Questões de Concurso Público Câmara de Campinas - SP 2024 para Analista Legislativo - Pedagogo
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566669
Português
Texto associado
Um filme revolucionário
Para muitos, a época do Natal é o momento da suprema hipocrisia. Durante 24 horas, ou talvez 48, os sorrisos são forçados, os sentimentos são de plástico e a gentileza, se merece o nome, não consegue esconder completamente a profundidade do ressentimento contra amigos ou familiares.
Mas será que os mortais ainda se lembram do sorriso franco, dos sentimentos limpos e de uma gentileza genuína? Será que sentem saudades?
Para esses nostálgicos, aconselho o filme “A Menina Silenciosa”, de Colm Bairéad, inspirado no livro “Foster”, de Claire Keegan. É o meu filme do ano, para usar a linguagem gasta dos balanços jornalísticos.
A história é simples, ou parece simples: Cáit (espantosa Catherine Clinch) é uma criança de nove anos que sobrevive (é o termo) numa família que a ignora e despreza. O seu método de sobrevivência é o silêncio, a quietude e a observação. Para usar uma palavra clássica, Cáit é uma “enjeitada”. A mãe é uma figura exausta e ausente. O pai alcoólatra tem a delicadeza própria das bestas. E as irmãs mais velhas são espectros sem rosto e sem voz.
Mas então os pais, que esperam uma nova criança e não têm tempo para Cáit, decidem enviá-la para a casa de Eibhlín e Seán, familiares distantes, só para passar o verão, e a garota é assim levada para um ambiente estranho. Decisão milagrosa, pois eles acolhem-na e, logo nos primeiros momentos, entendemos que algo mudou. Uma diferença nos gestos, digamos assim. Gestos de quem cuida.
Naquele verão, Cáit conhece essa coisa extraordinária: uma família, partilhando com ela as suas alegrias e tristezas, as suas rotinas, as suas conversas. Lentamente, a “menina silenciosa” vai saindo do seu casulo. “A Menina Silenciosa” é um filme revolucionário por tratar do mais revolucionário dos temas: a bondade humana.
Não é uma daquelas virtudes mentirosas para ser exibida nas redes sociais e que apenas serve para alimentar a vaidade do suposto virtuoso. Também não é uma mera proclamação ideológica, abstrata, ideal, própria de quem ama a humanidade, mas despreza o ser humano comum.
Como lembrava Emmanuel Levinas*, a bondade é uma virtude interpessoal. Ela só acontece face a face. A bondade nada exige, nada espera, nada impõe. É pura hospitalidade. É abertura e reconhecimento. E, como no filme, talvez seja um dia reciprocidade.
(João Pereira Coutinho. ‘A Menina Silenciosa’ é um filme revolucionário ao tratar da bondade humana. www.folha.uol.com.br/colunas, 22.12.2023. Adaptado)
*Emmanuel Levinas: filósofo francês (1906-1995)
Com base nas informações do texto, é correto afirmar
que
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566670
Português
Texto associado
Um filme revolucionário
Para muitos, a época do Natal é o momento da suprema hipocrisia. Durante 24 horas, ou talvez 48, os sorrisos são forçados, os sentimentos são de plástico e a gentileza, se merece o nome, não consegue esconder completamente a profundidade do ressentimento contra amigos ou familiares.
Mas será que os mortais ainda se lembram do sorriso franco, dos sentimentos limpos e de uma gentileza genuína? Será que sentem saudades?
Para esses nostálgicos, aconselho o filme “A Menina Silenciosa”, de Colm Bairéad, inspirado no livro “Foster”, de Claire Keegan. É o meu filme do ano, para usar a linguagem gasta dos balanços jornalísticos.
A história é simples, ou parece simples: Cáit (espantosa Catherine Clinch) é uma criança de nove anos que sobrevive (é o termo) numa família que a ignora e despreza. O seu método de sobrevivência é o silêncio, a quietude e a observação. Para usar uma palavra clássica, Cáit é uma “enjeitada”. A mãe é uma figura exausta e ausente. O pai alcoólatra tem a delicadeza própria das bestas. E as irmãs mais velhas são espectros sem rosto e sem voz.
