Questões de Concurso Público IPRESB - SP 2017 para Analista Previdênciário - Atuaria

Foram encontradas 60 questões

Q855390 Português

     Leia o texto, para responder à questão.

   

     Um dos problemas que democracias enfrentam é o de como lidar com aqueles que negam seus princípios elementares, mas não chegam a conspirar para dar um “putsch”*. Entra nessa categoria a manifestação orquestrada por supremacistas brancos em Charlottesville, na Virgínia.

      Não há como conciliar uma ideologia francamente racista, como a defendida pelos organizadores da marcha, em que se viam suásticas e se gritavam slogans contra negros, com a noção, nuclear para a democracia, de que os direitos de minorias precisam ser sempre respeitados. Mas usar a lei para silenciar esses grupos também não é uma solução satisfatória, pois viola outro pressuposto essencial da democracia, a liberdade de expressão. Como sair do paradoxo? Quão tolerante a democracia deve ser com os intolerantes?

      Penso que os americanos lidam bem com esse tipo de situação. Os EUA são um dos poucos países que levam a liberdade de expressão realmente a sério, permitindo que qualquer grupo exponha qualquer ideia e mobilize seus simpatizantes para defendê-la. E “qualquer” aqui não é força de expressão. Nos anos 70, a Suprema Corte ratificou o direito de um grupo nazista de realizar uma passeata em Skokie, cidade habitada por vários sobreviventes do Holocausto.

      Como a democracia nos EUA nunca foi seriamente ameaçada por grupos extremistas domésticos, não dá para dizer que a virtual sacralização da liberdade de expressão pelos tribunais seja um tiro no pé. Fica claro, porém, que o país se vale de outros mecanismos (sociais) para manter o radicalismo sob controle. É aqui que surgem motivos para preocupação.

      O grave não é que supremacistas brancos tenham conseguido fazer uma manifestação nos EUA, mas sim que o presidente do país, que deveria atuar como uma espécie de bússola nas grandes questões morais, tenha relutado tanto em condenar o evento racista de forma inequívoca.


(Hélio Schwartsman, Tolerar a intolerância? http://www1.folha.uol.com.br. 15.08.2017. Adaptado)


*putsch: golpe. 

Entre os assuntos que discute no contexto dos eventos em Charlottesville, o autor destaca como questão extremamente séria a
Alternativas
Q855391 Português

     Leia o texto, para responder à questão.

   

     Um dos problemas que democracias enfrentam é o de como lidar com aqueles que negam seus princípios elementares, mas não chegam a conspirar para dar um “putsch”*. Entra nessa categoria a manifestação orquestrada por supremacistas brancos em Charlottesville, na Virgínia.

      Não há como conciliar uma ideologia francamente racista, como a defendida pelos organizadores da marcha, em que se viam suásticas e se gritavam slogans contra negros, com a noção, nuclear para a democracia, de que os direitos de minorias precisam ser sempre respeitados. Mas usar a lei para silenciar esses grupos também não é uma solução satisfatória, pois viola outro pressuposto essencial da democracia, a liberdade de expressão. Como sair do paradoxo? Quão tolerante a democracia deve ser com os intolerantes?

      Penso que os americanos lidam bem com esse tipo de situação. Os EUA são um dos poucos países que levam a liberdade de expressão realmente a sério, permitindo que qualquer grupo exponha qualquer ideia e mobilize seus simpatizantes para defendê-la. E “qualquer” aqui não é força de expressão. Nos anos 70, a Suprema Corte ratificou o direito de um grupo nazista de realizar uma passeata em Skokie, cidade habitada por vários sobreviventes do Holocausto.

      Como a democracia nos EUA nunca foi seriamente ameaçada por grupos extremistas domésticos, não dá para dizer que a virtual sacralização da liberdade de expressão pelos tribunais seja um tiro no pé. Fica claro, porém, que o país se vale de outros mecanismos (sociais) para manter o radicalismo sob controle. É aqui que surgem motivos para preocupação.

      O grave não é que supremacistas brancos tenham conseguido fazer uma manifestação nos EUA, mas sim que o presidente do país, que deveria atuar como uma espécie de bússola nas grandes questões morais, tenha relutado tanto em condenar o evento racista de forma inequívoca.


