Ao atuarem nos mesmos territórios, as ações dos
diferentes operadores públicos não são suficientemente
confrontadas e realizadas em um projeto global, revelando a ausência de uma dinâmica pluridimensional,
na medida em que atuam sobre os serviços que lhes
são mais diretamente afetos. No entanto, a implantação
integrada das várias políticas sociais traz a exigência de
uma nova maneira de planejar, executar e controlar a
prestação de serviços. Programas, projetos, equipes técnicas são desafiados ao diálogo, ao trabalho conjunto,
requisitando inclusive a participação dos membros da
comunidade envolvida, demandando mudanças de práticas e padrões e da própria cultura organizacional das
instituições gestoras das políticas públicas. Nessa perspectiva, sobressai enquanto caminho para a articulação
das políticas sociais, urbanas e econômicas, e como
qualidade necessária ao processo de intervenção,