Questões de Concurso Sobre português para cetap

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Q1171687 Português
"Brasil cheio de rios/Terra da Petrobrás/Alguns cachos de bananas/Y outras cositas más,/Onde há quinhentos anos/Se progride o progresso/E lncitatus, cada dia,/Está mais perto do Congresso."
Millor Fernandes (1924-2012), jornalista, dramaturgo e poeta brasileiro, em Poeminhas sem Objetivo-li, do livro Poemas (L&PM Pocket).
Analise as afirmativas e assinale a alternativa que lista a opção correta: I- Os versos 1 e 2 apresentam visão positiva do Brasil. II- O verso 3 alude à república das bananas, termo pejorativo a países latinos instáveis. III- Os versos 5 e 6 exemplificam um dos males brasileiros, o de postergar a chegada do desenvolvimento no país. IV- Os versos 7 e 8 colocam os políticos brasileiros próximos ao cavalo senador de Calígula. 
Alternativas
Q1171686 Português
Entre as características da escola realista/naturalista só não constam:
Alternativas
Q1171685 Português
Sobre o poema seguinte, que foi retomado e atualizado por Caetano Veloso, trilha sonora da novela Velho Chico, não é correto afirmar:
Triste Bahia Triste Bahia! ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado, Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando, e tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente Pelas drogas inúteis, que abelhuda Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus que de repente Um dia amanheceras tão sisuda Que fora de algodão o teu capote!
Alternativas
Q1171684 Português
Por mais qualidade na política.

   Os brasileiros levaram um choque de vergonha alheia assistindo à sessão plenária da Câmara Federal que aprovou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na semana passada. Cada um dos 511 parlamentares que votaram tinha 30 segundos para justificar o seu voto, mas a maioria ultrapassou o tempo regimental para homenagear familiares e conterrâneos, para fazer média com suas bases eleitorais ou para usar o nome de Deus em vão. O festival de frivolidades provocou nos eleitores mais lúcidos um misto de constrangimento e consciência de que é preciso encontrar um caminho para a qualificação da representação política em nosso país.
   Como? Reforma do sistema eleitoral é sempre a primeira sugestão dos estudiosos do tema, mas os projetos nesse sentido costumam esbarrar na resistência dos legisladores em mexer nos próprios privilégios. Todos sabem que temos excesso de partidos políticos, que o sistema de eleição proporcional propicia verdadeiras aberrações, que o financiamento de campanhas é o gatilho da corrupção e que o voto distrital merece ser experimentado. Mas há mais pontos a atacar: o foro privilegiado não pode ser passaporte para a impunidade, a lei da ficha limpa tem que ser ampliada para dirigentes partidários, o instituto do recall também poderia ser introduzido na legislação brasileira para proporcionar maior poder ao eleitor de retirar o mandato de quem o trai. 
   Há, porém, um aspecto que não depende unicamente de mudanças na legislação. Os cidadãos têm que aprender a selecionar seus representantes por critérios mais rigorosos, informando-se sobre a carreira, os posicionamentos éticos e as ideias dos candidatos antes de chancelar seus nomes nas urnas. Atualmente, a tecnologia facilita esse tipo de pesquisa.
   Evidentemente, sempre há a possibilidade de alguém ter um comportamento exemplar como candidato e depois se deixar corromper. Por isso, a vigilância tem que ser constante e implacável. Os cidadãos podem - e devem - mover representações contra os políticos que desonram seus mandatos e acionar todos os mecanismos de pressão disponíveis para exigir que se corrijam.
   Se não nos transformarmos em fiscais de nossos representantes, continuaremos a passar por situações constrangedoras como a do último domingo.

Fonte: Zero Hora, 26/04/2016.
O termo regente está incorretamente identificado no parêntese em:
Alternativas
Q1171683 Português
Por mais qualidade na política.

   Os brasileiros levaram um choque de vergonha alheia assistindo à sessão plenária da Câmara Federal que aprovou o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na semana passada. Cada um dos 511 parlamentares que votaram tinha 30 segundos para justificar o seu voto, mas a maioria ultrapassou o tempo regimental para homenagear familiares e conterrâneos, para fazer média com suas bases eleitorais ou para usar o nome de Deus em vão. O festival de frivolidades provocou nos eleitores mais lúcidos um misto de constrangimento e consciência de que é preciso encontrar um caminho para a qualificação da representação política em nosso país.
   Como? Reforma do sistema eleitoral é sempre a primeira sugestão dos estudiosos do tema, mas os projetos nesse sentido costumam esbarrar na resistência dos legisladores em mexer nos próprios privilégios. Todos sabem que temos excesso de partidos políticos, que o sistema de eleição proporcional propicia verdadeiras aberrações, que o financiamento de campanhas é o gatilho da corrupção e que o voto distrital merece ser experimentado. Mas há mais pontos a atacar: o foro privilegiado não pode ser passaporte para a impunidade, a lei da ficha limpa tem que ser ampliada para dirigentes partidários, o instituto do recall também poderia ser introduzido na legislação brasileira para proporcionar maior poder ao eleitor de retirar o mandato de quem o trai. 
   Há, porém, um aspecto que não depende unicamente de mudanças na legislação. Os cidadãos têm que aprender a selecionar seus representantes por critérios mais rigorosos, informando-se sobre a carreira, os posicionamentos éticos e as ideias dos candidatos antes de chancelar seus nomes nas urnas. Atualmente, a tecnologia facilita esse tipo de pesquisa.
   Evidentemente, sempre há a possibilidade de alguém ter um comportamento exemplar como candidato e depois se deixar corromper. Por isso, a vigilância tem que ser constante e implacável. Os cidadãos podem - e devem - mover representações contra os políticos que desonram seus mandatos e acionar todos os mecanismos de pressão disponíveis para exigir que se corrijam.
   Se não nos transformarmos em fiscais de nossos representantes, continuaremos a passar por situações constrangedoras como a do último domingo.

Fonte: Zero Hora, 26/04/2016.
Em uma das alternativas, o sujeito da oração não antecede o predicado, identifique-a:
Alternativas
Respostas
541: A
542: B
543: E
544: C
545: E