Questões de Concurso Público Prefeitura de Arujá - SP 2019 para Professor de Educação Física

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Q1049529 Português

                                     Jogar-se à vida


      Uma velha amiga minha de São Paulo – nem tão velha assim, e muito bonita – me diz que seu filho, de 39 anos, mora com ela. Não é que “ainda” more com ela. Ele apenas mora, desde o dia em que nasceu, e não há indícios de que esteja planejando se emancipar e morar sozinho. A mãe, a essa altura, já desistiu de fazê-lo desconfiar de que ela, sim, gostaria de espaço e privacidade para viver sua própria vida.

      Ao ouvir isso, levei um susto. Aos 39 anos, eu já tinha saído não só da casa de meus pais como de dois casamentos, e morado em dez endereços de quatro cidades em dois continentes. Era só no que os garotos da minha geração pensavam – jogar-se à vida, longe da saia materna ou da mesada paterna. Supunha-se que, enquanto se morasse com a família, estava-se dispensado de ser adulto.

      Um desses endereços, em 1967, foi o Solar da Fossa, um casarão colonial em Botafogo, perto do túnel Novo. Nele tinham ido parar rapazes e moças de fora e de dentro do Rio, todos em busca de liberdade para criar, trabalhar, namorar ou não fazer nada, enfim, viver. Ali, um dos moradores, Caetano Veloso, compôs “Alegria, Alegria”; outro, Paulinho da Viola, “Sinal Fechado”. Grupos como o Momento 4 e o Sá, Rodrix & Guarabyra se formaram em seus quartos.

      Três de nossas lindas vizinhas estrelaram nas páginas de revistas: Betty Faria, Ítala Nandi e Tania Scher. Paulo Leminsky escrevia seu romance “Catatau”. O pessoal do Teatro Jovem, que estava revolucionando o teatro brasileiro, morava lá, assim como metade do elenco da peça “Roda Viva”, em ensaio no outro lado do túnel. Os namoros eram a mil. Até o autor francês Jean Genet, de passagem pelo Solar, viveu ali uma aventura amorosa.

      Se aquela turma morasse com a mãe, nada disso teria acontecido.

                                                               (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Para defender a ideia de que os jovens devem deixar a casa dos pais, o cronista argumenta que
Alternativas
Q1049530 Português

                                     Jogar-se à vida


      Uma velha amiga minha de São Paulo – nem tão velha assim, e muito bonita – me diz que seu filho, de 39 anos, mora com ela. Não é que “ainda” more com ela. Ele apenas mora, desde o dia em que nasceu, e não há indícios de que esteja planejando se emancipar e morar sozinho. A mãe, a essa altura, já desistiu de fazê-lo desconfiar de que ela, sim, gostaria de espaço e privacidade para viver sua própria vida.

      Ao ouvir isso, levei um susto. Aos 39 anos, eu já tinha saído não só da casa de meus pais como de dois casamentos, e morado em dez endereços de quatro cidades em dois continentes. Era só no que os garotos da minha geração pensavam – jogar-se à vida, longe da saia materna ou da mesada paterna. Supunha-se que, enquanto se morasse com a família, estava-se dispensado de ser adulto.

      Um desses endereços, em 1967, foi o Solar da Fossa, um casarão colonial em Botafogo, perto do túnel Novo. Nele tinham ido parar rapazes e moças de fora e de dentro do Rio, todos em busca de liberdade para criar, trabalhar, namorar ou não fazer nada, enfim, viver. Ali, um dos moradores, Caetano Veloso, compôs “Alegria, Alegria”; outro, Paulinho da Viola, “Sinal Fechado”. Grupos como o Momento 4 e o Sá, Rodrix & Guarabyra se formaram em seus quartos.

      Três de nossas lindas vizinhas estrelaram nas páginas de revistas: Betty Faria, Ítala Nandi e Tania Scher. Paulo Leminsky escrevia seu romance “Catatau”. O pessoal do Teatro Jovem, que estava revolucionando o teatro brasileiro, morava lá, assim como metade do elenco da peça “Roda Viva”, em ensaio no outro lado do túnel. Os namoros eram a mil. Até o autor francês Jean Genet, de passagem pelo Solar, viveu ali uma aventura amorosa.

      Se aquela turma morasse com a mãe, nada disso teria acontecido.

