Questões de Concurso Sobre português para fundatec

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Ano: 2010 Banca: FUNDATEC Órgão: CRA-RS Prova: FUNDATEC - 2010 - CRA-RS - Fiscal |
Q2969902 Português

Instrução: As questões de números 01 a 12 referem-se ao texto abaixo.


A teoria da incomodação zero


01 Os homens se distinguem dos animais, não porque ____ consciência, já afirmavam teorias

02 sociológicas do fim do século 19, mas porque produzem as condições de sua própria existência. Estas

03 condições são, em grande parte, oriundas do trabalho, que sempre fez parte da vida humana. Contudo,

04 desde que surge a propriedade privada capitalista, a relação de trabalho estabelecida entre empregador e

05 empregado passou por muitas transformações. O trabalho consistia em sinônimo de segurança, de um

06 ambiente ordenado, regular, confiável e duradouro. Em uma época não tão distante, o imediatismo não

07 figurava como valor maior, e a lógica do trabalho se assemelhava a uma construção: tijolo __ tijolo, andar

08 __ andar, no trabalho lento, que findava com uma obra sólida e firme – a carreira.

09 Mas hoje o status do trabalho parece estar subvertido ou, ao menos, tem se revestido de

10 características muito distintas das de outrora. O sociólogo polonês Zigmunt Bauman nos revela que o novo

11 perfil do trabalhador, buscado pelas empresas, não é mais exatamente aquele que prima por um sujeito

12 íntegro, enraizado em valores, com princípios e tradições sólidas. O mais novo filtro utilizado nesta

13 escolha é de outra natureza. De acordo com Bauman, desde 1997, usa-se nos EUA uma expressão que

14 designa o perfil de trabalhador que o mercado procura, o chamado “chateação zero”. A expressão cômica,

15 mas extremamente reveladora, nos mostra que o trabalhador que possuir menos fatores potenciais para

16 chatear ou incomodar a empresa durante o seu labor será aquele com maior chance de conseguir a vaga.

17 Por exemplo, um sujeito dotado de família e filhos tem o seu nível de chateação elevado, pois

18 provavelmente não terá tanta flexibilidade para aceitar tarefas em qualquer horário ou local.

19 Ora, se você é um empregado que ousa questionar as relações e que procura cumprir as suas

20 obrigações, cobrando dos demais o mínimo de responsabilidade, saiba que você possui um nível de

21 chateação elevadíssimo. Vantajoso é ser alguém descomprometido com a realidade social, com laços

22 afetivos frágeis e que possa estar sempre à disposição. A preferência é por “empregados ‘flutuantes’,

23 acríticos, descomprometidos, flexíveis, ‘generalistas’ e, em última instância, descartáveis (do tipo ‘pau

24 pra toda obra’, em vez de especializados e submetidos a um treinamento estritamente focalizado)”,

25 afirma Bauman. O mercado de trabalhadores é também um mercado de produtos.

26 Neste ambiente “líquido-moderno”, estendemos o retrato da prática do consumo para as demais

27 instâncias da vida, como parece ocorrer com as atividades do trabalho. Uma predileção pela facilidade,

28 desprendimento e individualização. Um produto é comprado, usado até perder o valor e depois

29 descartado, pois uma imensidão de outros estará __ disposição. O trabalhador assume, enfim, o status de

30 descartável. Incomodando zero, disponível sempre e criticando nunca.


(Salbego, Solange. Zero Hora, 21-02-2010 – adaptação)

Em relação à expressão chateação zero (l. 14), utilizada pela autora, considere as seguintes assertivas.


1. Apresenta falta de criticidade.

2. Responsável por família numerosa.

3. Possuidor de tradições sólidas.

4. Tem integridade.

5. Possui valores morais.


Quais dos itens acima caracterizam o tipo de empregado que é, hoje, relegado pelo mercado, segundo a autora?

Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUNDATEC Órgão: CRA-RS Prova: FUNDATEC - 2010 - CRA-RS - Fiscal |
Q2969900 Português

Instrução: As questões de números 01 a 12 referem-se ao texto abaixo.