(Hélio Schwartsman, Tolerar a intolerância? http://www1.folha.uol.com.br. 15.08.2017. Adaptado)


*putsch: golpe. 

No segundo parágrafo, a frase destacada informa que a noção de que os direitos de minorias precisam ser sempre respeitados é
Alternativas
Q855392 Português

     Leia o texto, para responder à questão.

   

     Um dos problemas que democracias enfrentam é o de como lidar com aqueles que negam seus princípios elementares, mas não chegam a conspirar para dar um “putsch”*. Entra nessa categoria a manifestação orquestrada por supremacistas brancos em Charlottesville, na Virgínia.

      Não há como conciliar uma ideologia francamente racista, como a defendida pelos organizadores da marcha, em que se viam suásticas e se gritavam slogans contra negros, com a noção, nuclear para a democracia, de que os direitos de minorias precisam ser sempre respeitados. Mas usar a lei para silenciar esses grupos também não é uma solução satisfatória, pois viola outro pressuposto essencial da democracia, a liberdade de expressão. Como sair do paradoxo? Quão tolerante a democracia deve ser com os intolerantes?

      Penso que os americanos lidam bem com esse tipo de situação. Os EUA são um dos poucos países que levam a liberdade de expressão realmente a sério, permitindo que qualquer grupo exponha qualquer ideia e mobilize seus simpatizantes para defendê-la. E “qualquer” aqui não é força de expressão. Nos anos 70, a Suprema Corte ratificou o direito de um grupo nazista de realizar uma passeata em Skokie, cidade habitada por vários sobreviventes do Holocausto.

      Como a democracia nos EUA nunca foi seriamente ameaçada por grupos extremistas domésticos, não dá para dizer que a virtual sacralização da liberdade de expressão pelos tribunais seja um tiro no pé. Fica claro, porém, que o país se vale de outros mecanismos (sociais) para manter o radicalismo sob controle. É aqui que surgem motivos para preocupação.

      O grave não é que supremacistas brancos tenham conseguido fazer uma manifestação nos EUA, mas sim que o presidente do país, que deveria atuar como uma espécie de bússola nas grandes questões morais, tenha relutado tanto em condenar o evento racista de forma inequívoca.


(Hélio Schwartsman, Tolerar a intolerância? http://www1.folha.uol.com.br. 15.08.2017. Adaptado)


*putsch: golpe. 

Considere as seguintes passagens:


… a Suprema Corte ratificou o direito de um grupo nazista de realizar uma passeata em Skokie …

… não dá para dizer que a virtual sacralização da liberdade de expressão …


As palavras destacadas têm, respectivamente, como sinônimo e antônimo adequados ao contexto:

Alternativas
Q855393 Português

     Leia o texto, para responder à questão.

   

     Um dos problemas que democracias enfrentam é o de como lidar com aqueles que negam seus princípios elementares, mas não chegam a conspirar para dar um “putsch”*. Entra nessa categoria a manifestação orquestrada por supremacistas brancos em Charlottesville, na Virgínia.

      Não há como conciliar uma ideologia francamente racista, como a defendida pelos organizadores da marcha, em que se viam suásticas e se gritavam slogans contra negros, com a noção, nuclear para a democracia, de que os direitos de minorias precisam ser sempre respeitados. Mas usar a lei para silenciar esses grupos também não é uma solução satisfatória, pois viola outro pressuposto essencial da democracia, a liberdade de expressão. Como sair do paradoxo? Quão tolerante a democracia deve ser com os intolerantes?

      Penso que os americanos lidam bem com esse tipo de situação. Os EUA são um dos poucos países que levam a liberdade de expressão realmente a sério, permitindo que qualquer grupo exponha qualquer ideia e mobilize seus simpatizantes para defendê-la. E “qualquer” aqui não é força de expressão. Nos anos 70, a Suprema Corte ratificou o direito de um grupo nazista de realizar uma passeata em Skokie, cidade habitada por vários sobreviventes do Holocausto.