                                                               (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho mantém o sentido original do texto.
Alternativas
Q1049531 Português

                                     Jogar-se à vida


      Uma velha amiga minha de São Paulo – nem tão velha assim, e muito bonita – me diz que seu filho, de 39 anos, mora com ela. Não é que “ainda” more com ela. Ele apenas mora, desde o dia em que nasceu, e não há indícios de que esteja planejando se emancipar e morar sozinho. A mãe, a essa altura, já desistiu de fazê-lo desconfiar de que ela, sim, gostaria de espaço e privacidade para viver sua própria vida.

      Ao ouvir isso, levei um susto. Aos 39 anos, eu já tinha saído não só da casa de meus pais como de dois casamentos, e morado em dez endereços de quatro cidades em dois continentes. Era só no que os garotos da minha geração pensavam – jogar-se à vida, longe da saia materna ou da mesada paterna. Supunha-se que, enquanto se morasse com a família, estava-se dispensado de ser adulto.

      Um desses endereços, em 1967, foi o Solar da Fossa, um casarão colonial em Botafogo, perto do túnel Novo. Nele tinham ido parar rapazes e moças de fora e de dentro do Rio, todos em busca de liberdade para criar, trabalhar, namorar ou não fazer nada, enfim, viver. Ali, um dos moradores, Caetano Veloso, compôs “Alegria, Alegria”; outro, Paulinho da Viola, “Sinal Fechado”. Grupos como o Momento 4 e o Sá, Rodrix & Guarabyra se formaram em seus quartos.

      Três de nossas lindas vizinhas estrelaram nas páginas de revistas: Betty Faria, Ítala Nandi e Tania Scher. Paulo Leminsky escrevia seu romance “Catatau”. O pessoal do Teatro Jovem, que estava revolucionando o teatro brasileiro, morava lá, assim como metade do elenco da peça “Roda Viva”, em ensaio no outro lado do túnel. Os namoros eram a mil. Até o autor francês Jean Genet, de passagem pelo Solar, viveu ali uma aventura amorosa.

      Se aquela turma morasse com a mãe, nada disso teria acontecido.

                                                               (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Mantendo o sentido original do texto, o trecho do segundo parágrafo “Ao ouvir isso, levei um susto. Aos 39 anos, eu já tinha saído não só da casa de meus pais como de dois casamentos...” pode ser reescrito da seguinte forma:
Alternativas
Q1049532 Português

                                     Jogar-se à vida


      Uma velha amiga minha de São Paulo – nem tão velha assim, e muito bonita – me diz que seu filho, de 39 anos, mora com ela. Não é que “ainda” more com ela. Ele apenas mora, desde o dia em que nasceu, e não há indícios de que esteja planejando se emancipar e morar sozinho. A mãe, a essa altura, já desistiu de fazê-lo desconfiar de que ela, sim, gostaria de espaço e privacidade para viver sua própria vida.

      Ao ouvir isso, levei um susto. Aos 39 anos, eu já tinha saído não só da casa de meus pais como de dois casamentos, e morado em dez endereços de quatro cidades em dois continentes. Era só no que os garotos da minha geração pensavam – jogar-se à vida, longe da saia materna ou da mesada paterna. Supunha-se que, enquanto se morasse com a família, estava-se dispensado de ser adulto.

      Um desses endereços, em 1967, foi o Solar da Fossa, um casarão colonial em Botafogo, perto do túnel Novo. Nele tinham ido parar rapazes e moças de fora e de dentro do Rio, todos em busca de liberdade para criar, trabalhar, namorar ou não fazer nada, enfim, viver. Ali, um dos moradores, Caetano Veloso, compôs “Alegria, Alegria”; outro, Paulinho da Viola, “Sinal Fechado”. Grupos como o Momento 4 e o Sá, Rodrix & Guarabyra se formaram em seus quartos.

      Três de nossas lindas vizinhas estrelaram nas páginas de revistas: Betty Faria, Ítala Nandi e Tania Scher. Paulo Leminsky escrevia seu romance “Catatau”. O pessoal do Teatro Jovem, que estava revolucionando o teatro brasileiro, morava lá, assim como metade do elenco da peça “Roda Viva”, em ensaio no outro lado do túnel. Os namoros eram a mil. Até o autor francês Jean Genet, de passagem pelo Solar, viveu ali uma aventura amorosa.

