Questões de Concurso Público Câmara Municipal de São José dos Campos - SP 2022 para Auxiliar Legislativo

Foram encontradas 20 questões

Q2026877 Português

Leia a charge para responder à questão.

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A leitura da charge permite concluir que, para o autor,

Alternativas
Q2026878 Português
Leia o texto, para responder à questão.

‘Como Escrever Bem’ vai além dos dogmas e
tabus que cercam o ofício

   
      É extremamente difícil e, mais do que isso, até intimidador tentar escrever um texto sobre um livro que se chama “Como Escrever Bem”. Trata-se, afinal, de avaliar um clássico que vem atravessando gerações, algo assim como a bíblia dos manuais de escrita, e falar dele não pode mesmo ser uma tarefa simples.

     Essa poderia ser uma maneira de iniciar este texto. Seria, porém, uma maneira ruim. O parágrafo acima contraria a maior parte do que ensina William Zinsser em seu livro. Nele há advérbios, adjetivos, clichês, períodos longos demais – e uma autora insegura.

     “Como Escrever Bem” é um sucesso desde 1976. Zinsser o escreveu nas férias do ano anterior. Sua intenção era reunir em livro o material das aulas que dava na universidade Yale.

        Resumindo muito, o que Zinsser propõe é que se busque o essencial, sem firulas. E, aos que acham que cortar excessos vai estragar seu modo pessoal de escrever, uma advertência: enfeite não é estilo. Perucas se compram em loja. Cabelo, não. A analogia capilar em defesa da autenticidade é dele mesmo.

        E o que é essencial, então, dos conselhos de Zinsser?

       Seja claro. Escreva na ordem direta. Prefira frases breves com palavras curtas. Fuja dos clichês. Verbos são melhores que advérbios. Substantivos são melhores que adjetivos. Corte. Releia. Reescreva. E, sobretudo, confie no seu material.

     Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom funcionamento do mecanismo. O relógio, no caso, é o relato de uma viagem. O capítulo é uma boa síntese do que o autor pretende ensinar. Se o tema e o momento parecem distantes, as lições que ele propicia continuam vigentes.



(Francesca Angiolillo.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/01/como-escrever-bemvai-alem-dos-dogmas-e-tabus-que-cercam-o-oficio.shtml. 01.01.2022. Adaptado)
No primeiro parágrafo do texto, a autora
Alternativas
Q2026879 Português
Leia o texto, para responder à questão.

‘Como Escrever Bem’ vai além dos dogmas e
tabus que cercam o ofício

   
      É extremamente difícil e, mais do que isso, até intimidador tentar escrever um texto sobre um livro que se chama “Como Escrever Bem”. Trata-se, afinal, de avaliar um clássico que vem atravessando gerações, algo assim como a bíblia dos manuais de escrita, e falar dele não pode mesmo ser uma tarefa simples.

     Essa poderia ser uma maneira de iniciar este texto. Seria, porém, uma maneira ruim. O parágrafo acima contraria a maior parte do que ensina William Zinsser em seu livro. Nele há advérbios, adjetivos, clichês, períodos longos demais – e uma autora insegura.

     “Como Escrever Bem” é um sucesso desde 1976. Zinsser o escreveu nas férias do ano anterior. Sua intenção era reunir em livro o material das aulas que dava na universidade Yale.

        Resumindo muito, o que Zinsser propõe é que se busque o essencial, sem firulas. E, aos que acham que cortar excessos vai estragar seu modo pessoal de escrever, uma advertência: enfeite não é estilo. Perucas se compram em loja. Cabelo, não. A analogia capilar em defesa da autenticidade é dele mesmo.

        E o que é essencial, então, dos conselhos de Zinsser?

       Seja claro. Escreva na ordem direta. Prefira frases breves com palavras curtas. Fuja dos clichês. Verbos são melhores que advérbios. Substantivos são melhores que adjetivos. Corte. Releia. Reescreva. E, sobretudo, confie no seu material.

     Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom funcionamento do mecanismo. O relógio, no caso, é o relato de uma viagem. O capítulo é uma boa síntese do que o autor pretende ensinar. Se o tema e o momento parecem distantes, as lições que ele propicia continuam vigentes.



(Francesca Angiolillo.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/01/como-escrever-bemvai-alem-dos-dogmas-e-tabus-que-cercam-o-oficio.shtml. 01.01.2022. Adaptado)
No contexto de leitura, a seguinte passagem caracteriza-se pelo emprego de palavras em sentido figurado:
Alternativas
Q2026880 Português
Leia o texto, para responder à questão.

‘Como Escrever Bem’ vai além dos dogmas e
tabus que cercam o ofício

   
      É extremamente difícil e, mais do que isso, até intimidador tentar escrever um texto sobre um livro que se chama “Como Escrever Bem”. Trata-se, afinal, de avaliar um clássico que vem atravessando gerações, algo assim como a bíblia dos manuais de escrita, e falar dele não pode mesmo ser uma tarefa simples.