A teoria da incomodação zero


01 Os homens se distinguem dos animais, não porque ____ consciência, já afirmavam teorias

02 sociológicas do fim do século 19, mas porque produzem as condições de sua própria existência. Estas

03 condições são, em grande parte, oriundas do trabalho, que sempre fez parte da vida humana. Contudo,

04 desde que surge a propriedade privada capitalista, a relação de trabalho estabelecida entre empregador e

05 empregado passou por muitas transformações. O trabalho consistia em sinônimo de segurança, de um

06 ambiente ordenado, regular, confiável e duradouro. Em uma época não tão distante, o imediatismo não

07 figurava como valor maior, e a lógica do trabalho se assemelhava a uma construção: tijolo __ tijolo, andar

08 __ andar, no trabalho lento, que findava com uma obra sólida e firme – a carreira.

09 Mas hoje o status do trabalho parece estar subvertido ou, ao menos, tem se revestido de

10 características muito distintas das de outrora. O sociólogo polonês Zigmunt Bauman nos revela que o novo

11 perfil do trabalhador, buscado pelas empresas, não é mais exatamente aquele que prima por um sujeito

12 íntegro, enraizado em valores, com princípios e tradições sólidas. O mais novo filtro utilizado nesta

13 escolha é de outra natureza. De acordo com Bauman, desde 1997, usa-se nos EUA uma expressão que

14 designa o perfil de trabalhador que o mercado procura, o chamado “chateação zero”. A expressão cômica,

15 mas extremamente reveladora, nos mostra que o trabalhador que possuir menos fatores potenciais para

16 chatear ou incomodar a empresa durante o seu labor será aquele com maior chance de conseguir a vaga.

17 Por exemplo, um sujeito dotado de família e filhos tem o seu nível de chateação elevado, pois

18 provavelmente não terá tanta flexibilidade para aceitar tarefas em qualquer horário ou local.

19 Ora, se você é um empregado que ousa questionar as relações e que procura cumprir as suas

20 obrigações, cobrando dos demais o mínimo de responsabilidade, saiba que você possui um nível de

21 chateação elevadíssimo. Vantajoso é ser alguém descomprometido com a realidade social, com laços

22 afetivos frágeis e que possa estar sempre à disposição. A preferência é por “empregados ‘flutuantes’,

23 acríticos, descomprometidos, flexíveis, ‘generalistas’ e, em última instância, descartáveis (do tipo ‘pau

24 pra toda obra’, em vez de especializados e submetidos a um treinamento estritamente focalizado)”,

25 afirma Bauman. O mercado de trabalhadores é também um mercado de produtos.

26 Neste ambiente “líquido-moderno”, estendemos o retrato da prática do consumo para as demais

27 instâncias da vida, como parece ocorrer com as atividades do trabalho. Uma predileção pela facilidade,

28 desprendimento e individualização. Um produto é comprado, usado até perder o valor e depois

29 descartado, pois uma imensidão de outros estará __ disposição. O trabalhador assume, enfim, o status de

30 descartável. Incomodando zero, disponível sempre e criticando nunca.


(Salbego, Solange. Zero Hora, 21-02-2010 – adaptação)

Em relação ao preenchimento da lacuna da linha 01 pelo verbo ter, são feitas as seguintes afirmações:


I. Poderia ser preenchida pela forma verbal têm, atendendo a regras de concordância verbal.

II. Para manter a correção do período, o verbo assumiria a forma tem.

III. Visando manter a correta relação com as demais frases do período, deveria ser flexionado no presente do indicativo.

IV. Considerando as demais frases que compõem o período, deveria ser flexionado no pretérito imperfeito do indicativo.


Quais estão corretas?

Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUNDATEC Órgão: CRA-RS Prova: FUNDATEC - 2010 - CRA-RS - Fiscal |
Q2969837 Português

Instrução: As questões de números 01 a 12 referem-se ao texto abaixo.


A teoria da incomodação zero


01 Os homens se distinguem dos animais, não porque ____ consciência, já afirmavam teorias

02 sociológicas do fim do século 19, mas porque produzem as condições de sua própria existência. Estas

03 condições são, em grande parte, oriundas do trabalho, que sempre fez parte da vida humana. Contudo,

04 desde que surge a propriedade privada capitalista, a relação de trabalho estabelecida entre empregador e

05 empregado passou por muitas transformações. O trabalho consistia em sinônimo de segurança, de um

06 ambiente ordenado, regular, confiável e duradouro. Em uma época não tão distante, o imediatismo não

07 figurava como valor maior, e a lógica do trabalho se assemelhava a uma construção: tijolo __ tijolo, andar

08 __ andar, no trabalho lento, que findava com uma obra sólida e firme – a carreira.

