Questões de Concurso Sobre português para avança sp

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Q3286516 Português
Em relação ao emprego dos pronomes “eu” e “mim”, está correta apenas a sentença: 
Alternativas
Q3286514 Português
Dentre as expressões a seguir, aquela que é termo regido da palavra em destaque em “Sua atitude foi coerente com seus princípios” é: 
Alternativas
Q3286510 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A primavera chegou


Há um conto escandinavo, escrito por não sei quem há muitas primaveras, em que o mordomo se curva respeitosamente e anuncia à senhora condessa:

– Com a vossa permissão, a primavera chegou.
– Diga-lhe que seja bem-vinda e pode permanecer três meses em minhas terras.

Então vem o primeiro domingo da primavera. E havia um velho mendigo que tinha uma perna de pau. Suspeitava-se que em sua mocidade houvesse sido um terrível pirata; de qualquer maneira era agora apenas um velho mendigo que pedia esmola todo domingo na porta da igreja. E havia uma rica velhinha que todo domingo dava ao mendigo uma grande moeda de cobre. Naquele domingo, entretanto, por ser o primeiro da primavera, deu-lhe uma grande moeda de ouro. O mendigo sorriu e pediu licença para lhe oferecer uma bela rosa.

– Que rosa tão bela, mendigo. Onde a colheu?
– Nasceu em minha perna de pau, senhora.

Guardei apenas isso do conto escandinavo que li há muitos anos. Lembro-me ainda vagamente de um casal de namorados que sai pelo campo – e a primavera é tão linda que eles esquecem, e voltam mil anos depois, ainda primaveris, em outra primavera… Mas isso era na Escandinávia, em um daqueles países louros e frios. No Rio será que existe primavera? Proponho que ela exista; apenas o homem distraído não a vê chegar, nem a sente; nossa primavera é sutil e para entrar na cidade não pede licença ao Prefeito.

É claro que falta à nossa gente um pouco de imaginação para sentir, para viver a primavera. Essa gente que espera condução em longas, tediosas filas – por que não aproveita o tempo da espera para fazer rodas e cantar? Imagino a cidade sob esse delírio primaveril; os bondes criariam asas, guiados por condutores de grandes bigodes líricos, e esvoaçariam no céu azul; na Gávea os cavalos ficariam brincando de carrossel e as senhoras e cavalheiros correriam felizes pela pista com flores nos dentes. No cinema, Gina Lolobrigida sairia da tela e viria sentar na poltrona ao meu lado:

– Sim, é bem verdade que me amas? Ouvi o teu suspiro; vi, na penumbra, teus olhos que brilhavam. Quero ficar junto de ti. Io te voglio tanto bene!

Eu me assustaria, mostraria meus papéis, dizendo que devia haver algum engano, eu não era nenhum artista de cinema, não era nem mesmo o Aloísio Sales, era apenas um espectador, o pobre do Braga, obscuro trecho da realidade brasileira…

Mas ela recitaria:

“Comigo fica ou leva-me contigo
Dos mares à amplidão”.

Iríamos para a amplidão dos mares. E na volta tomaríamos grandes, imortais, chuveiradas. Pois na primavera (faça o que quiser a Inspetoria de Águas) na primavera todos teremos água, pois nascerão fontes líricas no metal das torneiras e de nossas banheiras saltarão peixes voadores que se porão a cantar como verdadeiros gaturamos e nós todos seremos acqua-loucos de felicidade. Primavera!


BRAGA, R. A primavera chegou. Manchete, Rio de Janeiro, 1953. Disponível em .
No excerto “Naquele domingo, entretanto, por ser o primeiro da primavera, deu-lhe uma grande moeda de ouro”, a palavra “entretanto” é empregada para assinalar uma relação semântica contrastiva, de oposição, entre o que foi e o que será dito. O mesmo tipo de relação semântica também se verifica em: 
Alternativas
Q3286509 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A primavera chegou


Há um conto escandinavo, escrito por não sei quem há muitas primaveras, em que o mordomo se curva respeitosamente e anuncia à senhora condessa:

– Com a vossa permissão, a primavera chegou.
– Diga-lhe que seja bem-vinda e pode permanecer três meses em minhas terras.

