Questões de Concurso Público Prefeitura de Sorocaba - SP 2019 para Técnico de Controle Administrativo

Foram encontradas 60 questões

Q1689410 Português
Mais um desastre

    Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
    A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
    Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
    Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
    Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
    Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
    Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o uso do acento indicativo da crase está em conformidade com a norma-padrão.
Alternativas
Q1689433 Noções de Informática
No MS-Word 2010, ao selecionar a opção “Diferentes em Páginas Pares e Ímpares”, do grupo “Opções”, da guia “Design”, das Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, o usuário está especificando que
Alternativas
Q1689434 Noções de Informática
No MS-Word 2010, para ajudar a desenhar o layout de texto de um documento, o usuário pode exibir uma representação visual de itens de formatação, tais como: caracteres de tabulação, espaços e marcas de parágrafo, ao acionar o seguinte recurso do grupo “Parágrafo”, da guia “Página Inicial”:
Alternativas
Q1691430 Português

Leia a tira.


Imagem associada para resolução da questão


De acordo com o ponto de vista dos alienígenas,

Alternativas
Q1691431 Português
Mais um desastre

    Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
    A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
    Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
    Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
    Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
    Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
    Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
É coerente com as informações do texto a ideia de que
Alternativas
Q1691432 Português
Mais um desastre

    Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
    A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
    Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
    Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
    Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
    Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
    Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
No trecho – o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga... (6o parágrafo) –, a informação em destaque sugere que
Alternativas
Q1691433 Português
Mais um desastre

    Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
    A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
    Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
    Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
    Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
    Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
    Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
Considere as passagens do texto:
•  Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação... (2o parágrafo) •  Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale... (6o parágrafo) •  Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. (7o parágrafo)
No contexto em que estão empregados, os termos destacados significam, correta e respectivamente:
Alternativas
Q1691434 Português
Mais um desastre

    Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
    A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
    Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
    Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
    Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
    Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
    Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo destacado está empregado em sentido figurado.
Alternativas
Q1691436 Português
Mais um desastre

    Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
    A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
    Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
    Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
    Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
    Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
    Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
Sem prejuízo de sentido ao texto, nas passagens “A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais...” (3o parágrafo) e “Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo.” (último parágrafo), as expressões destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por:
Alternativas
Q1691437 Português
Mais um desastre

    Ainda demorará um tanto até que o impacto humano e ambiental do rompimento da barragem em Brumadinho (MG) possa ser propriamente avaliado. Algumas lições preliminares, entretanto, já podem ser extraídas desse lamentável desastre.
    A primeira deriva do fato acabrunhante de que não se trata de tragédia inédita no gênero. Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação desencadeadas pelo colapso de uma barragem da Samarco, que varreu do mapa a localidade de Bento Rodrigues (MG).
    Pouco ou quase nada se fez desde então. A não ser, por óbvio, as suspeitas medidas usuais: instalaram-se comissões para tratar do assunto. Resultado? Nenhum.
    Segundo relatório da Agência Nacional de Águas, ao menos 45 barragens estão vulneráveis no país. Rachaduras, infiltrações e ausência de documentos que comprovem a segurança são algumas das irregularidades identificadas.
    Torna-se claro que há uma falha coletiva, institucional. Autoridades estaduais e federais não atuaram como deveriam, e o mesmo se diga da Vale, sobretudo pela reincidência – a mineradora foi corresponsável pela tragédia da Samarco.
    Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale – a conferir se a penalidade será paga –, enquanto a Justiça determinou o bloqueio de bilhões de reais para garantir reparação de danos. Ao mesmo tempo, Polícia Federal e Ministério Público mostram-se empenhados em investigar as causas e identificar os culpados.
    Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. Elas precisam ser efetivas e exemplares, pois só assim ajudarão a impedir um terceiro desastre.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 28.01.2019. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o vocábulo “se” tem o mesmo emprego que no trecho: “Pouco ou quase nada se fez desde então.” (3o parágrafo).
Alternativas
Q1691438 Português

Leia a charge.


Imagem associada para resolução da questão


No diálogo entre as personagens, é correto afirmar que o garoto

Alternativas
Q1691439 Português
A onda de calor que assola o Sudeste__________ multidões para as praias. Não________ mar e areia neste país abençoado com mais de 7000 km de litoral;____________, entretanto, coliformes fecais. A concentração desses germes__________ o principal indicador de balneabilidade das praias. Acima de 10 mil unidades por litro de água, medidas por cinco semanas consecutivas, deixam de ser__________ próprias para banhistas. (Editorial. Folha de S.Paulo, 18.01.2019. Adaptado) De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com: 
Alternativas
Q1691440 Português

O velho


    O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:

    – Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!

    – E fora do expediente, o que fazem vocês?

    – Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.

    – E Deus? Me conta como é Ele...

    – Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...

    – Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?

    – Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”


(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)

As informações textuais permitem afirmar que o título do texto se refere

Alternativas
Q1691441 Português

O velho


    O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:

    – Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!

    – E fora do expediente, o que fazem vocês?

    – Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.

    – E Deus? Me conta como é Ele...

    – Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...

    – Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?

    – Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”


(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)

Assinale a alternativa cujo enunciado, devidamente pontuado, explica corretamente o que o amigo morto do narrador quis dizer com a frase “Uma pena!”
Alternativas
Q1691442 Português

O velho


    O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:

    – Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!

    – E fora do expediente, o que fazem vocês?

    – Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.

    – E Deus? Me conta como é Ele...

    – Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...

    – Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?

    – Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”


(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)

Conforme o texto, o amigo morto do narrador desconfiou que tinha visto Deus porque
Alternativas
Q1691443 Português

O velho


    O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:

    – Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!

    – E fora do expediente, o que fazem vocês?

    – Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.

    – E Deus? Me conta como é Ele...

    – Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...

    – Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?

    – Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”


(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se reescreve, de acordo com a norma-padrão, a passagem: “... onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número...”
Alternativas
Q1691444 Português

O velho


    O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:

    – Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!

    – E fora do expediente, o que fazem vocês?

    – Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.

    – E Deus? Me conta como é Ele...

    – Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...

    – Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?

    – Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”


(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)

Considere as passagens:
•  ... o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. (1o parágrafo) •  ... pois isso de nomes é mera convenção terrena. (2o parágrafo) •  O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo... (2o parágrafo)
Sem prejuízo ao texto, as expressões destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por:
Alternativas
Q1691445 Matemática
Ao medir com uma régua em um mapa, identificou-se que a menor distância entre duas cidades, A e B, é 12 centímetros. Se a razão entre as medidas existentes no mapa e real, na mesma unidade, é 3/350000, então é verdade que a real menor distância, em quilômetros, entre essas duas cidades, é de
Alternativas
Q1691446 Matemática
Carmem, Ana e Cleonice executam a mesma tarefa, mas em intervalos de dias distintos, independentemente de o dia ser um final de semana ou feriado. Carmem executa essa tarefa de 3 em 3 dias; Ana, de 4 em 4 dias; e Cleonice executa essa tarefa de 6 em 6 dias. Domingo da semana passada, todas elas executaram essa tarefa. Logo, o próximo dia em que elas executarão essa tarefa em um mesmo dia será uma
Alternativas
Q1691447 Matemática
Um estudo realizado há alguns anos, envolvendo as pessoas com mais de 65 anos, no Brasil, identificou que 15% delas não recebiam aposentadoria, e 13,6 milhões recebiam. O número total de pessoas que fizeram parte desse estudo foi
Alternativas
Respostas
1: E
2: C
3: B
4: A
5: D
6: B
7: E
8: B
9: C
10: D
11: C
12: B
13: C
14: D
15: A
16: A
17: E
18: B
19: E
20: D