Questões da Prova COPEVE-UFAL - 2011 - IF-AL - Assistente de Alunos

Foram encontradas 20 questões

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Q727340 Português

      A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.

      Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim, não me causava medo nenhum.

      Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças?

              (MEIRELES, Cecília. Quatro vozes. Record: Rio de Janeiro, 1998, p. 73).

Nas correlações de significados entre o ponto de vista dos adultos e das crianças, pode-se concluir que o cometa
Alternativas
Q727338 Português

      A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.

      Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim, não me causava medo nenhum.

      Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças?

              (MEIRELES, Cecília. Quatro vozes. Record: Rio de Janeiro, 1998, p. 73).

Cecília Meireles diz: “Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa”. Essa lembrança
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Q727337 Português
Qual opção não viola a regência verbal?
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Q727336 Português
No texto: “Com formato de guarda-chuva aberto, a Chrysaora hypocella pertence à classe dos cifozoários, animais celentrados, da classe Scyphozoa, aeróspedos, caracterizados por terem medusas grandes, em forma de campânula, marginadas por tentáculos.”, a função de linguagem predominante é
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Q727335 Português
Em qual opção o pronome oblíquo não viola a norma-padrão da língua portuguesa?
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Respostas
6: B
7: D
8: B
9: D
10: C