Questões de Concurso Público Prefeitura de São José dos Campos - SP 2019 para Fonodiaulogia
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Leia o texto para responder à questão.
Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
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Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
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Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
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Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
• ... para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco... (1o parágrafo) • ... a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. (5o parágrafo) • O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”. (6o parágrafo)
As expressões destacadas estabelecem entre as ideias, correta e respectivamente, as relações de
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Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
Leia o texto para responder à questão.
Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
• A realidade virtual é muito conhecida na indústria de games e, agora, profissionais têm usado a realidade virtual na área da medicina. • Técnicas de computação permitem criar cenários fictícios, e médicos e psicólogos usam esses cenários para ajudar pacientes. • A aplicação de choques elétricos em pacientes, antes condenada, hoje ajuda pacientes a superar traumas.
De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação dos pronomes, os trechos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por
Leia o texto para responder à questão.
Apostas contra depressão e fobias
A realidade virtual, conhecida pelo uso na indústria de games, tem sido cada vez mais utilizada para recriar situações de trauma ou medo e, assim, permitir que o paciente seja exposto a uma situação de risco, de forma controlada e com auxílio profissional. Medo de avião, pavor de aranhas ou insetos e fobia de lugares fechados são alguns dos problemas na mira.
Para isso, programadores de games têm sido contratados por médicos e psicólogos para criar os cenários para pacientes interagirem com as situações que os aterrorizam.
Em clínica especializada em realidade virtual, em São Paulo, uma equipe de programadores trabalhou, com detalhamento impressionante, nas versões mais recentes das experiências de imersão. No cenário de fobia de aranha, o paciente não só observa o comportamento do animal como pode interagir usando as próprias mãos, inseridas no cenário por meio de um sensor. No cenário da fobia de avião, a imersão é ainda maior. Além dos óculos de realidade virtual, há duas poltronas de avião posicionadas sobre uma plataforma móvel que simula os vários momentos – decolagem, pouso e turbulências.
Antes mesmo de “entrar” na aeronave, o paciente em tratamento passa, dentro da experiência de realidade virtual, por check-in, raios X e fila de embarque. Em todas as situações, ele tem os batimentos cardíacos e a respiração monitorados constantemente pela equipe de psicólogos.
Segundo o psicólogo Cristiano Nabuco, professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP) e chefe da clínica, a abordagem é eficaz visto que trabalha três dimensões: pensamento, emoção e comportamento. “Para quem tem medo de avião, não adianta você só trazer estatísticas.”
O especialista explica que, ainda que o paciente tenha consciência de que aquela é uma simulação, o cérebro acaba “sendo enganado”.
Já a realidade virtual aliada ao tratamento com choques elétricos tem sido estudada para casos como os de dependência química, manias e compulsões. O tratamento com choques elétricos no cérebro nada tem a ver com as terapias obsoletas praticadas nos antigos manicômios.
Hoje, a corrente elétrica é usada em baixíssima intensidade, de forma não invasiva, para estimular ou inibir áreas do cérebro afetadas por alguns transtornos. Estudos publicados em renomadas revistas médicas já comprovaram a eficácia do tratamento para pacientes com depressão grave que não demonstravam uma boa resposta aos remédios. Nos últimos anos, a técnica começou a ser estudada também para condições de dependência química, autismo, transtorno obsessivo- -compulsivo e compulsão alimentar.
Para os especialistas, evidentemente tanto a realidade virtual quanto a estimulação transcraniana são parte do tratamento e precisam ser associadas a psicoterapias e a medicações.
(Fabiana Cambricoli. O Estado de S. Paulo, 08.09.2019. Adaptado)
Leia o texto de Fabrício Carpinejar para responder à questão.
Onisciência burra
Ninguém mais confessa “não sei”, “não domino o assunto”, “estou aqui para aprender”. Não abrimos passagem para sábios e doutores. Todo mundo é especialista em tudo, todo mundo nasce enciclopédico, todo mundo quer opinar sobre o que não conhece, sobre o que não estudou. Todo mundo saca um Google do bolso para fingir destreza. Antes as generalizações se restringiam ao futebol e à política, hoje não há área que não esteja contaminada pelo achismo.
