“No que se refere ao estado da arte da metodologia
quantitativa no Brasil, cabe destacar o entrincheiramento
observado nesse campo, entre aqueles que a priori recusam qualquer processamento quantitativo de informações
e os que enquadram como não científica toda e qualquer
pesquisa não quantitativa, e a existência de gradações
entre as disciplinas, sendo que a ciência política é mais
aberta do que a sociologia, e a antropologia menos do
que as duas. […] Uma hipótese explicativa para tal fato é
a falta de domínio das técnicas de estatística descritiva e
inferencial por grande parte dos pesquisadores, o que resulta em sua baixa aplicação nos trabalhos acadêmicos”.
(Bachini, N.; Chicarino, T. S. Os métodos quantitativos, por cientistas sociais brasileiros: entrevistas com Nelson do Valle Silva e Jerônimo Muniz. Revista Sociedade e Estado – Volume 33, n°1, Janeiro/Abril 2018. Adaptado)
A partir do texto, é correto afirmar que, no Brasil,