A Seguridade Social percorreu um longo processo, desde o predomínio do pensamento liberal até a perspectiva
social-democrata, que propõe um Estado intervencionista no campo social e econômico. No caso brasileiro, a
Seguridade Social, composta pelas políticas de Saúde,
Previdência e Assistência Social, de partida sofreu os
rebatimentos do neoconservadorismo, que combate o
Estado Social e que nem chegou a constituir-se no país.
Conforme analisaram Raichelis e Yazbek (In: Raichelis,
2019, p. 464), a programática neoliberal impõe à Seguridade Social limites às lutas pelos direitos, a apologia da
ordem capitalista globalizada e financeirizada, ao mesmo
tempo em que aprofunda a atuação do Estado no campo