Questões de Concurso
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Qual dos fatores abaixo NÃO reforça o grau de instabilidade da fratura no raio X inicial, na avaliação de uma fratura de rádio distal?
Assinale a alternativa que apresenta os centros de ossificação do cotovelo em ordem correta de surgimento.
O médico, atuando na função de perito ou assistente técnico, tem o dever de
Sobre perícia médica, considere as afirmações abaixo.
I - É vedado ao médico intervir, quando em função de auditor, assistente técnico ou perito, nos atos profissionais de outro médico, ou fazer qualquer apreciação em presença do examinado, devendo reservar suas observações para o relatório.
II - É dever do médico perito receber gratificação vinculada ao sucesso da causa.
III - É vedado ao médico atuar como perito de pessoa de sua família, ou de seu próprio paciente.
Quais estão corretas?
Em casos de entorse do tornozelo, quando o paciente permanece sintomático (com dor ou instabilidade), pode-se afirmar que
Para que o trabalho seja considerado concausa de uma doença multifatorial,
Instrução: As questões 31 e 32 referem-se à situação abaixo.
Paciente, 34 anos, sexo masculino, informa que havia sofrido acidente de motocicleta, com fratura dos ossos da perna direita, com exposição de 1cm na face antero-medial da perna. Foi levado ao hospital e, no atendimento inicial, recebeu cefazolina, uma hora após o acidente.
Sobre a situação descrita na Instrução, assinale a afirmação correta.
Sobre a escoliose idiopática, assinale a alternativa correta.
Sobre a fasciite plantar, assinale a afirmação correta.
Sobre o Halux Valgo do adulto, considere as afirmações abaixo.
I - A hereditariedade não está presente nos portadores de Halux Valgo que modificam a forma de apoio do pé.
II - Está relacionado à presença de pés planos e hiperfrouxidão ligamentar.
III - Há encurtamento e desvio em varo do primeiro metatarsiano e hipermobilidade da articulação cuneiforme metatarsiana.
Quais estão corretas?
Qual dos exames abaixo é o mais sensível para avaliar a integridade do LCA (ligamento cruzado anterior)?
Sobre a artrose do joelho, considere as afirmações abaixo.
I - O local mais frequente da dor é a face medial, imediatamente abaixo da interlinha articular.
II - A deformidade articular verdadeira é comum no início da doença.
III - Os exames laboratoriais são indispensáveis para o diagnóstico da gonartrose.
Quais estão corretas?
Instrução: As questões 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.
- _____Todo mundo teve ao menos uma namorada esquisita,
- comigo não foi diferente. Beber é trivial, bebe-se por
- prazer, para comemorar, para esquecer, para suportar
- a vida, mas beber para ficar de ressaca nunca tinha
- visto. Essa era Stela, ela bebia em busca do lado escuro
- do porre. Acreditava que precisava desse terremoto
- orgânico para seu reequilíbrio espiritual.
- _____Sua ressaca era diferente, não como a nossa, tingida
- de culpa pelo excesso. A dela era almejada, portanto
- com propriedades metafísicas. Nem por isso passava
- menos mal, sofria muito, o desconforto era visível,
- pungente. Tomava coisas que poucos profissionais
- do copo se arriscariam, destilados das marcas mais
- diabo. Ou então era revés de um vinho da Serra com
- nome de Papa, algo que nem ao menos rolha tinha,
- era de tampinha. Bebida que, com sua qualidade,
- desonrava, simultaneamente, os vinhos e o pontífice.
- _____Não era masoquismo. Acompanhando suas
- peregrinações etílicas, cheguei a outra conclusão: ela
- realmente precisava daquilo. Stela inventara uma
- religião do Santo Daime particular, caseira, sabia que
- era preciso passar pelo inferno para vislumbrar o céu.
- Os porres eram uma provação cósmica, um ordálio
- voluntário, um encontro reverencial com o sagrado.
- _____Depois da devastação do pileque, ela ficava melhor.
- Uma lucidez calma a invadia, sua beleza readquiria os
- traços que a marcavam, seus olhos voltavam ao
- brilho que me encantara. Tinha mergulhado no poço
- da existência e reavaliado seus rumos. Durante dias a
- paz reinava entre nós e entre ela e o mundo.
