Questões de Concurso
Para saúde
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O técnico de Enfermagem deve conhecer a variação dos Sinais Vitais dos pacientes, para poder prestar uma assistência de qualidade.
Assim sendo, considera-se pulso normal para uma criança de 1 a 7 anos:
A atonia uterina é uma das causas de hemorragia pós-parto que pode colocar em risco a vida da mulher.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao assunto.
( ) A massagem uterina rotineira durante o período de Greenberg é recomendada para a prevenção da atonia uterina.
( ) Após a dequitação, o útero se encontra acima da cicatriz umbilical.
( ) O manejo ativo do terceiro período do parto é recomendado para a prevenção de hemorragia pós-parto.
( ) O risco aumentado de atonia uterina ocorre nas gestações gemelares, no polidrâmnio e na macrossomia.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Analise as afirmativas abaixo com relação à higienização das mãos:
1. A higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos.
2. Na higienização antisséptica, a fricção das mãos com antisséptico deve ter duração de 20 a 30 segundos.
3. A antissepsia cirúrgica das mãos deve durar de três a cinco minutos para a primeira cirurgia , e um minuto para as cirurgias subsequentes.
4. A utilização de solução alcoólica a 70% pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
5. O uso de luvas substitui a higienização das mãos.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A higienização das mãos é uma medida primária, considerada como um dos pilares da prevenção e do controle de infecções nos serviços de saúde.
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao assunto.
( ) A microbiota transitória pode ser adquirida por profissionais de saúde durante contato direto com o paciente e equipamentos contaminados e pode ser removida pela higienização simples das mãos com água e sabonete, por meio de fricção mecânica.
( ) Os microrganismos multirresistentes podem se tornar parte da microbiota transitória da pele, mas não são removidos pela higienização das mãos.
( ) Os produtos de higienização das mãos, quando usados de forma inapropriada, também podem ser fontes de bactérias multirresistentes.
( ) Surtos de infecção hospitalar causados por bactérias multirresistentes podem estar associados à contaminação de antissépticos durante a sua fabricação ou o seu uso.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Texto 1
Não quero ser feliz, quero é ter uma vida interessante
O que é felicidade hoje?
Não gosto muito da palavra felicidade. Acho que é uma ilusão mercadológica. O que a gente pode estudar são as condições do bem-estar. A sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. Nós temos um ideal de felicidade um pouco ridículo. Um exemplo é a fala do churrasco. Você pega um táxi domingo ao meio-dia para ir ao escritório e o taxista diz: “Ah, estamos aqui trabalhando, mas legal seria estar num churrasco tomando cerveja”. Talvez você ou o taxista sofram de úlcera, e não haveria prazer em tomar cerveja. Nem em comer picanha…
Em geral, somos péssimos em matéria de prazer. Por exemplo, estamos sempre lamentando que nossos filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa civilização muito pouco hedonista. Por isso, nos queixamos de excessos e nos permitimos prazeres medíocres ou muito discretos.
Mas continuamos acreditando que ser feliz é ter esses prazeres que não nos permitimos. E agora?
Ligamos felicidade à satisfação de desejos, o que é totalmente antinômico com o próprio funcionamento da nossa cultura, fundada na insatisfação. Nenhum objeto pode nos satisfazer plenamente. Então, costumo dizer que não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante.
Mas isso inclui os pequenos prazeres?
Inclui pequenos prazeres, mas também grandes dores. Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante. É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo o que é ruim.
A julgar pela quantidade de fotos colocadas nas redes sociais de pessoas sorridentes, elas têm aproveitado a vida e se sentem felizes…
O perfil é a sua apresentação para o mundo, o que implica um certo trabalho de falsificação da sua imagem. Nas redes sociais, a felicidade dá status. Mas esse fenômeno é anterior ao Facebook. Se você olhar as fotografias de família do final do século XIX, início do XX, todo mundo colocava a melhor roupa e posava seriíssimo. Ninguém estava lá para mostrar que era feliz. Ao contrário, era um momento solene. É a partir da câmera fotográfica portátil que aparecem as fotos das férias felizes, com todo mundo sempre sorridente.