Mas então os pais, que esperam uma nova criança e não têm tempo para Cáit, decidem enviá-la para a casa de Eibhlín e Seán, familiares distantes, só para passar o verão, e a garota é assim levada para um ambiente estranho. Decisão milagrosa, pois eles acolhem-na e, logo nos primeiros momentos, entendemos que algo mudou. Uma diferença nos gestos, digamos assim. Gestos de quem cuida.
Naquele verão, Cáit conhece essa coisa extraordinária: uma família, partilhando com ela as suas alegrias e tristezas, as suas rotinas, as suas conversas. Lentamente, a “menina silenciosa” vai saindo do seu casulo. “A Menina Silenciosa” é um filme revolucionário por tratar do mais revolucionário dos temas: a bondade humana.
Não é uma daquelas virtudes mentirosas para ser exibida nas redes sociais e que apenas serve para alimentar a vaidade do suposto virtuoso. Também não é uma mera proclamação ideológica, abstrata, ideal, própria de quem ama a humanidade, mas despreza o ser humano comum.
Como lembrava Emmanuel Levinas*, a bondade é uma virtude interpessoal. Ela só acontece face a face. A bondade nada exige, nada espera, nada impõe. É pura hospitalidade. É abertura e reconhecimento. E, como no filme, talvez seja um dia reciprocidade.
(João Pereira Coutinho. ‘A Menina Silenciosa’ é um filme revolucionário ao tratar da bondade humana. www.folha.uol.com.br/colunas, 22.12.2023. Adaptado)
*Emmanuel Levinas: filósofo francês (1906-1995)
Segundo a descrição que o autor faz das personagens,
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566671
Português
Texto associado
Um filme revolucionário
Para muitos, a época do Natal é o momento da suprema hipocrisia. Durante 24 horas, ou talvez 48, os sorrisos são forçados, os sentimentos são de plástico e a gentileza, se merece o nome, não consegue esconder completamente a profundidade do ressentimento contra amigos ou familiares.
Mas será que os mortais ainda se lembram do sorriso franco, dos sentimentos limpos e de uma gentileza genuína? Será que sentem saudades?
Para esses nostálgicos, aconselho o filme “A Menina Silenciosa”, de Colm Bairéad, inspirado no livro “Foster”, de Claire Keegan. É o meu filme do ano, para usar a linguagem gasta dos balanços jornalísticos.
A história é simples, ou parece simples: Cáit (espantosa Catherine Clinch) é uma criança de nove anos que sobrevive (é o termo) numa família que a ignora e despreza. O seu método de sobrevivência é o silêncio, a quietude e a observação. Para usar uma palavra clássica, Cáit é uma “enjeitada”. A mãe é uma figura exausta e ausente. O pai alcoólatra tem a delicadeza própria das bestas. E as irmãs mais velhas são espectros sem rosto e sem voz.
Mas então os pais, que esperam uma nova criança e não têm tempo para Cáit, decidem enviá-la para a casa de Eibhlín e Seán, familiares distantes, só para passar o verão, e a garota é assim levada para um ambiente estranho. Decisão milagrosa, pois eles acolhem-na e, logo nos primeiros momentos, entendemos que algo mudou. Uma diferença nos gestos, digamos assim. Gestos de quem cuida.
Naquele verão, Cáit conhece essa coisa extraordinária: uma família, partilhando com ela as suas alegrias e tristezas, as suas rotinas, as suas conversas. Lentamente, a “menina silenciosa” vai saindo do seu casulo. “A Menina Silenciosa” é um filme revolucionário por tratar do mais revolucionário dos temas: a bondade humana.
Não é uma daquelas virtudes mentirosas para ser exibida nas redes sociais e que apenas serve para alimentar a vaidade do suposto virtuoso. Também não é uma mera proclamação ideológica, abstrata, ideal, própria de quem ama a humanidade, mas despreza o ser humano comum.
Como lembrava Emmanuel Levinas*, a bondade é uma virtude interpessoal. Ela só acontece face a face. A bondade nada exige, nada espera, nada impõe. É pura hospitalidade. É abertura e reconhecimento. E, como no filme, talvez seja um dia reciprocidade.
(João Pereira Coutinho. ‘A Menina Silenciosa’ é um filme revolucionário ao tratar da bondade humana. www.folha.uol.com.br/colunas, 22.12.2023. Adaptado)
*Emmanuel Levinas: filósofo francês (1906-1995)
Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação
correta a respeito das passagens do texto.
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566672
Português
Texto associado
Um filme revolucionário
Para muitos, a época do Natal é o momento da suprema hipocrisia. Durante 24 horas, ou talvez 48, os sorrisos são forçados, os sentimentos são de plástico e a gentileza, se merece o nome, não consegue esconder completamente a profundidade do ressentimento contra amigos ou familiares.
Mas será que os mortais ainda se lembram do sorriso franco, dos sentimentos limpos e de uma gentileza genuína? Será que sentem saudades?
Para esses nostálgicos, aconselho o filme “A Menina Silenciosa”, de Colm Bairéad, inspirado no livro “Foster”, de Claire Keegan. É o meu filme do ano, para usar a linguagem gasta dos balanços jornalísticos.
A história é simples, ou parece simples: Cáit (espantosa Catherine Clinch) é uma criança de nove anos que sobrevive (é o termo) numa família que a ignora e despreza. O seu método de sobrevivência é o silêncio, a quietude e a observação. Para usar uma palavra clássica, Cáit é uma “enjeitada”. A mãe é uma figura exausta e ausente. O pai alcoólatra tem a delicadeza própria das bestas. E as irmãs mais velhas são espectros sem rosto e sem voz.
Mas então os pais, que esperam uma nova criança e não têm tempo para Cáit, decidem enviá-la para a casa de Eibhlín e Seán, familiares distantes, só para passar o verão, e a garota é assim levada para um ambiente estranho. Decisão milagrosa, pois eles acolhem-na e, logo nos primeiros momentos, entendemos que algo mudou. Uma diferença nos gestos, digamos assim. Gestos de quem cuida.
Naquele verão, Cáit conhece essa coisa extraordinária: uma família, partilhando com ela as suas alegrias e tristezas, as suas rotinas, as suas conversas. Lentamente, a “menina silenciosa” vai saindo do seu casulo. “A Menina Silenciosa” é um filme revolucionário por tratar do mais revolucionário dos temas: a bondade humana.
Não é uma daquelas virtudes mentirosas para ser exibida nas redes sociais e que apenas serve para alimentar a vaidade do suposto virtuoso. Também não é uma mera proclamação ideológica, abstrata, ideal, própria de quem ama a humanidade, mas despreza o ser humano comum.
Como lembrava Emmanuel Levinas*, a bondade é uma virtude interpessoal. Ela só acontece face a face. A bondade nada exige, nada espera, nada impõe. É pura hospitalidade. É abertura e reconhecimento. E, como no filme, talvez seja um dia reciprocidade.
(João Pereira Coutinho. ‘A Menina Silenciosa’ é um filme revolucionário ao tratar da bondade humana. www.folha.uol.com.br/colunas, 22.12.2023. Adaptado)
*Emmanuel Levinas: filósofo francês (1906-1995)
Os parênteses empregados no quarto parágrafo sinalizam observações do autor que são
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566673
Português
Texto associado
Um filme revolucionário
Para muitos, a época do Natal é o momento da suprema hipocrisia. Durante 24 horas, ou talvez 48, os sorrisos são forçados, os sentimentos são de plástico e a gentileza, se merece o nome, não consegue esconder completamente a profundidade do ressentimento contra amigos ou familiares.
Mas será que os mortais ainda se lembram do sorriso franco, dos sentimentos limpos e de uma gentileza genuína? Será que sentem saudades?
Para esses nostálgicos, aconselho o filme “A Menina Silenciosa”, de Colm Bairéad, inspirado no livro “Foster”, de Claire Keegan. É o meu filme do ano, para usar a linguagem gasta dos balanços jornalísticos.