- _____Mas bastava uma nova dúvida em sua vida, uma
- decisão a tomar, e ela requisitava mais um inferno para
- se repensar. A rotina era extenuante. Quem aguenta uma
- mulher que, em vez de falar sobre a vida, mergulha
- num porre xamânico? Mas o amor perdoa. Lá estava
- eu ajudando-a a levantar-se de mais uma triste
- manguaça. Fiquei expert em reidratar e reanimar mortos,
- em contornar enxaquecas siderais e em amparar dengues
- existenciais
- _____Amava Stela pela inusitada maneira de consultar o
- destino. Triste era o desencontro. Eu cansado por
- cuidá-la depois de uma noite mal dormida, servindo de
- enfermeiro, e ela radiante, prenha da energia que a
- purgação lhe rendera.
- _____Stela era irredutível no seu método terapêutico,
- dizia que só nesse estado se encontrava com o melhor
- de seu ser. Reiterava que era mais sábia durante o
- martírio. Insistia que, sóbria, em seu estado normal,
- sofria de um otimismo injustificado que lhe turvava a
- realidade. Seu lema era: “Só na ressaca enxergamos o
- mundo como ele é”.
- _____Um dia, sem muitas palavras, Stela foi embora.
- Alguma ressaca oracular deve ter lhe dito que eu não
- era bom para seu futuro. Não a culpo.
Adaptado de: CORSO, M. O valor da ressaca. Zero Hora, n. 18489,
02/04/2016. Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a5711255.xml&template=3916.dwt&edition=28691§ion=4572. Acessado em 02/04/2016.
Em qual das linhas do texto referidas abaixo a palavra que é uma conjunção integrante?
Instrução: As questões 11 a 20 referem-se ao texto abaixo.
- _____Todo mundo teve ao menos uma namorada esquisita,
- comigo não foi diferente. Beber é trivial, bebe-se por
- prazer, para comemorar, para esquecer, para suportar
- a vida, mas beber para ficar de ressaca nunca tinha
- visto. Essa era Stela, ela bebia em busca do lado escuro
- do porre. Acreditava que precisava desse terremoto
- orgânico para seu reequilíbrio espiritual.
- _____Sua ressaca era diferente, não como a nossa, tingida
- de culpa pelo excesso. A dela era almejada, portanto
- com propriedades metafísicas. Nem por isso passava
- menos mal, sofria muito, o desconforto era visível,
- pungente. Tomava coisas que poucos profissionais
- do copo se arriscariam, destilados das marcas mais
- diabo. Ou então era revés de um vinho da Serra com
- nome de Papa, algo que nem ao menos rolha tinha,
- era de tampinha. Bebida que, com sua qualidade,
- desonrava, simultaneamente, os vinhos e o pontífice.
- _____Não era masoquismo. Acompanhando suas
- peregrinações etílicas, cheguei a outra conclusão: ela
- realmente precisava daquilo. Stela inventara uma
- religião do Santo Daime particular, caseira, sabia que
- era preciso passar pelo inferno para vislumbrar o céu.
- Os porres eram uma provação cósmica, um ordálio
- voluntário, um encontro reverencial com o sagrado.
- _____Depois da devastação do pileque, ela ficava melhor.
- Uma lucidez calma a invadia, sua beleza readquiria os
- traços que a marcavam, seus olhos voltavam ao
- brilho que me encantara. Tinha mergulhado no poço
- da existência e reavaliado seus rumos. Durante dias a
- paz reinava entre nós e entre ela e o mundo.
- _____Mas bastava uma nova dúvida em sua vida, uma
- decisão a tomar, e ela requisitava mais um inferno para
- se repensar. A rotina era extenuante. Quem aguenta uma
- mulher que, em vez de falar sobre a vida, mergulha
- num porre xamânico? Mas o amor perdoa. Lá estava
- eu ajudando-a a levantar-se de mais uma triste
- manguaça. Fiquei expert em reidratar e reanimar mortos,
- em contornar enxaquecas siderais e em amparar dengues
- existenciais
- _____Amava Stela pela inusitada maneira de consultar o
- destino. Triste era o desencontro. Eu cansado por
- cuidá-la depois de uma noite mal dormida, servindo de
- enfermeiro, e ela radiante, prenha da energia que a
- purgação lhe rendera.
- _____Stela era irredutível no seu método terapêutico,
- dizia que só nesse estado se encontrava com o melhor
- de seu ser. Reiterava que era mais sábia durante o
- martírio. Insistia que, sóbria, em seu estado normal,
- sofria de um otimismo injustificado que lhe turvava a
- realidade. Seu lema era: “Só na ressaca enxergamos o
- mundo como ele é”.
- _____Um dia, sem muitas palavras, Stela foi embora.
- Alguma ressaca oracular deve ter lhe dito que eu não
- era bom para seu futuro. Não a culpo.
Adaptado de: CORSO, M. O valor da ressaca. Zero Hora, n. 18489,
02/04/2016. Disponível em: http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a5711255.xml&template=3916.dwt&edition=28691§ion=4572. Acessado em 02/04/2016.
Assinale a alternativa em que a palavra extraída do texto NÃO apresenta, em sua formação, processo de derivação prefixal.
Instrução: As questões 06 a 10 referem-se ao texto abaixo
A língua do Brasil amanhã
- ____Ouvimos com frequência opiniões alarmantes a
- respeito do futuro da nossa língua. ___ vezes se diz
- que ela vai simplesmente desaparecer, em benefício de
- outras línguas supostamente expansionistas (em especial
- o inglês, atual candidato número um a língua universal);
- ou que vai se “misturar” com o espanhol, formando o
- “portunhol”; ou, simplesmente, que vai se corromper
- pelo uso da gíria e das formas populares de expressão
- (do tipo: o casaco que cê ia sair com ele tá rasgado).
- Aqui pretendo trazer uma opinião mais otimista: a
- nossa língua, estou convencido, não está em perigo de
- desaparecimento, muito menos de mistura. Por outro
- lado (e não é possível agradar a todos) acredito que
- nossa língua está mudando, e certamente não será a
- mesma dentro de vinte, cem ou trezentos anos.
- ____O que é que poderia ameaçar a integridade ou
- a existência da nossa língua? Um dos fatores,
- frequentemente citado, é a influência do inglês – o
- mundo de empréstimos que andamos fazendo para
- nos expressarmos sobre certos assuntos.
- ____Não se pode negar que o fenômeno existe; o que
- mais se faz hoje em dia é surfar, deletar ou tratar do
- marketing. Mas isso não significa o desaparecimento
- da língua portuguesa. Empréstimos são um fato da
- vida e sempre existiram. Hoje pouca gente sabe disso,
- mas avalanche, alfaiate, tenor e pingue-pongue
- são palavras de origem estrangeira; hoje já se
- naturalizaram, e certamente ninguém vê ameaça
- nelas. Afinal de contas, quando se começou a jogar
- aquela bolinha em cima da mesa, precisou-se de um
- nome; podíamos dizer tênis de mesa, e alguns tentaram,
- mas a palavra estrangeira venceu – só que virou
- portuguesa, hoje vive entre nós como uma imigrante já
- casada, com filhos brasileiros etc. Perdeu até o sotaque.
- ____Quero dizer que não há o menor sintoma de que os
- empréstimos estrangeiros estejam causando lesões na
- língua portuguesa; a maioria, aliás, desaparece em
- pouco tempo, e os que ficam se assimilam. Como toda
- língua, o português precisa crescer para dar conta das
- novidades sociais, tecnológicas, artísticas e culturais; e
- pode aceitar empréstimos – ravióli, ioga, chucrute,
- balé – e também pode (e com maior frequência)
- criar palavras a partir de seus próprios recursos –
- como computador, ecologia, poluição – ou então esten-
- der o uso de palavras antigas a novos significados –
- executivo ou celular, que significam coisas hoje que
- não significavam ___ vinte anos. Isso está acontecendo
- a todo o tempo com todas as línguas, e nunca levou
- nenhuma delas ___ extinção.
Adaptado de PERINI, M. A. A língua do Brasil amanhã
e outros mistérios. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
Páginas 11-14.
Assinale a alternativa que contém apenas palavras empregadas como adjetivos no texto.
Um cliente adulto foi submetido a vários exames laboratoriais porque apresenta histórico clínico compatível com AIDS. Os resultados que confirmaram que o cliente é HIV+ foram
O medicamento teratogênico utilizado no tratamento da hanseníase é
A doença cuja transmissão acontece pela inalação das gotículas liberadas no meio ambiente pelos doentes bacilíferos é
Existem vários motivos que preocupam os profissionais em relação à epidemia de dengue. Um desses, é que o Aedes aegypti é, também, o vetor transmissor da
Em uma cidade está ocorrendo um surto epidêmico e, para interromper a cadeia de transmissão da doença, a Vigilância Epidemiológica recomenda controlar a população de pombos na área urbana. A doença em questão é