09 Mas hoje o status do trabalho parece estar subvertido ou, ao menos, tem se revestido de

10 características muito distintas das de outrora. O sociólogo polonês Zigmunt Bauman nos revela que o novo

11 perfil do trabalhador, buscado pelas empresas, não é mais exatamente aquele que prima por um sujeito

12 íntegro, enraizado em valores, com princípios e tradições sólidas. O mais novo filtro utilizado nesta

13 escolha é de outra natureza. De acordo com Bauman, desde 1997, usa-se nos EUA uma expressão que

14 designa o perfil de trabalhador que o mercado procura, o chamado “chateação zero”. A expressão cômica,

15 mas extremamente reveladora, nos mostra que o trabalhador que possuir menos fatores potenciais para

16 chatear ou incomodar a empresa durante o seu labor será aquele com maior chance de conseguir a vaga.

17 Por exemplo, um sujeito dotado de família e filhos tem o seu nível de chateação elevado, pois

18 provavelmente não terá tanta flexibilidade para aceitar tarefas em qualquer horário ou local.

19 Ora, se você é um empregado que ousa questionar as relações e que procura cumprir as suas

20 obrigações, cobrando dos demais o mínimo de responsabilidade, saiba que você possui um nível de

21 chateação elevadíssimo. Vantajoso é ser alguém descomprometido com a realidade social, com laços

22 afetivos frágeis e que possa estar sempre à disposição. A preferência é por “empregados ‘flutuantes’,

23 acríticos, descomprometidos, flexíveis, ‘generalistas’ e, em última instância, descartáveis (do tipo ‘pau

24 pra toda obra’, em vez de especializados e submetidos a um treinamento estritamente focalizado)”,

25 afirma Bauman. O mercado de trabalhadores é também um mercado de produtos.

26 Neste ambiente “líquido-moderno”, estendemos o retrato da prática do consumo para as demais

27 instâncias da vida, como parece ocorrer com as atividades do trabalho. Uma predileção pela facilidade,

28 desprendimento e individualização. Um produto é comprado, usado até perder o valor e depois

29 descartado, pois uma imensidão de outros estará __ disposição. O trabalhador assume, enfim, o status de

30 descartável. Incomodando zero, disponível sempre e criticando nunca.


(Salbego, Solange. Zero Hora, 21-02-2010 – adaptação)

Considere as seguintes afirmações a respeito do texto.


I. Assim como os animais, os homens criam seus hábitos de forma consciente, o que possibilita uma relação harmoniosa entre ambos.

II. Hoje, a relação de trabalho estabelecida entre empregado e empregador difere das anteriores, tendo em vista a forma como o trabalhador é visto.

III. Segundo o texto, hoje, empregado e produto têm a mesma adjetivação: ambos são vistos como descartáveis.


Quais estão incorretas?

Alternativas
Ano: 2011 Banca: FUNDATEC Órgão: CRMV-RS Prova: FUNDATEC - 2011 - CRMV-RS - Advogado |
Q2956969 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


Vivissecção: ciência ou barbárie?

Aurélio Munhoz*


01 ___A palavra complicada usada no título deste artigo justifica uma explicação inicial. Em sentido restrito,

02 vivissecção é a prática (cuja origem é atribuída ao médico romano de origem grega Cláudio Galenao, no

03 século I d.C) de se dissecar animais vivos para estudar sua anatomia e fisiologia. Em sentido amplo, o

04 termo define todos os experimentos realizados em animais vivos.

05 ___Tanto em um caso quanto no outro, porém, os resultados são sempre os mesmos: dor e sofrimento.

06 É isso o que acontece nas câmaras de torturas – _________ chamadas de laboratórios – de universidades

07 públicas e privadas, indústrias (sobretudo de produtos farmacêuticos e cosméticos) e institutos de pesquisa.