E a gente olha para elas e pensa: “Eu era feliz e não sabia”.
Não gosto dessa frase porque contém uma cota de lamentação. E acho que a gente nunca deveria lamentar nada, em particular as próprias decisões. Acredito que, no fundo, a gente quase sempre toma a única decisão que poderia tomar naquelas circunstâncias. Então, não vale a pena lamentar o passado.
Entrevista de Dagmar Serpa com o psicanalista ContardoCalligaris. <http://claudia.abril.com.br/noticias/contardo-calligaris-nao-quero-ser-feliz-quero-e-ter-uma-vida-interessante/>
Considere as afirmativas abaixo, com base nos textos 1 e 2.
1. O texto 2 é uma tirinha humorística que define objetivamente, de forma descontraída, leve e cômica, o que é empatia.
2. Os textos 1 e 2 abordam a temática de que desenvolver uma vida interessante e empática, respectivamente, não é algo natural e facilmente atingível.
3. Enquanto o texto 1 mostra verbalmente uma alternância dos interlocutores, o texto 2 ilustra um monólogo, apesar da existência visual de dois personagens.
4. O período do texto 1 “É preciso sentir plenamente as dores” (3° bloco de resposta) apresenta a mesma composição por subordinação presente na frase do primeiro quadrinho do texto 2.
5. Os textos 1 e 2 se reportam às redes sociais como responsáveis pela dificuldade de interação face a face.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Texto 1
Não quero ser feliz, quero é ter uma vida interessante
O que é felicidade hoje?
Não gosto muito da palavra felicidade. Acho que é uma ilusão mercadológica. O que a gente pode estudar são as condições do bem-estar. A sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. Nós temos um ideal de felicidade um pouco ridículo. Um exemplo é a fala do churrasco. Você pega um táxi domingo ao meio-dia para ir ao escritório e o taxista diz: “Ah, estamos aqui trabalhando, mas legal seria estar num churrasco tomando cerveja”. Talvez você ou o taxista sofram de úlcera, e não haveria prazer em tomar cerveja. Nem em comer picanha…
Em geral, somos péssimos em matéria de prazer. Por exemplo, estamos sempre lamentando que nossos filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa civilização muito pouco hedonista. Por isso, nos queixamos de excessos e nos permitimos prazeres medíocres ou muito discretos.
Mas continuamos acreditando que ser feliz é ter esses prazeres que não nos permitimos. E agora?
Ligamos felicidade à satisfação de desejos, o que é totalmente antinômico com o próprio funcionamento da nossa cultura, fundada na insatisfação. Nenhum objeto pode nos satisfazer plenamente. Então, costumo dizer que não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante.
Mas isso inclui os pequenos prazeres?
Inclui pequenos prazeres, mas também grandes dores. Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante. É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo o que é ruim.
A julgar pela quantidade de fotos colocadas nas redes sociais de pessoas sorridentes, elas têm aproveitado a vida e se sentem felizes…
O perfil é a sua apresentação para o mundo, o que implica um certo trabalho de falsificação da sua imagem. Nas redes sociais, a felicidade dá status. Mas esse fenômeno é anterior ao Facebook. Se você olhar as fotografias de família do final do século XIX, início do XX, todo mundo colocava a melhor roupa e posava seriíssimo. Ninguém estava lá para mostrar que era feliz. Ao contrário, era um momento solene. É a partir da câmera fotográfica portátil que aparecem as fotos das férias felizes, com todo mundo sempre sorridente.
E a gente olha para elas e pensa: “Eu era feliz e não sabia”.
Não gosto dessa frase porque contém uma cota de lamentação. E acho que a gente nunca deveria lamentar nada, em particular as próprias decisões. Acredito que, no fundo, a gente quase sempre toma a única decisão que poderia tomar naquelas circunstâncias. Então, não vale a pena lamentar o passado.
Entrevista de Dagmar Serpa com o psicanalista ContardoCalligaris. <http://claudia.abril.com.br/noticias/contardo-calligaris-nao-quero-ser-feliz-quero-e-ter-uma-vida-interessante/>
Considere as reescritas da seguinte frase, sem prejuízo do significado e sem ferir a norma culta da língua escrita.
A sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. (primeiro bloco de resposta)
1. Já é sabido, que a sensação de competência no exercício do trabalho, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração.
2. Mais que a remuneração, a sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar.
3. Já se sabe que a sensação de competência no exercício do trabalho mais que a remuneração é, a maior fonte de bem-estar.
4. A maior fonte de bem-estar, já se sabe, é, mais que a remuneração, a sensação decompetência no exercício do trabalho.
5. A sensação de competência no exercício do trabalho é a maior fonte de bem-estar, já se sabe mais que a remuneração.
Assinale a alternativa que indica todas as frases corretas.
Texto 1
Não quero ser feliz, quero é ter uma vida interessante
O que é felicidade hoje?
Não gosto muito da palavra felicidade. Acho que é uma ilusão mercadológica. O que a gente pode estudar são as condições do bem-estar. A sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. Nós temos um ideal de felicidade um pouco ridículo. Um exemplo é a fala do churrasco. Você pega um táxi domingo ao meio-dia para ir ao escritório e o taxista diz: “Ah, estamos aqui trabalhando, mas legal seria estar num churrasco tomando cerveja”. Talvez você ou o taxista sofram de úlcera, e não haveria prazer em tomar cerveja. Nem em comer picanha…
Em geral, somos péssimos em matéria de prazer. Por exemplo, estamos sempre lamentando que nossos filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa civilização muito pouco hedonista. Por isso, nos queixamos de excessos e nos permitimos prazeres medíocres ou muito discretos.
Mas continuamos acreditando que ser feliz é ter esses prazeres que não nos permitimos. E agora?
Ligamos felicidade à satisfação de desejos, o que é totalmente antinômico com o próprio funcionamento da nossa cultura, fundada na insatisfação. Nenhum objeto pode nos satisfazer plenamente. Então, costumo dizer que não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante.
Mas isso inclui os pequenos prazeres?
Inclui pequenos prazeres, mas também grandes dores. Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante. É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo o que é ruim.
A julgar pela quantidade de fotos colocadas nas redes sociais de pessoas sorridentes, elas têm aproveitado a vida e se sentem felizes…
O perfil é a sua apresentação para o mundo, o que implica um certo trabalho de falsificação da sua imagem. Nas redes sociais, a felicidade dá status. Mas esse fenômeno é anterior ao Facebook. Se você olhar as fotografias de família do final do século XIX, início do XX, todo mundo colocava a melhor roupa e posava seriíssimo. Ninguém estava lá para mostrar que era feliz. Ao contrário, era um momento solene. É a partir da câmera fotográfica portátil que aparecem as fotos das férias felizes, com todo mundo sempre sorridente.
E a gente olha para elas e pensa: “Eu era feliz e não sabia”.
Não gosto dessa frase porque contém uma cota de lamentação. E acho que a gente nunca deveria lamentar nada, em particular as próprias decisões. Acredito que, no fundo, a gente quase sempre toma a única decisão que poderia tomar naquelas circunstâncias. Então, não vale a pena lamentar o passado.
Entrevista de Dagmar Serpa com o psicanalista ContardoCalligaris. <http://claudia.abril.com.br/noticias/contardo-calligaris-nao-quero-ser-feliz-quero-e-ter-uma-vida-interessante/>
Considere os três trechos abaixo retirados do texto:
1. “[…] estamos sempre lamentando que nossos filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa civilização muito pouco hedonista.” (primeiro bloco de resposta)
2. “Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante.” (terceiro bloco de resposta)
3. “Acredito que, no fundo, a gente quase sempre toma a única decisão que poderia tomar naquelas circunstâncias.” (quinto bloco de resposta)
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação aos trechos.
( ) Em 1 e 2, o conector “quando” é usado com valores diferentes: no primeiro caso, tem valor adversativo; no segundo, tem valor temporal.
( ) Em 1, a expressão “de fato” poderia ser substituída por “na verdade”, sem prejuízo de significado ao texto.
