Para Santos (1996), o crescimento econômico assim obtido, fundado em certos setores produtivos e baseado em
certos lugares, veio a agravar a concentração da riqueza
e as injustiças, já grandes, de sua distribuição. Como tal
crescimento se fazia paralelamente ao apelo a um consumo impossível de se generalizar, as linhas de crédito
abertas para fortalecer os produtores ajudaram a agravar
as desigualdades e santificar as distorções.
Em linhas gerais, foram estes os mecanismos que criaram a sociedade dos não-cidadãos brasileiros durante o
período