Questões de Concurso Público Câmara de Bady Bassitt - SP 2023 para Assistente Legislativo

Foram encontradas 50 questões

Q2103952 Português
Leia o texto, para responder a questão.

A hora do empurrão

        Quem escreve tem sua lista de temores associados à atividade. A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom, a tela vazia, onde um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais. Mas o maior medo é não ser lido ou, pior, ser lido com indiferença.

        Elogios não são apenas uma questão de gentileza. Eles podem fazer a diferença entre o êxito e o fracasso de um aspirante a profissional. Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu. Menciono escrita por ser algo com que, até por conta desta coluna, já estou hoje mais acostumada. Mas o estímulo é algo decisivo para pretendentes a qualquer atividade, sobretudo os jovens, muitos deles talentosos e inseguros.

        Às vezes subestimamos o poder do estímulo. Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor. Uma ajuda concreta ou uma palavra certeira têm o poder de renovar energias, encorajar, dar a confiança necessária para que um amigo, um colega, um parente, persista em seu objetivo.

        Encorajar é também fazer alguém encarar suas dificuldades. Uma vez superado o obstáculo, não há limites para o crescimento pessoal. Apoiar alguém é uma forma de cultivar talentos, não de criá-los. Quando estendemos a mão não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro. É uma via de mão dupla. Afinal, ao estimular alguém, construímos nosso próprio legado.
(Lucila Diniz. Veja, 03.02.2022. Adaptado) 
É correto afirmar que a autora
Alternativas
Q2103953 Português
Leia o texto, para responder a questão.

A hora do empurrão

        Quem escreve tem sua lista de temores associados à atividade. A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom, a tela vazia, onde um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais. Mas o maior medo é não ser lido ou, pior, ser lido com indiferença.

        Elogios não são apenas uma questão de gentileza. Eles podem fazer a diferença entre o êxito e o fracasso de um aspirante a profissional. Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu. Menciono escrita por ser algo com que, até por conta desta coluna, já estou hoje mais acostumada. Mas o estímulo é algo decisivo para pretendentes a qualquer atividade, sobretudo os jovens, muitos deles talentosos e inseguros.

        Às vezes subestimamos o poder do estímulo. Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor. Uma ajuda concreta ou uma palavra certeira têm o poder de renovar energias, encorajar, dar a confiança necessária para que um amigo, um colega, um parente, persista em seu objetivo.

        Encorajar é também fazer alguém encarar suas dificuldades. Uma vez superado o obstáculo, não há limites para o crescimento pessoal. Apoiar alguém é uma forma de cultivar talentos, não de criá-los. Quando estendemos a mão não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro. É uma via de mão dupla. Afinal, ao estimular alguém, construímos nosso próprio legado.
(Lucila Diniz. Veja, 03.02.2022. Adaptado) 
Do ponto de vista da autora, a atividade dela
Alternativas
Q2103954 Português
Leia o texto, para responder a questão.

A hora do empurrão

        Quem escreve tem sua lista de temores associados à atividade. A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom, a tela vazia, onde um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais. Mas o maior medo é não ser lido ou, pior, ser lido com indiferença.

        Elogios não são apenas uma questão de gentileza. Eles podem fazer a diferença entre o êxito e o fracasso de um aspirante a profissional. Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu. Menciono escrita por ser algo com que, até por conta desta coluna, já estou hoje mais acostumada. Mas o estímulo é algo decisivo para pretendentes a qualquer atividade, sobretudo os jovens, muitos deles talentosos e inseguros.

        Às vezes subestimamos o poder do estímulo. Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor. Uma ajuda concreta ou uma palavra certeira têm o poder de renovar energias, encorajar, dar a confiança necessária para que um amigo, um colega, um parente, persista em seu objetivo.

        Encorajar é também fazer alguém encarar suas dificuldades. Uma vez superado o obstáculo, não há limites para o crescimento pessoal. Apoiar alguém é uma forma de cultivar talentos, não de criá-los. Quando estendemos a mão não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro. É uma via de mão dupla. Afinal, ao estimular alguém, construímos nosso próprio legado.
(Lucila Diniz. Veja, 03.02.2022. Adaptado) 
Assinale a alternativa que substitui os trechos destacados na passagem – Menciono a escrita por ser algo com que, até por conta dessa coluna, estou hoje mais acostumada. – de acordo com a norma-padrão de regência.
Alternativas
Q2103955 Português
Leia o texto, para responder a questão.