      Se aquela turma morasse com a mãe, nada disso teria acontecido.

                                                               (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Considere os trechos do texto.


•  ... nem tão velha assim, e muito bonita... (1° parágrafo)

•  ... desistiu de fazê-lo desconfiar de que ela, sim, gostaria de espaço e privacidade... (1° parágrafo)

•  ... nossas lindas vizinhas estrelaram nas páginas de revistas... (4° parágrafo)


As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de

Alternativas
Q1049533 Português

                                     Jogar-se à vida


      Uma velha amiga minha de São Paulo – nem tão velha assim, e muito bonita – me diz que seu filho, de 39 anos, mora com ela. Não é que “ainda” more com ela. Ele apenas mora, desde o dia em que nasceu, e não há indícios de que esteja planejando se emancipar e morar sozinho. A mãe, a essa altura, já desistiu de fazê-lo desconfiar de que ela, sim, gostaria de espaço e privacidade para viver sua própria vida.

      Ao ouvir isso, levei um susto. Aos 39 anos, eu já tinha saído não só da casa de meus pais como de dois casamentos, e morado em dez endereços de quatro cidades em dois continentes. Era só no que os garotos da minha geração pensavam – jogar-se à vida, longe da saia materna ou da mesada paterna. Supunha-se que, enquanto se morasse com a família, estava-se dispensado de ser adulto.

      Um desses endereços, em 1967, foi o Solar da Fossa, um casarão colonial em Botafogo, perto do túnel Novo. Nele tinham ido parar rapazes e moças de fora e de dentro do Rio, todos em busca de liberdade para criar, trabalhar, namorar ou não fazer nada, enfim, viver. Ali, um dos moradores, Caetano Veloso, compôs “Alegria, Alegria”; outro, Paulinho da Viola, “Sinal Fechado”. Grupos como o Momento 4 e o Sá, Rodrix & Guarabyra se formaram em seus quartos.

      Três de nossas lindas vizinhas estrelaram nas páginas de revistas: Betty Faria, Ítala Nandi e Tania Scher. Paulo Leminsky escrevia seu romance “Catatau”. O pessoal do Teatro Jovem, que estava revolucionando o teatro brasileiro, morava lá, assim como metade do elenco da peça “Roda Viva”, em ensaio no outro lado do túnel. Os namoros eram a mil. Até o autor francês Jean Genet, de passagem pelo Solar, viveu ali uma aventura amorosa.

      Se aquela turma morasse com a mãe, nada disso teria acontecido.

                                                               (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à concordância verbal padrão.
Alternativas
Q1049534 Português

Leia a crônica para responder à questão.

  Jogar-se à vida


      Uma velha amiga minha de São Paulo – nem tão velha assim, e muito bonita – me diz que seu filho, de 39 anos, mora com ela. Não é que “ainda” more com ela. Ele apenas mora, desde o dia em que nasceu, e não há indícios de que esteja planejando se emancipar e morar sozinho. A mãe, a essa altura, já desistiu de fazê-lo desconfiar de que ela, sim, gostaria de espaço e privacidade para viver sua própria vida.

      Ao ouvir isso, levei um susto. Aos 39 anos, eu já tinha saído não só da casa de meus pais como de dois casamentos, e morado em dez endereços de quatro cidades em dois continentes. Era só no que os garotos da minha geração pensavam – jogar-se à vida, longe da saia materna ou da mesada paterna. Supunha-se que, enquanto se morasse com a família, estava-se dispensado de ser adulto.

      Um desses endereços, em 1967, foi o Solar da Fossa, um casarão colonial em Botafogo, perto do túnel Novo. Nele tinham ido parar rapazes e moças de fora e de dentro do Rio, todos em busca de liberdade para criar, trabalhar, namorar ou não fazer nada, enfim, viver. Ali, um dos moradores, Caetano Veloso, compôs “Alegria, Alegria”; outro, Paulinho da Viola, “Sinal Fechado”. Grupos como o Momento 4 e o Sá, Rodrix & Guarabyra se formaram em seus quartos.

