Questões de Concurso Sobre português para fcm

Foram encontradas 716 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1835719 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO SEGUINTE.

Ser munduruku é ser Amazônia
Bheka Munduruku*
Na Amazônia vivem 300 mil indígenas. Nós, da etnia munduruku, somos 13 mil, divididos em 120 aldeias. Eu tenho 16 anos, nasci e moro até hoje na Terra Indígena Sawré Muybu. Ela é o meu mundo. Temos nossas brincadeiras. Alguns gostam de se pintar, mas outros de cantar as canções que foram ensinadas por nossos pais. 
Tiramos tudo o que precisamos da nossa terra: pescamos e caçamos (apenas o suficiente para a nossa subsistência), além de plantarmos mandioca, banana, batata, cana-de-açúcar, cará, abacaxi, pimenta, sem destruir a floresta. A natureza é nossa mãe. Ela nos dá tudo o que precisamos e, em troca, tratamos dela com carinho. Gosto da vida que levo, mas não pretendo obrigar ninguém a viver como vivo. Com que direito, então, querem nos impor costumes e valores estranhos à nossa cultura? 
Os mais jovens aprendem quase tudo com os mais velhos. Assim, sabemos como nossa cultura é rica e antiga, e de nosso lugar no mundo. Nossos pais e avós contam que Karosakaybu, o Grande Ser, fez surgir de uma fenda nas cabeceiras do rio Crepori, um afluente do Tapajós, quatro casais que deram origem à humanidade: um branco, um negro, um indígena e um munduruku. Os pariwat, como chamamos os estrangeiros, foram povoar o mundo. Nossos ancestrais ficaram.  
Ainda estamos aqui. Não apenas sobrevivemos do que tiramos de nossa terra – cuidar dela é a própria razão de nossa existência. Nós a protegemos há mais de 4.000 anos, mas a história pariwat registra que nos encontramos pela primeira vez em 1768. Desde então fomos obrigados a acrescentar a resistência entre nossos hábitos. 
Sabe-se hoje que a floresta em pé ajuda a conter as mudanças climáticas. Nós mesmos já sentimos os seus efeitos: teve ano que choveu em março, em vez de novembro. Mas o desmatamento não é a única ameaça que ronda a Amazônia. E não temos mais como protegê-la sozinhos. Como qualquer cultura, a nossa assimilou novos costumes e evoluiu. Cultivamos nossas tradições, mas não paramos no tempo, não vivemos na pré-história.
Os munduruku já foram caçadores de cabeça; agora, preferimos fazer cabeças. Queremos convencer todo o mundo – inclusive os cabeças-duras – da importância de preservar a floresta e os seus rios.
Não precisamos de ouro, mas não podemos mais nadar no Tapajós, pois ele adoeceu: suas águas estão contaminadas pelo mercúrio do garimpo ilegal. O Tapajós é o último afluente da margem direita do rio Amazonas a correr livre. Barrar um rio é matar tudo o que nele vive.
 Munduruku significa “formigas vermelhas”. Nos deram esse nome porque lutávamos lado a lado. Junte-se ao nosso formigueiro e nos ajude a defender a Amazônia.

* Guerreira indígena da etnia munduruku.
Folha de São Paulo, Tendências/Debates, 16 jan. 2020, p. A3. Adaptado.
Leia os textos a seguir.
Texto I “Gosto da vida que levo, mas não pretendo obrigar ninguém a viver como vivo. Com que direito, então, querem nos impor costumes e valores estranhos à nossa cultura? [...] Os pariwat, como chamamos os estrangeiros, foram povoar o mundo. Nossos ancestrais ficaram.”  Texto II Imagem associada para resolução da questão Disponível em: <http://geolibertaria2.blogspot.com/2015/02/a-questaodas-etnias-questoes-de.html>. Acesso em: 25 jan. 2020.
Não obstante o caráter humorístico da charge, é correto afirmar que, considerando-se o comportamento e as atitudes dos pariwat (estranhos, estrangeiros) em relação às tradições e às visões sobre o mundo dos povos indígenas, ambos textos, cada um à sua maneira, veiculam uma crítica associada a
I – uma tentativa de submissão. II – um desconhecimento cultural. III – uma preocupação com direitos. IV – um comportamento ético ilibado. Está correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Q1835718 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO SEGUINTE.