Então vem o primeiro domingo da primavera. E havia um velho mendigo que tinha uma perna de pau. Suspeitava-se que em sua mocidade houvesse sido um terrível pirata; de qualquer maneira era agora apenas um velho mendigo que pedia esmola todo domingo na porta da igreja. E havia uma rica velhinha que todo domingo dava ao mendigo uma grande moeda de cobre. Naquele domingo, entretanto, por ser o primeiro da primavera, deu-lhe uma grande moeda de ouro. O mendigo sorriu e pediu licença para lhe oferecer uma bela rosa.

– Que rosa tão bela, mendigo. Onde a colheu?
– Nasceu em minha perna de pau, senhora.

Guardei apenas isso do conto escandinavo que li há muitos anos. Lembro-me ainda vagamente de um casal de namorados que sai pelo campo – e a primavera é tão linda que eles esquecem, e voltam mil anos depois, ainda primaveris, em outra primavera… Mas isso era na Escandinávia, em um daqueles países louros e frios. No Rio será que existe primavera? Proponho que ela exista; apenas o homem distraído não a vê chegar, nem a sente; nossa primavera é sutil e para entrar na cidade não pede licença ao Prefeito.

É claro que falta à nossa gente um pouco de imaginação para sentir, para viver a primavera. Essa gente que espera condução em longas, tediosas filas – por que não aproveita o tempo da espera para fazer rodas e cantar? Imagino a cidade sob esse delírio primaveril; os bondes criariam asas, guiados por condutores de grandes bigodes líricos, e esvoaçariam no céu azul; na Gávea os cavalos ficariam brincando de carrossel e as senhoras e cavalheiros correriam felizes pela pista com flores nos dentes. No cinema, Gina Lolobrigida sairia da tela e viria sentar na poltrona ao meu lado:

– Sim, é bem verdade que me amas? Ouvi o teu suspiro; vi, na penumbra, teus olhos que brilhavam. Quero ficar junto de ti. Io te voglio tanto bene!

Eu me assustaria, mostraria meus papéis, dizendo que devia haver algum engano, eu não era nenhum artista de cinema, não era nem mesmo o Aloísio Sales, era apenas um espectador, o pobre do Braga, obscuro trecho da realidade brasileira…

Mas ela recitaria:

“Comigo fica ou leva-me contigo
Dos mares à amplidão”.

Iríamos para a amplidão dos mares. E na volta tomaríamos grandes, imortais, chuveiradas. Pois na primavera (faça o que quiser a Inspetoria de Águas) na primavera todos teremos água, pois nascerão fontes líricas no metal das torneiras e de nossas banheiras saltarão peixes voadores que se porão a cantar como verdadeiros gaturamos e nós todos seremos acqua-loucos de felicidade. Primavera!


BRAGA, R. A primavera chegou. Manchete, Rio de Janeiro, 1953. Disponível em .
A construção “tão … que” imprime ao contexto em que ocorre – “e a primavera é tão linda que eles esquecem” – um sentido: 
Alternativas
Q3286506 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A primavera chegou


Há um conto escandinavo, escrito por não sei quem há muitas primaveras, em que o mordomo se curva respeitosamente e anuncia à senhora condessa:

– Com a vossa permissão, a primavera chegou.
– Diga-lhe que seja bem-vinda e pode permanecer três meses em minhas terras.

Então vem o primeiro domingo da primavera. E havia um velho mendigo que tinha uma perna de pau. Suspeitava-se que em sua mocidade houvesse sido um terrível pirata; de qualquer maneira era agora apenas um velho mendigo que pedia esmola todo domingo na porta da igreja. E havia uma rica velhinha que todo domingo dava ao mendigo uma grande moeda de cobre. Naquele domingo, entretanto, por ser o primeiro da primavera, deu-lhe uma grande moeda de ouro. O mendigo sorriu e pediu licença para lhe oferecer uma bela rosa.

– Que rosa tão bela, mendigo. Onde a colheu?
– Nasceu em minha perna de pau, senhora.

Guardei apenas isso do conto escandinavo que li há muitos anos. Lembro-me ainda vagamente de um casal de namorados que sai pelo campo – e a primavera é tão linda que eles esquecem, e voltam mil anos depois, ainda primaveris, em outra primavera… Mas isso era na Escandinávia, em um daqueles países louros e frios. No Rio será que existe primavera? Proponho que ela exista; apenas o homem distraído não a vê chegar, nem a sente; nossa primavera é sutil e para entrar na cidade não pede licença ao Prefeito.