      Três de nossas lindas vizinhas estrelaram nas páginas de revistas: Betty Faria, Ítala Nandi e Tania Scher. Paulo Leminsky escrevia seu romance “Catatau”. O pessoal do Teatro Jovem, que estava revolucionando o teatro brasileiro, morava lá, assim como metade do elenco da peça “Roda Viva”, em ensaio no outro lado do túnel. Os namoros eram a mil. Até o autor francês Jean Genet, de passagem pelo Solar, viveu ali uma aventura amorosa.

      Se aquela turma morasse com a mãe, nada disso teria acontecido.

                                                               (Ruy Castro. Folha de S.Paulo. Adaptado)


Leia a resenha do livro Solar da Fossa, escrito por Toninho Vaz, para responder à questão.


      Misto de pensão e apart-hotel da zona sul carioca, o lendário Solar da Fossa serviu, entre 1964 e 1971, de moradia e ponto de encontro para jovens artistas e intelectuais oriundos de diversos cantos do país.

      Estes o procuravam não só pelo aluguel acessível, mas também pela considerável liberdade que desfrutavam ali, em pleno regime militar. Paulinho da Viola, Gal Costa, Tim Maia, Ítala Nandi e Paulo Leminski estão entre as dezenas de personagens do livro, cuja narrativa transita pelos 85 apartamentos, revelando detalhes do cotidiano dos moradores, inconfidências e causos divertidos, além de traçar um painel cultural da época.

                                                                  (Carlos Calado. Guia Folha. Adaptado)

Comparando os textos a respeito do Solar da Fossa, é correto afirmar que ambos
Alternativas
Q1049535 Português

Leia a resenha do livro Solar da Fossa, escrito por Toninho Vaz, para responder à questão.


      Misto de pensão e apart-hotel da zona sul carioca, o lendário Solar da Fossa serviu, entre 1964 e 1971, de moradia e ponto de encontro para jovens artistas e intelectuais oriundos de diversos cantos do país.

      Estes o procuravam não só pelo aluguel acessível, mas também pela considerável liberdade que desfrutavam ali, em pleno regime militar. Paulinho da Viola, Gal Costa, Tim Maia, Ítala Nandi e Paulo Leminski estão entre as dezenas de personagens do livro, cuja narrativa transita pelos 85 apartamentos, revelando detalhes do cotidiano dos moradores, inconfidências e causos divertidos, além de traçar um painel cultural da época.

                                                                  (Carlos Calado. Guia Folha. Adaptado)

Tendo em vista o contexto, os dois termos entre parênteses que apresentam o mesmo sentido do termo destacado no trecho do texto estão na alternativa:
Alternativas
Q1049536 Português

Leia a resenha do livro Solar da Fossa, escrito por Toninho Vaz, para responder à questão.


      Misto de pensão e apart-hotel da zona sul carioca, o lendário Solar da Fossa serviu, entre 1964 e 1971, de moradia e ponto de encontro para jovens artistas e intelectuais oriundos de diversos cantos do país.

      Estes o procuravam não só pelo aluguel acessível, mas também pela considerável liberdade que desfrutavam ali, em pleno regime militar. Paulinho da Viola, Gal Costa, Tim Maia, Ítala Nandi e Paulo Leminski estão entre as dezenas de personagens do livro, cuja narrativa transita pelos 85 apartamentos, revelando detalhes do cotidiano dos moradores, inconfidências e causos divertidos, além de traçar um painel cultural da época.

                                                                  (Carlos Calado. Guia Folha. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida em conformidade com a norma-padrão.
Alternativas
Q1049537 Português

Leia um trecho do romance Anatomia do Paraíso, para responder à questão.


      Os bens dos tataravós libaneses: tecidos e aviamentos. Linho, algodão, chita. Botões de todos os tipos, linhas, alfinetes, agulhas e o metro dobrável. Montado em seu jegue, o tataravô ia sozinho comerciar de casa em casa, sítio em sítio, fazenda em fazenda, onde recebia pouso, contava e ouvia histórias. Com o nascimento dos filhos brasileiros, passou a levar consigo o mais velho, bisavô de Félix, quando ele tinha sete anos.

      De noite, na sua casa em Belo Horizonte, o pai de Félix lhe contava a história dos antepassados enquanto consertava joias das clientes da sua loja de antiguidades. Durante as tardes solitárias, a bisavó lhe mostrava o bauzinho de veludo bordô e contava a história de cada joia que ele já tinha guardado e a situação em que havia sido vendida para o estabelecimento da família no Brasil. Um anel de brilhante se foi na compra do jegue e da primeira leva de mercadoria; um bracelete, na reforma da casa antes do nascimento do terceiro filho.