A história é simples, ou parece simples: Cáit (espantosa Catherine Clinch) é uma criança de nove anos que sobrevive (é o termo) numa família que a ignora e despreza. O seu método de sobrevivência é o silêncio, a quietude e a observação. Para usar uma palavra clássica, Cáit é uma “enjeitada”. A mãe é uma figura exausta e ausente. O pai alcoólatra tem a delicadeza própria das bestas. E as irmãs mais velhas são espectros sem rosto e sem voz.
Mas então os pais, que esperam uma nova criança e não têm tempo para Cáit, decidem enviá-la para a casa de Eibhlín e Seán, familiares distantes, só para passar o verão, e a garota é assim levada para um ambiente estranho. Decisão milagrosa, pois eles acolhem-na e, logo nos primeiros momentos, entendemos que algo mudou. Uma diferença nos gestos, digamos assim. Gestos de quem cuida.
Naquele verão, Cáit conhece essa coisa extraordinária: uma família, partilhando com ela as suas alegrias e tristezas, as suas rotinas, as suas conversas. Lentamente, a “menina silenciosa” vai saindo do seu casulo. “A Menina Silenciosa” é um filme revolucionário por tratar do mais revolucionário dos temas: a bondade humana.
Não é uma daquelas virtudes mentirosas para ser exibida nas redes sociais e que apenas serve para alimentar a vaidade do suposto virtuoso. Também não é uma mera proclamação ideológica, abstrata, ideal, própria de quem ama a humanidade, mas despreza o ser humano comum.
Como lembrava Emmanuel Levinas*, a bondade é uma virtude interpessoal. Ela só acontece face a face. A bondade nada exige, nada espera, nada impõe. É pura hospitalidade. É abertura e reconhecimento. E, como no filme, talvez seja um dia reciprocidade.
(João Pereira Coutinho. ‘A Menina Silenciosa’ é um filme revolucionário ao tratar da bondade humana. www.folha.uol.com.br/colunas, 22.12.2023. Adaptado)
*Emmanuel Levinas: filósofo francês (1906-1995)
Assinale a alternativa em que a frase está em conformidade com a norma-padrão de concordância verbal.
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566674
Português
Texto associado
Um filme revolucionário
Para muitos, a época do Natal é o momento da suprema hipocrisia. Durante 24 horas, ou talvez 48, os sorrisos são forçados, os sentimentos são de plástico e a gentileza, se merece o nome, não consegue esconder completamente a profundidade do ressentimento contra amigos ou familiares.
Mas será que os mortais ainda se lembram do sorriso franco, dos sentimentos limpos e de uma gentileza genuína? Será que sentem saudades?
Para esses nostálgicos, aconselho o filme “A Menina Silenciosa”, de Colm Bairéad, inspirado no livro “Foster”, de Claire Keegan. É o meu filme do ano, para usar a linguagem gasta dos balanços jornalísticos.
A história é simples, ou parece simples: Cáit (espantosa Catherine Clinch) é uma criança de nove anos que sobrevive (é o termo) numa família que a ignora e despreza. O seu método de sobrevivência é o silêncio, a quietude e a observação. Para usar uma palavra clássica, Cáit é uma “enjeitada”. A mãe é uma figura exausta e ausente. O pai alcoólatra tem a delicadeza própria das bestas. E as irmãs mais velhas são espectros sem rosto e sem voz.
Mas então os pais, que esperam uma nova criança e não têm tempo para Cáit, decidem enviá-la para a casa de Eibhlín e Seán, familiares distantes, só para passar o verão, e a garota é assim levada para um ambiente estranho. Decisão milagrosa, pois eles acolhem-na e, logo nos primeiros momentos, entendemos que algo mudou. Uma diferença nos gestos, digamos assim. Gestos de quem cuida.
Naquele verão, Cáit conhece essa coisa extraordinária: uma família, partilhando com ela as suas alegrias e tristezas, as suas rotinas, as suas conversas. Lentamente, a “menina silenciosa” vai saindo do seu casulo. “A Menina Silenciosa” é um filme revolucionário por tratar do mais revolucionário dos temas: a bondade humana.