É claro que falta à nossa gente um pouco de imaginação para sentir, para viver a primavera. Essa gente que espera condução em longas, tediosas filas – por que não aproveita o tempo da espera para fazer rodas e cantar? Imagino a cidade sob esse delírio primaveril; os bondes criariam asas, guiados por condutores de grandes bigodes líricos, e esvoaçariam no céu azul; na Gávea os cavalos ficariam brincando de carrossel e as senhoras e cavalheiros correriam felizes pela pista com flores nos dentes. No cinema, Gina Lolobrigida sairia da tela e viria sentar na poltrona ao meu lado:

– Sim, é bem verdade que me amas? Ouvi o teu suspiro; vi, na penumbra, teus olhos que brilhavam. Quero ficar junto de ti. Io te voglio tanto bene!

Eu me assustaria, mostraria meus papéis, dizendo que devia haver algum engano, eu não era nenhum artista de cinema, não era nem mesmo o Aloísio Sales, era apenas um espectador, o pobre do Braga, obscuro trecho da realidade brasileira…

Mas ela recitaria:

“Comigo fica ou leva-me contigo
Dos mares à amplidão”.

Iríamos para a amplidão dos mares. E na volta tomaríamos grandes, imortais, chuveiradas. Pois na primavera (faça o que quiser a Inspetoria de Águas) na primavera todos teremos água, pois nascerão fontes líricas no metal das torneiras e de nossas banheiras saltarão peixes voadores que se porão a cantar como verdadeiros gaturamos e nós todos seremos acqua-loucos de felicidade. Primavera!


BRAGA, R. A primavera chegou. Manchete, Rio de Janeiro, 1953. Disponível em .
Nas sentenças a seguir, retiradas do texto, ocorrem diferentes tipos de pronomes:

I. “Quero ficar junto de ti”
II. “Essa gente que espera condução em longas, tediosas filas”
III. “Lembro-me ainda vagamente de um casal de namorados que sai pelo campo”

São pronomes que pertencem a uma mesma categoria apenas: 
Alternativas
Q3286504 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A primavera chegou


Há um conto escandinavo, escrito por não sei quem há muitas primaveras, em que o mordomo se curva respeitosamente e anuncia à senhora condessa:

– Com a vossa permissão, a primavera chegou.
– Diga-lhe que seja bem-vinda e pode permanecer três meses em minhas terras.

Então vem o primeiro domingo da primavera. E havia um velho mendigo que tinha uma perna de pau. Suspeitava-se que em sua mocidade houvesse sido um terrível pirata; de qualquer maneira era agora apenas um velho mendigo que pedia esmola todo domingo na porta da igreja. E havia uma rica velhinha que todo domingo dava ao mendigo uma grande moeda de cobre. Naquele domingo, entretanto, por ser o primeiro da primavera, deu-lhe uma grande moeda de ouro. O mendigo sorriu e pediu licença para lhe oferecer uma bela rosa.

– Que rosa tão bela, mendigo. Onde a colheu?
– Nasceu em minha perna de pau, senhora.

Guardei apenas isso do conto escandinavo que li há muitos anos. Lembro-me ainda vagamente de um casal de namorados que sai pelo campo – e a primavera é tão linda que eles esquecem, e voltam mil anos depois, ainda primaveris, em outra primavera… Mas isso era na Escandinávia, em um daqueles países louros e frios. No Rio será que existe primavera? Proponho que ela exista; apenas o homem distraído não a vê chegar, nem a sente; nossa primavera é sutil e para entrar na cidade não pede licença ao Prefeito.

É claro que falta à nossa gente um pouco de imaginação para sentir, para viver a primavera. Essa gente que espera condução em longas, tediosas filas – por que não aproveita o tempo da espera para fazer rodas e cantar? Imagino a cidade sob esse delírio primaveril; os bondes criariam asas, guiados por condutores de grandes bigodes líricos, e esvoaçariam no céu azul; na Gávea os cavalos ficariam brincando de carrossel e as senhoras e cavalheiros correriam felizes pela pista com flores nos dentes. No cinema, Gina Lolobrigida sairia da tela e viria sentar na poltrona ao meu lado:

– Sim, é bem verdade que me amas? Ouvi o teu suspiro; vi, na penumbra, teus olhos que brilhavam. Quero ficar junto de ti. Io te voglio tanto bene!