A hora do empurrão

        Quem escreve tem sua lista de temores associados à atividade. A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom, a tela vazia, onde um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais. Mas o maior medo é não ser lido ou, pior, ser lido com indiferença.

        Elogios não são apenas uma questão de gentileza. Eles podem fazer a diferença entre o êxito e o fracasso de um aspirante a profissional. Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu. Menciono escrita por ser algo com que, até por conta desta coluna, já estou hoje mais acostumada. Mas o estímulo é algo decisivo para pretendentes a qualquer atividade, sobretudo os jovens, muitos deles talentosos e inseguros.

        Às vezes subestimamos o poder do estímulo. Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor. Uma ajuda concreta ou uma palavra certeira têm o poder de renovar energias, encorajar, dar a confiança necessária para que um amigo, um colega, um parente, persista em seu objetivo.

        Encorajar é também fazer alguém encarar suas dificuldades. Uma vez superado o obstáculo, não há limites para o crescimento pessoal. Apoiar alguém é uma forma de cultivar talentos, não de criá-los. Quando estendemos a mão não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro. É uma via de mão dupla. Afinal, ao estimular alguém, construímos nosso próprio legado.
(Lucila Diniz. Veja, 03.02.2022. Adaptado) 
Assinale a alternativa em que se encontram somente palavras empregadas em sentido próprio.
Alternativas
Q2103956 Português
Leia o texto, para responder a questão.

A hora do empurrão

        Quem escreve tem sua lista de temores associados à atividade. A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom, a tela vazia, onde um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais. Mas o maior medo é não ser lido ou, pior, ser lido com indiferença.

        Elogios não são apenas uma questão de gentileza. Eles podem fazer a diferença entre o êxito e o fracasso de um aspirante a profissional. Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu. Menciono escrita por ser algo com que, até por conta desta coluna, já estou hoje mais acostumada. Mas o estímulo é algo decisivo para pretendentes a qualquer atividade, sobretudo os jovens, muitos deles talentosos e inseguros.

        Às vezes subestimamos o poder do estímulo. Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor. Uma ajuda concreta ou uma palavra certeira têm o poder de renovar energias, encorajar, dar a confiança necessária para que um amigo, um colega, um parente, persista em seu objetivo.

        Encorajar é também fazer alguém encarar suas dificuldades. Uma vez superado o obstáculo, não há limites para o crescimento pessoal. Apoiar alguém é uma forma de cultivar talentos, não de criá-los. Quando estendemos a mão não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro. É uma via de mão dupla. Afinal, ao estimular alguém, construímos nosso próprio legado.
(Lucila Diniz. Veja, 03.02.2022. Adaptado) 
A alternativa que, nos colchetes, reescreve a passagem do texto empregando o sinal indicativo de crase de acordo com a norma-padrão é:
Alternativas
Q2103957 Português
Leia o texto, para responder a questão.

A hora do empurrão

        Quem escreve tem sua lista de temores associados à atividade. A ideia que teima em escapar, a frustrante busca pela palavra exata, a incerteza sobre a adequação do tom, a tela vazia, onde um cursor piscando lembra que a passagem do tempo é insensível a prazos editoriais. Mas o maior medo é não ser lido ou, pior, ser lido com indiferença.

        Elogios não são apenas uma questão de gentileza. Eles podem fazer a diferença entre o êxito e o fracasso de um aspirante a profissional. Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e a arte de quem escreveu. Menciono escrita por ser algo com que, até por conta desta coluna, já estou hoje mais acostumada. Mas o estímulo é algo decisivo para pretendentes a qualquer atividade, sobretudo os jovens, muitos deles talentosos e inseguros.

        Às vezes subestimamos o poder do estímulo. Costumamos refletir sobre o que fazer para mudar nossa vida, mas esquecemos de estimular quem está ao nosso redor. Uma ajuda concreta ou uma palavra certeira têm o poder de renovar energias, encorajar, dar a confiança necessária para que um amigo, um colega, um parente, persista em seu objetivo.