Ser munduruku é ser Amazônia
Bheka Munduruku*
Na Amazônia vivem 300 mil indígenas. Nós, da etnia munduruku, somos 13 mil, divididos em 120 aldeias. Eu tenho 16 anos, nasci e moro até hoje na Terra Indígena Sawré Muybu. Ela é o meu mundo. Temos nossas brincadeiras. Alguns gostam de se pintar, mas outros de cantar as canções que foram ensinadas por nossos pais. 
Tiramos tudo o que precisamos da nossa terra: pescamos e caçamos (apenas o suficiente para a nossa subsistência), além de plantarmos mandioca, banana, batata, cana-de-açúcar, cará, abacaxi, pimenta, sem destruir a floresta. A natureza é nossa mãe. Ela nos dá tudo o que precisamos e, em troca, tratamos dela com carinho. Gosto da vida que levo, mas não pretendo obrigar ninguém a viver como vivo. Com que direito, então, querem nos impor costumes e valores estranhos à nossa cultura? 
Os mais jovens aprendem quase tudo com os mais velhos. Assim, sabemos como nossa cultura é rica e antiga, e de nosso lugar no mundo. Nossos pais e avós contam que Karosakaybu, o Grande Ser, fez surgir de uma fenda nas cabeceiras do rio Crepori, um afluente do Tapajós, quatro casais que deram origem à humanidade: um branco, um negro, um indígena e um munduruku. Os pariwat, como chamamos os estrangeiros, foram povoar o mundo. Nossos ancestrais ficaram.  
Ainda estamos aqui. Não apenas sobrevivemos do que tiramos de nossa terra – cuidar dela é a própria razão de nossa existência. Nós a protegemos há mais de 4.000 anos, mas a história pariwat registra que nos encontramos pela primeira vez em 1768. Desde então fomos obrigados a acrescentar a resistência entre nossos hábitos. 
Sabe-se hoje que a floresta em pé ajuda a conter as mudanças climáticas. Nós mesmos já sentimos os seus efeitos: teve ano que choveu em março, em vez de novembro. Mas o desmatamento não é a única ameaça que ronda a Amazônia. E não temos mais como protegê-la sozinhos. Como qualquer cultura, a nossa assimilou novos costumes e evoluiu. Cultivamos nossas tradições, mas não paramos no tempo, não vivemos na pré-história.
Os munduruku já foram caçadores de cabeça; agora, preferimos fazer cabeças. Queremos convencer todo o mundo – inclusive os cabeças-duras – da importância de preservar a floresta e os seus rios.
Não precisamos de ouro, mas não podemos mais nadar no Tapajós, pois ele adoeceu: suas águas estão contaminadas pelo mercúrio do garimpo ilegal. O Tapajós é o último afluente da margem direita do rio Amazonas a correr livre. Barrar um rio é matar tudo o que nele vive.
 Munduruku significa “formigas vermelhas”. Nos deram esse nome porque lutávamos lado a lado. Junte-se ao nosso formigueiro e nos ajude a defender a Amazônia.

* Guerreira indígena da etnia munduruku.
Folha de São Paulo, Tendências/Debates, 16 jan. 2020, p. A3. Adaptado.
Com base na temática central do texto, a metáfora natureza/mãe (2º §) tem por objetivo demonstrar que a relação entre os munduruku e o meio ambiente está associada EXCETO à ideia de
Alternativas
Q1835717 Português
A QUESTÃO SE REFERE AO TEXTO SEGUINTE.

