Questões de Concurso Público UNIFESP 2025 para Médico - Área: Psiquiatria da Infância e Adolescência
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Paciente de 17 anos comparece para consulta acompanhada da mãe. Ela refere que desde os 12 anos de idade sente que tem muita dificuldade em acordar cedo, apresenta sonolência na escola, chegando a dormir nas primeiras aulas e no intervalo, o que tem prejudicado seu rendimento escolar e vida social. Esses sintomas são permanentes durante o ano todo, mas se acentuam após as férias de fim e meio de ano, quando precisa voltar a acordar cedo. Queixa-se de insônia inicial quando tem que dormir antes da meia-noite para acordar 6:00, mas quando dorme na hora que deseja, por volta de 2 da manhã, consegue adormecer facilmente. Nos finais de semana e férias, dorme, aproximadamente, de 2 da manhã até perto de meio-dia. Nega uso de substâncias ou sintomas de humor, nega comorbidades clínicas.
Diante do histórico apresentado, a hipótese diagnóstica mais provável no caso é o transtorno
Paciente de 4 anos vem em consulta acompanhado da mãe. Ela relata histórico de atraso no desenvolvimento da linguagem e recentemente tem percebido que seu filho, apesar de ter desenvolvido bem a fala, apresenta certa dificuldade para se comunicar com crianças e adultos em contextos sociais, por não entender nuances, trocas de turno e a necessidade de adaptar seu discurso em diferentes ambientes, parecendo uma criança “estranha”. Ele faz acompanhamento com fonoaudióloga há 2 anos, e esta profissional recentemente suspeitou do diagnóstico de transtorno da comunicação social pragmática (TCS).
Sendo esse um importante diferencial do transtorno do espectro do autismo (TEA), assinale uma característica que diferencia ambos, de acordo com o DSM-5.
Medicamentos benzodiazepínicos são raramente prescritos para crianças e adolescentes por seu perfil farmacológico de riscos e efeitos colaterais atípicos maiores nessa população. Um desses efeitos é a reação paradoxal.
Qual alternativa descreve sintoma(s) dessa reação paradoxal?
Paciente de 15 anos apresenta há 1 mês isolamento social, sentimento de tristeza e choro eventual. Ela tem sentido menos apetite, mas não emagreceu, e falta de vontade de sair com as amigas, ficando mais deitada em seu quarto. Sente-se com pouca energia e frequentemente tem pensamentos sobre arrependimento, vergonha e culpa por ter repetido de ano escolar, notícia que desencadeou esses sintomas atuais descritos. A paciente não faz uso de substâncias, não apresenta comorbidades clínicas ou antecedentes psiquiátricos, não tem ideação suicida, não tem episódios ou desejo de autolesão e não tem alterações de sensopercepção ou juízo. Ela tem cuidado normalmente de sua higiene e aparência, tem saído de casa para realizar atividades rotineiras (padaria, visita à casa da avó, dentista), aceita conversar e conta de forma espontânea sobre como tem se sentido. A mãe a traz em consulta e está ciente do quadro, acolhendo-a. A paciente tem desejo de melhorar antes de as aulas começarem novamente.
De acordo com o quadro da paciente e a organização da rede de atenção psicossocial (RAPS), qual o dispositivo mais indicado para seu acompanhamento nesse momento?
Uma etapa importante e normal da evolução do brincar em crianças, em termos de socialização, é o brincar paralelo, que ocorre tipicamente entre 1 e 3 anos de idade.
O significado de brincar paralelo no contexto do desenvolvimento infantil é:
Menino de 5 anos apresenta-se em consulta acompanhado dos pais, que referem que ele tem muita dificuldade alimentar, parece não gostar de comer, come pouco e cada refeição é longa e conflituosa. Ele come de forma variada, mas sempre em pouca quantidade, reclamando de falta de fome e de sentir tédio na mesa. Os pais negam desencadeantes, referem que quando bebê comia bem e foi parando aos poucos no último ano. O paciente apresentou queda significativa na curva pôndero-estatural, estando agora abaixo do percentil 5. Ele não apresenta outros sintomas, conversa bem, vai à escola, brinca com colegas, tem um sono adequado. Avaliação pediátrica e exames laboratoriais sem anormalidades, exame físico normal, fora a alteração mencionada de peso e altura.
A principal hipótese diagnóstica atualmente para esse caso é:
É um método de terapia precoce e intensiva criado na década de 1980 para o tratamento de crianças com suspeita ou diagnóstico de transtorno do espectro do autismo, no qual são usados princípios da Análise do Comportamento Aplicado (ABA) e estratégias naturalísticas de ensino, de forma mais flexível, visando estímulo do desenvolvimento emocional, social, cognitivo e de linguagem através de eixos trabalhados nas sessões.
Essa é uma definição do seguinte método:
Um adolescente de 15 anos está acima do seu peso ideal e sua mãe diariamente repetia que ele precisava descer na academia do prédio para se exercitar, pois estava “gordinho”, o que o deixava chateado, irritado com ela e sem vontade de ir. Quando a mãe passou três dias fora de casa a trabalho, soube ao retornar que seu filho tinha ido duas vezes na academia, e então percebeu que a melhor estratégia seria parar de cobrá-lo, e assim ele seguiu se exercitando regularmente e a relação entre eles melhorou.
Segundo a teoria da análise do comportamento, base da terapia comportamental, nesse caso, houve uma descrição de