     Essa poderia ser uma maneira de iniciar este texto. Seria, porém, uma maneira ruim. O parágrafo acima contraria a maior parte do que ensina William Zinsser em seu livro. Nele há advérbios, adjetivos, clichês, períodos longos demais – e uma autora insegura.

     “Como Escrever Bem” é um sucesso desde 1976. Zinsser o escreveu nas férias do ano anterior. Sua intenção era reunir em livro o material das aulas que dava na universidade Yale.

        Resumindo muito, o que Zinsser propõe é que se busque o essencial, sem firulas. E, aos que acham que cortar excessos vai estragar seu modo pessoal de escrever, uma advertência: enfeite não é estilo. Perucas se compram em loja. Cabelo, não. A analogia capilar em defesa da autenticidade é dele mesmo.

        E o que é essencial, então, dos conselhos de Zinsser?

       Seja claro. Escreva na ordem direta. Prefira frases breves com palavras curtas. Fuja dos clichês. Verbos são melhores que advérbios. Substantivos são melhores que adjetivos. Corte. Releia. Reescreva. E, sobretudo, confie no seu material.

     Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom funcionamento do mecanismo. O relógio, no caso, é o relato de uma viagem. O capítulo é uma boa síntese do que o autor pretende ensinar. Se o tema e o momento parecem distantes, as lições que ele propicia continuam vigentes.



(Francesca Angiolillo.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/01/como-escrever-bemvai-alem-dos-dogmas-e-tabus-que-cercam-o-oficio.shtml. 01.01.2022. Adaptado)
Conforme o texto, para William Zinsser, escrever bem requer 
Alternativas
Q2026881 Português
Leia o texto, para responder à questão.

‘Como Escrever Bem’ vai além dos dogmas e
tabus que cercam o ofício

   
      É extremamente difícil e, mais do que isso, até intimidador tentar escrever um texto sobre um livro que se chama “Como Escrever Bem”. Trata-se, afinal, de avaliar um clássico que vem atravessando gerações, algo assim como a bíblia dos manuais de escrita, e falar dele não pode mesmo ser uma tarefa simples.

     Essa poderia ser uma maneira de iniciar este texto. Seria, porém, uma maneira ruim. O parágrafo acima contraria a maior parte do que ensina William Zinsser em seu livro. Nele há advérbios, adjetivos, clichês, períodos longos demais – e uma autora insegura.

     “Como Escrever Bem” é um sucesso desde 1976. Zinsser o escreveu nas férias do ano anterior. Sua intenção era reunir em livro o material das aulas que dava na universidade Yale.

        Resumindo muito, o que Zinsser propõe é que se busque o essencial, sem firulas. E, aos que acham que cortar excessos vai estragar seu modo pessoal de escrever, uma advertência: enfeite não é estilo. Perucas se compram em loja. Cabelo, não. A analogia capilar em defesa da autenticidade é dele mesmo.

        E o que é essencial, então, dos conselhos de Zinsser?

       Seja claro. Escreva na ordem direta. Prefira frases breves com palavras curtas. Fuja dos clichês. Verbos são melhores que advérbios. Substantivos são melhores que adjetivos. Corte. Releia. Reescreva. E, sobretudo, confie no seu material.

     Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom funcionamento do mecanismo. O relógio, no caso, é o relato de uma viagem. O capítulo é uma boa síntese do que o autor pretende ensinar. Se o tema e o momento parecem distantes, as lições que ele propicia continuam vigentes.



(Francesca Angiolillo.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/01/como-escrever-bemvai-alem-dos-dogmas-e-tabus-que-cercam-o-oficio.shtml. 01.01.2022. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as formas verbais expressam aconselhamento na seguinte passagem do texto:
Alternativas
Q2026882 Português
Leia o texto, para responder à questão.

‘Como Escrever Bem’ vai além dos dogmas e
tabus que cercam o ofício

   
      É extremamente difícil e, mais do que isso, até intimidador tentar escrever um texto sobre um livro que se chama “Como Escrever Bem”. Trata-se, afinal, de avaliar um clássico que vem atravessando gerações, algo assim como a bíblia dos manuais de escrita, e falar dele não pode mesmo ser uma tarefa simples.

     Essa poderia ser uma maneira de iniciar este texto. Seria, porém, uma maneira ruim. O parágrafo acima contraria a maior parte do que ensina William Zinsser em seu livro. Nele há advérbios, adjetivos, clichês, períodos longos demais – e uma autora insegura.

     “Como Escrever Bem” é um sucesso desde 1976. Zinsser o escreveu nas férias do ano anterior. Sua intenção era reunir em livro o material das aulas que dava na universidade Yale.