      Depois dos acidentes vasculares, ela não conseguia falar mais do que poucas palavras, e estas serviam de evocação para as histórias que Félix conhecia de cor. Ele era pequeno, carregava o baú pela casa, cheio de vidros coloridos, e o exibia dizendo: “meu tesouro”. Era um bauzinho feito de cedro, com tiras de latão, e o estofamento interno, de veludo bordô, era o que mais encantava Félix. Protegido da luz ao longo dos anos, ele continuava brilhante e macio.

      As joias foram o bilhete de entrada do casal no Brasil. O que veio depois foi trabalho, trabalho e trabalho; e filhos. Mas então já tinham um jegue e a primeira leva de mercadorias.

      E aconteceu de Félix ter puxado a voz aveludada do outro ramo da família, de portugueses para quem aquela terra já era antiga quando os libaneses chegaram: já tinham tirado dela pau, pedra e ouro, criado gado e plantado cana e café. Já tinham sido donos de escravos, matado e sido mortos por eles. Abriram fazendas, ergueram escolas, construíram ferrovias e cemitérios. Terra de homens brutos, domados, esfalfados, trabalho, trabalho e trabalho; e filhos.

                             (Beatriz Bracher. Anatomia do Paraíso. Editora 34. Adaptado)

De acordo com o texto, os imigrantes libaneses e portugueses, de quem Félix é descendente, têm em comum:
Alternativas
Q1049538 Português

Leia um trecho do romance Anatomia do Paraíso, para responder à questão.


      Os bens dos tataravós libaneses: tecidos e aviamentos. Linho, algodão, chita. Botões de todos os tipos, linhas, alfinetes, agulhas e o metro dobrável. Montado em seu jegue, o tataravô ia sozinho comerciar de casa em casa, sítio em sítio, fazenda em fazenda, onde recebia pouso, contava e ouvia histórias. Com o nascimento dos filhos brasileiros, passou a levar consigo o mais velho, bisavô de Félix, quando ele tinha sete anos.

      De noite, na sua casa em Belo Horizonte, o pai de Félix lhe contava a história dos antepassados enquanto consertava joias das clientes da sua loja de antiguidades. Durante as tardes solitárias, a bisavó lhe mostrava o bauzinho de veludo bordô e contava a história de cada joia que ele já tinha guardado e a situação em que havia sido vendida para o estabelecimento da família no Brasil. Um anel de brilhante se foi na compra do jegue e da primeira leva de mercadoria; um bracelete, na reforma da casa antes do nascimento do terceiro filho.

      Depois dos acidentes vasculares, ela não conseguia falar mais do que poucas palavras, e estas serviam de evocação para as histórias que Félix conhecia de cor. Ele era pequeno, carregava o baú pela casa, cheio de vidros coloridos, e o exibia dizendo: “meu tesouro”. Era um bauzinho feito de cedro, com tiras de latão, e o estofamento interno, de veludo bordô, era o que mais encantava Félix. Protegido da luz ao longo dos anos, ele continuava brilhante e macio.

      As joias foram o bilhete de entrada do casal no Brasil. O que veio depois foi trabalho, trabalho e trabalho; e filhos. Mas então já tinham um jegue e a primeira leva de mercadorias.

      E aconteceu de Félix ter puxado a voz aveludada do outro ramo da família, de portugueses para quem aquela terra já era antiga quando os libaneses chegaram: já tinham tirado dela pau, pedra e ouro, criado gado e plantado cana e café. Já tinham sido donos de escravos, matado e sido mortos por eles. Abriram fazendas, ergueram escolas, construíram ferrovias e cemitérios. Terra de homens brutos, domados, esfalfados, trabalho, trabalho e trabalho; e filhos.

                             (Beatriz Bracher. Anatomia do Paraíso. Editora 34. Adaptado)

Uma expressão em sentido figurado foi empregada pela autora em:
Alternativas
Q1049539 Português

Leia um trecho do romance Anatomia do Paraíso, para responder à questão.


