Questões de Concurso Público CODEN - SP 2021 para Motorista - Veículos Pesados
Foram encontradas 15 questões
Leia o texto para responder à questão.
Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e não pôde mais trabalhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem, prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu desejava para ele. Sonhava que fosse mecânico. Mas eu aceitava o dinheiro porque não tinha opção.”
Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia.
(Eliane Brum. O olho da rua. São Paulo: Globo, 2008. Adaptado)
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Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e não pôde mais trabalhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem, prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu desejava para ele. Sonhava que fosse mecânico. Mas eu aceitava o dinheiro porque não tinha opção.”
Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia.
(Eliane Brum. O olho da rua. São Paulo: Globo, 2008. Adaptado)
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Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e não pôde mais trabalhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem, prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu desejava para ele. Sonhava que fosse mecânico. Mas eu aceitava o dinheiro porque não tinha opção.”
Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia.
(Eliane Brum. O olho da rua. São Paulo: Globo, 2008. Adaptado)
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Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e não pôde mais trabalhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem, prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu desejava para ele. Sonhava que fosse mecânico. Mas eu aceitava o dinheiro porque não tinha opção.”
Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia.
(Eliane Brum. O olho da rua. São Paulo: Globo, 2008. Adaptado)
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Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e não pôde mais trabalhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem, prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu desejava para ele. Sonhava que fosse mecânico. Mas eu aceitava o dinheiro porque não tinha opção.”
Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia.
(Eliane Brum. O olho da rua. São Paulo: Globo, 2008. Adaptado)
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Francisca trabalhou dos dez aos 48 anos em “casa de família”, no Rio. Nunca alcançou um salário mínimo nem lhe assinaram a carteira. Quando infartou e não pôde mais trabalhar, ficou com uma mão na frente e a outra atrás: não teve direito a pensão nem aposentadoria. O marido cata papel no lixão. O filho que morreu foi gari, açougueiro, entregador de verduras no Ceasa. Fez até curso de segurança. Depois de um ano desempregado, virou traficante. Durou um ano vivo. “Ele ganhava 1500 reais por semana. Pagava meus remédios, passagem, prestação do guarda-roupa, gás, tudo”, diz Francisca. “Não era o que eu desejava para ele. Sonhava que fosse mecânico. Mas eu aceitava o dinheiro porque não tinha opção.”
Ao chegar do trabalho, o filho deixava o fuzil no portão. Como se fosse a caixa de ferramentas. “Meu filho, não quero esses brinquedos perigosos dentro de casa”, Francisca dizia. Como bom filho, ele obedecia.
(Eliane Brum. O olho da rua. São Paulo: Globo, 2008. Adaptado)
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Numa cidade grande, a gente se sente pequeno. Numa cidade pequena, a gente se sente grande. Será mesmo assim? No interior é tudo mais calmo e pacato, e as pessoas só escutam músicas do estilo sertanejo? Existem inúmeras vantagens e desvantagens de viver no interior, mas tudo depende do estilo de vida e do objetivo de cada um.
Os interioranos são mais apegados, mais solidários e mais simpáticos. Talvez seja assim pela facilidade de todos se conhecerem ou terem algum conhecido em comum. Isso acaba deixando-os mais atenciosos uns com os outros. Nas cidades grandes, você só vê os habitantes andando pelas ruas com fones de ouvido, sempre apressados, indiferentes, e sem olharem uns para os outros. Se uma pessoa vai comprar um bilhete do metrô, a atendente vende o bilhete, mas é capaz que não fale nem um “bom dia”. Se alguém precisa de uma informação, as pessoas têm receio de ajudar esse alguém.
(Diego Carza. Vida no interior. http://apezinho.com.br, 08.07.2014. Adaptado)
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Numa cidade grande, a gente se sente pequeno. Numa cidade pequena, a gente se sente grande. Será mesmo assim? No interior é tudo mais calmo e pacato, e as pessoas só escutam músicas do estilo sertanejo? Existem inúmeras vantagens e desvantagens de viver no interior, mas tudo depende do estilo de vida e do objetivo de cada um.
Os interioranos são mais apegados, mais solidários e mais simpáticos. Talvez seja assim pela facilidade de todos se conhecerem ou terem algum conhecido em comum. Isso acaba deixando-os mais atenciosos uns com os outros. Nas cidades grandes, você só vê os habitantes andando pelas ruas com fones de ouvido, sempre apressados, indiferentes, e sem olharem uns para os outros. Se uma pessoa vai comprar um bilhete do metrô, a atendente vende o bilhete, mas é capaz que não fale nem um “bom dia”. Se alguém precisa de uma informação, as pessoas têm receio de ajudar esse alguém.
(Diego Carza. Vida no interior. http://apezinho.com.br, 08.07.2014. Adaptado)
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Numa cidade grande, a gente se sente pequeno. Numa cidade pequena, a gente se sente grande. Será mesmo assim? No interior é tudo mais calmo e pacato, e as pessoas só escutam músicas do estilo sertanejo? Existem inúmeras vantagens e desvantagens de viver no interior, mas tudo depende do estilo de vida e do objetivo de cada um.