        Encorajar é também fazer alguém encarar suas dificuldades. Uma vez superado o obstáculo, não há limites para o crescimento pessoal. Apoiar alguém é uma forma de cultivar talentos, não de criá-los. Quando estendemos a mão não plantamos a semente da motivação, mas premiamos a força de vontade que há no outro. É uma via de mão dupla. Afinal, ao estimular alguém, construímos nosso próprio legado.
(Lucila Diniz. Veja, 03.02.2022. Adaptado) 
Assinale a alternativa que interpreta adequadamente e com coerência o sentido da passagem a seguir.
Não falo daquelas palavras protocolares, mas da expressão de uma avaliação genuína, que procura no detalhe o motivo para reconhecer o engenho e arte de quem escreveu. 
Alternativas
Q2103958 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Viajandões

            Violência urbana nunca foi novidade. Aumentou, mas sempre existiu. Porém, até ela já teve dias mais românticos. Podemos quase sentir saudades de uma época em que os crimes eram protagonizados por uma turma que queria apenas enriquecer sem trabalhar, e para isso invadia sua casa, levava seu carro ou afanava sua bolsa, mas sempre tendo a delicadeza de avisar antes: “Mãos ao alto, isso é um assalto!”. Eles sabiam o que estavam fazendo. E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. Quase posso ver George Clooney no papel.

            Hoje os meliantes chegam agressivamente comunicando “Perdeu! Perdeu!”, a polícia não aparece e ninguém sabe direito o que está fazendo: se antes éramos surpreendidos por um pessoal que, a seu modo, tentava evitar confusões desnecessárias, hoje nos atacam completamente chapados, alucinados e sem a menor condição de distinguir um assalto de um assassinato. Não se pode mais escolher entre a vida ou a bolsa: eles levam ambos.

        A recomendação sempre foi a de não reagir. Eles têm uma arma, você não. Obedeça. Porém, até um tempo atrás, contávamos com um mínimo de discernimento a nosso favor. Quem nos assaltava sabia que estava cometendo um crime, sabia que deveria agir rápido e fazer o menor estrago possível, sem chamar atenção. Havia esperança de eles serem minimamente lúcidos e fazerem um serviço limpo.

            Hoje, o cara que nos ataca pensa que é todo-poderoso. Tem delírio de todos os tipos. Se você ousar piscar os olhos, ele poderá interpretar como um sinal feito para o carro da frente. Se você estiver de camiseta verde, isso pode ser considerado uma provocação, já que a grama também é verde, você por acaso o está mandando pastar? Em sua infinita doideira, nós é que somos a ameaça.
(Martha Medeiros, Feliz por nada. Adaptado)
Tratando o tema da violência, a autora
Alternativas
Q2103959 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Viajandões

            Violência urbana nunca foi novidade. Aumentou, mas sempre existiu. Porém, até ela já teve dias mais românticos. Podemos quase sentir saudades de uma época em que os crimes eram protagonizados por uma turma que queria apenas enriquecer sem trabalhar, e para isso invadia sua casa, levava seu carro ou afanava sua bolsa, mas sempre tendo a delicadeza de avisar antes: “Mãos ao alto, isso é um assalto!”. Eles sabiam o que estavam fazendo. E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. Quase posso ver George Clooney no papel.

            Hoje os meliantes chegam agressivamente comunicando “Perdeu! Perdeu!”, a polícia não aparece e ninguém sabe direito o que está fazendo: se antes éramos surpreendidos por um pessoal que, a seu modo, tentava evitar confusões desnecessárias, hoje nos atacam completamente chapados, alucinados e sem a menor condição de distinguir um assalto de um assassinato. Não se pode mais escolher entre a vida ou a bolsa: eles levam ambos.

        A recomendação sempre foi a de não reagir. Eles têm uma arma, você não. Obedeça. Porém, até um tempo atrás, contávamos com um mínimo de discernimento a nosso favor. Quem nos assaltava sabia que estava cometendo um crime, sabia que deveria agir rápido e fazer o menor estrago possível, sem chamar atenção. Havia esperança de eles serem minimamente lúcidos e fazerem um serviço limpo.

            Hoje, o cara que nos ataca pensa que é todo-poderoso. Tem delírio de todos os tipos. Se você ousar piscar os olhos, ele poderá interpretar como um sinal feito para o carro da frente. Se você estiver de camiseta verde, isso pode ser considerado uma provocação, já que a grama também é verde, você por acaso o está mandando pastar? Em sua infinita doideira, nós é que somos a ameaça.
(Martha Medeiros, Feliz por nada. Adaptado)
É correto concluir que, na visão da autora, os assaltantes de outrora tinham comportamento mais
Alternativas
Q2103960 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Viajandões

            Violência urbana nunca foi novidade. Aumentou, mas sempre existiu. Porém, até ela já teve dias mais românticos. Podemos quase sentir saudades de uma época em que os crimes eram protagonizados por uma turma que queria apenas enriquecer sem trabalhar, e para isso invadia sua casa, levava seu carro ou afanava sua bolsa, mas sempre tendo a delicadeza de avisar antes: “Mãos ao alto, isso é um assalto!”. Eles sabiam o que estavam fazendo. E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. Quase posso ver George Clooney no papel.

            Hoje os meliantes chegam agressivamente comunicando “Perdeu! Perdeu!”, a polícia não aparece e ninguém sabe direito o que está fazendo: se antes éramos surpreendidos por um pessoal que, a seu modo, tentava evitar confusões desnecessárias, hoje nos atacam completamente chapados, alucinados e sem a menor condição de distinguir um assalto de um assassinato. Não se pode mais escolher entre a vida ou a bolsa: eles levam ambos.

        A recomendação sempre foi a de não reagir. Eles têm uma arma, você não. Obedeça. Porém, até um tempo atrás, contávamos com um mínimo de discernimento a nosso favor. Quem nos assaltava sabia que estava cometendo um crime, sabia que deveria agir rápido e fazer o menor estrago possível, sem chamar atenção. Havia esperança de eles serem minimamente lúcidos e fazerem um serviço limpo.

            Hoje, o cara que nos ataca pensa que é todo-poderoso. Tem delírio de todos os tipos. Se você ousar piscar os olhos, ele poderá interpretar como um sinal feito para o carro da frente. Se você estiver de camiseta verde, isso pode ser considerado uma provocação, já que a grama também é verde, você por acaso o está mandando pastar? Em sua infinita doideira, nós é que somos a ameaça.
(Martha Medeiros, Feliz por nada. Adaptado)
De acordo com o texto, são características dos assaltantes dos dias atuais: 
Alternativas
Q2103961 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Viajandões

            Violência urbana nunca foi novidade. Aumentou, mas sempre existiu. Porém, até ela já teve dias mais românticos. Podemos quase sentir saudades de uma época em que os crimes eram protagonizados por uma turma que queria apenas enriquecer sem trabalhar, e para isso invadia sua casa, levava seu carro ou afanava sua bolsa, mas sempre tendo a delicadeza de avisar antes: “Mãos ao alto, isso é um assalto!”. Eles sabiam o que estavam fazendo. E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. Quase posso ver George Clooney no papel.

            Hoje os meliantes chegam agressivamente comunicando “Perdeu! Perdeu!”, a polícia não aparece e ninguém sabe direito o que está fazendo: se antes éramos surpreendidos por um pessoal que, a seu modo, tentava evitar confusões desnecessárias, hoje nos atacam completamente chapados, alucinados e sem a menor condição de distinguir um assalto de um assassinato. Não se pode mais escolher entre a vida ou a bolsa: eles levam ambos.

        A recomendação sempre foi a de não reagir. Eles têm uma arma, você não. Obedeça. Porém, até um tempo atrás, contávamos com um mínimo de discernimento a nosso favor. Quem nos assaltava sabia que estava cometendo um crime, sabia que deveria agir rápido e fazer o menor estrago possível, sem chamar atenção. Havia esperança de eles serem minimamente lúcidos e fazerem um serviço limpo.

            Hoje, o cara que nos ataca pensa que é todo-poderoso. Tem delírio de todos os tipos. Se você ousar piscar os olhos, ele poderá interpretar como um sinal feito para o carro da frente. Se você estiver de camiseta verde, isso pode ser considerado uma provocação, já que a grama também é verde, você por acaso o está mandando pastar? Em sua infinita doideira, nós é que somos a ameaça.
(Martha Medeiros, Feliz por nada. Adaptado)
Assinale a alternativa que substitui, respectivamente, os trechos destacados na passagem – E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. – expressando sentido compatível com o original.
Alternativas
Q2103962 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Viajandões

            Violência urbana nunca foi novidade. Aumentou, mas sempre existiu. Porém, até ela já teve dias mais românticos. Podemos quase sentir saudades de uma época em que os crimes eram protagonizados por uma turma que queria apenas enriquecer sem trabalhar, e para isso invadia sua casa, levava seu carro ou afanava sua bolsa, mas sempre tendo a delicadeza de avisar antes: “Mãos ao alto, isso é um assalto!”. Eles sabiam o que estavam fazendo. E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. Quase posso ver George Clooney no papel.