Não é uma daquelas virtudes mentirosas para ser exibida nas redes sociais e que apenas serve para alimentar a vaidade do suposto virtuoso. Também não é uma mera proclamação ideológica, abstrata, ideal, própria de quem ama a humanidade, mas despreza o ser humano comum.
Como lembrava Emmanuel Levinas*, a bondade é uma virtude interpessoal. Ela só acontece face a face. A bondade nada exige, nada espera, nada impõe. É pura hospitalidade. É abertura e reconhecimento. E, como no filme, talvez seja um dia reciprocidade.
(João Pereira Coutinho. ‘A Menina Silenciosa’ é um filme revolucionário ao tratar da bondade humana. www.folha.uol.com.br/colunas, 22.12.2023. Adaptado)
*Emmanuel Levinas: filósofo francês (1906-1995)
A passagem destacada em – Naquele verão, Cáit conhece
essa coisa extraordinária: uma família, partilhando com
ela as suas alegrias e tristezas... (6o
parágrafo) está
reescrita de acordo com a norma-padrão na alternativa:
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566675
Português
Texto associado
Leia um trecho do romance “A gorda”, da escritora portuguesa Isabela Figueiredo, para responder à questão.
Já estamos habituados a cães abandonados que vêm parar à nossa rua. O Bobi também viveu quase duas décadas no pátio das traseiras do prédio. Do alto do sexto andar víamo-lo acoitar-se debaixo dos carros, fugindo à chuva. A certa altura, o papá comprou-lhe uma casota de cimento, que a loja veio entregar. O Bobi era quase como se fosse nosso, mas vivia na rua. Alguma vizinhança assomou à janela e apreciou o feito do papá. Mas estamos no mundo e, como de costume, outros censuraram. Eu e o papá temos fama de proteger os animais. E é má. Reclamam que ladram, que podem morder e transmitem doenças. Que somos os culpados de não se irem embora porque os alimentamos. Nas nossas costas há sempre alguém a enxotá-los ou a magoá-los. Pessoas que se cruzam conosco fingindo ser do bem, mas nos impugnam pelas costas. Denunciam a presença do cão vadio à câmara e a carroça costuma aparecer de madrugada, com homens súbitos que procuram caçá-lo com redes. Quando não consegue escapar, o Bobi é levado para o canil municipal. Na manhã seguinte, eu e o papá deslocamonos ao canil e confirmamos a sua presença atrás das grades. Seguimos para a Câmara, pagamos a multa e voltamos para o resgatar. Fazemos o caminho a pé para casa, calmamente; ele ao nosso lado. O Bobi não entra em carros. Eu e o papá vamos-lhe pedindo que tenha cuidado com as doenças que as pessoas podem transmitir-lhe. Explicamos que a picada ou mordedura dos humanos é mortal. Embora nos ríamos da conversa que entabulamos, eu e o papá estamos fartos de gente.
(Isabela Figueiredo. “A gorda”. Editora Todavia, 2021. Adaptado)
De acordo com o texto, pode-se concluir corretamente
que
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566676
Português
Texto associado
Leia um trecho do romance “A gorda”, da escritora portuguesa Isabela Figueiredo, para responder à questão.
Já estamos habituados a cães abandonados que vêm parar à nossa rua. O Bobi também viveu quase duas décadas no pátio das traseiras do prédio. Do alto do sexto andar víamo-lo acoitar-se debaixo dos carros, fugindo à chuva. A certa altura, o papá comprou-lhe uma casota de cimento, que a loja veio entregar. O Bobi era quase como se fosse nosso, mas vivia na rua. Alguma vizinhança assomou à janela e apreciou o feito do papá. Mas estamos no mundo e, como de costume, outros censuraram. Eu e o papá temos fama de proteger os animais. E é má. Reclamam que ladram, que podem morder e transmitem doenças. Que somos os culpados de não se irem embora porque os alimentamos. Nas nossas costas há sempre alguém a enxotá-los ou a magoá-los. Pessoas que se cruzam conosco fingindo ser do bem, mas nos impugnam pelas costas. Denunciam a presença do cão vadio à câmara e a carroça costuma aparecer de madrugada, com homens súbitos que procuram caçá-lo com redes. Quando não consegue escapar, o Bobi é levado para o canil municipal. Na manhã seguinte, eu e o papá deslocamonos ao canil e confirmamos a sua presença atrás das grades. Seguimos para a Câmara, pagamos a multa e voltamos para o resgatar. Fazemos o caminho a pé para casa, calmamente; ele ao nosso lado. O Bobi não entra em carros. Eu e o papá vamos-lhe pedindo que tenha cuidado com as doenças que as pessoas podem transmitir-lhe. Explicamos que a picada ou mordedura dos humanos é mortal. Embora nos ríamos da conversa que entabulamos, eu e o papá estamos fartos de gente.
