Questões de Concurso Público Prefeitura de Barretos - SP 2018 para Agente Administrativo

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Q932438 Português

Leia o texto para responder à questão.


    Foi no domingo passado, andando pela feira-livre aqui da Lapa e dando uma olhada nas bancas, que percebi que muitas daquelas frutas maravilhosas ali expostas simplesmente não existiam no meu tempo de menino.

    O kiwi, por exemplo. Quando usava calças curtas, kiwi era aquele bichinho da Nova Zelândia, um dos poucos verbetes da letra K, na enciclopédia que ficava na estante da minha casa. Não havia tomate cereja! Vivíamos sem ele. Como não havia a lichia.

    A gente não encontrava goiaba na feira, como não encontrava jabuticaba, nem carambola. Goiaba era só no pé e com bicho, não existia goiaba sem bicho. Jabuticaba, só em Sabará, e carambola, só na chácara de Dona Catarina, em Cataguases.

    Laranja era a pera, a Bahia e a lima. Hoje tem até laranja Bahia importada da Espanha, sem contar o grapefruit, primo de primeira da laranja.

    Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercado: uxi, xixá, tapiá, sapucaia, monguba, marolo...

    Quem manteve a linha e não inventou moda foi a banana, que continua a mesma de sempre. A prata, a nanica, a maçã, a banana-da-terra e a ouro. E todas – dizem – ainda a preço de banana.


(Alberto Villas. A revolução das frutas. CartaCapital. www.cartacapital.com.br. 01.08.2014. Adaptado)

O trecho “Não havia tomate cereja! Vivíamos sem ele.” está reescrito de forma a apresentar a primeira afirmação como causa da segunda em:
Alternativas
Q932439 Português

Leia o texto para responder à questão.


    Foi no domingo passado, andando pela feira-livre aqui da Lapa e dando uma olhada nas bancas, que percebi que muitas daquelas frutas maravilhosas ali expostas simplesmente não existiam no meu tempo de menino.

    O kiwi, por exemplo. Quando usava calças curtas, kiwi era aquele bichinho da Nova Zelândia, um dos poucos verbetes da letra K, na enciclopédia que ficava na estante da minha casa. Não havia tomate cereja! Vivíamos sem ele. Como não havia a lichia.

    A gente não encontrava goiaba na feira, como não encontrava jabuticaba, nem carambola. Goiaba era só no pé e com bicho, não existia goiaba sem bicho. Jabuticaba, só em Sabará, e carambola, só na chácara de Dona Catarina, em Cataguases.

    Laranja era a pera, a Bahia e a lima. Hoje tem até laranja Bahia importada da Espanha, sem contar o grapefruit, primo de primeira da laranja.

    Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercado: uxi, xixá, tapiá, sapucaia, monguba, marolo...

    Quem manteve a linha e não inventou moda foi a banana, que continua a mesma de sempre. A prata, a nanica, a maçã, a banana-da-terra e a ouro. E todas – dizem – ainda a preço de banana.


(Alberto Villas. A revolução das frutas. CartaCapital. www.cartacapital.com.br. 01.08.2014. Adaptado)

Considere o trecho:
Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercado: uxi, xixá, tapiá, sapucaia, monguba, marolo...
Nessa passagem, o sinal de dois-pontos é usado para introduzir uma
Alternativas
Q932440 Português
Assinale a alternativa em que a concordância nominal está de acordo com a norma-pardão.
Alternativas
Q932441 Português
Assinale a alternativa em que a preposição destacada obedece ao princípio de regência da norma-padrão.
Alternativas
Q932443 Português

Leia o texto para responder à questão.


    A vida de Virginia Woolf (1882-1941), que sempre se orgulhou de ser autodidata, pode ser resumida através de uma das suas obras: A Viagem (The Voyage Out). Escrito 26 anos antes de ela morrer, foi seu primeiro romance, mas pode ser definido como o livro sobre a sua vida. Nele, a reconhecida autora britânica reflete sobre suas preocupações – as pessoais e as do momento social que lhe coube viver no começo do século XX –, suas paixões e suas insônias. E tudo isso com um estilo literário em constante experimentação, procurando sempre a identidade própria de personagens com grande sensibilidade e nostalgia.

    Desde seu início na literatura, Virginia Woolf sempre quis ampliar suas perspectivas de estilo para além da narração comum, com fios condutores guiados pelo processo mental do ser humano: pensamentos, consciência, visões, desejos e até odores. Perspectivas narrativas definitivamente incomuns, que incluíam estados de sono e prosa de livre associação. Sua técnica narrativa do monólogo interior e seu estilo poético se destacam como as contribuições mais importantes para o romance moderno.

    Com nove romances publicados e mais de 30 livros de outros gêneros, Virginia Woolf é considerada por muitos a autora que mais revolucionou a narrativa no século XX e que mais defendeu os direitos das mulheres por meio de seus textos.


(Alberto López. Virginia Woolf, a escritora premonitória inesgotável. El País. https://brasil.elpais.com. 25.01.2018. Adaptado)

Uma frase coerente com o que se afirma no primeiro parágrafo e escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
Alternativas
Respostas
6: A
7: E
8: B
9: B
10: A