunhão

Os verdadeiros poetas não leem os outros poetas. O verdadeiros poetas leem os pequenos anúncios dos jornais.

(Mario Quintana. Sapato florido. São Paulo, Globo, 2005, p. 64)

Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto a seguir.


______ poesia de Mario Quintana encanta os leitores devido ___ uma espontaneidade marcante, que se combina _____ uma ironia sutil e bem-humorada.

Alternativas
Respostas
1: C
2: D
3: E
4: E
5: D
6: B
7: B
8: A
9: C
10: A