(Isabela Figueiredo. “A gorda”. Editora Todavia, 2021. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as frases apresentadas
estão em conformidade com o sentido do texto.
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566677
Português
Texto associado
Leia um trecho do romance “A gorda”, da escritora portuguesa Isabela Figueiredo, para responder à questão.
Já estamos habituados a cães abandonados que vêm parar à nossa rua. O Bobi também viveu quase duas décadas no pátio das traseiras do prédio. Do alto do sexto andar víamo-lo acoitar-se debaixo dos carros, fugindo à chuva. A certa altura, o papá comprou-lhe uma casota de cimento, que a loja veio entregar. O Bobi era quase como se fosse nosso, mas vivia na rua. Alguma vizinhança assomou à janela e apreciou o feito do papá. Mas estamos no mundo e, como de costume, outros censuraram. Eu e o papá temos fama de proteger os animais. E é má. Reclamam que ladram, que podem morder e transmitem doenças. Que somos os culpados de não se irem embora porque os alimentamos. Nas nossas costas há sempre alguém a enxotá-los ou a magoá-los. Pessoas que se cruzam conosco fingindo ser do bem, mas nos impugnam pelas costas. Denunciam a presença do cão vadio à câmara e a carroça costuma aparecer de madrugada, com homens súbitos que procuram caçá-lo com redes. Quando não consegue escapar, o Bobi é levado para o canil municipal. Na manhã seguinte, eu e o papá deslocamonos ao canil e confirmamos a sua presença atrás das grades. Seguimos para a Câmara, pagamos a multa e voltamos para o resgatar. Fazemos o caminho a pé para casa, calmamente; ele ao nosso lado. O Bobi não entra em carros. Eu e o papá vamos-lhe pedindo que tenha cuidado com as doenças que as pessoas podem transmitir-lhe. Explicamos que a picada ou mordedura dos humanos é mortal. Embora nos ríamos da conversa que entabulamos, eu e o papá estamos fartos de gente.
(Isabela Figueiredo. “A gorda”. Editora Todavia, 2021. Adaptado)
Considere as frases.
• Meu pai escolhera uma casa feita de cimento para Bobi, e a loja _______ ao condomínio.
• Sabendo de sua captura, vamos ao canil onde_______ que Bobi está atrás das grades.
• No retorno para casa, converso com o cão e _________de que as pessoas podem ser perigosas.
Atendendo à norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
• Meu pai escolhera uma casa feita de cimento para Bobi, e a loja _______ ao condomínio.
• Sabendo de sua captura, vamos ao canil onde_______ que Bobi está atrás das grades.
• No retorno para casa, converso com o cão e _________de que as pessoas podem ser perigosas.
Atendendo à norma-padrão de emprego e de colocação dos pronomes, as lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente, por:
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566678
Português
Texto associado
Leia um trecho do romance “A gorda”, da escritora portuguesa Isabela Figueiredo, para responder à questão.