            Hoje os meliantes chegam agressivamente comunicando “Perdeu! Perdeu!”, a polícia não aparece e ninguém sabe direito o que está fazendo: se antes éramos surpreendidos por um pessoal que, a seu modo, tentava evitar confusões desnecessárias, hoje nos atacam completamente chapados, alucinados e sem a menor condição de distinguir um assalto de um assassinato. Não se pode mais escolher entre a vida ou a bolsa: eles levam ambos.

        A recomendação sempre foi a de não reagir. Eles têm uma arma, você não. Obedeça. Porém, até um tempo atrás, contávamos com um mínimo de discernimento a nosso favor. Quem nos assaltava sabia que estava cometendo um crime, sabia que deveria agir rápido e fazer o menor estrago possível, sem chamar atenção. Havia esperança de eles serem minimamente lúcidos e fazerem um serviço limpo.

            Hoje, o cara que nos ataca pensa que é todo-poderoso. Tem delírio de todos os tipos. Se você ousar piscar os olhos, ele poderá interpretar como um sinal feito para o carro da frente. Se você estiver de camiseta verde, isso pode ser considerado uma provocação, já que a grama também é verde, você por acaso o está mandando pastar? Em sua infinita doideira, nós é que somos a ameaça.
(Martha Medeiros, Feliz por nada. Adaptado)
Os termos “até”, “quase” e “por”, destacados no primeiro parágrafo expressam, correta e respectivamente, as noções de
Alternativas
Q2103963 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Viajandões

            Violência urbana nunca foi novidade. Aumentou, mas sempre existiu. Porém, até ela já teve dias mais românticos. Podemos quase sentir saudades de uma época em que os crimes eram protagonizados por uma turma que queria apenas enriquecer sem trabalhar, e para isso invadia sua casa, levava seu carro ou afanava sua bolsa, mas sempre tendo a delicadeza de avisar antes: “Mãos ao alto, isso é um assalto!”. Eles sabiam o que estavam fazendo. E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. Quase posso ver George Clooney no papel.

            Hoje os meliantes chegam agressivamente comunicando “Perdeu! Perdeu!”, a polícia não aparece e ninguém sabe direito o que está fazendo: se antes éramos surpreendidos por um pessoal que, a seu modo, tentava evitar confusões desnecessárias, hoje nos atacam completamente chapados, alucinados e sem a menor condição de distinguir um assalto de um assassinato. Não se pode mais escolher entre a vida ou a bolsa: eles levam ambos.

        A recomendação sempre foi a de não reagir. Eles têm uma arma, você não. Obedeça. Porém, até um tempo atrás, contávamos com um mínimo de discernimento a nosso favor. Quem nos assaltava sabia que estava cometendo um crime, sabia que deveria agir rápido e fazer o menor estrago possível, sem chamar atenção. Havia esperança de eles serem minimamente lúcidos e fazerem um serviço limpo.

            Hoje, o cara que nos ataca pensa que é todo-poderoso. Tem delírio de todos os tipos. Se você ousar piscar os olhos, ele poderá interpretar como um sinal feito para o carro da frente. Se você estiver de camiseta verde, isso pode ser considerado uma provocação, já que a grama também é verde, você por acaso o está mandando pastar? Em sua infinita doideira, nós é que somos a ameaça.
(Martha Medeiros, Feliz por nada. Adaptado)
Observe a pontuação empregada nas passagens:
Não se pode mais escolher entre a vida e a bolsa: eles levam ambas. / Eles têm uma arma, você não.
A alternativa que substitui os sinais de pontuação nelas empregados por construções que expressam sentido adequado ao original é:
Alternativas
Q2103964 Português
Leia o texto, para responder a questão.

Viajandões

            Violência urbana nunca foi novidade. Aumentou, mas sempre existiu. Porém, até ela já teve dias mais românticos. Podemos quase sentir saudades de uma época em que os crimes eram protagonizados por uma turma que queria apenas enriquecer sem trabalhar, e para isso invadia sua casa, levava seu carro ou afanava sua bolsa, mas sempre tendo a delicadeza de avisar antes: “Mãos ao alto, isso é um assalto!”. Eles sabiam o que estavam fazendo. E uma vez com o objeto do desejo em mãos, iam embora apressados assim que ouviam as sirenes da polícia, não sem antes fazer uma mesura de despedida. Quase posso ver George Clooney no papel.

            Hoje os meliantes chegam agressivamente comunicando “Perdeu! Perdeu!”, a polícia não aparece e ninguém sabe direito o que está fazendo: se antes éramos surpreendidos por um pessoal que, a seu modo, tentava evitar confusões desnecessárias, hoje nos atacam completamente chapados, alucinados e sem a menor condição de distinguir um assalto de um assassinato. Não se pode mais escolher entre a vida ou a bolsa: eles levam ambos.

        A recomendação sempre foi a de não reagir. Eles têm uma arma, você não. Obedeça. Porém, até um tempo atrás, contávamos com um mínimo de discernimento a nosso favor. Quem nos assaltava sabia que estava cometendo um crime, sabia que deveria agir rápido e fazer o menor estrago possível, sem chamar atenção. Havia esperança de eles serem minimamente lúcidos e fazerem um serviço limpo.

            Hoje, o cara que nos ataca pensa que é todo-poderoso. Tem delírio de todos os tipos. Se você ousar piscar os olhos, ele poderá interpretar como um sinal feito para o carro da frente. Se você estiver de camiseta verde, isso pode ser considerado uma provocação, já que a grama também é verde, você por acaso o está mandando pastar? Em sua infinita doideira, nós é que somos a ameaça.
(Martha Medeiros, Feliz por nada. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto, de acordo com a norma-padrão de concordância, regência e emprego do tempo verbal.
Alternativas
Q2103965 Português
Assinale a alternativa em que a norma-padrão de concordância nominal está sendo observada.
Alternativas
Q2103966 Português
Assinale a alternativa em que o emprego e a colocação do pronome estão de acordo com a norma-padrão. 
Alternativas
Q2103967 Noções de Informática
Um usuário criou um atalho na Área de Trabalho de seu Windows 10, em sua configuração padrão, para o arquivo C:\TEMP\Projetos.txt. Ao dar um duplo clique com o mouse sobre o atalho, com o botão principal do mouse, considerando que o arquivo C:\TEMP\Projetos.txt existe, será iniciado o
Alternativas
Q2103968 Noções de Informática
Considere uma pasta do Microsoft Windows 10, em sua configuração padrão, com o conteúdo exibido a seguir. Imagem associada para resolução da questão
Usando o Explorador de Arquivos, se o usuário pressionar a tecla CTRL e, com o botão principal do mouse, clicar em Pasta1, Arquivo1.txt e Arquivo2.txt, nessa sequência, o resultado será o exibido na imagem a seguir.  Imagem associada para resolução da questão

Assim, se o usuário soltar a tecla CTRL, pressionar a tecla SHIFT e, com o botão principal do mouse, clicar em Arquivo6.txt, o(s) arquivo(s) selecionado(s) será(ão)
Alternativas
Q2103969 Noções de Informática
Em um computador com Microsoft Windows 10, em sua configuração padrão, um usuário está com os aplicativos Paint, Bloco de Notas, Calculadora e Painel de Controle abertos. Todas as janelas estão maximizadas, sendo que a janela ativa é o Bloco de Notas. Logo atrás dela estão, nesta ordem, Calculadora, Paint e Painel de Controle. Um usuário, pressionou a tecla de logotipo do Windows + D para exibir a Área de trabalho. Isso significa que as janelas
Alternativas
Q2103970 Noções de Informática
Tem-se o seguinte documento, criado no Microsoft Word 2016, em sua configuração padrão. Imagem associada para resolução da questão



Ao abrir a janela Localizar e Substituir e, sem utilizar nenhuma opção de pesquisa do botão Mais >>, preencher o conteúdo a seguir e pressionar Substituir Tudo, o resultado final das palavras é:
Imagem associada para resolução da questão

Alternativas
Q2103971 Noções de Informática
Em um documento em branco, criado no Microsoft Word 2016, um usuário executou os seguintes passos.
I. Criou uma tabela de 2 linhas e 2 colunas; II. Com o cursor na primeira célula, digitou a letra A; III. Pressionou a tecla TAB; IV. Digitou a letra B; V. Pressionou a tecla TAB; VI. Digitou a letra C; VII. Pressionou a tecla TAB; VIII. Digitou a letra D; IX. Pressionou a tecla TAB; X. Digitou a letra E; XI. Pressionou a tecla TAB; XII. Digitou a letra F.

O resultado final é
Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: E
4: D
5: C
6: B
7: A
8: B
9: E
10: A
11: C
12: D
13: B
14: A
15: C
16: B
17: C
18: A
19: A
20: C