        Resumindo muito, o que Zinsser propõe é que se busque o essencial, sem firulas. E, aos que acham que cortar excessos vai estragar seu modo pessoal de escrever, uma advertência: enfeite não é estilo. Perucas se compram em loja. Cabelo, não. A analogia capilar em defesa da autenticidade é dele mesmo.

        E o que é essencial, então, dos conselhos de Zinsser?

       Seja claro. Escreva na ordem direta. Prefira frases breves com palavras curtas. Fuja dos clichês. Verbos são melhores que advérbios. Substantivos são melhores que adjetivos. Corte. Releia. Reescreva. E, sobretudo, confie no seu material.

     Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom funcionamento do mecanismo. O relógio, no caso, é o relato de uma viagem. O capítulo é uma boa síntese do que o autor pretende ensinar. Se o tema e o momento parecem distantes, as lições que ele propicia continuam vigentes.



(Francesca Angiolillo.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/01/como-escrever-bemvai-alem-dos-dogmas-e-tabus-que-cercam-o-oficio.shtml. 01.01.2022. Adaptado)
Na frase do último parágrafo – … as lições que ele propicia continuam vigentes. –, o termo destacado é empregado, no contexto, como sinônimo de
Alternativas
Q2026883 Português
Leia o texto, para responder à questão.

‘Como Escrever Bem’ vai além dos dogmas e
tabus que cercam o ofício

   
      É extremamente difícil e, mais do que isso, até intimidador tentar escrever um texto sobre um livro que se chama “Como Escrever Bem”. Trata-se, afinal, de avaliar um clássico que vem atravessando gerações, algo assim como a bíblia dos manuais de escrita, e falar dele não pode mesmo ser uma tarefa simples.

     Essa poderia ser uma maneira de iniciar este texto. Seria, porém, uma maneira ruim. O parágrafo acima contraria a maior parte do que ensina William Zinsser em seu livro. Nele há advérbios, adjetivos, clichês, períodos longos demais – e uma autora insegura.

     “Como Escrever Bem” é um sucesso desde 1976. Zinsser o escreveu nas férias do ano anterior. Sua intenção era reunir em livro o material das aulas que dava na universidade Yale.

        Resumindo muito, o que Zinsser propõe é que se busque o essencial, sem firulas. E, aos que acham que cortar excessos vai estragar seu modo pessoal de escrever, uma advertência: enfeite não é estilo. Perucas se compram em loja. Cabelo, não. A analogia capilar em defesa da autenticidade é dele mesmo.

        E o que é essencial, então, dos conselhos de Zinsser?

       Seja claro. Escreva na ordem direta. Prefira frases breves com palavras curtas. Fuja dos clichês. Verbos são melhores que advérbios. Substantivos são melhores que adjetivos. Corte. Releia. Reescreva. E, sobretudo, confie no seu material.

     Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom funcionamento do mecanismo. O relógio, no caso, é o relato de uma viagem. O capítulo é uma boa síntese do que o autor pretende ensinar. Se o tema e o momento parecem distantes, as lições que ele propicia continuam vigentes.



(Francesca Angiolillo.
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2022/01/como-escrever-bemvai-alem-dos-dogmas-e-tabus-que-cercam-o-oficio.shtml. 01.01.2022. Adaptado)
Considere a passagem do último parágrafo do texto:
•  Zinsser desmonta um relógio na frente do leitor, explicando como as peças se encaixam para o bom funcionamento do mecanismo.
Assinale a alternativa em que os termos extraídos da passagem expressam, respectivamente, sentido de modo e de finalidade.
Alternativas
Q2026884 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Abalo na infância


        A epidemia e suas sequelas socioeconômicas tiraram mais de 653 mil crianças pequenas da escola. Em 2021, o número de matrículas de alunos de até 5 anos caiu 7,3% em relação a 2019. Foi a informação que mais chamou a atenção no Censo Escolar, e não por menos.

      Creches e pré-escolas estão entre os problemas sociais mais urgentes. Ainda assim, as estatísticas ressaltam também deficiências e desigualdades crônicas.

        O número de matriculados no ensino fundamental também caiu. Trata-se, entretanto, de fenômeno de mais de meia década, em boa parte relacionado à diminuição da população de 6 a 14 anos. No caso da educação infantil, observa-se situação mais precária. Apenas 35,6% das crianças frequentam creches, pelo dado mais recente, de 2019.

       A educação infantil é uma fase crítica de preparação para o ensino fundamental. Reduz desigualdades entre filhos de famílias com muitos recursos culturais e socioeconômicos e aquelas na pobreza. Pode proporcionar um ambiente protegido e estimulante para os filhos de quem precisa trabalhar e não conta com cuidadores. É nessa etapa, ademais, que se registra a maior desigualdade de acesso. São assuntos que deveriam estar no centro do debate social.