Já estamos habituados a cães abandonados que vêm parar à nossa rua. O Bobi também viveu quase duas décadas no pátio das traseiras do prédio. Do alto do sexto andar víamo-lo acoitar-se debaixo dos carros, fugindo à chuva. A certa altura, o papá comprou-lhe uma casota de cimento, que a loja veio entregar. O Bobi era quase como se fosse nosso, mas vivia na rua. Alguma vizinhança assomou à janela e apreciou o feito do papá. Mas estamos no mundo e, como de costume, outros censuraram. Eu e o papá temos fama de proteger os animais. E é má. Reclamam que ladram, que podem morder e transmitem doenças. Que somos os culpados de não se irem embora porque os alimentamos. Nas nossas costas há sempre alguém a enxotá-los ou a magoá-los. Pessoas que se cruzam conosco fingindo ser do bem, mas nos impugnam pelas costas. Denunciam a presença do cão vadio à câmara e a carroça costuma aparecer de madrugada, com homens súbitos que procuram caçá-lo com redes. Quando não consegue escapar, o Bobi é levado para o canil municipal. Na manhã seguinte, eu e o papá deslocamonos ao canil e confirmamos a sua presença atrás das grades. Seguimos para a Câmara, pagamos a multa e voltamos para o resgatar. Fazemos o caminho a pé para casa, calmamente; ele ao nosso lado. O Bobi não entra em carros. Eu e o papá vamos-lhe pedindo que tenha cuidado com as doenças que as pessoas podem transmitir-lhe. Explicamos que a picada ou mordedura dos humanos é mortal. Embora nos ríamos da conversa que entabulamos, eu e o papá estamos fartos de gente.
(Isabela Figueiredo. “A gorda”. Editora Todavia, 2021. Adaptado)
A frase que segue a norma-padrão de regência e de
emprego do sinal indicativo de crase se encontra em:
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566679
Matemática
Considere a seguinte informação publicada em uma
agência estadual de notícias:
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) investiu R$ 880,3 milhões, no primeiro semestre de 2023, na melhoria do saneamento básico. Esse montante é 15,3% maior do que o montante investido na melhoria do saneamento básico, no mesmo período do ano anterior.
(https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Sanepar-amplia-em-15- investimento-no-1o-semestre-para-aumentar-o-saneamento. Adaptado)
Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que o montante investido na melhoria do saneamento básico, pela Sanepar, no primeiro semestre de 2022, ficou entre
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) investiu R$ 880,3 milhões, no primeiro semestre de 2023, na melhoria do saneamento básico. Esse montante é 15,3% maior do que o montante investido na melhoria do saneamento básico, no mesmo período do ano anterior.
(https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Sanepar-amplia-em-15- investimento-no-1o-semestre-para-aumentar-o-saneamento. Adaptado)
Com base nas informações apresentadas, é correto afirmar que o montante investido na melhoria do saneamento básico, pela Sanepar, no primeiro semestre de 2022, ficou entre
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566680
Matemática
Carina leu um livro em 3 dias. Na segunda-feira ela leu a
terça parte do total de páginas do livro, na quarta-feira leu
três quartos do número de páginas não lidas na segunda-feira, e, na sexta-feira, leu as 60 páginas que faltavam.
O número de páginas lidas por Carina na quarta-feira foi
igual a
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566681
Matemática
Um grupo com 60 novos analistas legislativos com
especialidade A e 150 novos analistas legislativos com
especialidade B precisa ser dividido em grupos menores, contendo, cada um, x analistas com especialidade
A e y analistas com especialidade B. Para tanto, não
pode haver analista fora de um grupo, e o número de
grupos tem que ser o maior possível. Nesse caso o
valor de y – x dever ser igual a
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566682
Matemática
Após a primeira fase de determinado concurso, considerando apenas os candidatos aprovados nessa fase, a razão entre o número de candidatos que concorrem ao cargo A e o número de candidatos que concorrem ao cargo
B foi igual a
10/9 . Após a segunda fase, considerando os
candidatos que foram aprovados na fase anterior, a quinta parte dos que concorrem ao cargo A e a sexta parte
dos que concorrem ao cargo B foram aprovadas, totalizando 140 candidatos. Após a segunda fase, o número
de candidatos aprovados para o cargo B foi igual a
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566683
Matemática
A tabela apresenta o número total de unidades de certo
produto, produzidas por uma empresa, e o número total
