Questões de Concurso Público SAAE de Aparecida - SP 2024 para Operador Técnico de E.T.A
Foram encontradas 40 questões
Leia o Texto I para responder à questão.
Texto I
As mudanças climáticas têm potencial de impacto extremamente relevante sobre o setor de saneamento e a vida das pessoas em geral. O impacto é de tal ordem que provoca desabrigados, fome e migrações em busca de melhores condições para sobrevivência.
As consequências das mudanças de padrão de chuvas trazem ainda outras questões relevantes, como conflitos de uso, quando da ocorrência de secas, e potenciais desastres, quando da ocorrência de cheias. Os conflitos provocados pela falta de oferta geram dificuldades de alocação de água e disputas entre usuários. As cheias provocam, muitas vezes, situações de desastre que impactam vidas e trazem prejuízos econômicos.
A resiliência precisa ser construída com o objetivo de reduzir o impacto dos desastres sobre as populações, de modo a possibilitar a adaptação a novos regimes hidrológicos. Outras medidas de adaptação podem atuar sobre a oferta de água, necessitando intervenções estruturais, como a implantação de dessalinizadores, reúso, estruturas de armazenamento de água e interligação de bacias, às vezes até mesmo como sistemas redundantes.
Há, por fim, a necessidade de serem adotadas medidas que induzam ao uso racional da água e que atuem na redução da demanda. Já há uma preocupação com redução de perdas em sistemas de distribuição, mas também é necessário o incentivo à introdução de equipamentos poupadores, na área residencial ou industrial.
(Meio ambiente, mudança climática e segurança hídrica –
Brazil Water Week. Disponível em: https://brazilwaterweek.com.br.
Adaptado)
Leia o Texto I para responder à questão.
Texto I
As mudanças climáticas têm potencial de impacto extremamente relevante sobre o setor de saneamento e a vida das pessoas em geral. O impacto é de tal ordem que provoca desabrigados, fome e migrações em busca de melhores condições para sobrevivência.
As consequências das mudanças de padrão de chuvas trazem ainda outras questões relevantes, como conflitos de uso, quando da ocorrência de secas, e potenciais desastres, quando da ocorrência de cheias. Os conflitos provocados pela falta de oferta geram dificuldades de alocação de água e disputas entre usuários. As cheias provocam, muitas vezes, situações de desastre que impactam vidas e trazem prejuízos econômicos.
A resiliência precisa ser construída com o objetivo de reduzir o impacto dos desastres sobre as populações, de modo a possibilitar a adaptação a novos regimes hidrológicos. Outras medidas de adaptação podem atuar sobre a oferta de água, necessitando intervenções estruturais, como a implantação de dessalinizadores, reúso, estruturas de armazenamento de água e interligação de bacias, às vezes até mesmo como sistemas redundantes.
Há, por fim, a necessidade de serem adotadas medidas que induzam ao uso racional da água e que atuem na redução da demanda. Já há uma preocupação com redução de perdas em sistemas de distribuição, mas também é necessário o incentivo à introdução de equipamentos poupadores, na área residencial ou industrial.
(Meio ambiente, mudança climática e segurança hídrica –
Brazil Water Week. Disponível em: https://brazilwaterweek.com.br.
Adaptado)
Leia o Texto I para responder à questão.
Texto I
As mudanças climáticas têm potencial de impacto extremamente relevante sobre o setor de saneamento e a vida das pessoas em geral. O impacto é de tal ordem que provoca desabrigados, fome e migrações em busca de melhores condições para sobrevivência.
As consequências das mudanças de padrão de chuvas trazem ainda outras questões relevantes, como conflitos de uso, quando da ocorrência de secas, e potenciais desastres, quando da ocorrência de cheias. Os conflitos provocados pela falta de oferta geram dificuldades de alocação de água e disputas entre usuários. As cheias provocam, muitas vezes, situações de desastre que impactam vidas e trazem prejuízos econômicos.
A resiliência precisa ser construída com o objetivo de reduzir o impacto dos desastres sobre as populações, de modo a possibilitar a adaptação a novos regimes hidrológicos. Outras medidas de adaptação podem atuar sobre a oferta de água, necessitando intervenções estruturais, como a implantação de dessalinizadores, reúso, estruturas de armazenamento de água e interligação de bacias, às vezes até mesmo como sistemas redundantes.