( ) Em 2, o pronome átono “se” poderia ser colocado depois do verbo (fica-se), sem ferir nenhuma regra de colocação pronominal.
( ) Em 2, o pronome demonstrativo “Isso” faz referência ao conteúdo expresso na frase que precede o pronome.
( ) Em 3, a palavra “que” tem o mesmo funcionamento nas duas ocorrências: é uma conjunção que introduz complemento verbal oracional.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta,
de cima para baixo.
Texto 1
Não quero ser feliz, quero é ter uma vida interessante
O que é felicidade hoje?
Não gosto muito da palavra felicidade. Acho que é uma ilusão mercadológica. O que a gente pode estudar são as condições do bem-estar. A sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. Nós temos um ideal de felicidade um pouco ridículo. Um exemplo é a fala do churrasco. Você pega um táxi domingo ao meio-dia para ir ao escritório e o taxista diz: “Ah, estamos aqui trabalhando, mas legal seria estar num churrasco tomando cerveja”. Talvez você ou o taxista sofram de úlcera, e não haveria prazer em tomar cerveja. Nem em comer picanha…
Em geral, somos péssimos em matéria de prazer. Por exemplo, estamos sempre lamentando que nossos filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa civilização muito pouco hedonista. Por isso, nos queixamos de excessos e nos permitimos prazeres medíocres ou muito discretos.
Mas continuamos acreditando que ser feliz é ter esses prazeres que não nos permitimos. E agora?
Ligamos felicidade à satisfação de desejos, o que é totalmente antinômico com o próprio funcionamento da nossa cultura, fundada na insatisfação. Nenhum objeto pode nos satisfazer plenamente. Então, costumo dizer que não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante.
Mas isso inclui os pequenos prazeres?
Inclui pequenos prazeres, mas também grandes dores. Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante. É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo o que é ruim.
A julgar pela quantidade de fotos colocadas nas redes sociais de pessoas sorridentes, elas têm aproveitado a vida e se sentem felizes…
O perfil é a sua apresentação para o mundo, o que implica um certo trabalho de falsificação da sua imagem. Nas redes sociais, a felicidade dá status. Mas esse fenômeno é anterior ao Facebook. Se você olhar as fotografias de família do final do século XIX, início do XX, todo mundo colocava a melhor roupa e posava seriíssimo. Ninguém estava lá para mostrar que era feliz. Ao contrário, era um momento solene. É a partir da câmera fotográfica portátil que aparecem as fotos das férias felizes, com todo mundo sempre sorridente.
E a gente olha para elas e pensa: “Eu era feliz e não sabia”.
Não gosto dessa frase porque contém uma cota de lamentação. E acho que a gente nunca deveria lamentar nada, em particular as próprias decisões. Acredito que, no fundo, a gente quase sempre toma a única decisão que poderia tomar naquelas circunstâncias. Então, não vale a pena lamentar o passado.
Entrevista de Dagmar Serpa com o psicanalista ContardoCalligaris. <http://claudia.abril.com.br/noticias/contardo-calligaris-nao-quero-ser-feliz-quero-e-ter-uma-vida-interessante/>
Texto 1
Não quero ser feliz, quero é ter uma vida interessante
O que é felicidade hoje?
Não gosto muito da palavra felicidade. Acho que é uma ilusão mercadológica. O que a gente pode estudar são as condições do bem-estar. A sensação de competência no exercício do trabalho, já se sabe, é a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. Nós temos um ideal de felicidade um pouco ridículo. Um exemplo é a fala do churrasco. Você pega um táxi domingo ao meio-dia para ir ao escritório e o taxista diz: “Ah, estamos aqui trabalhando, mas legal seria estar num churrasco tomando cerveja”. Talvez você ou o taxista sofram de úlcera, e não haveria prazer em tomar cerveja. Nem em comer picanha…
Em geral, somos péssimos em matéria de prazer. Por exemplo, estamos sempre lamentando que nossos filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa civilização muito pouco hedonista. Por isso, nos queixamos de excessos e nos permitimos prazeres medíocres ou muito discretos.
Mas continuamos acreditando que ser feliz é ter esses prazeres que não nos permitimos. E agora?
