Questões de Concurso
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No contexto penitenciário, a atuação do psicólogo deve ser individual ou em equipes multidisciplinares, não sendo adequada sua participação em equipes interdisciplinares nos ambientes de cárcere.
Em equipes de cuidados básicos, compete ao psicólogo realizar atendimentos individualmente ou em equipe com o propósito de promover a saúde ou de prevenir a doença, como participar de programas de esclarecimento e de orientação sobre as variáveis comportamentais que podem ocasionar o adoecimento..
Para que uma equipe seja caracterizada como multidisciplinar, é necessário que essa equipe inclua um psicólogo.
A participação ou envolvimento familiar, em geral, implica em uma maior adesão ao tratamento de pacientes portadores de doenças crônicas, como, por exemplo, o câncer.
A família pode influenciar de modo positivo ou negativo o processo de recuperação de um doente em condição aguda, assim como o adoecimento de um familiar pode interferir no funcionamento da família.
O processo de adoecimento é mediado por variáveis orgânicas, ambientais e psicológicas, o que justifica a atuação de equipes multiprofissionais nos atendimentos em saúde.
Pessoas saudáveis com locus de controle externo assumem com maior frequência a responsabilidade por seus comportamentos de saúde do que aquelas com locus de controle interno.
Na EC, o psicólogo deve identificar a tensão entre as necessidades e os desejos do paciente para, além de interpretar corretamente seus sintomas, realizar o encaminhamento adequado.
Recomenda-se que as entrevistas clínicas sejam associadas aos testes projetivos para identificar de modo mais preciso as estruturas clínicas prevalentes nos pacientes.
Acerca da entrevista clínica (EC), julgue o item seguinte.
Nas instituições penitenciárias, o psicólogo deve,
prioritariamente, utilizar a EC como estratégia de intervenção
para prevenir psicopatologias sociais.
A EC não se aplica ao diagnóstico diferencial de pacientes com transtornos fóbicos e transtornos do estresse pós-traumático, já que esses diferentes transtornos podem derivar um do outro.
A técnica psicológica mais apropriada para o atendimento de pacientes com transtornos depressivos é a EC.
De acordo com a abordagem psicodinâmica, a formação reativa é um mecanismo de defesa que pode surgir em relações psicoterapêuticas, por exemplo, durante a realização de uma EC.
Na perspectiva da psicanálise, os mecanismos da transferência são responsáveis pelos laços sociais estabelecidos entre psicólogo e paciente durante a EC.
Em processos psicoterapêuticos, identificar a evolução dos sintomas de sofrimento aumenta as possibilidades de cura do paciente.
Para realizar abordagens psicodinâmicas, o psicólogo deve identificar os laços sociais do paciente a partir da análise das relações objetais estabelecidas na sua primeira infância, as quais podem se reproduzir em situações vivenciadas pelo sujeito em diferentes contextos sociais.
Os objetivos do acolhimento psicológico incluem identificar o foco da situação de crise vivenciada pelo sujeito que se encontra em atendimento para modificar sua posição subjetiva, sem atuar diretamente em sua estrutura clínica.
De acordo com a teoria lacaniana do desejo, o desamparo, vivência desencadeadora de sofrimento psíquico, pode ocorrer em razão dos laços sociais de dependência.
A identificação projetiva é um dos mecanismos utilizados por pacientes com transtorno do estresse pós-traumático.
O narcisismo das pequenas diferenças, conceito criado por Freud para caracterizar a intolerância do indivíduo com as mínimas divergências, é inerente às estruturas perversas.