Questões de Concurso Público Prefeitura de Rio Claro - SP 2016 para Educador Esportivo

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Q1073191 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
Quanto à descrição do corpo humano, é correto afirmar que ele
Alternativas
Q1073192 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
De acordo com os terceiro e quarto parágrafos, é correto afirmar que, nos últimos cinquenta anos,
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Q1073193 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
A frase no título – Ai, que preguiça! – retomada ao final, indica, no contexto, que
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Q1073194 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa em que se emprega palavra em sentido figurado.
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Q1073195 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)

Complete as lacunas do trecho, respectivamente, de acordo com a norma-padrão do acento indicativo da crase.

Por que ninguém se dedica_____ atividade física regular, por que é tão difícil renunciar_________ uma vida sedentária? Porque malbaratar energia contrapõe-se_____ natureza humana.

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Q1073196 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a frase reescrita apresenta concordância correta, de acordo com a norma-padrão.
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Q1073197 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
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Observa-se entre as orações – Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo... – relação de
Alternativas
Q1073198 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto à substituição da palavra em destaque por um pronome pessoal.
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Q1073199 Português
Ai, que preguiça!
     O corpo humano é uma máquina desenhada para o movimento. É dotado de dobradiças, músculos que formam alavancas capazes de deslocar o esqueleto em qualquer direção, ossos resistentes, ligamentos elásticos que amortecem choques, e sistemas de alta complexidade para mobilizar energia, consumir oxigênio e manter a temperatura interna constante.
     Se o corpo humano fosse projetado para os usos de hoje, para que pernas tão compridas e braços tão longos? Se é só para ir de um assento a outro, elas poderiam ter metade do comprimento. Se os braços servem apenas para alcançar o teclado do computador, para que antebraços? Seríamos anões de membros atrofiados, mas com um traseiro enorme, acolchoado, para nos dar conforto nas cadeiras.
     A possibilidade de ganharmos a vida sem andar é aquisição dos últimos cinquenta anos, com a disponibilidade de alimentos de qualidade acessíveis a grandes massas populacionais, saneamento básico, antibióticos e tecnologia para satisfazer as nossas necessidades.
     No entanto, os efeitos adversos desse estilo de vida não demoraram para surgir: sedentarismo, complicações cardiovasculares, degenerações neurológicas, etc. Se todos reconhecem que a atividade física faz bem para o organismo, por que ninguém se exercita com regularidade?
     Por uma razão simples: descontadas as brincadeiras da infância, fase de aprendizado, nenhum animal desperdiça energia. Só o faz atrás de alimento, sexo ou para escapar de predadores. É tão difícil abandonar a vida sedentária, porque malbaratar energia vai contra a natureza humana. Os planos para andar, correr ou ir à academia naufragam, no dia seguinte, sob o peso dos seis milhões de anos de evolução que desaba sobre nossos ombros.
    Quando você ouvir alguém dizendo que pula da cama louco de disposição para o exercício, pode ter certeza: é mentira. Essa vontade pode nos visitar num sítio ou na praia com os amigos, na rotina diária jamais. Digo por experiência própria. Há 20 anos corro maratonas, que me obrigam a levantar às cinco e meia para treinar. Tenho tanta confiança na integridade de meu caráter, que fiz um trato comigo mesmo: ao acordar, só posso desistir de correr depois de vestir calção, camiseta e calçar o tênis.
     Se me permitir tomar essa decisão deitado na cama, cada manhã terei uma desculpa. Não há limite para as justificativas que a preguiça é capaz de inventar nessa hora. Por isso, se você está à espera da chegada da disposição física para sair da vagabundagem, tire o cavalo da chuva: ela não virá. Praticar exercícios com regularidade exige disciplina militar, a mesma que você tem na hora de ir para o trabalho. Ai, que preguiça!
(www.drauziovarela.com.br. Publicado em 13.01.2014. Adaptado)
Assinale a alternativa correta quanto ao uso da vírgula de acordo com a norma-padrão.
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Q1073200 Português

Para responder à questão, leia o trecho do poema de Manuel Bandeira e observe a reprodução do quadro de Pablo Picasso.