    O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais (acesso à internet, computadores para estudantes, bibliotecas etc.) entre as regiões do país. No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a internet é utilizada no ensino em pelo menos 72% das escolas; no Nordeste, em 36,3%, e no Norte, em 22,3%.

     Ainda é chocante o número de estudantes que não está na série adequada à sua idade, resultado de repetências e abandonos. A distorção série-idade no 9o ano é de 25,5% no caso do sexo masculino e de 17,7% no feminino.

      Educação infantil, atraso escolar ou ensino ineficiente são temas centrais da pobreza e da desigualdade. Nas acirradas polêmicas nacionais ou entre candidatos ao poder, o assunto ainda não foi objeto de toda a atenção necessária.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 05.02.2022. Adaptado)
Conforme o Editorial, a etapa da educação infantil 
Alternativas
Q2026885 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Abalo na infância


        A epidemia e suas sequelas socioeconômicas tiraram mais de 653 mil crianças pequenas da escola. Em 2021, o número de matrículas de alunos de até 5 anos caiu 7,3% em relação a 2019. Foi a informação que mais chamou a atenção no Censo Escolar, e não por menos.

      Creches e pré-escolas estão entre os problemas sociais mais urgentes. Ainda assim, as estatísticas ressaltam também deficiências e desigualdades crônicas.

        O número de matriculados no ensino fundamental também caiu. Trata-se, entretanto, de fenômeno de mais de meia década, em boa parte relacionado à diminuição da população de 6 a 14 anos. No caso da educação infantil, observa-se situação mais precária. Apenas 35,6% das crianças frequentam creches, pelo dado mais recente, de 2019.

       A educação infantil é uma fase crítica de preparação para o ensino fundamental. Reduz desigualdades entre filhos de famílias com muitos recursos culturais e socioeconômicos e aquelas na pobreza. Pode proporcionar um ambiente protegido e estimulante para os filhos de quem precisa trabalhar e não conta com cuidadores. É nessa etapa, ademais, que se registra a maior desigualdade de acesso. São assuntos que deveriam estar no centro do debate social.

    O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais (acesso à internet, computadores para estudantes, bibliotecas etc.) entre as regiões do país. No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a internet é utilizada no ensino em pelo menos 72% das escolas; no Nordeste, em 36,3%, e no Norte, em 22,3%.

     Ainda é chocante o número de estudantes que não está na série adequada à sua idade, resultado de repetências e abandonos. A distorção série-idade no 9o ano é de 25,5% no caso do sexo masculino e de 17,7% no feminino.

      Educação infantil, atraso escolar ou ensino ineficiente são temas centrais da pobreza e da desigualdade. Nas acirradas polêmicas nacionais ou entre candidatos ao poder, o assunto ainda não foi objeto de toda a atenção necessária.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 05.02.2022. Adaptado)
O termo destacado na frase do 5° parágrafo – O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais… – é empregado no texto como sinônimo do termo destacado em:
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Q2026886 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Abalo na infância


        A epidemia e suas sequelas socioeconômicas tiraram mais de 653 mil crianças pequenas da escola. Em 2021, o número de matrículas de alunos de até 5 anos caiu 7,3% em relação a 2019. Foi a informação que mais chamou a atenção no Censo Escolar, e não por menos.

      Creches e pré-escolas estão entre os problemas sociais mais urgentes. Ainda assim, as estatísticas ressaltam também deficiências e desigualdades crônicas.

        O número de matriculados no ensino fundamental também caiu. Trata-se, entretanto, de fenômeno de mais de meia década, em boa parte relacionado à diminuição da população de 6 a 14 anos. No caso da educação infantil, observa-se situação mais precária. Apenas 35,6% das crianças frequentam creches, pelo dado mais recente, de 2019.

       A educação infantil é uma fase crítica de preparação para o ensino fundamental. Reduz desigualdades entre filhos de famílias com muitos recursos culturais e socioeconômicos e aquelas na pobreza. Pode proporcionar um ambiente protegido e estimulante para os filhos de quem precisa trabalhar e não conta com cuidadores. É nessa etapa, ademais, que se registra a maior desigualdade de acesso. São assuntos que deveriam estar no centro do debate social.

    O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais (acesso à internet, computadores para estudantes, bibliotecas etc.) entre as regiões do país. No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a internet é utilizada no ensino em pelo menos 72% das escolas; no Nordeste, em 36,3%, e no Norte, em 22,3%.

     Ainda é chocante o número de estudantes que não está na série adequada à sua idade, resultado de repetências e abandonos. A distorção série-idade no 9o ano é de 25,5% no caso do sexo masculino e de 17,7% no feminino.

      Educação infantil, atraso escolar ou ensino ineficiente são temas centrais da pobreza e da desigualdade. Nas acirradas polêmicas nacionais ou entre candidatos ao poder, o assunto ainda não foi objeto de toda a atenção necessária.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 05.02.2022. Adaptado)
No editorial, o termo destacado na frase do último parágrafo – Nas acirradas polêmicas nacionais ou entre candidatos ao poder… – expressa a ideia de que, nas polêmicas entre si, os candidatos ao poder costumam ser 
Alternativas
Q2026887 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Abalo na infância


        A epidemia e suas sequelas socioeconômicas tiraram mais de 653 mil crianças pequenas da escola. Em 2021, o número de matrículas de alunos de até 5 anos caiu 7,3% em relação a 2019. Foi a informação que mais chamou a atenção no Censo Escolar, e não por menos.

      Creches e pré-escolas estão entre os problemas sociais mais urgentes. Ainda assim, as estatísticas ressaltam também deficiências e desigualdades crônicas.

        O número de matriculados no ensino fundamental também caiu. Trata-se, entretanto, de fenômeno de mais de meia década, em boa parte relacionado à diminuição da população de 6 a 14 anos. No caso da educação infantil, observa-se situação mais precária. Apenas 35,6% das crianças frequentam creches, pelo dado mais recente, de 2019.

       A educação infantil é uma fase crítica de preparação para o ensino fundamental. Reduz desigualdades entre filhos de famílias com muitos recursos culturais e socioeconômicos e aquelas na pobreza. Pode proporcionar um ambiente protegido e estimulante para os filhos de quem precisa trabalhar e não conta com cuidadores. É nessa etapa, ademais, que se registra a maior desigualdade de acesso. São assuntos que deveriam estar no centro do debate social.

    O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais (acesso à internet, computadores para estudantes, bibliotecas etc.) entre as regiões do país. No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a internet é utilizada no ensino em pelo menos 72% das escolas; no Nordeste, em 36,3%, e no Norte, em 22,3%.

     Ainda é chocante o número de estudantes que não está na série adequada à sua idade, resultado de repetências e abandonos. A distorção série-idade no 9o ano é de 25,5% no caso do sexo masculino e de 17,7% no feminino.

      Educação infantil, atraso escolar ou ensino ineficiente são temas centrais da pobreza e da desigualdade. Nas acirradas polêmicas nacionais ou entre candidatos ao poder, o assunto ainda não foi objeto de toda a atenção necessária.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 05.02.2022. Adaptado)
Considere as seguintes frases:
•  O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais… (5° parágrafo) •  … o assunto ainda não foi objeto de toda a atenção necessária. (último parágrafo)

No contexto, em que é empregado, o termo “ainda” expressa, respectivamente, circunstância de 
Alternativas
Q2026888 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Abalo na infância


        A epidemia e suas sequelas socioeconômicas tiraram mais de 653 mil crianças pequenas da escola. Em 2021, o número de matrículas de alunos de até 5 anos caiu 7,3% em relação a 2019. Foi a informação que mais chamou a atenção no Censo Escolar, e não por menos.

      Creches e pré-escolas estão entre os problemas sociais mais urgentes. Ainda assim, as estatísticas ressaltam também deficiências e desigualdades crônicas.

        O número de matriculados no ensino fundamental também caiu. Trata-se, entretanto, de fenômeno de mais de meia década, em boa parte relacionado à diminuição da população de 6 a 14 anos. No caso da educação infantil, observa-se situação mais precária. Apenas 35,6% das crianças frequentam creches, pelo dado mais recente, de 2019.

       A educação infantil é uma fase crítica de preparação para o ensino fundamental. Reduz desigualdades entre filhos de famílias com muitos recursos culturais e socioeconômicos e aquelas na pobreza. Pode proporcionar um ambiente protegido e estimulante para os filhos de quem precisa trabalhar e não conta com cuidadores. É nessa etapa, ademais, que se registra a maior desigualdade de acesso. São assuntos que deveriam estar no centro do debate social.

    O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais (acesso à internet, computadores para estudantes, bibliotecas etc.) entre as regiões do país. No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a internet é utilizada no ensino em pelo menos 72% das escolas; no Nordeste, em 36,3%, e no Norte, em 22,3%.

     Ainda é chocante o número de estudantes que não está na série adequada à sua idade, resultado de repetências e abandonos. A distorção série-idade no 9o ano é de 25,5% no caso do sexo masculino e de 17,7% no feminino.

      Educação infantil, atraso escolar ou ensino ineficiente são temas centrais da pobreza e da desigualdade. Nas acirradas polêmicas nacionais ou entre candidatos ao poder, o assunto ainda não foi objeto de toda a atenção necessária.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 05.02.2022. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a frase redigida a partir do texto está em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal e nominal da língua portuguesa.
Alternativas
Q2026889 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Abalo na infância


        A epidemia e suas sequelas socioeconômicas tiraram mais de 653 mil crianças pequenas da escola. Em 2021, o número de matrículas de alunos de até 5 anos caiu 7,3% em relação a 2019. Foi a informação que mais chamou a atenção no Censo Escolar, e não por menos.