Eu me assustaria, mostraria meus papéis, dizendo que devia haver algum engano, eu não era nenhum artista de cinema, não era nem mesmo o Aloísio Sales, era apenas um espectador, o pobre do Braga, obscuro trecho da realidade brasileira…

Mas ela recitaria:

“Comigo fica ou leva-me contigo
Dos mares à amplidão”.

Iríamos para a amplidão dos mares. E na volta tomaríamos grandes, imortais, chuveiradas. Pois na primavera (faça o que quiser a Inspetoria de Águas) na primavera todos teremos água, pois nascerão fontes líricas no metal das torneiras e de nossas banheiras saltarão peixes voadores que se porão a cantar como verdadeiros gaturamos e nós todos seremos acqua-loucos de felicidade. Primavera!


BRAGA, R. A primavera chegou. Manchete, Rio de Janeiro, 1953. Disponível em .
O tempo composto “houvesse sido”, que ocorre em “Suspeitava-se que em sua mocidade houvesse sido um terrível pirata”, combina formas verbais que correspondem, respectivamente, aos tempos: 
Alternativas
Q3285372 Português
Marque a alternativa que preenche as lacunas da frase a seguir conforme a norma culta da língua portuguesa:
No dia do aniversário dela, foram __________ praia e ficaram hospedados __________ beira-mar. À tarde, visitaram __________ melhor sorveteria da cidade e saíram __________ noite para jantar.
Alternativas
Q3285370 Português
Qual das frases a seguir está correta em relação à regência verbal? 
Alternativas
Q3285368 Português

Leia a tirinha a seguir para responder a questão.


Em relação à frase de Calvin, no terceiro quadrinho, “Meu personagem vai levar todo mundo às lágrimas no fim do segundo ato!”, analise as afirmativas a seguir e classifique-as em verdadeiro (V) ou falso (F). Em seguida, marque a alternativa correta.

( ) O termo “levar” é classificado gramaticalmente como verbo e está no tempo passado (pretérito).
( ) A palavra “lágrimas” é um substantivo feminino e está no plural.
( ) “Meu” é uma preposição essencial.
( ) A palavra “segundo” é um numeral ordinal e equivale a um adjetivo na frase.
Alternativas
Q3285367 Português

Leia a tirinha a seguir para responder a questão.


Nos trechos da tirinha “Mãe, consegui um papel na peça da escola!” e “Que beleza, Calvin.”, a vírgula é utilizada com base em qual regra gramatical?
Alternativas
Q3285366 Português

Leia a tirinha a seguir para responder a questão.


A mãe de Calvin pergunta ao menino, no último quadrinho, “Qual é a peça?”. A palavra “Qual” é um(a):
Alternativas
Q3285365 Português

Leia a tirinha a seguir para responder a questão.


No primeiro quadrinho, Calvin diz: “Mãe, consegui um papel na peça da escola!”. As palavras destacadas podem ser corretamente substituídas, sem comprometer o sentido da frase, respectivamente por: 
Alternativas
Q3285364 Português

Leia a tirinha a seguir para responder a questão.


Na tira, Calvin entra animado em casa e conta à sua mãe que vai participar de uma peça de teatro na escola. Por que ele afirma que seu personagem vai levar todo mundo às lágrimas? 
Alternativas
Q3285199 Português
O pronome oblíquo é objeto indireto apenas em:
Alternativas
Q3284463 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A eterna imprecisão da linguagem

