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A formiga e a cigarra
A cigarra, tendo cantado todo o verão, viu-se completamente sem provisões quando o inverno chegou. Não tinha
nem um pedacinho de inseto ou de larva. Foi então queixar-
-se da falta de alimentos na casa da formiga, sua vizinha,
pedindo-lhe que lhe emprestasse alguns grãos para subsistir
até a primavera.
– Palavra de animal, eu lhe pagarei juros e principal,
antes da próxima colheita.
A formiga não empresta nada. Este é seu menor defeito.
– Que é que você fazia no verão, diz ela à que deseja
tomar emprestado.
– Não se aborreça, todos os dias e noites eu cantava.
– Estou muito bem. Você cantava; pois bem: agora dance.
(Fábula de La Fontaine. Extraída de Fiorin, 1990)