      Creches e pré-escolas estão entre os problemas sociais mais urgentes. Ainda assim, as estatísticas ressaltam também deficiências e desigualdades crônicas.

        O número de matriculados no ensino fundamental também caiu. Trata-se, entretanto, de fenômeno de mais de meia década, em boa parte relacionado à diminuição da população de 6 a 14 anos. No caso da educação infantil, observa-se situação mais precária. Apenas 35,6% das crianças frequentam creches, pelo dado mais recente, de 2019.

       A educação infantil é uma fase crítica de preparação para o ensino fundamental. Reduz desigualdades entre filhos de famílias com muitos recursos culturais e socioeconômicos e aquelas na pobreza. Pode proporcionar um ambiente protegido e estimulante para os filhos de quem precisa trabalhar e não conta com cuidadores. É nessa etapa, ademais, que se registra a maior desigualdade de acesso. São assuntos que deveriam estar no centro do debate social.

    O censo evidencia ainda a disparidade de recursos educacionais (acesso à internet, computadores para estudantes, bibliotecas etc.) entre as regiões do país. No Sul, no Sudeste e no Centro-Oeste, a internet é utilizada no ensino em pelo menos 72% das escolas; no Nordeste, em 36,3%, e no Norte, em 22,3%.

     Ainda é chocante o número de estudantes que não está na série adequada à sua idade, resultado de repetências e abandonos. A distorção série-idade no 9o ano é de 25,5% no caso do sexo masculino e de 17,7% no feminino.

      Educação infantil, atraso escolar ou ensino ineficiente são temas centrais da pobreza e da desigualdade. Nas acirradas polêmicas nacionais ou entre candidatos ao poder, o assunto ainda não foi objeto de toda a atenção necessária.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 05.02.2022. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o emprego da vírgula está em conformidade com a norma-padrão de pontuação da língua portuguesa. 
Alternativas
Q2026890 Português

Leia a tira.



Imagem associada para resolução da questão



A leitura da tira permite concluir que, para o personagem mais velho,

Alternativas
Q2026891 Português
  Leia o texto, para responder à questão.     

        “Imagine que você tem uma conta corrente no coração de cada pessoa com quem se relaciona. Cada vez que você faz uma coisa boa para ela, você ganha crédito. Cada vez que ela faz algo para você, realiza um débito. Como está seu saldo nessas contas?” Assim falava o homem da TV, uma espécie de palestra motivacional. Ou desmotivacional, porque mal comecei a vislumbrar meus extratos nos corações alheios e percebi que estava próximo à bancarrota.

        Houve um tempo em que eu tinha tempo de sobra, e gastava-o a meu bel-prazer. Uma noite, saía com os amigos. Na outra encontrava a namorada. Um conhecido publicava um livro, lá ia eu, se estivesse a fim. Era eu feliz e não sabia: vivia no azul nos peitos de todo mundo e dormia o sono dos justos.

      Não sei exatamente quando os negócios desandaram. Acho que foi lá por 2004, ano em que comecei a trabalhar muito e gastar o pequeno crédito que havia conquistado.

      “Pedrão, valeu pelo convite, mas tenho que terminar a crônica!” Mãe, não consigo almoçar nesse domingo, tenho que agilizar o romance.” Aos poucos, fui parar no cheque especial.

      Caro leitor, não quero passar a ideia, muitíssimo equivocada, de que sou uma pessoa esnobe e reclusa, que prefere a companhia dos livros _____________. Gosto dos outros. O problema sou eu mesmo, que, com a minha inépcia na economia dos afetos, não consigo mais pensar em que amigo gostaria de ver, mas qual deles, caso eu não encontre, mandará nossa amizade para o Serasa.

      O problema das grandes dívidas é que, a partir de uma certa quantia, já não se consegue mais amortizá-la, apenas pagar os juros.

(Antonio Prata. Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010. Adaptado)
No texto, o autor estabelece um paralelo entre
Alternativas
Q2026892 Português
  Leia o texto, para responder à questão.     

        “Imagine que você tem uma conta corrente no coração de cada pessoa com quem se relaciona. Cada vez que você faz uma coisa boa para ela, você ganha crédito. Cada vez que ela faz algo para você, realiza um débito. Como está seu saldo nessas contas?” Assim falava o homem da TV, uma espécie de palestra motivacional. Ou desmotivacional, porque mal comecei a vislumbrar meus extratos nos corações alheios e percebi que estava próximo à bancarrota.

        Houve um tempo em que eu tinha tempo de sobra, e gastava-o a meu bel-prazer. Uma noite, saía com os amigos. Na outra encontrava a namorada. Um conhecido publicava um livro, lá ia eu, se estivesse a fim. Era eu feliz e não sabia: vivia no azul nos peitos de todo mundo e dormia o sono dos justos.