      Os bens dos tataravós libaneses: tecidos e aviamentos. Linho, algodão, chita. Botões de todos os tipos, linhas, alfinetes, agulhas e o metro dobrável. Montado em seu jegue, o tataravô ia sozinho comerciar de casa em casa, sítio em sítio, fazenda em fazenda, onde recebia pouso, contava e ouvia histórias. Com o nascimento dos filhos brasileiros, passou a levar consigo o mais velho, bisavô de Félix, quando ele tinha sete anos.

      De noite, na sua casa em Belo Horizonte, o pai de Félix lhe contava a história dos antepassados enquanto consertava joias das clientes da sua loja de antiguidades. Durante as tardes solitárias, a bisavó lhe mostrava o bauzinho de veludo bordô e contava a história de cada joia que ele já tinha guardado e a situação em que havia sido vendida para o estabelecimento da família no Brasil. Um anel de brilhante se foi na compra do jegue e da primeira leva de mercadoria; um bracelete, na reforma da casa antes do nascimento do terceiro filho.

      Depois dos acidentes vasculares, ela não conseguia falar mais do que poucas palavras, e estas serviam de evocação para as histórias que Félix conhecia de cor. Ele era pequeno, carregava o baú pela casa, cheio de vidros coloridos, e o exibia dizendo: “meu tesouro”. Era um bauzinho feito de cedro, com tiras de latão, e o estofamento interno, de veludo bordô, era o que mais encantava Félix. Protegido da luz ao longo dos anos, ele continuava brilhante e macio.

      As joias foram o bilhete de entrada do casal no Brasil. O que veio depois foi trabalho, trabalho e trabalho; e filhos. Mas então já tinham um jegue e a primeira leva de mercadorias.

      E aconteceu de Félix ter puxado a voz aveludada do outro ramo da família, de portugueses para quem aquela terra já era antiga quando os libaneses chegaram: já tinham tirado dela pau, pedra e ouro, criado gado e plantado cana e café. Já tinham sido donos de escravos, matado e sido mortos por eles. Abriram fazendas, ergueram escolas, construíram ferrovias e cemitérios. Terra de homens brutos, domados, esfalfados, trabalho, trabalho e trabalho; e filhos.

                             (Beatriz Bracher. Anatomia do Paraíso. Editora 34. Adaptado)

Considere os trechos do texto.


•  ... passou a levar consigo o mais velho, bisavô de Félix, quando ele tinha sete anos. (1° parágrafo)

•  ... e contava a história de cada joia que ele já tinha guardado... (2° parágrafo)

•  Protegido da luz ao longo dos anos, ele continuava brilhante e macio. (3°parágrafo)


Nesses trechos, o pronome “ele” em destaque refere-se, respectivamente:

Alternativas
Q1049540 Português

Leia um trecho do romance Anatomia do Paraíso, para responder à questão.


      Os bens dos tataravós libaneses: tecidos e aviamentos. Linho, algodão, chita. Botões de todos os tipos, linhas, alfinetes, agulhas e o metro dobrável. Montado em seu jegue, o tataravô ia sozinho comerciar de casa em casa, sítio em sítio, fazenda em fazenda, onde recebia pouso, contava e ouvia histórias. Com o nascimento dos filhos brasileiros, passou a levar consigo o mais velho, bisavô de Félix, quando ele tinha sete anos.

      De noite, na sua casa em Belo Horizonte, o pai de Félix lhe contava a história dos antepassados enquanto consertava joias das clientes da sua loja de antiguidades. Durante as tardes solitárias, a bisavó lhe mostrava o bauzinho de veludo bordô e contava a história de cada joia que ele já tinha guardado e a situação em que havia sido vendida para o estabelecimento da família no Brasil. Um anel de brilhante se foi na compra do jegue e da primeira leva de mercadoria; um bracelete, na reforma da casa antes do nascimento do terceiro filho.

      Depois dos acidentes vasculares, ela não conseguia falar mais do que poucas palavras, e estas serviam de evocação para as histórias que Félix conhecia de cor. Ele era pequeno, carregava o baú pela casa, cheio de vidros coloridos, e o exibia dizendo: “meu tesouro”. Era um bauzinho feito de cedro, com tiras de latão, e o estofamento interno, de veludo bordô, era o que mais encantava Félix. Protegido da luz ao longo dos anos, ele continuava brilhante e macio.

