Questões de Concurso Sobre português para fcm

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Q1769967 Português

Está em carentena? Como surgiram as gírias nascidas durante a pandemia 

Marcela Capobianco


1§ Em abril, o Dicionário Oxford, um dos mais importantes do planeta, precisou fazer uma atualização extraordinária. Incluiu em sua lista de verbetes o termo “Covid-19”. Na publicação on-line, ele é descrito como “um tipo de coronavírus que foi relatado pela primeira vez em 2019 e se tornou uma pandemia”. 


2§ Desde então, o vírus não só se espalhou por cinco continentes como trouxe com ele um dialeto próprio, recheado de termos técnicos e, também, de vocábulos criativos. É sobre isso que me interessa refletir. Importado do inglês, “covidiota”, por exemplo, passou a designar as pessoas que não levavam a sério o isolamento social e, ainda por cima, saíram estocando mantimentos e papel higiênico no início do surto epidêmico.


3§ “A língua é viva, funciona como um reflexo da história. Todo episódio marcante traz consigo um vocabulário, e a pandemia é um exemplo disso”, explica Evanildo Bechara, ocupante da cadeira de número 33 da Academia Brasileira de Letras.


4§ As redes sociais são palco de embates frequentes entre os quarenteners e os cloroquiners – os primeiros designam literalmente quem aderiu à recomendação de ficar em casa e os últimos, fãs do tratamento com a desprestigiada hidroxicloroquina, mas, na prática, são designações disfarçadas da velha e nada boa rixa entre esquerda e direita. 


5§ Para quem cultivou a alma fitness mesmo trancafiado em casa, nasceu o “quarentreino” – só no Instagram há mais de 140 000 fotos publicadas com essa hashtag, indicando treinos realizados durante a pandemia.


6§ “Fica até difícil de dar conta de tantos neologismos, mas esse é um reflexo da rapidez do mundo em que vivemos hoje”, analisa outro imortal da ABL, o poeta Geraldo Carneiro. Em um de seus poemas – “A Coisa Bela” – Carneiro afirma que “cada língua escolhe as afeições e imperfeições que lhe compete ser”. No caso do português, após muito tempo de isolamento social, uma das competências recaiu sobre a palavra “carentena”, amplamente usada pelos solteiros carentes de afeto. O termo, inclusive, serviu de inspiração para uma série do canal pago Warner, “Carenteners”, que estreou no ano passado. 


7§ Em meio às gírias e expressões do momento, que brotam da necessidade de os grupos tentarem criar um código, geralmente em tom jocoso, surgiu ainda um “confinastê”, primo torto da saudação hindu, adotada pela turma do paz e amor no mundo virtual. 


8§ De tanto sucesso, os vocábulos já ilustraram alguns posts do Instagram Greengo Dictionary, do designer Matheus Diniz, que faz sucesso ao traduzir a seus 1,2 milhão de seguidores o significado de expressões informais do português para o inglês. É o caso do “coronga”, apelido debochado da doença. 


9§ A maioria dos termos de ocasião, porém, tem prazo de validade segundo os estudiosos e acabará enterrada pelas gírias de alguma nova situação excepcional. A língua, tal qual o ser humano, está em constante adaptação, e os termos de agora vão passar, junto com o corona. Corona?


Disponível em: <https://vejario.abril.com.br/cidade/girias-pandemia/>.

Acesso em: 02 abr. 2021. Adaptado.

Texto I

A sinonímia é um dos conceitos mais tradicionais e conhecidos da semântica, bastante explorada como recurso pedagógico para a expansão de vocabulário. É difícil falar em sinonímia absoluta. Boa parte dos exemplos apresentados em dicionários tratam de casos chamados de “quase-sinônimos”, ou “sinônimos parciais”, isto é, expressões que têm significados similares, porém não idênticos.


Texto II

“Em meio às gírias e expressões do momento, que brotam da necessidade de os grupos tentarem criar um código, geralmente em tom jocoso, surgiu ainda um “confinastê”, primo torto da saudação hindu, adotada pela turma do paz e amor no mundo virtual.”


Com base no conceito apresentado no Texto I, a palavra em destaque no Texto II, no contexto em que está empregada, pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por

Alternativas
Q1769966 Português

Está em carentena? Como surgiram as gírias nascidas durante a pandemia 

Marcela Capobianco


1§ Em abril, o Dicionário Oxford, um dos mais importantes do planeta, precisou fazer uma atualização extraordinária. Incluiu em sua lista de verbetes o termo “Covid-19”. Na publicação on-line, ele é descrito como “um tipo de coronavírus que foi relatado pela primeira vez em 2019 e se tornou uma pandemia”. 


2§ Desde então, o vírus não só se espalhou por cinco continentes como trouxe com ele um dialeto próprio, recheado de termos técnicos e, também, de vocábulos criativos. É sobre isso que me interessa refletir. Importado do inglês, “covidiota”, por exemplo, passou a designar as pessoas que não levavam a sério o isolamento social e, ainda por cima, saíram estocando mantimentos e papel higiênico no início do surto epidêmico.