      Como a democracia nos EUA nunca foi seriamente ameaçada por grupos extremistas domésticos, não dá para dizer que a virtual sacralização da liberdade de expressão pelos tribunais seja um tiro no pé. Fica claro, porém, que o país se vale de outros mecanismos (sociais) para manter o radicalismo sob controle. É aqui que surgem motivos para preocupação.

      O grave não é que supremacistas brancos tenham conseguido fazer uma manifestação nos EUA, mas sim que o presidente do país, que deveria atuar como uma espécie de bússola nas grandes questões morais, tenha relutado tanto em condenar o evento racista de forma inequívoca.


(Hélio Schwartsman, Tolerar a intolerância? http://www1.folha.uol.com.br. 15.08.2017. Adaptado)


*putsch: golpe. 

Assinale a alternativa em que se identifica corretamente, nos parênteses, a relação de sentido que o trecho destacado estabelece com o restante do enunciado.
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Q855394 Português
Assinale a alternativa em que a concordância nominal e verbal está de acordo com a norma-padrão.
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Q855395 Português
Assinale a alternativa em que a pontuação da frase está de acordo com a norma-padrão.
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Q855396 Português

                                       Fazer 70 anos


                            Fazer 70 anos não é simples.

                            A vida exige, para o conseguirmos,

                            perdas e perdas no íntimo do ser,

                            como, em volta do ser, mil outras perdas.


                             Fazer 70 anos é fazer

                             catálogo de esquecimentos e ruínas.

                             Viajar entre o já-foi e o não-será.

                             É, sobretudo, fazer 70 anos,

                             alegria pojada de tristeza.


                             Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!

                             Nós o conseguimos…

                             E sorrimos

                             de uma vitória comprada por que preço?

                             Quem jamais o saberá?


                              À sombra dos 70 anos, dois mineiros

                              em silêncio se abraçam, conferindo

                              a estranha felicidade da velhice.

                                                    (Carlos Drummond de Andrade, Amar se aprende amando)

É correto afirmar que, no tratamento da temática do poema, o eu lírico adota
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Q855397 Português

                                       Fazer 70 anos


                            Fazer 70 anos não é simples.

                            A vida exige, para o conseguirmos,

                            perdas e perdas no íntimo do ser,

                            como, em volta do ser, mil outras perdas.


                             Fazer 70 anos é fazer

                             catálogo de esquecimentos e ruínas.

                             Viajar entre o já-foi e o não-será.

                             É, sobretudo, fazer 70 anos,

                             alegria pojada de tristeza.


                             Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!

                             Nós o conseguimos…

                             E sorrimos

                             de uma vitória comprada por que preço?

                             Quem jamais o saberá?


                              À sombra dos 70 anos, dois mineiros

                              em silêncio se abraçam, conferindo

                              a estranha felicidade da velhice.

                                                    (Carlos Drummond de Andrade, Amar se aprende amando)

O verso do poema que expressa a ideia de que, ao fazer 70 anos, transita-se entre passado e futuro, perdendo-se a perspectiva do presente é:
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Q855398 Português

                                       Fazer 70 anos


                            Fazer 70 anos não é simples.

                            A vida exige, para o conseguirmos,

                            perdas e perdas no íntimo do ser,

                            como, em volta do ser, mil outras perdas.


                             Fazer 70 anos é fazer

                             catálogo de esquecimentos e ruínas.

                             Viajar entre o já-foi e o não-será.

                             É, sobretudo, fazer 70 anos,

                             alegria pojada de tristeza.


                             Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!

                             Nós o conseguimos…

                             E sorrimos

                             de uma vitória comprada por que preço?

                             Quem jamais o saberá?


                              À sombra dos 70 anos, dois mineiros

                              em silêncio se abraçam, conferindo

                              a estranha felicidade da velhice.

                                                    (Carlos Drummond de Andrade, Amar se aprende amando)

No verso – Nós o conseguimos… –, o pronome “o” tem como referente a ideia de
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Q855399 Português

Leia e interprete os signos verbais e não verbais da tira.