A onisciência é a nossa nova burrice. Falta-nos humildade para escutar especialistas. Falta-nos silêncio. Falta-nos a solidão da dúvida.
Vivemos colando nas provas da vida, conferindo as respostas no celular e anulando as curiosidades naturais e sufocando os lapsos espontâneos.
Quando vamos nos consultar, desprezamos a década de universidade e residência do médico, colocamos em xeque as suas habilidades, desacreditamos a sua receita, pesquisamos na web o que julgamos ter e nos automedicamos. Onde está o respeito com quem se preparou para nos receber?
Nossa desobediência é arrogância, não é nem de perto emancipação ideológica. Simulamos saber, não corremos atrás para reparar as falhas da formação e não deixamos quem realmente merece falar ocupar o seu espaço.
(https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-carpinejar/post/onisciencia-burra.
html Publicado em 25.07.2018. Adaptado)
Leia o texto de Fabrício Carpinejar para responder à questão.
Onisciência burra
Ninguém mais confessa “não sei”, “não domino o assunto”, “estou aqui para aprender”. Não abrimos passagem para sábios e doutores. Todo mundo é especialista em tudo, todo mundo nasce enciclopédico, todo mundo quer opinar sobre o que não conhece, sobre o que não estudou. Todo mundo saca um Google do bolso para fingir destreza. Antes as generalizações se restringiam ao futebol e à política, hoje não há área que não esteja contaminada pelo achismo.
A onisciência é a nossa nova burrice. Falta-nos humildade para escutar especialistas. Falta-nos silêncio. Falta-nos a solidão da dúvida.
Vivemos colando nas provas da vida, conferindo as respostas no celular e anulando as curiosidades naturais e sufocando os lapsos espontâneos.
Quando vamos nos consultar, desprezamos a década de universidade e residência do médico, colocamos em xeque as suas habilidades, desacreditamos a sua receita, pesquisamos na web o que julgamos ter e nos automedicamos. Onde está o respeito com quem se preparou para nos receber?
Nossa desobediência é arrogância, não é nem de perto emancipação ideológica. Simulamos saber, não corremos atrás para reparar as falhas da formação e não deixamos quem realmente merece falar ocupar o seu espaço.
(https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-carpinejar/post/onisciencia-burra.
html Publicado em 25.07.2018. Adaptado)
Leia o texto de Fabrício Carpinejar para responder à questão.
Onisciência burra
Ninguém mais confessa “não sei”, “não domino o assunto”, “estou aqui para aprender”. Não abrimos passagem para sábios e doutores. Todo mundo é especialista em tudo, todo mundo nasce enciclopédico, todo mundo quer opinar sobre o que não conhece, sobre o que não estudou. Todo mundo saca um Google do bolso para fingir destreza. Antes as generalizações se restringiam ao futebol e à política, hoje não há área que não esteja contaminada pelo achismo.
A onisciência é a nossa nova burrice. Falta-nos humildade para escutar especialistas. Falta-nos silêncio. Falta-nos a solidão da dúvida.
Vivemos colando nas provas da vida, conferindo as respostas no celular e anulando as curiosidades naturais e sufocando os lapsos espontâneos.
Quando vamos nos consultar, desprezamos a década de universidade e residência do médico, colocamos em xeque as suas habilidades, desacreditamos a sua receita, pesquisamos na web o que julgamos ter e nos automedicamos. Onde está o respeito com quem se preparou para nos receber?
Nossa desobediência é arrogância, não é nem de perto emancipação ideológica. Simulamos saber, não corremos atrás para reparar as falhas da formação e não deixamos quem realmente merece falar ocupar o seu espaço.
(https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-carpinejar/post/onisciencia-burra.
html Publicado em 25.07.2018. Adaptado)
Para o autor, ninguém mais tem a nobreza de afirmar que está predisposto _______ aprender. No texto, ele se refere tanto ______ pessoas que se esforçam para saber cada vez mais como _______ que não procuram reparar deficiências de formação. Segundo ele, todas as áreas do conhecimento estão submetidas ______ prepotente teoria do achismo.