de unidades reprovadas no controle de qualidade, nos
três quadrimestres do ano anterior:
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/115571/Captura_de%20Tela%20%285388%29.png)
Com base nas informações apresentadas, pode-se corretamente afirmar que, no ano anterior, a média mensal de unidades produzidas e não reprovadas do referido produto pela empresa, foi de
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/115571/Captura_de%20Tela%20%285388%29.png)
Com base nas informações apresentadas, pode-se corretamente afirmar que, no ano anterior, a média mensal de unidades produzidas e não reprovadas do referido produto pela empresa, foi de
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566684
Matemática
Uma empresa vende determinado produto em três tipos
de embalagens: de 4 unidades, de 6 unidades ou de 8 unidades. Atualmente, a empresa tem 1251 unidades desse
produto para embalar. Seja N o menor número natural tal
que, acrescentando-se N unidades do produto às 1251
unidades já disponíveis, seja possível escolher qualquer
um dos três tipos de embalagens e, usando apenas o tipo
de embalagem escolhida, distribuir a nova quantidade, de
acordo com a capacidade da embalagem e sem sobrar
produto fora de embalagem. O número N está entre
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566685
Matemática
Em um terreno retangular, com lados medindo 22 m e 31 m, será construído um pequeno galpão, também retangular, em que um lado tem 2 m a mais do que o outro,
conforme representado na figura a seguir:
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/115571/Captura_de%20Tela%20%285389%29.png)
Sabendo-se que, após a construção do galpão, o terreno deverá ter 619 m2 de área livre, ou seja, sem considerar a área ocupada pelo galpão, o perímetro do galpão deverá ser de
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/115571/Captura_de%20Tela%20%285389%29.png)
Sabendo-se que, após a construção do galpão, o terreno deverá ter 619 m2 de área livre, ou seja, sem considerar a área ocupada pelo galpão, o perímetro do galpão deverá ser de
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566686
Matemática
Em uma casa comercial são vendidos o tipo I e o tipo II
de certo produto. Independentemente do tipo, se o número
total de unidades compradas desses produtos for maior ou
igual a 200, o preço unitário do produto tipo I tem R$ 1,00
de desconto e o preço unitário do produto tipo II tem
R$ 2,00 de desconto. Um cliente comprou 80 unidades do
tipo I e 30 unidades do tipo II, do referido produto, pagando
o total de R$ 3.020,00, enquanto que outro cliente comprou 120 unidades do tipo I e 82 unidades do tipo II do
produto, pagando o total de R$ 5.504,00. O preço unitário
do tipo II desse produto, sem o desconto, é igual a
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566687
Matemática
O gráfico apresenta as quantidades de unidades de um rascunho
produto A e de um produto B, que foram vendidas em um
comércio, no segundo semestre de 2023:
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/115571/Captura_de%20Tela%20%285390%29.png)
Em determinado mês, o acumulado de unidades vendidas do produto A, naquele semestre, igualou-se ao acumulado de unidades vendidas do produto B. O acumulado de unidades do produto B vendidas até o referido mês, correspondeu, do total de unidades vendidas do produto B no semestre, a
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/115571/Captura_de%20Tela%20%285390%29.png)
Em determinado mês, o acumulado de unidades vendidas do produto A, naquele semestre, igualou-se ao acumulado de unidades vendidas do produto B. O acumulado de unidades do produto B vendidas até o referido mês, correspondeu, do total de unidades vendidas do produto B no semestre, a
Ano: 2024
Banca:
VUNESP
Órgão:
Câmara de Campinas - SP
Prova:
VUNESP - 2024 - Câmara de Campinas - SP - Analista Legislativo - Pedagogo |
Q2566688
Matemática
Considere a seguinte sequência de comandos que foi
dada a uma pessoa que está localizada em um ponto A:
I. Do ponto em que está, caminhe 2 metros, em linha reta, e pare.
II. No ponto em que parou, gire 45º para esquerda.
III. Repita os comandos I e II até retornar ao ponto inicial A.
Ao concluir a sequência de comandos anterior, a forma geométrica do trajeto feito pela pessoa corresponderá a um
I. Do ponto em que está, caminhe 2 metros, em linha reta, e pare.
II. No ponto em que parou, gire 45º para esquerda.
III. Repita os comandos I e II até retornar ao ponto inicial A.
Ao concluir a sequência de comandos anterior, a forma geométrica do trajeto feito pela pessoa corresponderá a um