    — Que pão!
    Doce? de mel? de açúcar? de ló? de ló de mico? de trigo? de milho? de mistura? de rapa? de saruga? de soborralho? do céu? dos anjos? brasileiro? francês? italiano? alemão? do chile? de forma? de bugio? de porco? de galinha? de pássaros? de minuto? ázimo? bento? branco? dormido? duro? sabido? saloio? seco? segundo? nosso de cada dia? ganho com o suor do rosto? que o diabo amassou?
   — Uma uva!
   Branca? preta? tinta? moscatel? isabel? maçã? japonesa? ursina? brava? bastarda? rara? de galo? de cão? de cão menor? do monte? da serra? do mato? de mato grosso? de facho? de gentio? de João Pais? do nascimento? do inverno? do inferno? de praia? de rei? de obó? da promissão? da promissão roxa? verde da fábula de La Fontaine? espim? do diabo?
    — O diabo!
   Lúcifer? Belzebu? Azazel? Exu? marinho? alma? azul? coxo? canhoto? beiçudo? rabudo? careca? tinhoso? pé de pato? pé de cabra? capa verde? romãozinho? bute? cafute? Pedro Botelho? temba? mafarrico? dubá? louro? a quatro?
    — É uma flor.
    Da noite? de um dia? do ar? da paixão? do besouro? da quaresma? das almas? de abril? de maio? do imperador? da imperatriz? de cera? de coral? de enxofre? de lã? de lis? de pau? de natal? de São Miguel? de São Benedito? da santa cruz? de sapo? do cardeal? do general? de noiva? de viúva? da cachoeira? de baile? de vaca? de chagas? de sangue? de Jesus? do espírito santo? dos formigueiros? dos amores? dos macaquinhos? dos rapazinhos? de pelicano? de papagaio? de mel? de merenda? de 11 horas? de trombeta? de mariposa? de veludo? do norte? do paraíso? de retórica? neutra? macha? estrelada? radiada? santa? que não se cheira?
    — É uma bomba. 
   De sucção? de roda? de parede? premente? aspirante-premente? de incêndio? real? transvaliana? vulcânica? atômica? de hidrogênio? de chocolate? suja? de vestibular de medicina? de anarquista? de São João e São Pedro? de fabricação caseira? de aumento do preço do dólar? enfeitada? de zoncho? de efeito psicológico?
     — É um amor.
    Perfeito? perfeito da China? perfeito do mato? perfeito azul? perfeito bravo? próprio? materno? filial? incestuoso? livre? platônico? socrático? de vaqueiro? de carnaval? de cigano de perdição? de hortelão? de deus? do próximo? sem olho? à pátria? bruxo? que não ousa dizer seu nome?
    — Vá em paz.
    Armada? otaviana? romana? podre? dos pântanos? de Varsóvia? de requiescat? e terra?
    — Vá com Deus.
    Qual? 

ANDRADE, C. D. A eterna imprecisão da linguagem.
Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 1968. Disponível em
<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/17404/a-eternaimprecisao-de-linguagem>. (Adaptado).
Analise as palavras a seguir, retiradas do texto, quanto à acentuação gráfica. Verifica-se que são acentuadas pela mesma regra ortográfica apenas as palavras:
Alternativas
Q3284462 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A eterna imprecisão da linguagem

    — Que pão!
    Doce? de mel? de açúcar? de ló? de ló de mico? de trigo? de milho? de mistura? de rapa? de saruga? de soborralho? do céu? dos anjos? brasileiro? francês? italiano? alemão? do chile? de forma? de bugio? de porco? de galinha? de pássaros? de minuto? ázimo? bento? branco? dormido? duro? sabido? saloio? seco? segundo? nosso de cada dia? ganho com o suor do rosto? que o diabo amassou?
   — Uma uva!
   Branca? preta? tinta? moscatel? isabel? maçã? japonesa? ursina? brava? bastarda? rara? de galo? de cão? de cão menor? do monte? da serra? do mato? de mato grosso? de facho? de gentio? de João Pais? do nascimento? do inverno? do inferno? de praia? de rei? de obó? da promissão? da promissão roxa? verde da fábula de La Fontaine? espim? do diabo?
    — O diabo!
   Lúcifer? Belzebu? Azazel? Exu? marinho? alma? azul? coxo? canhoto? beiçudo? rabudo? careca? tinhoso? pé de pato? pé de cabra? capa verde? romãozinho? bute? cafute? Pedro Botelho? temba? mafarrico? dubá? louro? a quatro?
    — É uma flor.
    Da noite? de um dia? do ar? da paixão? do besouro? da quaresma? das almas? de abril? de maio? do imperador? da imperatriz? de cera? de coral? de enxofre? de lã? de lis? de pau? de natal? de São Miguel? de São Benedito? da santa cruz? de sapo? do cardeal? do general? de noiva? de viúva? da cachoeira? de baile? de vaca? de chagas? de sangue? de Jesus? do espírito santo? dos formigueiros? dos amores? dos macaquinhos? dos rapazinhos? de pelicano? de papagaio? de mel? de merenda? de 11 horas? de trombeta? de mariposa? de veludo? do norte? do paraíso? de retórica? neutra? macha? estrelada? radiada? santa? que não se cheira?
    — É uma bomba. 
   De sucção? de roda? de parede? premente? aspirante-premente? de incêndio? real? transvaliana? vulcânica? atômica? de hidrogênio? de chocolate? suja? de vestibular de medicina? de anarquista? de São João e São Pedro? de fabricação caseira? de aumento do preço do dólar? enfeitada? de zoncho? de efeito psicológico?
     — É um amor.
    Perfeito? perfeito da China? perfeito do mato? perfeito azul? perfeito bravo? próprio? materno? filial? incestuoso? livre? platônico? socrático? de vaqueiro? de carnaval? de cigano de perdição? de hortelão? de deus? do próximo? sem olho? à pátria? bruxo? que não ousa dizer seu nome?
    — Vá em paz.
    Armada? otaviana? romana? podre? dos pântanos? de Varsóvia? de requiescat? e terra?
    — Vá com Deus.
    Qual? 

ANDRADE, C. D. A eterna imprecisão da linguagem.
Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 1968. Disponível em
<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/17404/a-eternaimprecisao-de-linguagem>. (Adaptado).
Dentre os substantivos a seguir, retirados do texto, aquele cujo significado remete a um processo é:
Alternativas
Q3284460 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A eterna imprecisão da linguagem

    — Que pão!
    Doce? de mel? de açúcar? de ló? de ló de mico? de trigo? de milho? de mistura? de rapa? de saruga? de soborralho? do céu? dos anjos? brasileiro? francês? italiano? alemão? do chile? de forma? de bugio? de porco? de galinha? de pássaros? de minuto? ázimo? bento? branco? dormido? duro? sabido? saloio? seco? segundo? nosso de cada dia? ganho com o suor do rosto? que o diabo amassou?
   — Uma uva!
   Branca? preta? tinta? moscatel? isabel? maçã? japonesa? ursina? brava? bastarda? rara? de galo? de cão? de cão menor? do monte? da serra? do mato? de mato grosso? de facho? de gentio? de João Pais? do nascimento? do inverno? do inferno? de praia? de rei? de obó? da promissão? da promissão roxa? verde da fábula de La Fontaine? espim? do diabo?
    — O diabo!
   Lúcifer? Belzebu? Azazel? Exu? marinho? alma? azul? coxo? canhoto? beiçudo? rabudo? careca? tinhoso? pé de pato? pé de cabra? capa verde? romãozinho? bute? cafute? Pedro Botelho? temba? mafarrico? dubá? louro? a quatro?
    — É uma flor.
    Da noite? de um dia? do ar? da paixão? do besouro? da quaresma? das almas? de abril? de maio? do imperador? da imperatriz? de cera? de coral? de enxofre? de lã? de lis? de pau? de natal? de São Miguel? de São Benedito? da santa cruz? de sapo? do cardeal? do general? de noiva? de viúva? da cachoeira? de baile? de vaca? de chagas? de sangue? de Jesus? do espírito santo? dos formigueiros? dos amores? dos macaquinhos? dos rapazinhos? de pelicano? de papagaio? de mel? de merenda? de 11 horas? de trombeta? de mariposa? de veludo? do norte? do paraíso? de retórica? neutra? macha? estrelada? radiada? santa? que não se cheira?
    — É uma bomba. 
   De sucção? de roda? de parede? premente? aspirante-premente? de incêndio? real? transvaliana? vulcânica? atômica? de hidrogênio? de chocolate? suja? de vestibular de medicina? de anarquista? de São João e São Pedro? de fabricação caseira? de aumento do preço do dólar? enfeitada? de zoncho? de efeito psicológico?
     — É um amor.
    Perfeito? perfeito da China? perfeito do mato? perfeito azul? perfeito bravo? próprio? materno? filial? incestuoso? livre? platônico? socrático? de vaqueiro? de carnaval? de cigano de perdição? de hortelão? de deus? do próximo? sem olho? à pátria? bruxo? que não ousa dizer seu nome?
    — Vá em paz.
    Armada? otaviana? romana? podre? dos pântanos? de Varsóvia? de requiescat? e terra?
    — Vá com Deus.
    Qual? 

ANDRADE, C. D. A eterna imprecisão da linguagem.
Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 1968. Disponível em
<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/17404/a-eternaimprecisao-de-linguagem>. (Adaptado).
O sentido da expressão “que não se cheira”, atribuída a “uma flor” pelo narrador do texto, mobiliza especialmente a figura de linguagem:
Alternativas
Q3284459 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

A eterna imprecisão da linguagem

    — Que pão!
    Doce? de mel? de açúcar? de ló? de ló de mico? de trigo? de milho? de mistura? de rapa? de saruga? de soborralho? do céu? dos anjos? brasileiro? francês? italiano? alemão? do chile? de forma? de bugio? de porco? de galinha? de pássaros? de minuto? ázimo? bento? branco? dormido? duro? sabido? saloio? seco? segundo? nosso de cada dia? ganho com o suor do rosto? que o diabo amassou?
   — Uma uva!
   Branca? preta? tinta? moscatel? isabel? maçã? japonesa? ursina? brava? bastarda? rara? de galo? de cão? de cão menor? do monte? da serra? do mato? de mato grosso? de facho? de gentio? de João Pais? do nascimento? do inverno? do inferno? de praia? de rei? de obó? da promissão? da promissão roxa? verde da fábula de La Fontaine? espim? do diabo?
    — O diabo!
   Lúcifer? Belzebu? Azazel? Exu? marinho? alma? azul? coxo? canhoto? beiçudo? rabudo? careca? tinhoso? pé de pato? pé de cabra? capa verde? romãozinho? bute? cafute? Pedro Botelho? temba? mafarrico? dubá? louro? a quatro?
    — É uma flor.
    Da noite? de um dia? do ar? da paixão? do besouro? da quaresma? das almas? de abril? de maio? do imperador? da imperatriz? de cera? de coral? de enxofre? de lã? de lis? de pau? de natal? de São Miguel? de São Benedito? da santa cruz? de sapo? do cardeal? do general? de noiva? de viúva? da cachoeira? de baile? de vaca? de chagas? de sangue? de Jesus? do espírito santo? dos formigueiros? dos amores? dos macaquinhos? dos rapazinhos? de pelicano? de papagaio? de mel? de merenda? de 11 horas? de trombeta? de mariposa? de veludo? do norte? do paraíso? de retórica? neutra? macha? estrelada? radiada? santa? que não se cheira?
    — É uma bomba. 
   De sucção? de roda? de parede? premente? aspirante-premente? de incêndio? real? transvaliana? vulcânica? atômica? de hidrogênio? de chocolate? suja? de vestibular de medicina? de anarquista? de São João e São Pedro? de fabricação caseira? de aumento do preço do dólar? enfeitada? de zoncho? de efeito psicológico?
     — É um amor.
    Perfeito? perfeito da China? perfeito do mato? perfeito azul? perfeito bravo? próprio? materno? filial? incestuoso? livre? platônico? socrático? de vaqueiro? de carnaval? de cigano de perdição? de hortelão? de deus? do próximo? sem olho? à pátria? bruxo? que não ousa dizer seu nome?
    — Vá em paz.
    Armada? otaviana? romana? podre? dos pântanos? de Varsóvia? de requiescat? e terra?
    — Vá com Deus.
    Qual? 

ANDRADE, C. D. A eterna imprecisão da linguagem.
Correio da Manhã. Rio de Janeiro, 1968. Disponível em
<https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/17404/a-eternaimprecisao-de-linguagem>. (Adaptado).
O texto apresentado provoca a reflexão de que:
Alternativas
Q3284298 Português
Tome como exemplo o seguinte contexto: “Por mais obtuso que tenha sido em sua colocação, todos nós entendemos o seu ponto de vista”. A palavra que melhor substitui o termo “obtuso” no contexto dado é:
Alternativas
Q3284297 Português
Identifique em qual das sentenças a seguir a expressão em destaque é uma locução adverbial.
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: B
4: A
5: C
6: B
7: E
8: A
9: D
10: B
11: C
12: A
13: D
14: B
15: C
16: D
17: D
18: B
19: B
20: C