Imagem associada para resolução da questão


São palavras que expressam ideias coerentes com a situação retratada na tira:

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Q855400 Matemática
Para organizar as tarefas da semana, determinado setor de uma empresa utiliza uma lousa com 1,05 m de comprimento por 60 cm de largura, dividindo-a em quadrados, todos de mesmo perímetro e de maior lado possível. Do número total de quadrados em que a lousa foi dividida, 3/4 foram preenchidos imediatamente, 3 dos restantes foram preenchidos no dia seguinte e os demais não foram preenchidos. Em relação ao número total de quadrados em que essa lousa foi dividida, aqueles que não foram preenchidos representam, aproximadamente,
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Q855401 Matemática
Em um escritório, a razão entre o número de processos arquivados e o número de processos desarquivados é 3/5. Por motivos técnicos, 6 processos arquivados tiveram que ser desarquivados, e a razão entre o número de processos arquivados e o número de processos desarquivados passou a ser 5/11 . O número atual de processos desarquivados é
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Q855402 Matemática
Em uma loja, o preço do produto A teve um acréscimo de 5%, e o preço do produto B teve um desconto de 20%, com isso os dois produtos passaram a ter o mesmo preço. Se o preço do produto A, após o acréscimo, passou a ser de R$ 84,00, a diferença entre os preços desses dois produtos, antes dos reajustes, era
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Q855403 Matemática
Para imprimir 300 apostilas destinadas a um curso, uma máquina de fotocópias precisa trabalhar 5 horas por dia durante 4 dias. Por motivos administrativos, será necessário imprimir 360 apostilas em apenas 3 dias. O número de horas diárias que essa máquina terá que trabalhar para realizar a tarefa é
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Q855404 Matemática

A tabela mostra o número de horas extras de determinada semana, trabalhadas pelos funcionários de uma empresa.


Imagem associada para resolução da questão


Considerando-se o número total de funcionários que fizeram horas extras nessa semana, o número de horas extras por funcionário foi, na média, 4,25. O número de funcionários que fizeram 3 horas extras nessa semana foi

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Q855405 Matemática
Um capital foi aplicado a juros simples, com taxa de 9% ao ano, durante 4 meses. Após esse período, o montante (capital + juros) resgatado foi de R$ 2.018,80. O capital aplicado era de
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Q855406 Matemática
Uma papelaria precisa organizar seu estoque de cadernos e, para isso, irá utilizar caixas de papelão, colocando em cada uma delas o mesmo número de cadernos. Se forem colocados 30 cadernos em cada caixa, todas as caixas serão utilizadas e 20 cadernos ficarão de fora, mas, se forem colocados 35 cadernos em cada caixa, todos os cadernos serão encaixotados e 2 caixas não serão utilizadas. Se essa papelaria decidir colocar 40 cadernos em cada caixa, todos os cadernos também serão encaixotados, e o número de caixas necessárias será
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Q855407 Matemática
Uma gráfica precisa imprimir um lote de 100000 folhetos e, para isso, utiliza a máquina A, que imprime 5000 folhetos em 40 minutos. Após 3 horas e 20 minutos de funcionamento, a máquina A quebra e o serviço restante passa a ser feito pela máquina B, que imprime 4500 folhetos em 48 minutos. O tempo que a máquina B levará para imprimir o restante do lote de folhetos é
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Q855408 Matemática
Uma pessoa dispõe de cédulas de R$ 2,00, R$ 5,00 e R$ 10,00, totalizando R$ 60,00. O número de cédulas de R$ 10,00 é um a menos que o número de cédulas de R$ 2,00 e 2 a mais que o número de cédulas de R$ 5,00. O valor de que essa pessoa dispõe, em cédulas de R$ 5,00, é
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Q855409 Matemática

Um terreno retangular ABCD, com 40 m de largura por 60 m de comprimento, foi dividido em três lotes, conforme mostra a figura.


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Sabendo-se que EF = 36 m e que a área do lote 1 é 864 m2, o perímetro do lote 2 é

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Respostas
1: B
2: C
3: E
4: D
5: A
6: A
7: B
8: C
9: E
10: D
11: D
12: C
13: B
14: C
15: A
16: E
17: B
18: E
19: A
20: D