      Não sei exatamente quando os negócios desandaram. Acho que foi lá por 2004, ano em que comecei a trabalhar muito e gastar o pequeno crédito que havia conquistado.

      “Pedrão, valeu pelo convite, mas tenho que terminar a crônica!” Mãe, não consigo almoçar nesse domingo, tenho que agilizar o romance.” Aos poucos, fui parar no cheque especial.

      Caro leitor, não quero passar a ideia, muitíssimo equivocada, de que sou uma pessoa esnobe e reclusa, que prefere a companhia dos livros _____________. Gosto dos outros. O problema sou eu mesmo, que, com a minha inépcia na economia dos afetos, não consigo mais pensar em que amigo gostaria de ver, mas qual deles, caso eu não encontre, mandará nossa amizade para o Serasa.

      O problema das grandes dívidas é que, a partir de uma certa quantia, já não se consegue mais amortizá-la, apenas pagar os juros.

(Antonio Prata. Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão de regência verbal, assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna presente no 5º parágrafo do texto.
Alternativas
Q2026893 Português
  Leia o texto, para responder à questão.     

        “Imagine que você tem uma conta corrente no coração de cada pessoa com quem se relaciona. Cada vez que você faz uma coisa boa para ela, você ganha crédito. Cada vez que ela faz algo para você, realiza um débito. Como está seu saldo nessas contas?” Assim falava o homem da TV, uma espécie de palestra motivacional. Ou desmotivacional, porque mal comecei a vislumbrar meus extratos nos corações alheios e percebi que estava próximo à bancarrota.

        Houve um tempo em que eu tinha tempo de sobra, e gastava-o a meu bel-prazer. Uma noite, saía com os amigos. Na outra encontrava a namorada. Um conhecido publicava um livro, lá ia eu, se estivesse a fim. Era eu feliz e não sabia: vivia no azul nos peitos de todo mundo e dormia o sono dos justos.

      Não sei exatamente quando os negócios desandaram. Acho que foi lá por 2004, ano em que comecei a trabalhar muito e gastar o pequeno crédito que havia conquistado.

      “Pedrão, valeu pelo convite, mas tenho que terminar a crônica!” Mãe, não consigo almoçar nesse domingo, tenho que agilizar o romance.” Aos poucos, fui parar no cheque especial.

      Caro leitor, não quero passar a ideia, muitíssimo equivocada, de que sou uma pessoa esnobe e reclusa, que prefere a companhia dos livros _____________. Gosto dos outros. O problema sou eu mesmo, que, com a minha inépcia na economia dos afetos, não consigo mais pensar em que amigo gostaria de ver, mas qual deles, caso eu não encontre, mandará nossa amizade para o Serasa.

      O problema das grandes dívidas é que, a partir de uma certa quantia, já não se consegue mais amortizá-la, apenas pagar os juros.

(Antonio Prata. Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010. Adaptado)
A frase – … se estivesse a fim. –, destacada no 2° parágrafo do texto, expressa sentido de
Alternativas
Q2026894 Português
  Leia o texto, para responder à questão.     

        “Imagine que você tem uma conta corrente no coração de cada pessoa com quem se relaciona. Cada vez que você faz uma coisa boa para ela, você ganha crédito. Cada vez que ela faz algo para você, realiza um débito. Como está seu saldo nessas contas?” Assim falava o homem da TV, uma espécie de palestra motivacional. Ou desmotivacional, porque mal comecei a vislumbrar meus extratos nos corações alheios e percebi que estava próximo à bancarrota.

        Houve um tempo em que eu tinha tempo de sobra, e gastava-o a meu bel-prazer. Uma noite, saía com os amigos. Na outra encontrava a namorada. Um conhecido publicava um livro, lá ia eu, se estivesse a fim. Era eu feliz e não sabia: vivia no azul nos peitos de todo mundo e dormia o sono dos justos.

      Não sei exatamente quando os negócios desandaram. Acho que foi lá por 2004, ano em que comecei a trabalhar muito e gastar o pequeno crédito que havia conquistado.

      “Pedrão, valeu pelo convite, mas tenho que terminar a crônica!” Mãe, não consigo almoçar nesse domingo, tenho que agilizar o romance.” Aos poucos, fui parar no cheque especial.

      Caro leitor, não quero passar a ideia, muitíssimo equivocada, de que sou uma pessoa esnobe e reclusa, que prefere a companhia dos livros _____________. Gosto dos outros. O problema sou eu mesmo, que, com a minha inépcia na economia dos afetos, não consigo mais pensar em que amigo gostaria de ver, mas qual deles, caso eu não encontre, mandará nossa amizade para o Serasa.