Ser munduruku é ser Amazônia
Bheka Munduruku*
Na Amazônia vivem 300 mil indígenas. Nós, da etnia munduruku, somos 13 mil, divididos em 120 aldeias. Eu tenho 16 anos, nasci e moro até hoje na Terra Indígena Sawré Muybu. Ela é o meu mundo. Temos nossas brincadeiras. Alguns gostam de se pintar, mas outros de cantar as canções que foram ensinadas por nossos pais. 
Tiramos tudo o que precisamos da nossa terra: pescamos e caçamos (apenas o suficiente para a nossa subsistência), além de plantarmos mandioca, banana, batata, cana-de-açúcar, cará, abacaxi, pimenta, sem destruir a floresta. A natureza é nossa mãe. Ela nos dá tudo o que precisamos e, em troca, tratamos dela com carinho. Gosto da vida que levo, mas não pretendo obrigar ninguém a viver como vivo. Com que direito, então, querem nos impor costumes e valores estranhos à nossa cultura? 
Os mais jovens aprendem quase tudo com os mais velhos. Assim, sabemos como nossa cultura é rica e antiga, e de nosso lugar no mundo. Nossos pais e avós contam que Karosakaybu, o Grande Ser, fez surgir de uma fenda nas cabeceiras do rio Crepori, um afluente do Tapajós, quatro casais que deram origem à humanidade: um branco, um negro, um indígena e um munduruku. Os pariwat, como chamamos os estrangeiros, foram povoar o mundo. Nossos ancestrais ficaram.  
Ainda estamos aqui. Não apenas sobrevivemos do que tiramos de nossa terra – cuidar dela é a própria razão de nossa existência. Nós a protegemos há mais de 4.000 anos, mas a história pariwat registra que nos encontramos pela primeira vez em 1768. Desde então fomos obrigados a acrescentar a resistência entre nossos hábitos. 
Sabe-se hoje que a floresta em pé ajuda a conter as mudanças climáticas. Nós mesmos já sentimos os seus efeitos: teve ano que choveu em março, em vez de novembro. Mas o desmatamento não é a única ameaça que ronda a Amazônia. E não temos mais como protegê-la sozinhos. Como qualquer cultura, a nossa assimilou novos costumes e evoluiu. Cultivamos nossas tradições, mas não paramos no tempo, não vivemos na pré-história.
Os munduruku já foram caçadores de cabeça; agora, preferimos fazer cabeças. Queremos convencer todo o mundo – inclusive os cabeças-duras – da importância de preservar a floresta e os seus rios.
Não precisamos de ouro, mas não podemos mais nadar no Tapajós, pois ele adoeceu: suas águas estão contaminadas pelo mercúrio do garimpo ilegal. O Tapajós é o último afluente da margem direita do rio Amazonas a correr livre. Barrar um rio é matar tudo o que nele vive.
 Munduruku significa “formigas vermelhas”. Nos deram esse nome porque lutávamos lado a lado. Junte-se ao nosso formigueiro e nos ajude a defender a Amazônia.

* Guerreira indígena da etnia munduruku.
Folha de São Paulo, Tendências/Debates, 16 jan. 2020, p. A3. Adaptado.
Considerando-se o título do texto “Ser munduruku é ser Amazônia”, a frase que melhor exemplifica essa simbiose é
Alternativas
Q1835224 Português

A QUESTÃO SE REFERE À IMAGEM A SEGUIR.


Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MTA2MDQ0MQ/>.

Acesso em: 29 jan. 2020. Adaptado.

As palavras “Quero”, “Lua” e “estrelas” são formadas, respectivamente, por
Alternativas
Q1835223 Português

A QUESTÃO SE REFERE À IMAGEM A SEGUIR.


Disponível em: <https://www.pensador.com/frase/MTA2MDQ0MQ/>.

Acesso em: 29 jan. 2020. Adaptado.

Sobre o emprego do acento grave no texto da imagem, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I - As crases em “à Marte” e em “às estrelas” estão corretas
PORQUE
II - o verbo “ir” estabelece regência com a preposição “a” quando transmite o sentido de “se deslocar para algum lugar”.
Sobre as asserções, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
331: A
332: D
333: E
334: B
335: B