      As joias foram o bilhete de entrada do casal no Brasil. O que veio depois foi trabalho, trabalho e trabalho; e filhos. Mas então já tinham um jegue e a primeira leva de mercadorias.

      E aconteceu de Félix ter puxado a voz aveludada do outro ramo da família, de portugueses para quem aquela terra já era antiga quando os libaneses chegaram: já tinham tirado dela pau, pedra e ouro, criado gado e plantado cana e café. Já tinham sido donos de escravos, matado e sido mortos por eles. Abriram fazendas, ergueram escolas, construíram ferrovias e cemitérios. Terra de homens brutos, domados, esfalfados, trabalho, trabalho e trabalho; e filhos.

                             (Beatriz Bracher. Anatomia do Paraíso. Editora 34. Adaptado)

Quanto à bisavó, era ela __________ quem contava a Félix a trajetória das joias da família, que depois foram substituídas por meros objetos __________ de vidro; mas, ________ com a venda das joias, o jegue e a primeira leva de mercadorias propiciaram a permanência da família no Brasil.


Atendendo à concordância nominal estabelecida pela norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Q1049541 Português

Leia um trecho do romance Anatomia do Paraíso, para responder à questão.


      Os bens dos tataravós libaneses: tecidos e aviamentos. Linho, algodão, chita. Botões de todos os tipos, linhas, alfinetes, agulhas e o metro dobrável. Montado em seu jegue, o tataravô ia sozinho comerciar de casa em casa, sítio em sítio, fazenda em fazenda, onde recebia pouso, contava e ouvia histórias. Com o nascimento dos filhos brasileiros, passou a levar consigo o mais velho, bisavô de Félix, quando ele tinha sete anos.

      De noite, na sua casa em Belo Horizonte, o pai de Félix lhe contava a história dos antepassados enquanto consertava joias das clientes da sua loja de antiguidades. Durante as tardes solitárias, a bisavó lhe mostrava o bauzinho de veludo bordô e contava a história de cada joia que ele já tinha guardado e a situação em que havia sido vendida para o estabelecimento da família no Brasil. Um anel de brilhante se foi na compra do jegue e da primeira leva de mercadoria; um bracelete, na reforma da casa antes do nascimento do terceiro filho.

      Depois dos acidentes vasculares, ela não conseguia falar mais do que poucas palavras, e estas serviam de evocação para as histórias que Félix conhecia de cor. Ele era pequeno, carregava o baú pela casa, cheio de vidros coloridos, e o exibia dizendo: “meu tesouro”. Era um bauzinho feito de cedro, com tiras de latão, e o estofamento interno, de veludo bordô, era o que mais encantava Félix. Protegido da luz ao longo dos anos, ele continuava brilhante e macio.

      As joias foram o bilhete de entrada do casal no Brasil. O que veio depois foi trabalho, trabalho e trabalho; e filhos. Mas então já tinham um jegue e a primeira leva de mercadorias.

      E aconteceu de Félix ter puxado a voz aveludada do outro ramo da família, de portugueses para quem aquela terra já era antiga quando os libaneses chegaram: já tinham tirado dela pau, pedra e ouro, criado gado e plantado cana e café. Já tinham sido donos de escravos, matado e sido mortos por eles. Abriram fazendas, ergueram escolas, construíram ferrovias e cemitérios. Terra de homens brutos, domados, esfalfados, trabalho, trabalho e trabalho; e filhos.

                             (Beatriz Bracher. Anatomia do Paraíso. Editora 34. Adaptado)

Considere a frase reescrita a partir de ideias do texto.


O tataravô visitava casas e fazendas, onde recebia pouso, contava aos fregueses suas histórias e sempre ouvia as histórias dos moradores da região.


De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes, os trechos destacados podem ser substituídos por:

Alternativas
Q1049542 Português

Leia a tira para responder à questão.


                 


As reticências e as aspas estão respectivamente empregadas na frase da tira para indicar que o personagem
Alternativas
Q1049543 Português

Leia a tira para responder à questão.


                 


Com base no emprego do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa que completa corretamente a frase a seguir:


Você fica imune...

Alternativas
Respostas
1: B
2: B
3: D
4: A
5: C
6: A
7: B
8: D
9: C
10: D
11: E
12: A
13: E
14: B
15: E