      O problema das grandes dívidas é que, a partir de uma certa quantia, já não se consegue mais amortizá-la, apenas pagar os juros.

(Antonio Prata. Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010. Adaptado)

Assinale a alternativa em que, na frase que completa o texto a seguir, o acento indicativo da crase está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa.


Houve um tempo em que eu tinha tempo de sobra para dedicá-lo…

Alternativas
Q2026895 Português
  Leia o texto, para responder à questão.     

        “Imagine que você tem uma conta corrente no coração de cada pessoa com quem se relaciona. Cada vez que você faz uma coisa boa para ela, você ganha crédito. Cada vez que ela faz algo para você, realiza um débito. Como está seu saldo nessas contas?” Assim falava o homem da TV, uma espécie de palestra motivacional. Ou desmotivacional, porque mal comecei a vislumbrar meus extratos nos corações alheios e percebi que estava próximo à bancarrota.

        Houve um tempo em que eu tinha tempo de sobra, e gastava-o a meu bel-prazer. Uma noite, saía com os amigos. Na outra encontrava a namorada. Um conhecido publicava um livro, lá ia eu, se estivesse a fim. Era eu feliz e não sabia: vivia no azul nos peitos de todo mundo e dormia o sono dos justos.

      Não sei exatamente quando os negócios desandaram. Acho que foi lá por 2004, ano em que comecei a trabalhar muito e gastar o pequeno crédito que havia conquistado.

      “Pedrão, valeu pelo convite, mas tenho que terminar a crônica!” Mãe, não consigo almoçar nesse domingo, tenho que agilizar o romance.” Aos poucos, fui parar no cheque especial.

      Caro leitor, não quero passar a ideia, muitíssimo equivocada, de que sou uma pessoa esnobe e reclusa, que prefere a companhia dos livros _____________. Gosto dos outros. O problema sou eu mesmo, que, com a minha inépcia na economia dos afetos, não consigo mais pensar em que amigo gostaria de ver, mas qual deles, caso eu não encontre, mandará nossa amizade para o Serasa.

      O problema das grandes dívidas é que, a partir de uma certa quantia, já não se consegue mais amortizá-la, apenas pagar os juros.

(Antonio Prata. Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010. Adaptado)
O sentido de explicação introduzido pelos dois-pontos na frase – Era eu feliz e não sabia: vivia no azul nos peitos de todo mundo… – permanece preservado com a substituição deles pelo termo destacado em: 
Alternativas
Q2026896 Português
  Leia o texto, para responder à questão.     

        “Imagine que você tem uma conta corrente no coração de cada pessoa com quem se relaciona. Cada vez que você faz uma coisa boa para ela, você ganha crédito. Cada vez que ela faz algo para você, realiza um débito. Como está seu saldo nessas contas?” Assim falava o homem da TV, uma espécie de palestra motivacional. Ou desmotivacional, porque mal comecei a vislumbrar meus extratos nos corações alheios e percebi que estava próximo à bancarrota.

        Houve um tempo em que eu tinha tempo de sobra, e gastava-o a meu bel-prazer. Uma noite, saía com os amigos. Na outra encontrava a namorada. Um conhecido publicava um livro, lá ia eu, se estivesse a fim. Era eu feliz e não sabia: vivia no azul nos peitos de todo mundo e dormia o sono dos justos.

      Não sei exatamente quando os negócios desandaram. Acho que foi lá por 2004, ano em que comecei a trabalhar muito e gastar o pequeno crédito que havia conquistado.

      “Pedrão, valeu pelo convite, mas tenho que terminar a crônica!” Mãe, não consigo almoçar nesse domingo, tenho que agilizar o romance.” Aos poucos, fui parar no cheque especial.

      Caro leitor, não quero passar a ideia, muitíssimo equivocada, de que sou uma pessoa esnobe e reclusa, que prefere a companhia dos livros _____________. Gosto dos outros. O problema sou eu mesmo, que, com a minha inépcia na economia dos afetos, não consigo mais pensar em que amigo gostaria de ver, mas qual deles, caso eu não encontre, mandará nossa amizade para o Serasa.

      O problema das grandes dívidas é que, a partir de uma certa quantia, já não se consegue mais amortizá-la, apenas pagar os juros.

(Antonio Prata. Meio intelectual, meio de esquerda.
São Paulo: Editora 34, 2010. Adaptado)
Considere o seguinte trecho redigido a partir do texto:
É difícil explicar em que momento as coisas passaram a dar erradas.                  constantemente para __________, mas ficava sempre a sensação de estar em dívida com um amigo ou com a família, sensação que                intensamente.
De acordo com a norma-padrão de uso e de colocação dos pronomes, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Alternativas
Respostas
1: B
2: D
3: E
4: C
5: D
6: A
7: D
8: E
9: D
10: B
11: B
12: C
13: C
14: E
15: C
16: D
17: B
18: E
19: A
20: A