Há, por fim, a necessidade de serem adotadas medidas que induzam ao uso racional da água e que atuem na redução da demanda. Já há uma preocupação com redução de perdas em sistemas de distribuição, mas também é necessário o incentivo à introdução de equipamentos poupadores, na área residencial ou industrial.
(Meio ambiente, mudança climática e segurança hídrica –
Brazil Water Week. Disponível em: https://brazilwaterweek.com.br.
Adaptado)
Considere os trechos a seguir:
• As mudanças climáticas têm potencial de impacto extremamente relevante... (1º parágrafo)
• Outras medidas de adaptação podem atuar sobre a oferta de água... (3º parágrafo)
Considerando o contexto em que estão empregados e preservando seu sentido, os termos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por:
Leia o Texto I para responder à questão.
Texto I
As mudanças climáticas têm potencial de impacto extremamente relevante sobre o setor de saneamento e a vida das pessoas em geral. O impacto é de tal ordem que provoca desabrigados, fome e migrações em busca de melhores condições para sobrevivência.
As consequências das mudanças de padrão de chuvas trazem ainda outras questões relevantes, como conflitos de uso, quando da ocorrência de secas, e potenciais desastres, quando da ocorrência de cheias. Os conflitos provocados pela falta de oferta geram dificuldades de alocação de água e disputas entre usuários. As cheias provocam, muitas vezes, situações de desastre que impactam vidas e trazem prejuízos econômicos.
A resiliência precisa ser construída com o objetivo de reduzir o impacto dos desastres sobre as populações, de modo a possibilitar a adaptação a novos regimes hidrológicos. Outras medidas de adaptação podem atuar sobre a oferta de água, necessitando intervenções estruturais, como a implantação de dessalinizadores, reúso, estruturas de armazenamento de água e interligação de bacias, às vezes até mesmo como sistemas redundantes.
Há, por fim, a necessidade de serem adotadas medidas que induzam ao uso racional da água e que atuem na redução da demanda. Já há uma preocupação com redução de perdas em sistemas de distribuição, mas também é necessário o incentivo à introdução de equipamentos poupadores, na área residencial ou industrial.
(Meio ambiente, mudança climática e segurança hídrica –
Brazil Water Week. Disponível em: https://brazilwaterweek.com.br.
Adaptado)
Leia o Texto I para responder à questão.
Texto I
As mudanças climáticas têm potencial de impacto extremamente relevante sobre o setor de saneamento e a vida das pessoas em geral. O impacto é de tal ordem que provoca desabrigados, fome e migrações em busca de melhores condições para sobrevivência.
As consequências das mudanças de padrão de chuvas trazem ainda outras questões relevantes, como conflitos de uso, quando da ocorrência de secas, e potenciais desastres, quando da ocorrência de cheias. Os conflitos provocados pela falta de oferta geram dificuldades de alocação de água e disputas entre usuários. As cheias provocam, muitas vezes, situações de desastre que impactam vidas e trazem prejuízos econômicos.
A resiliência precisa ser construída com o objetivo de reduzir o impacto dos desastres sobre as populações, de modo a possibilitar a adaptação a novos regimes hidrológicos. Outras medidas de adaptação podem atuar sobre a oferta de água, necessitando intervenções estruturais, como a implantação de dessalinizadores, reúso, estruturas de armazenamento de água e interligação de bacias, às vezes até mesmo como sistemas redundantes.
Há, por fim, a necessidade de serem adotadas medidas que induzam ao uso racional da água e que atuem na redução da demanda. Já há uma preocupação com redução de perdas em sistemas de distribuição, mas também é necessário o incentivo à introdução de equipamentos poupadores, na área residencial ou industrial.
(Meio ambiente, mudança climática e segurança hídrica –
Brazil Water Week. Disponível em: https://brazilwaterweek.com.br.
Adaptado)
É preciso adotar medidas que contemplem desde _____________ implantação de dessalinizadores ________________ interligação de bacias, ____________ fim de reduzir o impacto dos desastres.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho.
Leia o Texto I para responder à questão.
Texto I
As mudanças climáticas têm potencial de impacto extremamente relevante sobre o setor de saneamento e a vida das pessoas em geral. O impacto é de tal ordem que provoca desabrigados, fome e migrações em busca de melhores condições para sobrevivência.
As consequências das mudanças de padrão de chuvas trazem ainda outras questões relevantes, como conflitos de uso, quando da ocorrência de secas, e potenciais desastres, quando da ocorrência de cheias. Os conflitos provocados pela falta de oferta geram dificuldades de alocação de água e disputas entre usuários. As cheias provocam, muitas vezes, situações de desastre que impactam vidas e trazem prejuízos econômicos.
A resiliência precisa ser construída com o objetivo de reduzir o impacto dos desastres sobre as populações, de modo a possibilitar a adaptação a novos regimes hidrológicos. Outras medidas de adaptação podem atuar sobre a oferta de água, necessitando intervenções estruturais, como a implantação de dessalinizadores, reúso, estruturas de armazenamento de água e interligação de bacias, às vezes até mesmo como sistemas redundantes.
Há, por fim, a necessidade de serem adotadas medidas que induzam ao uso racional da água e que atuem na redução da demanda. Já há uma preocupação com redução de perdas em sistemas de distribuição, mas também é necessário o incentivo à introdução de equipamentos poupadores, na área residencial ou industrial.
(Meio ambiente, mudança climática e segurança hídrica –
Brazil Water Week. Disponível em: https://brazilwaterweek.com.br.
Adaptado)
Leia o Texto II para responder à questão.
Texto II
Porto Alegre está submersa. A maior parte do meu bairro, mergulhada em água de cor marrom avermelhada. Sexta-feira, 3 de maio, fazemos compras como se nos preparássemos para uma guerra: estocamos água, comida, lanternas, pilhas. Permaneceremos. No sábado, quando acordamos, a rua estava coberta de água. Chegam notícias alarmantes de outras áreas da cidade. Acaba a luz elétrica. Mas, imagine, o nosso prédio tem gerador. “Mas” − conjetura-se – “não haverá energia para as bombas abastecerem as caixas d’água”. Acaba o fornecimento municipal de água, não há água a ser bombeada, resta racionar a água que ainda temos na caixa d’água do prédio. No domingo, silenciosa e persistente, a água avança. Sobe. Se impõe, indiferente ao fato de que a chuva tenha parado e é um belo dia de sol. Impassível, como as águas que a tudo domina, assisto pelas janelas aquela cena. Estamos no décimo-primeiro andar, a água não chegará aqui. Imagine! Este é um prédio seguro, com todos os recursos, capaz de gerar sua própria energia, escadas pressurizadas, portaria virtual. Um luxo… Olho para baixo, um rapaz passa remando em uma canoa improvisada. Helicópteros, como ruidosos besouros metálicos, cortam os céus. Um caminhão do Exército oferece ajuda aos que querem deixar suas casas. Não é conosco. Isso não pode estar acontecendo. Um cheiro meio nauseabundo exala do rio marrom que passou a existir onde antes havia uma rua ladeada por amoreiras. Estaria eu culpando a água insalubre pela náusea que a ansiedade instaurara em meu corpo? Constata-se: a água continua a subir. Novo recorde para o nível do Guaíba, 5 metros e 33 centímetros. Mas a água não cai dos céus, a chuva dera uma trégua, a água surge dos bueiros aos borbotões acompanhada de ratos e baratas. Fala-se de cobras e lagartos. Jacarés? Contam que um jacaré passeia, digo, nada, pelo bairro. Não pode ser verdade. Segunda-feira, o gerador − que refrigerava nossa comida, recarregava nossos celulares e mantinha acesa alguma esperança de que resistiríamos e que a calamidade passaria longe de nossas confortáveis vidas – pifou pela sobrecarga.
Incrédulos e anestesiados pegamos alguns pertences, documentos e computadores e conseguimos ainda sair do prédio com água até os joelhos e embarcarmos em nossa caminhonete, felizmente, alta. O assombro era imenso e a sensação era a de que não fazíamos parte daquele cenário, estávamos em outro lugar, apartados daquela realidade.
(Ondina Fachel Leal. 25.05.2024.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/.Adaptado)
Considere o seguinte trecho do último parágrafo do Texto I:
“Há, por fim, a necessidade de serem adotadas medidas que induzam o uso racional da água e que atuem na redução da demanda.”
Assinale a alternativa que apresenta um trecho do Texto II que ilustra esse trecho do Texto I.
Leia o Texto II para responder à questão.
Texto II
Porto Alegre está submersa. A maior parte do meu bairro, mergulhada em água de cor marrom avermelhada. Sexta-feira, 3 de maio, fazemos compras como se nos preparássemos para uma guerra: estocamos água, comida, lanternas, pilhas. Permaneceremos. No sábado, quando acordamos, a rua estava coberta de água. Chegam notícias alarmantes de outras áreas da cidade. Acaba a luz elétrica. Mas, imagine, o nosso prédio tem gerador. “Mas” − conjetura-se – “não haverá energia para as bombas abastecerem as caixas d’água”. Acaba o fornecimento municipal de água, não há água a ser bombeada, resta racionar a água que ainda temos na caixa d’água do prédio. No domingo, silenciosa e persistente, a água avança. Sobe. Se impõe, indiferente ao fato de que a chuva tenha parado e é um belo dia de sol. Impassível, como as águas que a tudo domina, assisto pelas janelas aquela cena. Estamos no décimo-primeiro andar, a água não chegará aqui. Imagine! Este é um prédio seguro, com todos os recursos, capaz de gerar sua própria energia, escadas pressurizadas, portaria virtual. Um luxo… Olho para baixo, um rapaz passa remando em uma canoa improvisada. Helicópteros, como ruidosos besouros metálicos, cortam os céus. Um caminhão do Exército oferece ajuda aos que querem deixar suas casas. Não é conosco. Isso não pode estar acontecendo. Um cheiro meio nauseabundo exala do rio marrom que passou a existir onde antes havia uma rua ladeada por amoreiras. Estaria eu culpando a água insalubre pela náusea que a ansiedade instaurara em meu corpo? Constata-se: a água continua a subir. Novo recorde para o nível do Guaíba, 5 metros e 33 centímetros. Mas a água não cai dos céus, a chuva dera uma trégua, a água surge dos bueiros aos borbotões acompanhada de ratos e baratas. Fala-se de cobras e lagartos. Jacarés? Contam que um jacaré passeia, digo, nada, pelo bairro. Não pode ser verdade. Segunda-feira, o gerador − que refrigerava nossa comida, recarregava nossos celulares e mantinha acesa alguma esperança de que resistiríamos e que a calamidade passaria longe de nossas confortáveis vidas – pifou pela sobrecarga.
Incrédulos e anestesiados pegamos alguns pertences, documentos e computadores e conseguimos ainda sair do prédio com água até os joelhos e embarcarmos em nossa caminhonete, felizmente, alta. O assombro era imenso e a sensação era a de que não fazíamos parte daquele cenário, estávamos em outro lugar, apartados daquela realidade.
(Ondina Fachel Leal. 25.05.2024.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/.Adaptado)
Leia o Texto II para responder à questão.
Texto II
Porto Alegre está submersa. A maior parte do meu bairro, mergulhada em água de cor marrom avermelhada. Sexta-feira, 3 de maio, fazemos compras como se nos preparássemos para uma guerra: estocamos água, comida, lanternas, pilhas. Permaneceremos. No sábado, quando acordamos, a rua estava coberta de água. Chegam notícias alarmantes de outras áreas da cidade. Acaba a luz elétrica. Mas, imagine, o nosso prédio tem gerador. “Mas” − conjetura-se – “não haverá energia para as bombas abastecerem as caixas d’água”. Acaba o fornecimento municipal de água, não há água a ser bombeada, resta racionar a água que ainda temos na caixa d’água do prédio. No domingo, silenciosa e persistente, a água avança. Sobe. Se impõe, indiferente ao fato de que a chuva tenha parado e é um belo dia de sol. Impassível, como as águas que a tudo domina, assisto pelas janelas aquela cena. Estamos no décimo-primeiro andar, a água não chegará aqui. Imagine! Este é um prédio seguro, com todos os recursos, capaz de gerar sua própria energia, escadas pressurizadas, portaria virtual. Um luxo… Olho para baixo, um rapaz passa remando em uma canoa improvisada. Helicópteros, como ruidosos besouros metálicos, cortam os céus. Um caminhão do Exército oferece ajuda aos que querem deixar suas casas. Não é conosco. Isso não pode estar acontecendo. Um cheiro meio nauseabundo exala do rio marrom que passou a existir onde antes havia uma rua ladeada por amoreiras. Estaria eu culpando a água insalubre pela náusea que a ansiedade instaurara em meu corpo? Constata-se: a água continua a subir. Novo recorde para o nível do Guaíba, 5 metros e 33 centímetros. Mas a água não cai dos céus, a chuva dera uma trégua, a água surge dos bueiros aos borbotões acompanhada de ratos e baratas. Fala-se de cobras e lagartos. Jacarés? Contam que um jacaré passeia, digo, nada, pelo bairro. Não pode ser verdade. Segunda-feira, o gerador − que refrigerava nossa comida, recarregava nossos celulares e mantinha acesa alguma esperança de que resistiríamos e que a calamidade passaria longe de nossas confortáveis vidas – pifou pela sobrecarga.
Incrédulos e anestesiados pegamos alguns pertences, documentos e computadores e conseguimos ainda sair do prédio com água até os joelhos e embarcarmos em nossa caminhonete, felizmente, alta. O assombro era imenso e a sensação era a de que não fazíamos parte daquele cenário, estávamos em outro lugar, apartados daquela realidade.
(Ondina Fachel Leal. 25.05.2024.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/.Adaptado)
Leia o Texto II para responder à questão.
Texto II
Porto Alegre está submersa. A maior parte do meu bairro, mergulhada em água de cor marrom avermelhada. Sexta-feira, 3 de maio, fazemos compras como se nos preparássemos para uma guerra: estocamos água, comida, lanternas, pilhas. Permaneceremos. No sábado, quando acordamos, a rua estava coberta de água. Chegam notícias alarmantes de outras áreas da cidade. Acaba a luz elétrica. Mas, imagine, o nosso prédio tem gerador. “Mas” − conjetura-se – “não haverá energia para as bombas abastecerem as caixas d’água”. Acaba o fornecimento municipal de água, não há água a ser bombeada, resta racionar a água que ainda temos na caixa d’água do prédio. No domingo, silenciosa e persistente, a água avança. Sobe. Se impõe, indiferente ao fato de que a chuva tenha parado e é um belo dia de sol. Impassível, como as águas que a tudo domina, assisto pelas janelas aquela cena. Estamos no décimo-primeiro andar, a água não chegará aqui. Imagine! Este é um prédio seguro, com todos os recursos, capaz de gerar sua própria energia, escadas pressurizadas, portaria virtual. Um luxo… Olho para baixo, um rapaz passa remando em uma canoa improvisada. Helicópteros, como ruidosos besouros metálicos, cortam os céus. Um caminhão do Exército oferece ajuda aos que querem deixar suas casas. Não é conosco. Isso não pode estar acontecendo. Um cheiro meio nauseabundo exala do rio marrom que passou a existir onde antes havia uma rua ladeada por amoreiras. Estaria eu culpando a água insalubre pela náusea que a ansiedade instaurara em meu corpo? Constata-se: a água continua a subir. Novo recorde para o nível do Guaíba, 5 metros e 33 centímetros. Mas a água não cai dos céus, a chuva dera uma trégua, a água surge dos bueiros aos borbotões acompanhada de ratos e baratas. Fala-se de cobras e lagartos. Jacarés? Contam que um jacaré passeia, digo, nada, pelo bairro. Não pode ser verdade. Segunda-feira, o gerador − que refrigerava nossa comida, recarregava nossos celulares e mantinha acesa alguma esperança de que resistiríamos e que a calamidade passaria longe de nossas confortáveis vidas – pifou pela sobrecarga.
Incrédulos e anestesiados pegamos alguns pertences, documentos e computadores e conseguimos ainda sair do prédio com água até os joelhos e embarcarmos em nossa caminhonete, felizmente, alta. O assombro era imenso e a sensação era a de que não fazíamos parte daquele cenário, estávamos em outro lugar, apartados daquela realidade.
(Ondina Fachel Leal. 25.05.2024.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/.Adaptado)
Considere o trecho a seguir:
“Acaba o fornecimento municipal de água, não há água a ser bombeada, resta racionar a água que ainda temos na caixa d’água do prédio.” (1º parágrafo)
Para evitar a repetição da palavra “água”, o trecho está reescrito conforme a norma-padrão em:
Leia o Texto II para responder à questão.
Texto II
Porto Alegre está submersa. A maior parte do meu bairro, mergulhada em água de cor marrom avermelhada. Sexta-feira, 3 de maio, fazemos compras como se nos preparássemos para uma guerra: estocamos água, comida, lanternas, pilhas. Permaneceremos. No sábado, quando acordamos, a rua estava coberta de água. Chegam notícias alarmantes de outras áreas da cidade. Acaba a luz elétrica. Mas, imagine, o nosso prédio tem gerador. “Mas” − conjetura-se – “não haverá energia para as bombas abastecerem as caixas d’água”. Acaba o fornecimento municipal de água, não há água a ser bombeada, resta racionar a água que ainda temos na caixa d’água do prédio. No domingo, silenciosa e persistente, a água avança. Sobe. Se impõe, indiferente ao fato de que a chuva tenha parado e é um belo dia de sol. Impassível, como as águas que a tudo domina, assisto pelas janelas aquela cena. Estamos no décimo-primeiro andar, a água não chegará aqui. Imagine! Este é um prédio seguro, com todos os recursos, capaz de gerar sua própria energia, escadas pressurizadas, portaria virtual. Um luxo… Olho para baixo, um rapaz passa remando em uma canoa improvisada. Helicópteros, como ruidosos besouros metálicos, cortam os céus. Um caminhão do Exército oferece ajuda aos que querem deixar suas casas. Não é conosco. Isso não pode estar acontecendo. Um cheiro meio nauseabundo exala do rio marrom que passou a existir onde antes havia uma rua ladeada por amoreiras. Estaria eu culpando a água insalubre pela náusea que a ansiedade instaurara em meu corpo? Constata-se: a água continua a subir. Novo recorde para o nível do Guaíba, 5 metros e 33 centímetros. Mas a água não cai dos céus, a chuva dera uma trégua, a água surge dos bueiros aos borbotões acompanhada de ratos e baratas. Fala-se de cobras e lagartos. Jacarés? Contam que um jacaré passeia, digo, nada, pelo bairro. Não pode ser verdade. Segunda-feira, o gerador − que refrigerava nossa comida, recarregava nossos celulares e mantinha acesa alguma esperança de que resistiríamos e que a calamidade passaria longe de nossas confortáveis vidas – pifou pela sobrecarga.
Incrédulos e anestesiados pegamos alguns pertences, documentos e computadores e conseguimos ainda sair do prédio com água até os joelhos e embarcarmos em nossa caminhonete, felizmente, alta. O assombro era imenso e a sensação era a de que não fazíamos parte daquele cenário, estávamos em outro lugar, apartados daquela realidade.
(Ondina Fachel Leal. 25.05.2024.
Disponível em: https://www.matinaljornalismo.com.br/.Adaptado)
Certo dia, um posto avançado de saúde entrevistou 475 pessoas acima de 50 anos e identificou que a razão entre o número de pessoas que consultaram o cardiologista há menos de 1 ano e o número de pessoas que nunca consultaram o cardiologista ou o fizeram há um ano ou mais era 3/16.
Entre as pessoas que nunca consultaram o cardiologista ou o fizeram há um ano ou mais, 20 marcaram e realizaram uma consulta, nesse posto, no mesmo dia, de modo que, considerando essas 475 pessoas, a razão indicada passou a ser igual a:
Uma indústria fabrica peças de reposição e as comercializa em caixas pequenas, com 10 unidades por caixa, ou em caixas grandes, com 18 unidades por caixa. As máquinas que fabricam essas peças têm todas o mesmo rendimento e, para produzir peças para 30 caixas pequenas, 4 máquinas devem funcionar por 8 horas.
O tempo necessário para que 6 máquinas produzam peças para 50 caixas grandes é de
Em determinado dia, 2/9 das pessoas que foram a uma academia praticaram natação. Nesse dia, correram na esteira 3/4 daqueles que não praticaram natação e 1/8 dos que praticaram natação.
Se nesse dia 484 pessoas correram na esteira, o número dos que praticaram natação foi
Em uma sala de aula, o número de meninas excede o número de meninos em 3. O produto do número de meninos pela quarta parte do número de meninas é igual a 52.
O número total de alunos nessa sala é
Uma companhia aérea tem 150 pilotos em seu quadro de funcionários e, no início de 2023, a média dos números de horas de voo, por piloto dessa companhia, era igual a 10 000 horas. Ao longo de 2023, metade dos pilotos voou mais 750 horas, cada um; um terço dos pilotos voou mais 720 horas, cada um; e os demais pilotos voaram, cada um, mais 600 horas.
No fim de 2023, a média dos números de horas de voo por piloto dessa companhia passou a ser
Um quadrado ABCD, de área 225 cm2 , foi dividido em 4 retângulos congruentes e 1 quadrado Q, conforme mostra a figura.
Sabendo que a área do quadrado Q excede a área de um retângulo em 5 cm2 , a diferença entre as medidas do maior lado e do menor lado de um retângulo é
Um triângulo retângulo foi dividido em um quadrilátero Q e um triângulo T, conforme a figura, em que as medidas estão em centímetros e que indica que um dos catetos do triângulo T tem medida x.
A área do quadrilátero Q é: