Nas últimas décadas do século XX, o Serviço Social no
Brasil vivenciou uma polarização explicitada por um duplo movimento: o de ruptura com o lastro conservador de
suas origens e o de seu reforço. O período também foi
de aproximação à vertente do pensamento crítico, que
possibilitou à profissão explicitar o seu amadurecimento
teórico, numa perspectiva de superação do capitalismo e
de defesa da liberdade como princípio ético central e da
emancipação humana. Tratou-se de um momento marcado pela crise de paradigmas das ciências humanas e
sociais, passando por disputas entre diferentes perspectivas, atravessadas pelas discussões de duas questões
centrais: a relação entre sujeito e objeto e a consideração