Em Cisne (2018), há a abordagem a respeito de um método de análise em que as relações sociais de sexo, raça e
classe são apreendidas como indissociáveis e considera
o entrecruzamento dinâmico e complexo do seu conjunto,
cada uma imprimindo sua marca nas outras, ajustando-
-se às outras e constituindo-se de maneira recíproca. Não
se trata de percorrer uma a uma, mas de enxergar os
entrecruzamentos e as interpenetrações no seio da individualidade ou de um grupo. Nessa perspectiva, nenhuma
análise sobre as desigualdades pode prescindir dessas
três relações sociais – sexo, raça e classe – como estruturantes dos sistemas de exploração, ainda que possam
ter mediações com outras opressões. A esta abordagem,
os estudiosos dão o nome de