A primeira vez que vi Teresa

Achei que ela tinha pernas estúpidas

Achei também que a cara parecia uma perna


Quando vi Teresa de novo

Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto

[do corpo

(Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que

[o resto do corpo nascesse)

[…]

Imagem associada para resolução da questão


Sobre o poema e o quadro, é correto afirmar que

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Q1073201 Matemática
O valor de venda de um produto sofreu um aumento de 10% em relação ao valor em que esse produto era comercializado. Sabendo que, após o aumento, o valor do produto passou a ser de R$ 13,75, então é correto afirmar que, antes do referido aumento, esse produto era comercializado a
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Q1073202 Matemática
Um educador esportivo atua em três turmas, A, B e C. Na turma A, ele tem 30 alunos, e na turma B, ele tem 3 alunos a mais que o número de alunos que ele tem na turma C. Se, em média, ele tem, nessas três turmas, 31 alunos, então é verdade que o número de alunos que ele tem na turma B é
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Q1073203 Matemática
Um total de 60 crianças, sendo 36 meninas e 24 meninos, será distribuído em grupos, cada um contendo x meninas e y meninos, sendo x e y os menores números possíveis. Para que cada criança, necessariamente, faça parte de um, e apenas um grupo, a diferença x y deverá ser igual a
Alternativas
Q1073204 Matemática
Três máquinas de produções idênticas, trabalhando mesmo tempo, necessitam de exatas 2 horas e 30 minutos para produzir certa quantidade de um produto. Se uma dessas máquinas, por algum motivo, não puder ser utilizada, estima-se que a mesma quantidade de produto seja produzida somente pelas outras duas máquinas, mantida a sua produção, em um período de tempo de, no mínimo,
Alternativas
Q1073205 Matemática
Em uma sala retangular, com área de 56 metros quadrados, a medida da largura é de 1 metro menor que a medida do comprimento. O perímetro dessa sala, em metros, é igual a
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Q1073206 Matemática
Em um grupo composto por 64 pessoas, alguns contribuíram com R$ 10,00, cada um, e os demais, com R$ 15,00, cada, para ajudar na realização de um evento esportivo. Sabendo que o total dessas contribuições foi de R$ 835,00, a diferença entre o número de pessoas que contribuíram com R$ 15,00 e o número de pessoas que contribuíram com R$ 10,00 é
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Q1073207 Matemática
Um consumidor tem certa quantia no bolso. Se ele comprasse 10 unidades de um determinado produto, lhe sobrariam R$ 10,00. Se ele comprasse 8 unidades desse mesmo produto, lhe sobrariam R$ 52,00. Sabendo que ele comprou apenas 2 unidades desse produto, da quantia que tinha no bolso, sobraram
Alternativas
Q1073208 Matemática

A tabela apresenta a frequência relativa referente às informações do estado civil dos colaboradores de uma determinada instituição.

Imagem associada para resolução da questão

Sabendo que a tabela contempla dados de todos os colaboradores dessa instituição, com base nas informações apresentadas, assinale a alternativa que contém uma afirmação necessariamente verdadeira.

Alternativas
Q1073209 Matemática
A razão entre o número de fumantes e o número de não fumantes em um grupo é de 0,15. Sendo assim, é verdade que, nesse grupo, para cada
Alternativas
Q1073210 Matemática
Dois educadores esportivos, Carlos e Anderson, prestam serviços a uma instituição, independentemente do dia da semana. Carlos presta serviço a essa instituição de 4 em 4 dias, e Anderson, de 6 em 6 dias. No dia 17.07.2016, ambos prestaram serviços a essa instituição e, até o dia de hoje, cumpriram rigorosamente as datas dessa prestação de serviços. Sendo assim, das alternativas a seguir, a que contém uma data em que Carlos e Anderson prestaram novamente serviços a essa instituição, em um mesmo dia, é
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: E
4: D
5: A
6: D
7: B
8: C
9: A
10: B
11: D
12: D
13: A
14: C
15: A
16: C
17: E
18: B
19: A
20: E