Ligamos felicidade à satisfação de desejos, o que é totalmente antinômico com o próprio funcionamento da nossa cultura, fundada na insatisfação. Nenhum objeto pode nos satisfazer plenamente. Então, costumo dizer que não quero ser feliz. Quero é ter uma vida interessante.
Mas isso inclui os pequenos prazeres?
Inclui pequenos prazeres, mas também grandes dores. Ter uma vida interessante significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se desesperar quando se fica sem alguma coisa que é muito importante. É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo o que é ruim.
A julgar pela quantidade de fotos colocadas nas redes sociais de pessoas sorridentes, elas têm aproveitado a vida e se sentem felizes…
O perfil é a sua apresentação para o mundo, o que implica um certo trabalho de falsificação da sua imagem. Nas redes sociais, a felicidade dá status. Mas esse fenômeno é anterior ao Facebook. Se você olhar as fotografias de família do final do século XIX, início do XX, todo mundo colocava a melhor roupa e posava seriíssimo. Ninguém estava lá para mostrar que era feliz. Ao contrário, era um momento solene. É a partir da câmera fotográfica portátil que aparecem as fotos das férias felizes, com todo mundo sempre sorridente.
E a gente olha para elas e pensa: “Eu era feliz e não sabia”.
Não gosto dessa frase porque contém uma cota de lamentação. E acho que a gente nunca deveria lamentar nada, em particular as próprias decisões. Acredito que, no fundo, a gente quase sempre toma a única decisão que poderia tomar naquelas circunstâncias. Então, não vale a pena lamentar o passado.
Entrevista de Dagmar Serpa com o psicanalista ContardoCalligaris. <http://claudia.abril.com.br/noticias/contardo-calligaris-nao-quero-ser-feliz-quero-e-ter-uma-vida-interessante/>
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base no texto 1.
( ) O uso de primeira pessoa do singular ilustra o posicionamento subjetivo do entrevistado no decorrer do texto.
( ) O formato do texto com perguntas e respostas caracteriza o dialogismo do gênero discursivo entrevista.
( ) O entrevistado faz uso de definições genéricas e abstratas, sem fundamentar sua visão em situações práticas e cotidianas.
( ) O entrevistador tece comentários no decorrer da entrevista que complementam a perspectiva do entrevistado.
( ) O entrevistado alterna os pronomes “nós” e “a gente” para designar a primeira pessoa do plural, recurso que torna o texto mais formal do que se usasse apenas “nós”.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Com base no DMPL abaixo, assinale a alternativa correta:
O DFC (Demonstrativo de Fluxo de Caixa) pode ser elaborado por dois métodos distintos. Preencha a lacuna assinalando a alternativa que indica o método correspondente.
O _______________________ registra e apresenta todos os pagamentos decorrentes da atividade operacional da empresa. Como exemplos: compra a vista, quitação de duplicatas decorrentes de compras a prazo e vendas a vista. Embora represente um procedimento mais trabalhoso na sua elaboração, é o método mais simples e elucidativo.
As compras da Administração Pública, sempre que possível deverão:
I . Atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas.
II. Ser processadas através de sistema de registro de preços.
III. Submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado.
IV. Ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade.
V. Balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.
Assinale a alternativa que aponta as sentenças corretas:
Indique (V) para verdadeiro e (F) para falso.
São exemplos de atos administrativos que devem ser contabilizados:
( ) Remessas de bens a terceiros para industrialização e conserto ou como empréstimo.
( ) Recebimento de bens de terceiros para industrialização e conserto ou como empréstimo.
( ) Remessa de títulos ao banco para cobrança simples.
( ) Remessa de títulos ao banco, nos casos de empréstimos mediante caução.
( ) Recebimento de bens de terceiros em garantia de dívidas.
Indique a alternativa correta:
O SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal) tem como seus principais objetivos:
I. Prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública.
II. Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do Governo Federal.
III. Permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas supervisionadas.
IV. Permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas.
V. Permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos;.
VI. Proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.
Assinale a alternativa com as sentenças corretas: