Questões de Concurso Público Prefeitura de Sorocaba - SP 2019 para Técnico de Controle Administrativo
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Leia a tira.
De acordo com o ponto de vista dos alienígenas,
• Há apenas três anos o país consternou-se diante das 19 mortes e da incrível devastação... (2o parágrafo) • Diante da nova catástrofe consumada, o Ibama multou a Vale... (6o parágrafo) • Tais iniciativas, porém, serão inúteis se perderem ímpeto com o tempo. (7o parágrafo)
No contexto em que estão empregados, os termos destacados significam, correta e respectivamente:
Leia a charge.
No diálogo entre as personagens, é correto afirmar que
o garoto
O velho
O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:
– Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!
– E fora do expediente, o que fazem vocês?
– Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.
– E Deus? Me conta como é Ele...
– Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...
– Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?
– Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)
As informações textuais permitem afirmar que o título do texto se refere
O velho
O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:
– Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!
– E fora do expediente, o que fazem vocês?
– Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.
– E Deus? Me conta como é Ele...
– Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...
– Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?
– Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)
O velho
O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:
– Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!
– E fora do expediente, o que fazem vocês?
– Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.
– E Deus? Me conta como é Ele...
– Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...
– Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?
– Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)
O velho
O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:
– Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!
– E fora do expediente, o que fazem vocês?
– Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.
– E Deus? Me conta como é Ele...
– Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...
– Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?
– Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)
O velho
O que eu mais temo – escrevi em um dos meus agás – não é o Sono Eterno, mas a possibilidade de uma insônia eterna – o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. Porém, em uma de minhas costumeiras noites de sonho acordado, o meu amigo morto me pediu um cigarro, e disse-me:
– Não é como tu pensas, todos nós trabalhamos numa série infinita de escritórios (cada geração de mortos num deles) onde a gente se entrega a um sério trabalho de estatística: tem-se de anotar a chegada de cada um e comunicar-lhe o respectivo número, pois isso de nomes é mera convenção terrena. O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo – ou porque se mataram ou por culpa dos médicos, e estes ainda são culpados quando fazem os doentes morrer depois da hora, numa espécie de sobrevida artificial, já que os médicos (diga-se em sua honra) julgam criminosa a prática da eutanásia... Uma pena!
– E fora do expediente, o que fazem vocês?
– Bem, a hora do almoço não deixa de ser divertida por causa dos Santos: põem-se a discutir acaloradamente qual deles fez na Terra o maior número de milagres e outras futilidades.
– E Deus? Me conta como é Ele...
– Ah, o Velho? Desconfio que certa vez O vi...
– Mas conta-me lá como foi que desconfiaste de ter visto o Velho?
– Foi há tempos, eu era recém-chegado, quando uma tarde apareceu de surpresa no escritório um velhinho muito simpático. Com as mãos às costas, curvava-se sobre cada mesa, inspecionando o nosso trabalho, por sinal que me atrapalhei, errei uma palavra. Ele bateu-me confortadoramente no ombro, como quem diz: “Não foi nada... não foi nada...” Ao retirar-se, já com a mão no trinco da porta, virou-se para nós e abanou: “Até outra vez se Eu quiser!”
(Mário Quintana. Da preguiça como método de trabalho. Adaptado)
• ... o que seria uma verdadeira estopada, um suplício sem fim. (1o parágrafo) • ... pois isso de nomes é mera convenção terrena. (2o parágrafo) • O pior são os que atrapalham a escrita, morrendo antes do tempo... (2o parágrafo)
Sem prejuízo ao texto, as expressões destacadas podem ser substituídas, correta e respectivamente, por: