Leia o texto para responder à questão.
Se alguém quer aprender a tocar um instrumento, precisa
fazer aulas e praticar. Se a meta é fortalecer os músculos,
é fundamental se exercitar com regularidade. Para quem
quer ser mais feliz – no trabalho e na vida – a lógica é a
mesma: é necessário estimular o cérebro.
Juliana Sawaia, cientista de dados e pesquisadora sobre
felicidade no trabalho, explica que a felicidade é um sentimento construído e influenciado por fatores internos e externos. No trabalho, ela passa por motivos como engajamento,
paixão e satisfação com o ambiente e a função exercida.
“Não dá para definir se alguém é feliz ou não como
se fosse uma pergunta de sim ou não. É uma questão que
engloba inúmeros elementos que variam de tempos em
tempos para cada profissional”, explica.
Um estudo norte-americano mostrou que os brasileiros
têm experimentado emoções negativas no trabalho. Os
dados colocaram o Brasil em quarto lugar entre os países
com os trabalhadores mais tristes da América Latina.
Não existe fórmula mágica que possa agradar a todos
e transformar os trabalhadores em pessoas mais felizes.
As exigências mudam bastante de um ser humano para
outro. Mas, como uma habilidade, a felicidade pode ser construída no dia a dia. Juliana destaca que, além das responsabilidades das organizações, o profissional também precisa ter
a intencionalidade para encontrar o bem-estar.
“A felicidade é um alvo que muda muito. Talvez o que te
faz feliz hoje não vá causar o mesmo sentimento amanhã e
vice-versa. O ponto é entender no dia a dia como você pode
ser um pouco mais feliz”, comenta.
(Geovanna Hora. “Pesquisadora da felicidade indica 5 hábitos
para ser mais feliz no trabalho; veja quais são”.
Disponível em: https://www.estadao.com.br. 02.01.2025. Adaptado)