Questões de Concurso Público Prefeitura de Pindamonhangaba - SP 2023 para Médico Ambulatorial em Clínicas Básicas e Especialidades - Urologista
Foram encontradas 37 questões
Pais levam um menino com 6 meses de idade apresentando apenas o testículo esquerdo palpável no escroto. Nasceu prematuro, com 32 semanas, tendo já recuperado peso. Ao exame físico, testículo esquerdo na bolsa testicular e testículo direito não palpável. Qual a conduta a seguir?
Menina com 8 meses de idade apresentou primeiro episódio de infecção urinária febril com cultura com E. coli. Realizou ultrassonografia que não identificou dilatação renal, obstrução ou coleção. Foi tratada com antibiótico guiada por cultura, com sucesso. Qual a conduta a seguir?
Qual(is) droga(s) apresenta(m) melhora direta no fluxo máximo urinário quando utilizada(s) no tratamento da hiperplasia prostática?
Paciente com 64 anos, em tratamento para HPB com tansulosina e dutasterida há 2 anos, com piora dos sintomas urinários. Apresentando nocturia 3 vezes, apresentou 2 episódios de retenção urinária nos últimos 3 meses. Toque retal: próstata aumentada 2 a 3 vezes, sem nódulos. PSA atual: 2,4 ng/dL; PSA de 2 anos atrás 1,6ng/dL. Ultrassom próstata de 50 mg com resíduo de 120 mL. Qual a conduta a seguir?
Paciente com 30 anos, feminina, com cólica renal à esquerda. Realizou ultrassom com dilatação renal à esquerda sem fator obstrutivo. O Raio X não evidenciou cálculo. A tomografia mostrou cálculo de 8 mm em ureter proximal esquerda com baixa densidade. Qual a composição do cálculo?
Paciente de 28 anos, masculino, com cólica renal direita de forte intensidade há 2 dias. Nega febre, náuseas ou vômitos. Leucograma e função renal normais. Tomografia computadorizada com cálculo de 4 mm em ureter distal à direita com discreta dilatação. Dor controlada com medicação no pronto atendimento. Qual a melhor conduta?
O Captopril pode ser droga para tratamento de cálculos de
Paciente de 60 anos, masculino, dá entrada em serviço de pronto-socorro por dispneia. Na investigação, detectado derrame pleural à esquerda (punção com saída de 2000 mL de líquido). Realiza propedêutica por imagem onde se identificam nódulos pulmonares bilaterais com aspecto de lesões secundárias e lesão renal sólida que capta contraste com 7 cm de diâmetro em polo superior de rim direito.
Diante do exposto, qual a conduta?
Paciente masculino, 25 anos, dá entrada em pronto-socorro com queixa de aumento de volume abdominal e inapetência. Ao exame clínico, massa abdominal fixa desde a pelve até o rebordo costal esquerdo. Ao exame genital, testículo esquerdo endurecido e aumentado, indolor à palpação e sem sinais flogísticos. Realizou tomografia computadorizada de abdome que revela lesão retroperitoneal de grandes dimensões com envolvimento circunferencial dos grandes vasos.
Qual a conduta correta?
Paciente feminina, 67 anos, renal crônica (clearance 30 mL/min), apresentou episódio de hematúria indolor. Foi submetida à cistoscopia com achado de lesão única com 0,5 cm de diâmetro em fundo vesical. Realizada RTU de bexiga com biópsias vesicais aleatórias cujo anátomo patológico revelou tratar-se de neoplasia urotelial pTaG3cis+. Paciente realizou re-RTU em 6 semanas, em que não foi constatada lesão. Após 18 meses, novo episódio de hematúria, no exame de imagem, lesão recidivada no mesmo local. Realizada nova RTU cujo anátomo patológico revelou tratar-se de pT2G3. Diante do exposto, qual a conduta?
Paciente masculino, 70 anos, procura atendimento médico por queda de estado geral e incontinência urinária. Ao exame clínico, edema de membros inferiores, bexiga palpável ao nível da cicatriz umbilical e toque retal com próstata aumentada e endurecida. Realiza exames laboratoriais e de imagem que revelam uretero-hidronefrose bilateral, bexiga hiper distendida e com resíduo pós miccional estimado em 600 mL. Ureia = 110 ng/mL, Creatinina 5,3 ng/ML, PSA = 320 ng/mL. Submetido à sondagem vesical de demora. No acompanhamento, houve melhora do estado geral, do edema e das provas laboratoriais de função renal. Diante disso, qual a melhor conduta entre as listadas a seguir?
Paciente masculino, 54 anos, hígido, acompanhava em outro serviço, onde recebeu o diagnóstico de câncer de próstata com os seguintes dados: toque de próstata sem nódulos, PSA = 3,7 ng/mL e biópsia Gleason = 7 (3+4) em 2/12 fragmentos (médio direito). Como era um serviço “com poucos recursos”, o médico assistente optou por iniciar análogo LH-RH, pois não sabia quanto tempo demoraria para o paciente conseguir tratamento definitivo; 6 meses após a biópsia, foi submetido à prostatectomia radical cujo anátomo patológico revelou adenocarcinoma usual de próstata ypT2 ypN0 Mx. O PSA colhido aos 3 meses pós operatório ficou indetectável. Como acompanhar este paciente?
Paciente feminina, 30 anos, dá entrada em pronto-socorro com história de dor lombar direita, febre com calafrios e queda do estado geral. Ao exame clínico, encontra-se febril (38.9 ºC), taquicárdica (FC = 110), hipotenusa (PA 90 x 60 mmHg). Realiza propedêutica laboratorial que revela leucocitose com desvio e elevação de marcadores inflamatórios e tomografia computadorizada que revela litíase de 0.5 mm ao nível do cruzamento dos vasos ilíacos à direita com uretero hidronefrose acima do cálculo. Qual a conduta?
Paciente masculino, 11 anos de idade, vem trazido ao pronto-socorro pelos pais, pois iniciou quadro de dor testicular esquerda há 3 horas, com piora progressiva associada a náuseas e vômitos. Ao exame clínico, testículo esquerdo alto e horizontalizado, reflexo cremastérico ausente. Qual a hipótese diagnóstica e conduta?
Paciente masculino, 79 anos, diabético, renal crônico, teve diagnóstico por imagem de massa renal de 3 cm mesorrenal endofítica. Foi submetido à biópsia percutânea desta massa renal, cujo anátomo patológico revelou tratar-se de oncocitoma. O outro rim é normal, creatinina de 2,4 ng/mL, sem evidência de doença extrarrenal. Qual é a melhor conduta para este paciente?
Quanto à anatomia do ureter, em sua porção proximal, o suprimento sanguíneo arterial se faz de forma:
O estudo urodinâmico a seguir foi realizado segundo recomendações de boas práticas de urodinâmica da International Continence Socety (ICS). Quanto ao estudo fluxo-pressão deste caso, assume-se que o fluxo máximo foi de 3 mL/s e o fluxo médio de 2 mL/s. Os demais valores pressóricos notáveis se encontram na tabela.
Pressão Vesical (cm/H2O) |
Pressão Abdominal (cm/H2O) |
Pressão detrusora (cm/H2O) |
|
CCM (2) |
54 |
42 |
13 |
Abertura (3) |
92 |
37 |
55 |
Micção Máxima (4) |
99 |
38 |
61 |
Fluxo Máximo (5) |
91 |
35 |
56 |
Fechamento (7) |
67 |
31 |
36 |
Os valores do número de Abrahams-Griffiths (AG) e ICV (índice de contração vesical) são, respectivamente: