Mostrar a personagem e não “encarná-la”, eis o lema
(…) para o ator. Estão contidas aí as premissas didáticas do teórico: o teatro é um dos instrumentos da revolução. Importa, em cada situação, isolar o gestus social,
aquele ensinamento preciso que dá a medida dialética
da história. Se o ator se confundisse mediunicamente
com a personagem, manteria a atmosfera ilusória do
espetáculo, prejudicando a instauração da consciência
revolucionária. Daí a vantagem de piscar o comediante
para o público, lembrando-lhe sempre que o espetáculo
é ficção.”
(Magaldi, 1985)
O excerto caracteriza o teatro proposto por