08 ___Nelas, animais vivos – mamíferos, em especial – são submetidos a um rol ________ de experiências,

09 cujo espaço restrito deste artigo não nos permite detalhar. Citemos algumas: a _________ de membros

10 sadios para a implantação de próteses produzidas com novos materiais supostamente úteis aos seres

11 humanos, a injeção de substâncias tóxicas no corpo ou a aplicação de produtos químicos na pele para a

12 verificação dos seus efeitos e, ainda, a fixação de instrumentos em órgãos internos (como o crânio) para o

13 monitoramento das suas atividades diante de choques elétricos ou de novas drogas.

14 ___Tudo em nome da Ciência – e, de forma velada, do dinheiro. Porque, não se iluda, este é o pano de

15 fundo do debate. Ainda que fosse justificável a necessidade de se torturar e mutilar animais em nome da

16 Ciência, o que é discutível, não o é fazê-lo em nome do dinheiro. Por isso, a vivissecção é, sem dúvida, a

17 maior das questões da Bioética.

18 ___Não por acaso. Não há _________ oficiais sobre o número de animais mortos neste gênero de

19 barbárie moderna, mas os PhDs alemães Milly Schar-Manzoli e Max Heller, no livro Holocausto, estimam

20 que a máquina de dinheiro que move esta fábrica de horrores chega a consumir extraordinários

21 quatrocentos milhões de animais em todo o mundo, anualmente.

22 ___Não se diga, seguindo a cartilha maquiavélica, que os fins justificam os meios. No livro Alternativas ao

23 uso de animais vivos na Educação, o biólogo paulista Sérgio Greif relaciona uma longa lista de alternativas

24 eficazes à vivissecção, que esvaziam os discursos de que este tipo de prática é necessário: modelos e

25 simuladores mecânicos ou de computador, realidade virtual, acompanhamento clínico em pacientes reais,

26 auto-experimentação não-invasiva, estudo anatômico de animais mortos por causas naturais, além dos

27 filmes e vídeos interativos.

28 ___Apoiadas por cientistas, pesquisadores, políticos e até executivos de grandes empresas privadas,

29 instituições sérias como a InterNiche (International Networtk of Individuals and Campaigns for a Humane

30 Education) e a British Union for the Abolition of Vivisection (organização que existe desde o final do século

31 19) têm uma coleção de bem fundamentados _________ contrários a este tipo de prática.

32 ___Provando que a preocupação com o tema não é delírio das organizações de defesa dos animais, a

33 grande maioria das escolas de medicina dos EUA (maior berço científico do planeta) não usa animais. Entre

34 elas, as consagradíssimas Harvard Medical School e Columbia University College of Physicians and

35 Surgeons. Baseiam-se, entre outras coisas, em estudos que comprovam que 51,5% das drogas lançadas

36 entre 1976 e 1985 ofereciam riscos aos seres humanos não previstos nos testes.

37 ___Já em Israel, a El Al (principal linha aérea do País) se recusa a transportar primatas para serem

38 usados em experiências. , a vivissecção é proibida em todas as instituições federais de ensino. O

39 argumento que utilizam para justificar esta atitude, com o qual encerra-se este artigo, é uma primorosa lição

40 de humanidade. “É mais importante ensinar aos alunos israelenses a compaixão pelos animais porque este

41 sentimento certamente criará maior compaixão por seres humanos”.


(*In: www.anda.jor.br/2011/06/19/vivisseccao-ciencia-ou-barbarie (Acessado em 19 de junho de 2011))

No sétimo parágrafo, há a ocorrência de três vírgulas e de um ponto final. Acerca destas vírgulas, marque C (correto) ou E (errado), nas afirmações abaixo.


( ) Todas as vírgulas poderiam ser substituídas por ponto-e-vírgula.

( ) A primeira e a segunda vírgulas separam enumerações.

( ) A segunda vírgula tem a função de separar dois termos que desempenham funções sintáticas distintas.

( ) A última vírgula assinala um termo deslocado considerando a ordem tradicional da frase.

( ) A última vírgula é facultativa, sendo utilizada tão-somente para evitar ambiguidade.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Ano: 2011 Banca: FUNDATEC Órgão: CRMV-RS Prova: FUNDATEC - 2011 - CRMV-RS - Advogado |
Q2956966 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


Vivissecção: ciência ou barbárie?

Aurélio Munhoz*


01 ___A palavra complicada usada no título deste artigo justifica uma explicação inicial. Em sentido restrito,

02 vivissecção é a prática (cuja origem é atribuída ao médico romano de origem grega Cláudio Galenao, no

03 século I d.C) de se dissecar animais vivos para estudar sua anatomia e fisiologia. Em sentido amplo, o

04 termo define todos os experimentos realizados em animais vivos.

05 ___Tanto em um caso quanto no outro, porém, os resultados são sempre os mesmos: dor e sofrimento.

06 É isso o que acontece nas câmaras de torturas – _________ chamadas de laboratórios – de universidades

07 públicas e privadas, indústrias (sobretudo de produtos farmacêuticos e cosméticos) e institutos de pesquisa.

08 ___Nelas, animais vivos – mamíferos, em especial – são submetidos a um rol ________ de experiências,

09 cujo espaço restrito deste artigo não nos permite detalhar. Citemos algumas: a _________ de membros

10 sadios para a implantação de próteses produzidas com novos materiais supostamente úteis aos seres

11 humanos, a injeção de substâncias tóxicas no corpo ou a aplicação de produtos químicos na pele para a

12 verificação dos seus efeitos e, ainda, a fixação de instrumentos em órgãos internos (como o crânio) para o

13 monitoramento das suas atividades diante de choques elétricos ou de novas drogas.

14 ___Tudo em nome da Ciência – e, de forma velada, do dinheiro. Porque, não se iluda, este é o pano de

15 fundo do debate. Ainda que fosse justificável a necessidade de se torturar e mutilar animais em nome da

16 Ciência, o que é discutível, não o é fazê-lo em nome do dinheiro. Por isso, a vivissecção é, sem dúvida, a

17 maior das questões da Bioética.

18 ___Não por acaso. Não há _________ oficiais sobre o número de animais mortos neste gênero de

19 barbárie moderna, mas os PhDs alemães Milly Schar-Manzoli e Max Heller, no livro Holocausto, estimam

20 que a máquina de dinheiro que move esta fábrica de horrores chega a consumir extraordinários

21 quatrocentos milhões de animais em todo o mundo, anualmente.

22 ___Não se diga, seguindo a cartilha maquiavélica, que os fins justificam os meios. No livro Alternativas ao

23 uso de animais vivos na Educação, o biólogo paulista Sérgio Greif relaciona uma longa lista de alternativas

24 eficazes à vivissecção, que esvaziam os discursos de que este tipo de prática é necessário: modelos e

25 simuladores mecânicos ou de computador, realidade virtual, acompanhamento clínico em pacientes reais,

26 auto-experimentação não-invasiva, estudo anatômico de animais mortos por causas naturais, além dos

27 filmes e vídeos interativos.

28 ___Apoiadas por cientistas, pesquisadores, políticos e até executivos de grandes empresas privadas,

29 instituições sérias como a InterNiche (International Networtk of Individuals and Campaigns for a Humane

30 Education) e a British Union for the Abolition of Vivisection (organização que existe desde o final do século

31 19) têm uma coleção de bem fundamentados _________ contrários a este tipo de prática.

32 ___Provando que a preocupação com o tema não é delírio das organizações de defesa dos animais, a

33 grande maioria das escolas de medicina dos EUA (maior berço científico do planeta) não usa animais. Entre

34 elas, as consagradíssimas Harvard Medical School e Columbia University College of Physicians and

35 Surgeons. Baseiam-se, entre outras coisas, em estudos que comprovam que 51,5% das drogas lançadas

36 entre 1976 e 1985 ofereciam riscos aos seres humanos não previstos nos testes.

37 ___Já em Israel, a El Al (principal linha aérea do País) se recusa a transportar primatas para serem

38 usados em experiências. , a vivissecção é proibida em todas as instituições federais de ensino. O

39 argumento que utilizam para justificar esta atitude, com o qual encerra-se este artigo, é uma primorosa lição

40 de humanidade. “É mais importante ensinar aos alunos israelenses a compaixão pelos animais porque este

41 sentimento certamente criará maior compaixão por seres humanos”.


(*In: www.anda.jor.br/2011/06/19/vivisseccao-ciencia-ou-barbarie (Acessado em 19 de junho de 2011))

Considerando o quarto parágrafo do texto, que relações estabelecem respectivamente os nexos “Porque” (l. 14), “Ainda que” (l. 15), “e” (l.15), “Por isso” (l. 16)?

Alternativas
Respostas
181: E
182: B
183: A
184: A
185: C