3§ “A língua é viva, funciona como um reflexo da história. Todo episódio marcante traz consigo um vocabulário, e a pandemia é um exemplo disso”, explica Evanildo Bechara, ocupante da cadeira de número 33 da Academia Brasileira de Letras.


4§ As redes sociais são palco de embates frequentes entre os quarenteners e os cloroquiners – os primeiros designam literalmente quem aderiu à recomendação de ficar em casa e os últimos, fãs do tratamento com a desprestigiada hidroxicloroquina, mas, na prática, são designações disfarçadas da velha e nada boa rixa entre esquerda e direita. 


5§ Para quem cultivou a alma fitness mesmo trancafiado em casa, nasceu o “quarentreino” – só no Instagram há mais de 140 000 fotos publicadas com essa hashtag, indicando treinos realizados durante a pandemia.


6§ “Fica até difícil de dar conta de tantos neologismos, mas esse é um reflexo da rapidez do mundo em que vivemos hoje”, analisa outro imortal da ABL, o poeta Geraldo Carneiro. Em um de seus poemas – “A Coisa Bela” – Carneiro afirma que “cada língua escolhe as afeições e imperfeições que lhe compete ser”. No caso do português, após muito tempo de isolamento social, uma das competências recaiu sobre a palavra “carentena”, amplamente usada pelos solteiros carentes de afeto. O termo, inclusive, serviu de inspiração para uma série do canal pago Warner, “Carenteners”, que estreou no ano passado. 


7§ Em meio às gírias e expressões do momento, que brotam da necessidade de os grupos tentarem criar um código, geralmente em tom jocoso, surgiu ainda um “confinastê”, primo torto da saudação hindu, adotada pela turma do paz e amor no mundo virtual. 


8§ De tanto sucesso, os vocábulos já ilustraram alguns posts do Instagram Greengo Dictionary, do designer Matheus Diniz, que faz sucesso ao traduzir a seus 1,2 milhão de seguidores o significado de expressões informais do português para o inglês. É o caso do “coronga”, apelido debochado da doença. 


9§ A maioria dos termos de ocasião, porém, tem prazo de validade segundo os estudiosos e acabará enterrada pelas gírias de alguma nova situação excepcional. A língua, tal qual o ser humano, está em constante adaptação, e os termos de agora vão passar, junto com o corona. Corona?


Disponível em: <https://vejario.abril.com.br/cidade/girias-pandemia/>.

Acesso em: 02 abr. 2021. Adaptado.

O léxico deve ser compreendido como o conjunto virtual de todas as palavras de uma língua viva, que as pessoas têm à disposição para se expressar por escrito ou oralmente.
A esse respeito, a partir da leitura de algumas passagens do texto e com base na recolha das palavras feita pela autora, assim como do seu contexto de uso, avalie o que se afirma acerca do léxico.
I - Encontra-se em permanente expansão, em constante processo de (re) criação, caracterizando-se como um sistema dinâmico e em movimento.
II - Constitui um componente alheio à construção do texto de Marcela Capobianco ao dar guarida à invenção de palavras novas como as exemplificadas por ela.
III - É o componente em que mais transparecem a cultura, as crenças, as ideologias político-sociais, os hábitos e maneiras de agir em determinadas épocas e contextos.
Está correto apenas o que se afirma em
Alternativas
Q1610480 Português
O vocativo, nas comunicações oficiais, é uma invocação ao destinatário e será sempre seguido de vírgula.
Avalie as seguintes expressões dirigidas aos Chefes de Poder.
I - Senhora Ministra, II - Ilustríssimo Senhor Juiz, III - Excelentíssimo Senhor Presidente da República, IV - Digníssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,
Estão corretos apenas os vocativos
Alternativas
Q1610477 Português

Leia a charge.

Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: <https://buracosdenatal.wordpress.com/2011/04/20/fugitivo-do-zoologico-de-natal/> Acesso em: 5 nov. 2019.


Quanto aos sinais de pontuação, presentes na charge, avalie as seguintes afirmações.


I – A vírgula, após a palavra “menino”, anuncia a fala do personagem tatu.

II – O ponto de exclamação, no final da frase, indica uma reação emotiva do tatu.

III – A palavra “menino” está separada por vírgula para explicar ou resumir a fala do tatu.

IV – A vírgula, após a palavra “menino”, serve para chamar a atenção daquele com quem o tatu fala.


Está correto apenas o que se afirma em


Alternativas
Q1610476 Português
É por meio da linguagem que o ser humano organiza e dá forma às suas experiências. As línguas (português, francês, italiano etc.), a pintura, a música, a dança, os quadrinhos, os gestos, entre outros são exemplos de diferentes linguagens utilizadas pelo ser humano.
Diante do exposto, leia a tirinha.
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: <http://pibidletrasuea.blogspot.com/2012/03/genero-textual-tirinhas-aula-01.html> Acesso em: 5 nov. 2019.
No conjunto da tirinha, a linguagem empregada é a
Alternativas
Respostas
371: C
372: C
373: B
374: D
375: B