Os interioranos são mais apegados, mais solidários e mais simpáticos. Talvez seja assim pela facilidade de todos se conhecerem ou terem algum conhecido em comum. Isso acaba deixando-os mais atenciosos uns com os outros. Nas cidades grandes, você só vê os habitantes andando pelas ruas com fones de ouvido, sempre apressados, indiferentes, e sem olharem uns para os outros. Se uma pessoa vai comprar um bilhete do metrô, a atendente vende o bilhete, mas é capaz que não fale nem um “bom dia”. Se alguém precisa de uma informação, as pessoas têm receio de ajudar esse alguém.
(Diego Carza. Vida no interior. http://apezinho.com.br, 08.07.2014. Adaptado)
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Numa cidade grande, a gente se sente pequeno. Numa cidade pequena, a gente se sente grande. Será mesmo assim? No interior é tudo mais calmo e pacato, e as pessoas só escutam músicas do estilo sertanejo? Existem inúmeras vantagens e desvantagens de viver no interior, mas tudo depende do estilo de vida e do objetivo de cada um.
Os interioranos são mais apegados, mais solidários e mais simpáticos. Talvez seja assim pela facilidade de todos se conhecerem ou terem algum conhecido em comum. Isso acaba deixando-os mais atenciosos uns com os outros. Nas cidades grandes, você só vê os habitantes andando pelas ruas com fones de ouvido, sempre apressados, indiferentes, e sem olharem uns para os outros. Se uma pessoa vai comprar um bilhete do metrô, a atendente vende o bilhete, mas é capaz que não fale nem um “bom dia”. Se alguém precisa de uma informação, as pessoas têm receio de ajudar esse alguém.
(Diego Carza. Vida no interior. http://apezinho.com.br, 08.07.2014. Adaptado)
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A cidade turística de Serra Negra, no interior de São Paulo, fica a cerca de 140 km da capital, e integra o chamado Circuito das Águas Paulista, um conjunto de nove municípios na região da Serra da Mantiqueira conhecidos pela qualidade de suas águas.
Por decisão da Secretaria de Turismo da cidade, o funk foi vetado nos blocos de rua do Carnaval 2020. A proibição do gênero consta em uma cláusula inserida no contrato dos músicos que participam das folias da cidade – o repertório precisa ser acordado com a prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Turismo de Serra Negra, a proibição tem como objetivo “retomar o Carnaval família”.
Segundo Cesar Augusto Bordoni, Secretário do Turismo, o funk musical está associado ao início de confusões, que colocam em risco a segurança da população local e também dos turistas que visitam a cidade.
(Cesar Gaglioni. A cidade do interior paulista que proibiu o funk no Carnaval.
www.nexojornal.com.br, 24.02.2020. Adaptado)
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A cidade turística de Serra Negra, no interior de São Paulo, fica a cerca de 140 km da capital, e integra o chamado Circuito das Águas Paulista, um conjunto de nove municípios na região da Serra da Mantiqueira conhecidos pela qualidade de suas águas.
Por decisão da Secretaria de Turismo da cidade, o funk foi vetado nos blocos de rua do Carnaval 2020. A proibição do gênero consta em uma cláusula inserida no contrato dos músicos que participam das folias da cidade – o repertório precisa ser acordado com a prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Turismo de Serra Negra, a proibição tem como objetivo “retomar o Carnaval família”.
Segundo Cesar Augusto Bordoni, Secretário do Turismo, o funk musical está associado ao início de confusões, que colocam em risco a segurança da população local e também dos turistas que visitam a cidade.
(Cesar Gaglioni. A cidade do interior paulista que proibiu o funk no Carnaval.
www.nexojornal.com.br, 24.02.2020. Adaptado)
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A cidade turística de Serra Negra, no interior de São Paulo, fica a cerca de 140 km da capital, e integra o chamado Circuito das Águas Paulista, um conjunto de nove municípios na região da Serra da Mantiqueira conhecidos pela qualidade de suas águas.
Por decisão da Secretaria de Turismo da cidade, o funk foi vetado nos blocos de rua do Carnaval 2020. A proibição do gênero consta em uma cláusula inserida no contrato dos músicos que participam das folias da cidade – o repertório precisa ser acordado com a prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Turismo de Serra Negra, a proibição tem como objetivo “retomar o Carnaval família”.
Segundo Cesar Augusto Bordoni, Secretário do Turismo, o funk musical está associado ao início de confusões, que colocam em risco a segurança da população local e também dos turistas que visitam a cidade.
(Cesar Gaglioni. A cidade do interior paulista que proibiu o funk no Carnaval.
www.nexojornal.com.br, 24.02.2020. Adaptado)
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A cidade turística de Serra Negra, no interior de São Paulo, fica a cerca de 140 km da capital, e integra o chamado Circuito das Águas Paulista, um conjunto de nove municípios na região da Serra da Mantiqueira conhecidos pela qualidade de suas águas.
Por decisão da Secretaria de Turismo da cidade, o funk foi vetado nos blocos de rua do Carnaval 2020. A proibição do gênero consta em uma cláusula inserida no contrato dos músicos que participam das folias da cidade – o repertório precisa ser acordado com a prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Turismo de Serra Negra, a proibição tem como objetivo “retomar o Carnaval família”.
Segundo Cesar Augusto Bordoni, Secretário do Turismo, o funk musical está associado ao início de confusões, que colocam em risco a segurança da população local e também dos turistas que visitam a cidade.
(Cesar Gaglioni. A cidade do interior paulista que proibiu o funk no Carnaval.
www.nexojornal.com.br, 24.02.2020. Adaptado)